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Duração: 25h
2012
UF06.02
0349 - ASHST
Ficha Técnica
Enquadramento
Destinatários
Activos, empregados e desempregados, com idade igual ou superior a 18 anos e
escolaridade mínima à data de nascimento
Objectivos Globais
Pré – requisitos
(Exp. Escolaridade, idade, etc.)
Conteúdos Temáticos
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Requisitos/Condições de Utilização
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Índice
1. Introdução ....................................................................................................................................... 5
Eliminar os perigos. ............................................................................................................................. 5
Combater o risco na origem. ............................................................................................................... 5
Adaptar o trabalho ao Homem. .......................................................................................................... 5
Atender ao estado de evolução da técnica. ........................................................................................ 5
Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso. ................................... 5
Privilegiar a adopção de medidas de protecção colectiva em relação às de protecção individual. ... 6
2. Sinalização de Segurança ................................................................................................................ 6
2.1 – Decreto-lei n.º 141/95 ................................................................................................................ 6
2.1.1 Obrigações do empregador .................................................................................................... 6
2.1.2 Sinalização permanente ......................................................................................................... 6
2.1.3 Eficiência da sinalização ......................................................................................................... 7
2.1.4 Informação, formação e consulta dos trabalhadores ............................................................ 7
2.2 – Portaria n.º 1456-A/95 ............................................................................................................... 7
2.2.1 Intermutabilidade e complementaridade da sinalização ....................................................... 7
2.2.2 Meios e dispositivos de sinalização ........................................................................................ 8
2.2.3 Caracterização da sinalização ................................................................................................. 8
2.2.5 Condições de utilização dos sinais ....................................................................................... 13
2.2.6 Equipamento de combate a incêndios ................................................................................. 13
2.2.7 Sinalização de obstáculos e locais perigosos........................................................................ 13
2.2.8 Marcação das vias de circulação .......................................................................................... 13
2.2.9 Sinais Luminosos .................................................................................................................. 14
2.2.10 Sinais acústicos ................................................................................................................... 14
2.2.11 Sinais gestuais..................................................................................................................... 14
3. Riscos ............................................................................................................................................. 16
4. EPI e EPC ........................................................................................................................................ 20
4.1 Protecção da cabeça.................................................................................................................... 21
4.2 Protecção dos olhos e do rosto ................................................................................................... 22
4.3 Protecção das Vias Respiratórias ................................................................................................ 23
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1. Introdução
Eliminar os perigos.
Este princípio geral, relaciona-se com o critério geral da eficácia que deve presidir na
prevenção.
Exemplo: colocação do sinal “piso escorregadio” quando é possível a sua reparação ou
substituição.
Este principio tem aplicações na concepção dos locais de trabalho e dos postos de
trabalho, da organização do trabalho com a finalidade de respeitar as capacidades físicas e
mentais dos trabalhadores e, em especial, ter em conta os grupos mais vulneráveis.
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melhores soluções e acima de tudo para um esforço permanente de conhecimento dos riscos e
de melhoria das condições de trabalho.
Este princípio faz a transição de prevenção para protecção. A sua aplicação só deverá
ocorrer quando a prevenção não tiver eliminado o risco ou reduzido o mesmo a níveis
aceitáveis.
2. Sinalização de Segurança
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Sinais de Proibição:
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Sinais de Aviso:
Os sinais de perigo visam advertir para uma situação, objecto ou acção susceptível de
originar dano ou lesão pessoal e/ou nas instalações.
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Sinais de Obrigação:
Os sinais incluídos nesta categoria visam prescrever um determinado comportamento.
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Sinais de Rotulagem:
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A sinalização dos riscos de choque contra obstáculos, bem como queda de objectos ou
de pessoas no interior das zonas da empresa ou do estabelecimento a que o trabalhador tenha
acesso no âmbito do seu trabalho, é feita com as cores amarela e negra alternadas, ou com as
cores vermelha e branca alternadas.
Esta sinalização deve ter em conta as dimensões do obstáculo ou do local perigoso a
assinalar, e ser constituída por bandas de duas cores alternadas com superfícies sensivelmente
iguais, sob a forma de faixas com uma inclinação de cerca de 45º, tal como mostra a figura
seguinte:
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A luz emitida por um sinal luminoso de segurança deve garantir um contraste não
excessivo nem insuficiente, tendo em vista as condições de utilização.
Deve utilizar-se um sinal luminoso intermitente, em vez de um sinal luminoso
contínuo, para indicar um mais elevado grau de perigo ou de urgência.
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3. Riscos
Perigo:
Risco:
Risco aceitável:
Risco que foi reduzido a um nível que possa ser aceite pela organização,
tomando em atenção as suas obrigações legais e a própria política de Higiene e Segurança.
