Sei sulla pagina 1di 15

ESFERAS DE INFLUENCIA DE LA POLÍTICA

EXTERIOR SOVIÉTICA*

ROGER E . KANET *

D U R A N T E V A R I O S siglos, las g r a n d e s potencias h a n e j e r c i d o su influenc:


1
sobre l a p o l í t i c a mundial en m u c h a s formas diferentes. Una de ell:
ha sido l a c r e a c i ó n de lazos q u e unen a los estados poderosos c o n 1(
débiles y que han generado el c o n t r o l de éstos por aquéllos en gr;
dos variables. P o r e j e m p l o , en e l s i g l o d i e c i n u e v e los p r i n c i p a l e s estadc
europeos e s t a b l e c i e r o n tales á r e a s de c o n t r o l en C h i n a , y en la primer
p a r t e de este s i g l o los Estados U n i d o s ejercieron un papel dominant
s i m i l a r en el á r e a del C a r i b e . L o que e x i s t í a e r a n esferas de influenci
o regiones en las q u e se p r o y e c t a b a e l p o d e r de u n a gran potencia po
2
razones p o l í t i c a s , de estrategia m i l i t a r o económicas. Sin embargo,
pesar de la influencia que ejerce l a g r a n p o t e n c i a , los p e q u e ñ o s estado
c o n s e r v a n su i n d e p e n d e n c i a f o r m a l , a d i f e r e n c i a de lo que sucede baj.

* P r e s e n t é u n a versión anterior de este ensayo en una mesa redonda titulad;


"Spheres of Influence: A P o l i c y Relevant Concept i n Contemporarv Internationa
Affairs", en l a r e u n i ó n a n u a l de la Asociación de Ciencia Política del M e d i o Oeste
Ann A r b o r , M i c h i g a n , a b r i l 24-26 de 1969. Agradezco a q u í las críticas de A l f r e d J
H o t z , W i l l i a m O . Peterfi, R o b e r t H . Puckett, W i l l i a m C . Rogers y A l a n S. W h i t i n g
Reconocimiento especial merece J o h n P . Vloyantes, cuyo ensayo sobre las esferas de
influencia c o n s t i t u y ó el centro de la discusión y ha aportado numerosas ideas truc
tíferas.
** Profesor Asociado de Ciencia P o l í t i c a y de Estudios Eslavos y Soviéticos de la
Universidad de Kansas. E d i t o r de The B e h a v i o r a l R e v o l u t i o n a n d Communist Studies,
A p p l i c a t i o n s of B e h a v i o r a l l y Oñented P o l i t i c a l Research on the Soviet Union ana
Easter E u r o p e ; co-editor de O n the Road to Communism: Essays on Soviet Domestk
a n d F o r e i g n P o l i t i c s y autor de varios a r t í c u l o s sobre cuestiones soviéticas.
1 E n este trabajo utilizaremos como s i n ó n i m o s los t é r m i n o s "influencia" y "po-
der", para indicar la capacidad de u n actor (A) para mover a otro actor (B) en
forma tal que (B) ejecute u n a acción que no h a b r í a realizado de otra forma. Los
medios que (A) puede emplear para i n d u c i r a (B) a seguir ciertas políticas pueden
i r desde'la coerción (por ejemplo, la o c u p a c i ó n soviética de Checoslovaquia en 1968)
hasta los beneficios e c o n ó m i c o s (por ejemplo, convencer a los líderes de u n país
de que una p o l í t i c a p a r t i c u l a r es l a que m á s les conviene, sin i m p l i c a r n i n g ú n uso de
sanciones n i de recompensas) .
2 Véase la d i s c u s i ó n de las esferas de influencia en el trabajo de J o h n P . V l o y a n -
tes, Spheres of I n f l u e n c e : A F r a m e w o r k f o r A n a l y s i s , Serie de Investigaciones N ú m . 5,
Institute of Government Research, Universidad de A r i z o n a , T u c s o n , A r i z o n a , no-
viembre de 1970, p. 2. Esta es u n a versión revisada de "Spheres of Influence and
International Relations: A Proposed Framework for Analvsis", ensavo presentado en
las reuniones de la Asociación de Ciencia P o l í t i c a d e l 'Oeste M e d i o , A n n A r b o r ,
M i c h i g a n , a b r i l 24-26 de 1969.

