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ALVES, Branca Moreira; PITANGUY, Jaqueline. O que é Feminismo.

São Paulo:
Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, 1985.

 “Ao afirmar que o sexo é político, pois, contém ele relações de poder,
o feminismo rompe com os modelos políticos tradicionais” (p. 8).

o Superação de práticas permeadas pela assimetria e


autoritarismo;

o Repensa e recria a identidade de sexo.

 “Estas [respostas] se constroem na reflexão e na prática deste


movimento recente e vivo, cujos rumos se orientam a partir da experiência
coletiva se acumula a cada momento” (p. 10).

 “A mulher tem sido parte silenciosa da memória social.”

 A mulher na Grécia Antiga:

o Sefos, 625 a.C.;

o “Dimensão na sua resistência” (p. 14);

o “O Direito aparece [...] como um instrumento de perpetuação


desta assimetria.”

o “A ascensão da mulher ao cargo de mestre sofria, no entanto,


restrições” (p. 17)

 Christiane de Pisan, século XIV, Idade Média, a cidade das


mulheres.

 Representação simbólica da mulher no Romantismo.

 Eva x Maria

 Caça às bruxas (p. 21) – conhecimento que lhe conferiam espaços


de atuação.
o Seriam elas revolucionárias?

 A mulher curandeira/parteira é oprimida em favor da medicina e sua


masculinidade.

 Não houve um abandono do trabalho por parte das mulheres, o que


houve foi uma desqualificação de sua atuação e, por consequência, uma
superexploração (p. 27). Ela desempenha funções de baixas remunerações
e qualificações.

 "A partir do século XVIII [...] contingentes maiores de mulheres


passam a realizar trabalhos a domicílio" (p.27).

 Não se tem registros de mulheres frequentando universidades até


meados do século XIX (p. 28).

 Defasagem do número de escolas masculinas e feminas. Exemplo


de Rouen onde a proporção eram de 4 escolas masculinas para 1 feminina
(p.28). - Atenção à ênfase dada ao conteúdo através do currículo.

 Ann Hutchison (americana)

 Abigail Adams (americana)

 O feminismo nasce na França, em meados de 1789, como um


movimento político que possui um discurso próprio que afirma a
especificidade da luta da mulher (p. 32).

 Olympe de Gouges (1791): Os direitos da mulher e da cidadã.

 Movimento feminista francês sofre sua primeira repressão sob o


decreto de 1975 que permite apenas grupos de 5 mulheres nas ruas.

 Mary Wollstonecraft (1792): Defesa dos direitos da mulher. "É a


ignorância que a torna [a mulher] inferior" (p. 36).

 Jeanne Doroin, sindicalista: Curso de direito social para mulheres


 Flora Tristan, sindicalista: União operária.

 August Bebel ("o poder de uma classe sobre a outra terminará e,


com ele, terminará também o poder do homem sobre a mulher") e Friedrich
Engels (conclui que a base da inferiorização feminina está atrelada ao
nascimento da propriedade privada)

 8 de março de 1857/1908, NY: Greves da indústria têxtil -


reivindicações sobre melhores salários e a exigência de uma legislação
trabalhista.

 Movimento sufragista: Iniciou-se em 1848 nos EUA. No século XIX,


mulheres mobilizaram-se a favor da abolição da escravidão e, a
conscientização de sua própria submissão deu-se através deste
movimento. (p. 44). - Convenção do direito da mulher, 1848. - Apenas em
1920, foi ratificada a 19ª Emenda Constitucional concedendo o voto às
mulheres.
prolongou-se por 70 anos nos EUA e na Inglaterra e, no Brasil, por 40 anos.
Esta é a luta de movimento político de massa de maior significação no
século XX.

 Movimento sufragista: Women’s social and political union funda-se


em 1903 em Manchester, Inglaterra. As sufragistas se dividiam em: 1)
Pacifistas 2) Suffragettes.

 1910: No Brasil, Deolinda Dalto funda, no Rio de Janeiro, o Partido


Republicano Feminino.

 1919: Bertha Lutz funda a Liga pela Emancipação Intelectual da


Mulher (Federação Brasileira pelo Progresso Feminino). Utilizavam o
lobbying (pressão sobre os membros do Congresso) e a divulgação de suas
atividades na imprensa.