Conceitos e definições:
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Análise de riscos
ANÁLISE ANÁLISE
a priori a posteriori
Métodos à posteriori
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4. EPI e EPC
Os EPC´s devem ser instalados o mais próximo possível da fonte de risco, de forma a
aumentar a protecção do trabalhador. A sua utilização e instalação deve ter em conta as
circunstâncias do trabalho e atender a factores de resistência dos materiais e de estabilidade de
estruturas.
Os EPI´s são a última escolha na protecção dos trabalhadores. Face à protecção colectiva,
a protecção individual só deverá ter lugar quando e se a aquela não for tecnicamente ou se for
considerada insuficiente, pelo que se assume os EPI´s como suplementares.
Quando utilizados os EPI´s devem ter em conta:
- Adequação ao trabalhador;
- Adequação ao risco;
- Adequação ao trabalho.
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Além da marcação “CE”, o capacete pode estar marcado com os seguintes elementos:
1. Número da norma europeia (EN 397);
2. Nome ou marca de identificação do fabricante;
3. Modelo (fabricante);
4. Ano e trimestre de fabrico;
5. Tamanho em cm.
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Os olhos constituem uma das partes mais sensíveis do corpo e onde os acidentes
podem atingir uma maior gravidade.
As lesões nos olhos, ocasionadas por acidentes de trabalho, podem ser devidas a
diferentes causas:
- Acções mecânicas: através de poeiras, partículas ou aparas;
- Acções ópticas: através de luz visível (natural ou artificial), radiação UV ou
infravermelha ou raios laser;
- Acções químicas: através de produtos corrosivos (ácidos e bases) no estado sólido,
líquido ou gasoso;
- Acções térmicas: devido a temperaturas extremas.
Na altura de considerar a protecção ocular e facial, costumam-se subdividir os
protectores existentes em dois grandes grupos em função da zona protegida.
Se o protector só protege os olhos, fala-se de Óculos de Protecção.
Se além dos olhos, o protector protege parte ou totalidade da cara ou outras zonas da
cabeça, fala-se de Viseiras.
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Os vidros dos óculos e das viseiras de protecção deverão resistir ao choque, à corrosão
e às radiações.
Estes vidros podem ser de dois tipos:
- Vidros de Segurança: são transparentes e actuam contra acções mecânicas e
químicas. Utiliza-se vidro temperado ou plástico (termoplásticos ou plástico
termoendurecível). São utilizados em trabalhos de rebarbagem.
- Vidros Coloridos: possuem efeito filtrante e actuam contra acções ópticas. Podem
utilizar-se os materiais acima referidos ou ainda vidro normal (sempre que não é previsível
qualquer acção mecânica). São usados, por exemplo, na soldadura.
A falta ou a deterioração de visibilidade através dos óculos ou viseiras é uma origem
de risco na maioria dos casos. Por este motivo, conseguir que este tipo de protectores se
mantenha em bom estado é fundamental.
Para isso, deverão ser seguidas uma série de recomendações referentes à manutenção
do mesmo, que se apresentam de seguida:
- Os óculos ou viseiras devem ser limpos diariamente procedendo sempre de acordo
com as instruções do fabricante;
- Com o fim de impedir doenças de pele, os protectores devem ser desinfectados
periodicamente e sempre que mudem de utilizador;
- Antes de usar os protectores deve-se proceder a um exame visual dos mesmos,
comprovando que estejam em bom estado. No caso de ter algum elemento modificado ou
deteriorado, este deve ser substituído e, no caso de não ser possível, colocar fora de uso o
equipamento;
- Para conseguir uma boa conservação, os equipamentos deverão ser guardados,
quando não estejam em uso, limpos e secos nos seus estojos;
- No caso de utilizadores que usem óculos correctivos, deve ser tido em consideração
se os óculos de protecção possuem graduação que aumente a probabilidade de ocorrência de
acidentes.
No local de trabalho, os olhos e a cara do trabalhador podem estar expostos a riscos de
diferente natureza, os quais podem agrupar-se em três grupos, segundo a sua forma de
actuação:
1) Lesões nos olhos e na cara por acções externas;
2) Riscos para as pessoas por acção sobre os olhos e a cara;
3) Riscos para a saúde ou limitações devidos ao uso de equipamentos de
protecção ocular ou facial.
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poeiras. Para proteger os trabalhadores destes agentes poderão ser utilizados aparelhos de
protecção respiratória.
Os aparelhos de protecção respiratória são EPI´s das vias respiratórias, em que a
protecção contra os contaminantes é obtida reduzindo a concentração destes na zona de
inalação para valores abaixo dos níveis de exposição recomendados.
Existem, essencialmente, os seguintes tipos de protectores:
A) Dependentes do meio ambiente (Equipamentos Filtrantes)
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O calçado pode ser classificado como de tipo I e tipo II, em função do tipo de material
e do processo de fabrico:
- Tipo I: constituídos por materiais que não sejam de borracha natural ou de polímeros;
- Tipo II: todo o tipo de calçado constituído pelos restantes materiais.