220
:T-DIC 73 POLÍTICA EXTERIOR SOVIÉTICA 221

c o l o n i a l i s m o , d o n d e l a p o t e n c i a d o m i n a n t e ejerce el c o n t r o l f o r m a l
informal.
D e s d e 1945, l a p o l í t i c a s o v i é t i c a se h a c o n c e n t r a d o en l a c r e a c i ó n
: esas esferas de i n f l u e n c i a , p r i m e r o en E u r o p a O r i e n t a l y d e l N o r t e
m á s r e c i e n t e m e n t e , en el M e d i o O r i e n t e . E n u n a carta q u e e n v i ó a
l u i r c h i l l e n 1945, S t a l i n e x p r e s ó claramente su v i s i ó n d e l d o m i n i o so-
é t i c o e n P o l o n i a : " E s t á claro q u e usted n o acepta q u e l a U n i ó n Sovié-
ca t i e n e e l derecho de e x i g i r p a r a P o l o n i a u n r é g i m e n amistoso h a c i a
U R S S " , a l o q u e a ñ a d í a q u e el g o b i e r n o s o v i é t i c o n o objetaba los
reírlos b r i t á n i c o s p a r a B é l g i c a v Dará G r e c i a va a u e "entiende l a e r a n
n p o r t a n c i a de B é W - , v de Grecia" p a r a l a s e g u r i d a d de G r a n B r e t a ñ a " *
n este ensayo e x a m i n a r e m o s las diversas t é c n i c a s q u e h a n u t i l i z a d o los
¡ v i á t i c o s e n sus intentos por obtener y —en el caso de los estados c o n m -
istas e u r o p e o s - m a n t e n e r el d o m i n i o sobre las á r e a s advacentes a l te-
r i t o r i o de l a p r o p i a U n i ó n S o v i é t i c a S i n e m b a r c o antes de seeuir
clelante debemos a d v e r t i r q u e l a tesis q u e a q u í se presenta n o i m p l i c a
ue los intereses de l a p o l í t i c a e x t e r i o r s o v i é t i c a no se e x t i e n d a n m á s
ilá de los l í m i t e s e e o e r á f i c o s de E u r o p a O r i e n t a l F i n l a n d i a v el M e -
io O r i e n t e , y a q u e evidentemente sí l o hacen. L o s intereses s o v i é t i c o s
n A s i a especialmente a l o lareo de l a frontera c o n C h i n a son de fun-
. a m e n t á l i m p o r t a n c i a , y desde fines de l a d é c a d a de 1950 los l í d e r e s
a v i é t i c o s h a n tratado de a m p l i a r sus contactos c o n los nuevos estados
; A s i a y África, y m á s recientemente h a n a m p l i a d o sus relaciones c o n
e

l e í m o s p a í s e s l a t i n o a m e r i c a n o s en f o r m a significativa'. S i n e m b a r r a e n
os ú l t i m o s veinte a ñ o s , u n o de los focos p r i n c i p a l e s de l a p o l í t i c a sovié-
ica h a s i d o e l de las á r e a s cjue se e n c u e n t r a n m á s p r ó x i m a s a l t e r r i t o r i o
le l a U R S S , d o n d e e l poder puede ser ejercido en f o r m a m á s d i r e c t a
• fuerte v d o n d e los intereses de l a s e a u r i d a d tienen m a v o r i m p o r t a n -
:¡a.« C o m o e j e m p l o de l a p r e o c u p a c i ó n s o v i é t i c a p o r E u r o p a O r i e n t a l
,e p u e d e citar el hecho de q u e t o d a v í a en 1969 él 5 7 % d e l c o m e r c i o
5
.-xterior s o v i é t i c o se r e a l i z a b a c o n esos p a í s e s .