 Só em 1927, no Rio Grande do Norte, é incluído em sua


Constituição um artigo permitindo o exercício do voto às mulheres (p. 47).
 Em 1932, Getúlio Vargas concede, como direito nacional, o voto às
mulheres.

 Nas décadas de 1930 e 1940, devido à Segunda Guerra Mundial, o


mercado de trabalho é aberto às mulheres, por falta de mão de obra
masculina. Após este período, a mídia reforça sua mensagem do lugar da
mulher (no lar, no seio da família). A mulher, então, tem seu trabalho
novamente desvalorizado.

 Simone de Beauvoir: O segundo sexo – Marco para o ressurgimento


da reflexão feminista: denuncia as raízes culturais da desigualdade sexual
(de gênero?) – Condicionamentos sociais para a representação do papel de
mulher.

 Betty Friedman: A mística feminina – A insatisfação das mulheres


consideradas rainhas do lar.

 Kate Millet: Política sexual – O sistema patriarcal como sistema


universal de dominação prevalente; condição da mulher ao patriarcado.

 Juliet Mitchel: A condição da mulher – Busca formular uma teoria que


permita compreender tantos os aspectos gerais da descriminação dos
sexos quanto a sua especificidade dentro das diversas classes sociais; faz
um histórico dos escritos sobre a mulher.

 Heleieth Saffioti: A mulher na sociedade de classes – Análise da


condição da mulher no mundo capitalista; evolução histórica da condição da
mulher no Brasil.

 A partir de 1960, há uma crítica ao “eterno feminino”, à inferioridade


“natural” da mulher.

 A religião, a política, o sistema jurídico e a vida intelectual são


construções de uma cultura majoritariamente masculina (p. 55).

 “O movimento feminista atual refuta a ideologia que legitima a


diferenciação de papéis, reivindicando a igualdade em todos os níveis, seja
no mundo externo, seja no âmbito doméstico” (p. 55).

 Existe uma naturalização da diferença, da assimetria sexual: “No


entanto, o discurso que afirma a naturalidade da discriminação está de tal
forma internalizado, que é difícil à própria mulher romper com a imagem de
desvalorização de si mesma por ela introjetada” (p. 56).

 “Tais movimentos [movimentos políticos de luta pelas minorias]


trazem o individual para o campo do político, tornando-o coletivo,
demonstrando que o ser social não se esgota na experiência de sua classe”
(p. 58).

 Confunde-se a capacidade de reprodução com a essência de “ser


mulher” (p. 60).

 Violência simbólica que faz que o sexo feminino seja desvalorizado.

 Coletivo de mulheres de Boston: Nossos corpos, nós mesmas.

 Os livros didáticos, as histórias infantis, a publicidade são


ferramentas que inculcam na mente jovem o papel da mulher.

 A demarcação de funções (funções de minúcia, zelo, paciência)


revelam uma diferenciação de níveis salariais entre homens e mulheres.
Isto afasta as mulheres dos cargos de chefia.

 Grupos de reflexão (p. 66): grupos informais formados unicamente


por mulheres; espaço próprio para expressar-se sem a interferência
masculina; “essa transformação do individual em coletivo, forma a base do
movimento feminista.

 “Algumas conquistas foram alcançadas. [...] a legalização do aborto


nos Estados Unidos e vários países europeus; o estabelecimento de uma
proporção mínima de mulheres em cargos de funcionalismo público e
universidades nos Estados Unidos; a proliferação de departamentos de
ensino e pesquisa universitários voltados para o estudo da condição da
mulher (p. 69).

 No Brasil: A partir de 1945, há uma presença mais forte das


mulheres nas esferas públicas (p. 71); 1975 – Movimento Feminino pela
Anistia; 1975 – Ano Internacional da Mulher (RJ);

 “O feminismo se constrói a partir de resistências, derrotas e


conquistas que compõe a História da Mulher e se coloca como um
movimento vivo, cujas lutas e trajetórias estão em permanente processo de
re-criação” (p.74).

 Sugestões de leitura pelas autoras (Verificar p. 75 – 76).

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