Destacam-se como componentes do calçado de segurança, os seguintes elementos:
Biqueira de protecção: Peça incorporada no calçado para garantir protecção
mecânica da zona dos dedos;
Contraforte: Reforço interior na zona do calcanhar;
Gáspea: Peça dianteira do corte (parte do calçado acima da sola) que cobre a
parte dorsal do pé;
Sola ou solado: Conjunto de peças que constituem a parte inferior do calçado e
que se interpõe entre o pé e o solo;
Palmilha de protecção: evita os elementos perfurantes;
Rasto anti-derrapante: Possui aderência especial ao solo;
Talão ou cano: parte adjacente à gáspea;
Tacão: Peça saliente da zona do calcanhar.
Nos equipamentos para protecção individual dos pés e membros inferiores deverão
estar presentes as seguintes marcações:
- Marca CE;
- Número da Norma Europeia;
- Marca ou identificação do fabricante;
- Nome ou referência do modelo;
- Data de fabrico;
- Símbolos adicionais.
A protecção dos pés deve ser considerada quando há possibilidade de lesões a partir de
riscos mecânicos, térmicos, químicos, biológicos ou eléctricos.
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No local de trabalho, os pés do trabalhador, e através dos pés o corpo inteiro, podem
encontrar-se expostos a riscos de natureza diversa, os quais podem agrupar-se em três grupos
segundo a sua forma de actuação:
1) Lesões nos pés produzidas por acções externas (poeiras, calor,
esmagamento, salpicos);
2) Riscos para as pessoas por uma acção sobre o pé (queda em piso
escorregadio);
3) Riscos para a saúde ou doenças devido ao uso do calçado (humidade,
alergias, formação de germes).
Os ferimentos das mãos constituem o tipo de lesão mais frequente que ocorre na
indústria, daí a necessidade de se providenciar uma correcta protecção das mãos.
As agressões às mãos podem ser lentas (provocando dermatoses) ou rápidas (cortes,
picadas, queimaduras).
O braço e o antebraço estão, geralmente, menos expostos do que as mãos, não se
devendo no entanto subestimar a sua protecção.
Entre os diferentes dispositivos de protecção individual para as mãos e membros
superiores, os mais utilizados são:
- luvas;
- dedeiras;
- mangas;
- braçadeiras.
Essencialmente, os diferentes tipo de riscos para as mãos que se podem manifestar são
os que se indicam de seguida:
- Riscos mecânicos;
- Riscos térmicos;
- Riscos químicos e biológicos;
- Riscos eléctricos;
- Vibrações;
- Radiações ionizantes.
Em função dos riscos enumerados têm-se os diferentes tipos de luvas de protecção,
quer seja para proteger contra um risco concreto ou para uma combinação deles.
Quanto às classes existentes para cada tipo de luvas, estas determinam-se em função
do “nível de protecção”. Este níveis de protecção consistem em números que indicam
categorias ou gamas de prestações, mediante os quais se podem classificar os resultados dos
ensaios contidos nas normas técnicas destinadas à avaliação da conformidade das luvas.
Os diferentes níveis de prestação para os diferentes tipos de luvas são indicados de
seguida:
Luvas contra Riscos Mecânicos – existem 4 níveis de protecção (1 a 4) para cada um
dos parâmetros que se indicam de seguida:
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- resistência à abrasão;
- resistência ao corte por lâmina (neste caso existem 5 níveis);
- resistência ao rasgão;
- resistência à perfuração.
Luvas contra Riscos Térmicos (calor ou frio) – estão definidos 4 níveis de protecção
(1 a 4) para cada um dos parâmetros indicados de seguida:
- comportamento à chama (inflamabilidade);
- resistência ao calor de contacto;
- resistência ao calor por convecção;
- resistência ao calor radiante;
- resistência a pequenas projecções de metal fundido;
- resistência a grandes massas de metal fundido.
Luvas contra Produtos Químicos – para cada conjunto material constituinte da luva /
produto químico define-se uma escala com 6 índices de protecção (1 a 6).
Estes índices de protecção determinam-se em função de um parâmetro de ensaio
denominado “tempo de ruptura” (BT – Breakthrought Time) o qual indica o tempo que o
produto químico demora a permear a luva.
Além da obrigatória marcação “CE”, a luva pode estar marcada com os seguintes
elementos:
1. Nome, marca registada ou outro meio de identificação do fabricante;
2. Denominação da luva (nome, código);
3. Tamanho;
4. Data de caducidade;
5. Número da Norma Europeia;
6. Símbolos com o nível de desempenho definido na Norma Europeia.
De seguida, indicam-se os diferentes pictogramas existentes para os diferentes tipos de riscos.
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- Tecidos: são utilizados em trabalhos secos que não exijam grande resistência térmica
ou mecânica.
- Malha metálica: é utilizada contra o risco de corte ou ferimentos graves nas mãos,
em trabalhos com lâminas afiadas (em talhos e matadouros). A luva de malha metálica pode
ser combinada com uma luva de couro ou de tecido para maior comodidade de utilização.