A p a r t i r d e l d e s a r r o l l o de l a d o c t r i n a d e l " s o c i a l i s m o en u n solo
p a í s " , e n l a d é c a d a de 1920, los l í d e r e s s o v i é t i c o s h a n basado sus c á l c u -

•• Correspondence between the C h a i r m a n of the C o u n c i l of M i n i s t e r s of the


IJl.S.S. a n d the Presidents of the U n i t e d Slates a n d the P r i m e M i n i s t e r s of G r e a t
H r i i a i n a t the Time of the G r e a t P a t r i o t i c War, 1941-1945. Moscú, 1957, T, p. 335.
•t E n su análisis del comportamiento soviético en las crisis internacionales, T r i s k a
v F i n l e y observan que la p r o p e n s i ó n a correr riesgos de los líderes soviéticos se rela-
ciona con la localización geográfica d e l á r e a en crisis vis a vis la U n i ó n Soviética, así
como con otras variables (lo que está en juego, los principales, actores, etc.) . Estos
autores encuentran que ios niveles de intensidad de la crisis aumentan en la misma
p r o p o r c i ó n que ¡os riesgos geográficos. Véase a J a n F . T r i s k a y David D . Finley,
Soviet Foreign Policy (Nueva Y o r k : M a c m i l l a n , 1968) , pp. 334-349, 506-508.
s V é a s e " V n e s h n i a i a torgovlia C C C R za 1969 god", en Vneshniaia torgovlia
N ú m . 6, 1970, pp. 53-55.
222 ROGER E. KANET FI XIV-

ios de p o l í t i c a e x t e r i o r f u n d a m e n t a l m e n t e en los intereses n a c i o n a l


antes q u e e n l a a b s t r a c c i ó n de l a r e v o l u c i ó n m u n d i a l . D e hecho,
d e c i s i ó n de L e n i n , a p r i n c i p i o s de 1918, de aceptar los t é r m i n o s de p
eme o f r e c í a n los alemanes e n Brest-Litovsk, i n d i c a b a e l p r i n c i p i o de es
p r e o c u p a c i ó n p o r l a c o n t i n u a c i ó n de l a existencia y e l c r e c i m i e n t o d
estado s o v i é t i c o , si b i e n c o n s i d e r a n d o a este ú l t i m o c o m o e l centro c
un futuro m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o . E l énfasis que puso S t a l i n en
i n d u s t r i a l i z a c i ó n , su p o l í t i c a de alianzas a mediados de l a d é c a d a de 193
su temor a l a e x p a n s i ó n de l a i n f l u e n c i a a l e m a n a e n E u r o p a C e n t r
O r i e n t a l y, por ú l t i m o , su aceptac i ó n ele l a fir*~na de u n tratado c o n
A l e m a n i a N a z i en 1939, e s t u v i e r o n determinados p o r su c o n c e p c i ó n (
los intereses estatales de l a U n i ó n S o v i é t i c a .
A p a r t i r de 1945, los l í d e r e s s o v i é t i c o s se v i e r o n e n p o s i b i l i d a d c
extender su d o m i n i o tanto h a c i a e l oeste, en l a E u r o p a O r i e n t a l y C e i
tral,« c o m o h a c i a el este, en C o r e a , C h i n a y ios antiguos t e r r i t o r i o s jap<
neses, p a r a a m p l i a r su zona de seguridad. A d e m á s t r a t a r o n de extendt
su i n f l u e n c i a h a c i a e l sur, e n I r á n , T u r q u í a y G r e c i a . I n c l u s i v e h i d i
ron el i n t e n t o de obtener u n protectorado sobre las ex c o l o n i a s i t a l i a n ;
del norte de A f r i c a . " E l i m p u l s o i n i c i a l d e l p o d e r í o s o v i é t i c o e n E u r o p
O r i e n t a l y C h i n a p u d o l l e v a r a l a c r e a c i ó n de á r e a s de d e p e n d e r í a ;
mientras q u e sus avances h a c i a e l sur se v i e r o n o b s t r u i d o s p o r l a i n tei
v e n c i ó n de los Estados U n i d o s y p o r l a e x p u l s i ó n de Y u g o s l a v i a de
m o v i m i e n t o c o m u n i s t a en 1948. S i n embargo, d u r a n t e e l siguiente cuai
to de siglo los c a m b i o s significativos operados e n las fuerzas r e l a t i v a
de las p r i n c i p a l e s potencias m u n d i a l e s h a n p r o d u c i d o m o d i f i c a c i o n e s il-
l a i n f l u e n c i a s o v i é t i c a en las regiones de su p e r i f e r i a . E l s u r g i m i c n u
de u n poderoso estado c o m u n i s t a , pero n a c i o n a l i s t a , e n C h i n a , qu<
está l u c h a n d o c o n l a U n i ó n Soviética, p o r obtener u n a m a y o r influencia
dentro d e l m u n d o c o m u n i s t a y d e l m u n d o s u b d e s a r r o l l a d o , h a redu
c i d o p r o f u n d a m e n t e l a i n f l u e n c i a s o v i é t i c a e n e l L e j a n o O r i e n t e n<
s o v i é t i c o . P o r otro lado, e l colapso d e l d o m i n i o f r a n c é s y b r i t á n i c o et
l a cuenca d e l M e d i t e r r á n e o O r i e n t a l , y l a i n c a p a c i d a d de los Estallo:
U n i d o s p a r a r e e m p l a z a r l o eficazmente, así c o m o l a c o n t i n u a c i ó n de la:
hostilidades entre á r a b e s e i s r a e l í e s , h a n p r o p o r c i o n a d o a los soviético!
l a o p o r t u n i d a d de a m p l i a r su i n f l u e n c i a e n esa á r e a . E n E u r o p a O r i e n
tal, a pesar d e l r e s u r g i m i e n t o d e l n a c i o n a l i s m o l o c a l y e l colapso de la
a u t o r i d a d s o v i é t i c a / subsiste e l p r e d o m i n i o e c o n ó m i c o y m i l i t a r de
la U R S S .

e E n Zbigniew K . B r / c z i n s k i , The Soviet Bloc: Unity a n d Conflict (Cambridge,


Mass.: H a r v a r d University Press, 19C7, ed. rev.) , pp. 4 ss., se encuentra u n a intere-
sante discusión de ¡as motivaciones soviéticas en E u r o p a O r i e n t a l inmediatamente
d e s p u é s de la segunda G u e r r a M u n d i a l .
•> Véase a B e n j a m i n R i v l i n , The U n i t e d N a t i o n s a n d the I t a l i a n C o l o n i e s . Nueva
York, 1950, p p . 10-11; y james F . Byrnes, Speaking F r a n k l y . Nueva York-Londres,
1947, p. 94.
e Utilizamos a q u í e l t é r m i n o "autoridad" para indicar poder, o la capacidad
para hacer que u n actor se comporte en cierta forma, que se basa en u n reconoci-
miento dei liderazgo l e g í t i m o del actor i n i c i a l . L o que se quiere decir es que los
r-Dic 73 POLÌTICA EXTERIOR SOVIÉTICA