As mãos do trabalhador podem estar expostas a riscos de natureza diversa, os quais se
podem classificar em três grupos, segundo a sua forma de actuação:
1) Lesões nas mãos devidas a acções externas (cortes, calor, metal fundido);
2) Riscos para as pessoas por acções sobre as mãos (vibrações, contactos
eléctricos);
3) Riscos para a saúde devidas à utilização de luvas de protecção (transpiração,
aprisionamento).
No que diz respeito à manutenção das luvas, são apresentadas de seguida algumas
recomendações:
- Há que verificar periodicamente se as luvas apresentam rupturas, buracos ou
dilatações;
- No que diz respeito às luvas de protecção contra produtos químicos, estas
requerem uma especial atenção, sendo conveniente ressaltar os seguintes pontos:
- deverá estabelecer-se um calendário para a substituição periódica das
luvas a fim de garantir que sejam trocadas antes de serem permeadas pelos produtos
químicos;
- a utilização de luvas contaminadas pode ser mais perigosa que a falta
de utilização, devido ao contaminante ir-se acumulando no material componente da luva;
- As luvas de couro, algodão ou similares, deverão conservar-se limpas e secas
no lado em que estão em contacto com a pele.
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A roupa de protecção é definida como sendo aquela roupa que substitui ou cobre a
roupa pessoal, e que está desenhada para proporcionar protecção contra um ou mais perigos.
Normalmente, a roupa de protecção é classificada em função do risco para cuja protecção está
destinada. Assim, e de um modo genérico, podem-se considerar os seguintes tipos de roupa de
protecção:
- Roupa de protecção contra riscos do tipo mecânico;
- Roupa de protecção contra o calor e o fogo;
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Roupa de protecção contra calor e/ou fogo: este tipo de vestuário está desenhado
para proteger contra agressões térmicas nas suas diversas variantes, como podem ser:
- chamas,
- transmissão e calor (convectivo, radiante e por condução);
- projecções de materiais quentes e/ou em fusão.
No que se refere às características de protecção das peças de vestuário, para a
sua especificação estão estabelecidos os seguintes parâmetros e seus correspondentes níveis
de prestação:
- propagação limitada da chama (0 ou 1);
- resistência ao calor por convecção (1 a 5);
- resistência ao calor radiante (1 a 4);
- resistência a salpicos de alumínio fundido (1 a 3);
- resistência a salpicos de ferro fundido (1 a 3).
Roupa de protecção contra riscos químicos: os materiais constituintes das peças são
específicos para o composto químico contra o qual se procura protecção.
Assim, para cada conjunto, constituído por material constituinte da peça /
produto químico é preciso fixar os níveis de protecção. Os ditos níveis definem-se através de
uma escala com 6 índices de protecção (1 menos protecção; 6 máxima protecção).
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Roupa de protecção de alta visibilidade (EN 471): a protecção pode ser conseguida
pelo próprio material constituinte da peça ou pela adição à peça confeccionada de materiais
fluorescentes ou com características de rectroreflexão adequadas.
Existem 3 classes para este tipo de roupa (1,2 e 3), sendo a classe 3 a que oferece
maiores características de visibilidade e a 1 as menores.
Além da obrigatória marcação CE, o vestuário de trabalho pode estar marcado com os
seguintes elementos:
- Nome, marca registada ou outro meio de identificação do fabricante;
- Tamanho, denominação do tipo de produto, nome comercial ou código;
- Número da norma EN específica;
- Pictogramas;
- Etiquetas com cuidados a ter;
- Período de vida útil.
De seguida indicam-se os diferentes pictogramas existentes para os diferentes tipos de
risco.
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Guarda-corpos
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Redes de segurança
As redes são elementos que devem impedir ou limitar com segurança a queda de
pessoas ou objectos, fazendo parte de um conjunto com suportes, ancoragens e acessórios,
necessitando de dimensionamento prévio.
Entivações
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A entivação deve ser definida e calculada para suportar os impulsos do terreno tendo
em conta eventuais sobrecargas de construções, depósitos de quaisquer materiais,
equipamento de trabalho e circulação de veículos em vias próximas, com inerentes vibrações.
Os painéis de entivação são um tipo de protecção normalmente utilizado nas valas ou
trincheiras.
Protecção colocadas em máquinas: Deve-se sempre optar por equipamento que proteja
todos os trabalhadores e não apenas um.
5. Acidentes
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Queda de pessoas;
Queda de objectos;
Marcha sobre, choque contra ou pancadas por objectos (com exclusão de quedas
de objectos);
Esforços excessivos ou movimentos em falso;
Exposição a/ou contacto com temperaturas extremas;
Exposição ou contacto com a corrente eléctrica;
Exposição ou contacto com substâncias nocivas ou radiações;
Outras formas de acidentes não classificados noutra parte, incluindo os acidentes não
classificados por falta de dados insuficientes.