A l a n a l i z a r las esferas de i n f l u e n c i a , e l profesor J o h n P . V l o y a n t e s


t i n g u e e n t r e esferas "duras" y "suaves". E n a q u é l l a s e l p a í s d o m i -
ote ejerce t a n t o c o n t r o l q u e se vuelve i m p o s i b l e toda a c c i ó n inde¬
n d i e n t e d e l estado " i n f l u e n c i a d o " , y t o d a d i s c u s i ó n sobre su inde-
t u l e n c i a carece de sentido; en las esferas "suaves" e l p o d e r del estado
m i n a n t e es i n d i r e c t o y l i m i t a d o , l o que p e r m i t e u n c i e r t o g r a d o de
-ertad d e los p a í s e s que se e n c u e n t r a n d e n t r o de su esfera. A d e m á s ,
ovantes u t i l i z a e l t é r m i n o de " z o n a e n d i s p u t a " (shatterzone), para
s é r i b i r las á r e a s d e i m p o r t a n c i a e s t r a t é g i c a o c u p a d a s p o r estados en
n f l i c t o , los q u e a su vez se v e n atrapados entre los intereses e n c o n t r á -
9
is de las grandes potencias. E n l o q u e resta de este trabajo, t r a t a r é de
licar estos conceptos a l a p o l í t i c a s o v i é t i c a en l a E u r o p a O r i e n t a l c o m l i -
1
sta, F i n l a n d i a y e l M e d i o O r i e n t e . "

II

E n los p r i m e r o s a ñ o s de l a posguerra, l a p o l í t i c a de S t a l i n e n E u -
p a O r i e n t a l se o r i e n t a b a f u n d a m e n t a l m e n t e a l a c r e a c i ó n de u n a
n a de s e g u r i d a d s o v i é t i c a enteramente c o n t r o l a d a p o r l a U R S S y de-
s d i e n t e d e e l l a . M e d i a n t e u n proceso s i m i l a r en l a m a y o r í a de los
u'ses, se e s t a b l e c i e r o n en t o d a el á r e a g o b i e r n o s comunistas con tro-
dos p o r h o m b r e s obedientes a M o s c ú y dependientes de los s o v i é t i c o s . "
is e c o n o m í a s de los nuevos estados c o m u n i s t a s q u e d a r o n ligadas a l a
n i ó n S o v i é t i c a en f o r m a tal q u e d e p e n d í a n e n t e r a m e n t e de e l l a en
¡ a u t o a los U l e r e a d o s p a r a s u p r o d u c c i ó n y a las fuentes de las mate-
as p r i m a s y de los a l i m e n t o s q u e necesitaban. P a r a 1951, el comercio
; los estados de E u r o p a O r i e n t a l c o n los p a í s e s fuera de l a esfera so-
é t i c a h a b í a d i s m i n u i d o , en l a m a y o r í a de los casos, a menos de l a
r c e r a p a r t e d e l t o t a l (de las cifras de preguerra- q u e f l u c t u a b a n entre
ochenta y noventa por ciento) .
La p o l í t i c a d e S t a l i n c o n s i s t i ó e n aislar el á r e a d e l resto del m u n d o

U ves comunistas no soviéticos se muestran cada vez menos dispuestos a aceptar las
í c r p i e l a c i o n e s ideológicas soviéticas, o a seguir las p o l í t i c a s soviéticas sólo porque
s mismas emanan de Moscú. Y a no se ve a l P a r t i d o Comunista soviético como el
bitro ú l t i m o de las disputas ideológicas, n i como la luer/a que dirige el mo\ i -
iento comunista m u n d i a l . Los intereses locales están jugando un papel cada vez
ayor en las decisiones de los partidos comunistas no soviéticos. Se encuentra una
c é l e n t e d i s c u s i ó n de esta tendencia en el a r t í c u l o de F i o Lliassi y E r i k W i ü e n z que
« r e c e en D a n N . Jacobs, comp., The New C o m m u n i s i m . N u e v a V o r k , H a r p e r and
ow, 1909.
» Vloyantcs, o p . c u . , p p . 12-13, 7.
i« Se encuentra una interesante discusión de la política internacional de la se-
inda posguerra, en t é r m i n o s tic las esferas de influencia de los Estados Unidos v
• la U n i ó n Soviética, en Bennett K o v r i g , 'Spheves oí I n í l u e n c e : A Reassessment", en
irvey, N ú r n . 7 0 / 7 ! , 1 9 « ) , pp. 102-120.
" TJOS excelentes discusiones de este p e r í o d o pueden consultarse en H u g h Seton
'atson, The East E u r o p e a n R e v o l u l i o n . Nueva Y o r k . Praeger, 1956, 3-; ed., v en
rzezinski, o p . c i t . , p p . 3-138.
224 ROGER E. KANET FI XIV

para evitar que c u a l q u i e r a i n f l u e n c i a d e l exterior c o m p i t i e r a c o n


dominio soviético."
T r a s de l a d i s p u t a c o n T i t o y l a e x p u l s i ó n de Y u g o s l a v i a d e l n
v i m i e n t o c o m u n i s t a en 1948, se i n t e n s i f i c ó e l proceso de e n d u r e c i m i e r
de los controles s o v i é t i c o s e n E u r o p a O r i e n t a l , i n c l u y e n d o l a p u r g a
elementos dirigentes de los partidos comunistas de esa r e g i ó n q u e 1
b í a n d a d o muestras de n a c i o n a l i s m o , como s u c e d i ó c o n G o m u l k a
P o l o n i a , así como l a i m p o s i c i ó n d e l m o d e l o s o v i é t i c o de desarrollo j
l í t i c o y e c o n ó m i c o a todos los p a í s e s de E u r o p a O r i e n t a l . E s t a políti
p r o d u j o l a d e s t r u c c i ó n total de los residuos d e l estado c a p i t a l i s t a (
dos los p a í s e s a d o p t a r o n variaciones de l a C o n s t i t u c i ó n s o v i é t i c a

Cuadro 1

C O M E R C I O D E LOS PAÍSES DE E U R O P A O R I E N T A L C O N L A U N I Ó N SOVIÉTICA


Y OTROS PAÍSES COMUNISTAS D E E U R O P A O R I E N T A L

(Total del comercio con los países comunistas como porcentaje


del total de cada país)

1937 1948 1949 1950 1951

Bulgaria 12 74 82 88 92
Checoslovaquia 11 30 45 52 60
Hungría 13 34 46 61 67
Polonia 7 34 43 59 58
Rumania 18 71 82 83 79

FUENTE: Brzenzinski, op. c i t . , p. 127.

1936) ; e l é n f a s i s e n l a c o n s t r u c c i ó n de u n a i n d u s t r i a pesada, a u n en I
países q u e c a r e c í a n de l a fuerza de trabajo c a l i f i c a d a y de los recurso
naturales necesarios; l a c o l e c t i v i z a c i ó n de l a a g r i c u l t u r a ; l a i n t r o d u
c i ó n d e l t e r r o r p o l i c i a c o , etc.
A fines de l a d é c a d a de 1940, los s o v i é t i c o s d e s a r r o l l a r o n varios m
todos formales e i n f o r m a l e s p a r a asegurar su c o n t r o l sobre los " s a t é l i t e :
de E u r o p a O r i e n t a l , i n c l u y e n d o los lazos comerciales y a m e n c i o n a d ,
y los acuerdos bilaterales de defensa. A d e m á s , gran- n ú m e r o de trop;
soviéticas p e r m a n e c i e r o n acantonadas e n todos esos p a í s e s , a excepcic
de C h e c o s l o v a q u i a , hasta fines de los a ñ o s c i n c u e n t a . B r z e n z i n s k i r
descrito varios de los m é t o d o s informales u t i l i z a d o s p o r l a U n i ó n S<
v i é t i c a p a r a reforzar su c o n t r o l . E n t r e ellos se e n c o n t r a b a l a depende]
cia de los g o b i e r n o s comunistas d e l apoyo m i l i t a r y p o l í t i c o de los sovi
ticos para p e r m a n e c e r e n e l p o d e r y, a s i m i s m o , l a d e p e n d e n c i a de le
propios l í d e r e s de los p a r t i d o s comunistas de l a s a n c i ó n d e l P C U S par