Máquinas;
Meios de transporte e de manutenção (aparelhos elevatórios, meios de transporte
por carris, meios de transporte rolantes, etc.);
Outros materiais (recipientes sobre pressão, fornos, fornalhas, ferramentas, escadas,
andaimes, etc.);
Ambiente de trabalho;
Outros agentes não classificados noutra parte;
Agentes não classificados por falta de dados suficientes.
Fracturas
Luxações;
Entorses e distensões;
Comoções e outros traumatismos internos;
Amputações;
Traumatismos superficiais;
Contusões e esmagamentos;
Queimaduras;
Envenenamentos agudos e intoxicações agudas;
Efeitos das intempéries e de outros factores exteriores;
Asfixias;
Efeitos nocivos da electricidade;
Efeitos nocivos das radiações;
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6. Segurança e Saúde
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Limites de Carga:
- Mulheres: ≤ 27 Kg ocasionais
≤ 15 Kg frequentes
≤ 10 Kg grávidas
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Soldadura
Madeira ≥280
Placas de aglomerado ≥250
Papel de jornal ≥185
Poeira de cereais ≥265
Têxteis:
Juta ≥240
Algodão em rama ≥320
Tecido de algodão ≥400
Plásticos:
Polietileno ≥340
Poliestireno ≥360
Poliamida ≥425
Tabela – Materiais cuja temperatura mínima de ignição é inferior a 450 ºC
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Produtos Químicos
Nos nossos dias os produtos químicos têm aplicações muito diversificadas, pelo que a
sua utilização se estende a múltiplas actividades. Por este facto, a produção e utilização de
produtos químicos constitui um importante factor de desenvolvimento económico da
sociedade actual.
A utilização de alguns produtos químicos, designados por «produtos químicos
perigosos», podem comportar riscos graves para o homem e/ou ambiente. Estes riscos podem
tomar diversas formas que resultam das características físicas, químicas, toxicológicas e
ecotoxicológicas das substâncias em causa.
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Produtos Biológicos
Conceito de Flora
A Flora Normal começa a instalar-se nas primeiras horas de vida como consequência da
diferença de ambiente entre o interior do útero e o meio ambiente externo.
Constituída principalmente por bactérias, alguns fungos (leveduras) e protozoários.
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Flora Transitória
Constituída por microrganismos não patogénicos ou potencialmente patogénicos.
Encontra-se na pele e mucosas.
Sempre que haja qualquer alteração ao nível da flora normal, a flora transitória pode
proliferar e produzir doença.
Por vezes a flora normal podem causar doença (Ex. Streptococcus viridans T.R.S.)
Patogénicos Oportunistas – São microrganismos que residindo num determinado local,
passam a outro local do organismo e podem aí causar doença.
Dimensão do inoculo;
Tecido afectado;
Virulência do microrganismo.
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Conceito de Infecção
Causas:
Agentes Patogénicos Estritos;
Agentes Patogénicos Oportunistas.
Agentes Patogénicos Estritos são organismos que estão sempre associados a doença.
Exemplos:
Mycobacterium tuberculosis (tuberculose)
Neisseria gonorrhoeae (gonorreia)
Plasmodium (malária)
Vírus da Raiva (raiva)
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Pele
Aparelho Respiratório
Aparelho Gastrointestinal
Aparelho Urogenital
Conjuntiva
Vírus
Bactérias
Fungos
Parasitas
Artrópodes
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Vírus
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Bactérias
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Fungos
As infecções por fungos são classificadas de acordo com as camadas tecidulares infectadas:
– Micoses superficiais, infecções limitadas às camadas mais superficiais da pele e do
cabelo;
– Micoses cutâneas, infecções que atingem a epiderme e infecções invasivas do cabelo
e unhas;
– Micoses subcutâneas, infecções que envolvem a derme, tecidos subcutâneos
(hipoderme) e músculo;
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Aspergilose:
Histoplasmose:
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Parasitas
Protozoários:
Helmintas:
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Artrópodes
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FENOMENOLOGIA DA COMBUSTÃO
Conceitos básicos
Combustão
Energia de activação
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A energia de activação, também designado por fonte de calor, necessária para o início da
combustão pode ter várias origens, de que são exemplos os seguintes:
Térmica;
Eléctrica;
Mecânica;
Química.
Origem Térmica:
Origem Eléctrica:
Electricidade estática;
Origem Mecânica:
Origem Química:
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O contacto de uma substância combustível com uma qualquer fonte de calor pode
levá-la a passar por um conjunto diverso de temperaturas características de cada combustível.
Combustíveis
São substâncias que sendo pouco condutoras de calor, como por exemplo, a madeira,
ardem mais facilmente que as boas condutoras (ferro, cobre, etc).