12 E n M a r s h a l l I. G o l d m a n , Soviet F o r e i g n A i d . N u e v a Y o r k , Praeger, 196'


c a p í t u l o s 1-2, aparece u n a r e s e ñ a informativa de las p o l í t i c a s e c o n ó m i c a s de los s<
viáticos en E u r o p a O r i e n t a l .
CT-DIC 73 POLÍTICA EXTERIOR SOVIÉTICA 225

m s e r v a r su p o s i c i ó n . T a m b i é n e x i s t í a n las consultas bilaterales direc¬


ts c o n M o s c ú , q u e se r e q u e r í a n en los momentos de decisiones i m p o r -
13
m t e s . E n m u c h o s casos, c o m o en el de P o l o n i a , los agentes soviéticos
: i n c r u s t a b a n directamente en las instituciones d e l g o b i e r n o y d e l par-
do, e s p e c i a l m e n t e e n el e j é r c i t o y l a p o l i c í a secreta. T r a s de su exa-
í e n de los m é t o d o s soviéticos de c o n t r o l , c o n c l u y e B r z e z i n s k i q u e los
nstrumentos s o v i é t i c o s de c o n t r o l aseguraban q u e los p r o p ó s i t o s , l a
.olítica y l a a c t u a c i ó n de cada u n a de las democracias populares, estu-
iesen d e acuerdo c o n los objetivos globales de los s o v i é t i c o s para e l
11
ampo socialista.
O t r o m é t o d o de c o n t r o l fue el a i s l a m i e n t o de los p a í s e s de E u r o p a
) r i e n t a l , n o s ó l o e n r e l a c i ó n c o n e l m u n d o exterior, sino entre ellos
nismos. P o r e j e m p l o , a fines de los a ñ o s c u a r e n t a los s o v i é t i c o s se o p u -
i e r o n a los planes que estaban d i s c u t i e n d o varios p a í s e s de E u r o p a
) r i e n t a l p a r a su c o o p e r a c i ó n m u t u a - p o r e j e m p l o , l a f e d e r a c i ó n b a l -
á n i c a de Y u g o s l a v i a y B u l g a r i a , u n a u n i ó n e c o n ó m i c a entre P o l o n i a
- C h e c o s l o v a q u i a , y l a c o o p e r a c i ó n e c o n ó m i c a entre H u n g r í a y Checos-
1
o v a q u i a - planes que, finalmente, naufragaron. ^ D u r a n t e este p e r í o d o ,
asi n u n c a se r e u n i e r o n delegaciones de p a í s e s de E u r o p a O r i e n t a l , a
10 ser e n M o s c ú y e n presencia de los l í d e r e s d e l P a r t i d o s o v i é t i c o .
E l sistema creado por S t a l i n aseguraba e l a b s o l u t o d o m i n i o sovié-
tico sobre las p o l í t i c a s internas y externas de los " s a t é l i t e s " , y se a p r o x i -
maba m u c h o a l m o d e l o de l a "esfera d u r a " bosquejado por el profesor
V l o y a n t e s c o m o u n a esfera de i n f l u e n c i a en l a c u a l " e l d o m i n i o de l a
p o t e n c i a h e g e m ó n i c a reduce l a i n d e p e n d e n c i a de los estados hasta e l
p u n t o e n que l a v o l u n t a d de q u i e n ejerce l a h e g e m o n í a es penetrante
16
v al parecer p e r m a n e n t e " . C o m o hemos visto, E u r o p a O r i e n t a l estaba
casi t o t a l m e n t e a i s l a d a d e l m u n d o exterior, h a b í a tropas soviéticas en
la m a y o r parte d e l á r e a , se c o l o c a b a a f u n c i o n a r i o s s o v i é t i c o s - a b i e r t a o
e n c u b i e r t a m e n t e - e n posiciones decisorias de los p a í s e s y las e c o n o m í a s
de E u r o p a O r i e n t a l c o p i a b a n exactamente l a de l a U n i ó n S o v i é t i c a y se
e n c o n t r a b a n casi t o t a l m e n t e ligadas a este p a í s y entre ellas mismas me-
d i a n t e acuerdos bilaterales.
P o c o d e s p u é s de l a m u e r t e de S t a l i n se p r o d u j o u n g r a d u a l rela-
j a m i e n t o de los controles soviéticos, c u a n d o M a l e n k o v , K h r u s h c h e v y
sus colegas t r a t a r o n de m a n t e n e r l a p o s i c i ó n d o m i n a n t e de l a U n i ó n
S o v i é t i c a sin e l e m p l e o de los m é t o d o s m i l i t a r e s y de terror que ya en
1954 r e s u l t a b a n contraproducentes, a l a vista d e l desasosiego que exis-
tía e n m u c h o s p a í s e s de E u r o p a O r i e n t a l . Se h i z o creciente énfasis en l a
i n t e g r a c i ó n e c o n ó m i c a y m i l i t a r " v o l u n t a r i a " d e l á r e a en u n a c o m u -