Tal situação deriva do facto de a acumulação de calor se centrar numa pequena zona,
fazendo com que a temperatura local se eleve de tal forma, libertando vapores combustíveis,
que na presença de mais calor (energia de activação), se inflamam provocando chama e, ou,
calor.
No caso contrário de bons condutores, o calor distribui-se por toda a massa fazendo
com que a temperatura se eleve lentamente.
Podemos considerar corpos bons condutores do calor em geral, os metais, o mármore,
o granito, etc, dado serem frios ao tacto. Como maus condutores podemos considerar a lã, a
cortiça, o papel, plásticos, etc, dado serem também designados como corpos quentes.
Divisão de Combustível:
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Não perigosos – são os que têm como ponto ou valor de temperatura de inflamação
superior a 55º C e, só libertam vapores quando sujeitos à acção de uma fonte de calor (ver
exemplos no quadro).
Perigosos – são os que têm como ponto ou valor de inflamação, entre 21º e 55º C.
Estes líquidos libertam gases ou vapores em locais não protegidos (ver exemplos no quadro).
Muito perigosos – são aqueles cujo ponto, ou valor, igual ou inferior a 21º C. Isto
significa que estas substâncias libertam vapores à temperatura ambiente (ver exemplos no
quadro).
Quadro I
Valores do ponto de inflamação de alguns combustíveis líquidos
Limites de inflamabilidade:
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Comburente:
Velocidade de combustão:
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Classificação de combustões:
Viva – é aquela onde existe já produção e emissão de luz, vulgarmente designada por
fogo. Neste caso, e devido à mistura dos gases inflamados com o ar, forma-se a
chama.
TRIÂNGULO DO FOGO
Para que ocorra uma combustão (fogo) é necessária a verificação conjunta das três
condições seguintes:
Presença de um combustível
Presença de um comburente
Presença de energia de activação
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COMBURENTE
TETRAEDRO DO FOGO
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CLASSES DE FOGOS
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RESULTADO DA COMBUSTÃO
CHAMA – combustão dos gases libertados pelo combustível, em mistura com o oxigénio.
GASES – o tipo de gases presentes dependem do combustível. Os gases libertados podem ser
tóxicos, ou não. São principalmente a causa de morte nos incêndios (é o inimigo invisível).
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Basta que se elimine um dos “lados” do Tetraedro do Fogo, para que a combustão termine.
Assim, existem 4 Métodos de Extinção:
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Calor libertado
Emissão de radiação
Onda de choque (no caso das detonações)
Energia sonora
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EXTINTOR
• Mobilidade do extintor;
• Agente extintor;
• Modo de funcionamento;
• Eficácia de extinção.
Mobilidade do extintor
• Portáteis;
• Móveis
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Manuais Dorsais.
Designa-se por extintor manual o que, pronto a funcionar, tem um peso inferior ou
igual a 20 kg. Diz-se que o extintor é dorsal quando pronto a funcionar, tem um peso inferior
ou igual a 30 kg e está equipado com precintas que permitem o seu transporte as costas.
Os extintores móveis estão dotados, para o seu deslocamento, de apoios com rodas e,
consoante a sua dimensão, são puxados manualmente ou rebocados por veículos.
As capacidades mais usuais dos extintores puxados manualmente variam entre 20 kg e 100
kg.
Os extintores rebocáveis, são equipamentos de médio e grande porte.
Para serem deslocados, necessitam ser atrelados a um veículo que os reboca.
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Agente extintor
Os extintores mais comuns à base de água são constituídos por recipientes contendo,
os mais usuais, seis ou nove litros. Quanto a pressurização, podem ser de pressão permanente
ou não permanente.
Estes extintores têm a característica de poder projectar a água em jacto ou pulverizada.
A descarga deve fazer-se através de um filtro colocado no tubo sifão, de forma a reter corpos
estranhos que possam existir misturados com o agente extintor.
O extintor de espuma física é aquele que projecta espuma, isto é, uma mistura
espumosa à base de água.
As espumas físicas obtêm-se pela mistura de três elementos: água, liquido espumífero
e ar. A água e o espumífero estão contidos no recipiente, podendo o espumífero estar dentro
de uma embalagem de plástico que rompe no momento da pressurização, ou ser adicionado à
água no momento do carregamento do extintor.
O ar mistura-se com a água e espumífero durante a actuação do extintor, através dos
orifícios da agulheta, pelo efeito de Venturi.
Os extintores de espuma física podem ser do tipo de pressão permanente ou de pressão
não permanente.
Extintores de pó químico
O extintor de pó químico, como o próprio nome indica, contém, como agente extintor,
pó químico seco: ABC, BC ou D. Estes extintores podem ser de pressão permanente ou de
pressão não permanente.
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Modo de funcionamento
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Eficácia de extinção
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• As construções deverão ser protegidas por extintores aprovados para o combate a fogos da
classe A. A protecção dos riscos de ocupação, devera ser efectuada por extintores
homologados para o combate a fogos das classes A, B, C ou D, de acordo com o maior risco
que a ocupação apresente;
• As construções com um tipo de ocupação que apresente riscos de fogos das classes B e/ou
C, deverão ter, além de extintores para o combate a fogos da classe A, extintores para fogos
das classes B e/ou C.
• É importante que os extintores estejam localizados nas áreas de trabalho, ao longo dos
percursos normais, em locais visíveis, acessíveis e não obstruídos.
A distância a percorrer de qualquer ponto susceptível de ocupação até ao extintor deve
ser a determinada na legislação contra riscos de incêndio publicada, isto é, 15 m para os
extintores de Pó ABC (tendo em conta a sua eficácia) e 15 m para os de CO2. (artigo 163,
secção I, Capítulo V da portaria 1532/2008)
• Em grandes compartimentos ou em certos locais quando a obstrução visual não possa ser
evitada, devem existir meios suplementares (sinais) que indiquem a sua localização.
Inspecção
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local próprio, devidamente carregado, que não foi violado e que não existem avarias ou
alterações físicas visíveis que impeçam a sua operação.
Os extintores devem ser inspeccionados com a frequência que as circunstâncias
imponham, devendo contudo sê-lo, pelo menos, trimestralmente.
Quando uma inspecção revelar que houve violação e que o extintor está danificado,
com fugas, com carga superior ou inferior à normal ou que apresenta indícios visíveis de
corrosão ou outros danos, deve ser submetido a medidas de manutenção adequadas.
Deve existir um registo permanentemente actualizado que contenha as datas das
inspecções, a identificação de quem as fez e todas as indicações das medidas correctivas
necessárias.
Manutenção
Recarga
De igual modo como para a manutenção, a recarga dos extintores deve ser feita por
empresa de manutenção autorizada pelo organismo público competente.
Deverão ser usados na recarga agentes extintores, gases propulsores e componentes
similares aos que são utilizados na origem pelo fabricante.
Os extintores em que se tenha procedido ao seu recarregamento devem ser marcados
na respectiva etiqueta com a data dessa recarga.
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ATENÇÃO
Inspecção é uma operação rápida, efectuada por pessoas não especializadas, pela qual se
verifica se um extintor esta em condições de operacionalidade.
Recarga é uma operação efectuada por empresa de manutenção autorizada, que substitui ou
reabastece o agente extintor e gás propulsor.
Como já foi referido, a utilização de um extintor pode ser feita por qualquer pessoa
que detecte um incêndio no seu início. Para isso, é necessário conhecer previamente o modo
de funcionamento e utilização deste equipamento.
Considera-se que os conhecimentos de algumas regras básicas sobre a utilização dos
extintores são importantes para a segurança das pessoas e êxito na extinção do incêndio.
• Avançar, tendo a certeza que o incêndio não envolverá o operador pelas costas.
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Activação do extintor
• Retirar o selo e a cavilha de segurança: no caso dos extintores de pressão permanente ficam
prontos a funcionar a partir daquele momento;
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Modo de actuar
• Um incêndio ao ar livre deve ser sempre combatido a favor do vento de modo a que o agente
extintor seja dirigido no sentido para onde as chamas e fumo estão a ser projectados. Desta
forma, evitará queimaduras, a inalação de gases e fumo e o desvio do agente extintor.
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• Antes de avançar para o incêndio, deve efectuar um disparo curto do agente extintor para
comprovar que o extintor se encontra em condições de operacionalidade;
• Avançar até se aproximar do incêndio (três a cinco metros consoante o tipo e capacidade do
extintor) e dirigir o jacto do agente extintor para o incêndio, avançando à medida que este vai
perdendo alcance ou o incêndio se for extinguindo.
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• Se o extintor for de CO2, deve aproximar-se o mais perto possível do incêndio. Pela sua
natureza o CO2 tem pouco alcance e é facilmente desviado pelo vento e correntes de
convecção.
• Começar a extinção do incêndio pelo ponto mais próximo de si, projectando o jacto do
agente extintor de forma a efectuar um corte junto à base das chamas.
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• Ao combater um incêndio em gases inflamáveis em saída livre, o agente extintor deve ser
dirigido junto a saída, lateralmente num ângulo de 45˚ a 90˚.
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8. Ambiente
A forma afectiva como percepcionamos o som - com prazer ou sem ele - não está
claramente associado a menor ou maior capacidade lesiva pelo que, na definição de ruído,
entra-se principalmente com as variáveis intensidade e duração.
INTENSIDADE DURAÇÃO
85 dB 8h
88 dB 4h
91 dB 2h
94 dB 1h
97 dB 30mn
100 dB 15mn
As altas frequências dos sons agudos são mais nocivos que as baixas frequências dos
graves. Aliás, o símbolo "(A)" nas referências à intensidade de um som equivalente -
ex.:85dB(A) - significa que na medição deste som se dá mais ênfase às altas frequências, mais
nocivas que as baixas frequências.
Por outro lado, o facto de a surdez na sua fase inicial aparecer em relação com os sons
de maior frequência (à volta dos 4000Hz) julga-se estar relacionado com a maior capacidade
lesiva dos "agudos".
Também a intermitência ou padrão impulsivo de um som é mais nocivo que um som
contínuo de energia equivalente. Daí que o martelar ou o estampido de um tiro pode ter
capacidade mais lesiva que o que seria de esperar pelo cálculo da sua energia equivalente.
É proibido expor os trabalhadores a ruídos impulsivos superiores a 140dB.
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RISCO DE SURDEZ DEVIDO AO RUÍDO, POR ANOS DE EXPOSIÇÃO (PERCENTAGEM de indivíduos que adquirem
surdez ≥ 85 dB)
<80 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
85 0 1 3 5 6 7 8 9 10 7
90 0 4 10 14 16 16 18 20 21 15
95 0 7 17 24 28 29 31 32 29 23
100 0 12 29 37 42 43 44 44 41 33
105 0 18 42 53 58 60 62 61 54 41
110 0 26 55 71 78 78 77 72 62 45
115 0 36 71 83 87 84 81 75 64 47
Nota: o facto de após muitos anos de exposição, o risco aparentemente diminuir, tem a ver com o ajustamento feito para a idade.
Os seres humanos, quando jovens ouvem sons num intervalo entre os 18 e os 20.000
Hz, embora as frequências mais importantes no relacionamento social sejam as relacionadas
com a conversação, entre os 500 e os 2000 Hz, daí que a surdez mais incapacitante seja a que
envolve estas últimas frequências.
Felizmente que a surdez devida ao ruído industrial inicia-se geralmente numa
frequência ainda pouco incapacitante - 4000Hz - dando oportunidade, caso sejam feitas
audiometrias periódicas, detectar os que vão desenvolver a surdez e tomar as devidas
providências ainda numa fase não incapacitante.
A acompanhar a surdez existem geralmente zumbidos, atendendo a lesão ser neuro-
sensitiva.
Existem ainda os conhecidos efeitos psicológicos, alguns inerentes à própria
incomodidade do ruído (depressão, ansiedade, agitação e irritabilidade), outros como
consequência da impossibilidade de comunicação social (incapacidade de aprendizagem da
linguagem por parte da criança) e outros ainda por mecanismos mal conhecidos (por ex. o
ruído diurno altera a qualidade do sono nocturno). Estes efeitos são mais graves em pessoas já
com debilidades psicológicas.
Finalmente, é conhecido o efeito hipertensor e taquicardizante do ruído devido à maior
sensibilização às catecolaminas existentes. As consequências da hipertensão - hipertrofia e
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As vibrações são agentes físicos nocivos que afectam os trabalhadores e que podem
ser provenientes das máquinas ou ferramentas portáteis a motor ou resultantes dos postos de
trabalho. As vibrações encontram-se presentes em quase todas as actividades, nomeadamente
em construção e obras públicas, indústrias extractivas, exploração florestal, fundições e
transportes.
Os riscos devidos a vibrações mecânicas têm efeitos sobre a saúde e segurança dos
trabalhadores e deles podem resultar perturbações músculo-esqueléticas, neurológicas e
vasculares, além de outras patologias.
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8.3 Qualidade do ar
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8.4 Iluminação
A iluminação artificial provém de uma fonte de energia que não o sol, e a gama de
comprimento de onda do espectro da radiação visível abrangida varia consoante a fonte.
As fontes de iluminação artificial que interessam ao estudo da iluminação no local de trabalho
são as lâmpadas.
Incandescentes.
Fluorescentes.
Vapor de Sódio.
Vapor de Mercúrio.
Iodetos Metálicos.
Nesta análise não são incluídas lâmpadas especiais como lâmpadas infra-vermelhos, ou
ultra-violeta, que são utilizadas em locais de trabalho como, zonas de detecção de falhas em
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As lâmpadas incandescentes são as que emitem uma luz mais próxima das características
da luz solar. No entanto o seu fraco rendimento torna a sua utilização inviável na iluminação
de espaços amplos. Devem ser utilizadas em iluminação de espaços específicos de trabalho,
como candeeiros de mesa, bancada de trabalho de precisão.
As lâmpadas fluorescentes, devido ao seu bom rendimento, e boa restituição de cores, são
as lâmpadas mais adequadas para iluminação geral dos espaços de trabalho fechados, como
escritórios, salas de reunião, corredores, sanitários, oficinas, pequenos armazéns.
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Fadiga Visual
È um fenómeno psicofisiológico muscular (fadiga dos músculos da visão) e nervoso
(esgotamento dos neurotransmissores), que é potenciado por solicitações repetitivas e
monótonas a níveis deficientes de iluminação, encadeamentos, e cores berrantes.
Os sintomas são olhos vermelhos, lacrimejo, dor e ardor dos olhos.
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Bibliografia Aconselhada
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