13 P o r ejemplo, en mayo de 1953, la decisión de destituir a R a k o s i como P r i m e r


M i n i s t r o de H u n g r í a se hizo en Moscú. Véase I m r e Nagy on Communism: I n Defense
of the New Course. N u e v a Y o r k , Praeger, 1957, pp. 250-251.
n Brzezinski, o p . c i t . , p p . 113-123.
is Véase a M i c h a e l Kaser, C O M E C O N : I n t e g r a t i o n Problems of the P l a n n e d
Economies. Londres, O x f o r d University Press, 1967, p. 11.
in Vloyantes, o p . c i t . , p. 12.
226 ROGER E. KANET FI XIV-

n i d a d socialista d o m i n a d a p o r l a U n i ó n S o v i é t i c a ; y e l r e c o n o c i m i e n i
de diferentes c a m i n o s a l socialismo reflejó l a d i s p o s i c i ó n de los líder,
s o v i é t i c o s a p e r m i t i r el desarrollo de cierta d i v e r s i d a d d e n t r o de s
esfera de i n f l u e n c i a . P e r o esta d i v e r s i d a d n o se a p l i c ó a las c u e s t i ó n ,
de p o l í t i c a exterior. E n los t é r m i n o s de V l o y a n t e s , l a d é c a d a que sigui
a 1955, a p r o x i m a d a m e n t e , c o n t e m p l ó u n g r a d u a l " r e l a j a m i e n t o " d
l a esfera s o v i é t i c a e n E u r o p a O r i e n t a l . E n P o l o n i a , p o r ejemplo, no ¡
i n t e n t ó o b l i g a r a l a r e c o l e c t i v i z a c i ó n de l a a g r i c u l t u r a , y e n t o d a E u r o p
O r i e n t a l se h a n p e r m i t i d o reformas e c o n ó m i c a s que a m e n u d o supera
c o n m u c h o las reformas de l a p r o p i a U n i ó n S o v i é t i c a . S i n embargo, co
l a e x c e p c i ó n de A l b a n i a , y de R u m a n i a e n g r a d o m u c h o m e n o r , este
p a í s e s h a n p e r m a n e c i d o ligados a l a U n i ó n S o v i é t i c a . E l c o m e r c i o s
realiza t o d a v í a e n su m a y o r parte d e n t r o d e l m u n d o c o m u n i s t a , v 1
m a y o r í a de los p a í s e s d e p e n d e n considerablemente de los s o v i é t i c o s ei
c u a n t o a su a p r o v i s i o n a m i e n t o de materias p r i m a s .

Cuadro 2

C O M E R C I O C O N L A U N I Ó N SOVIÉTICA C O M O P O R C E N T A J E D E L COMERCIO T O T A L

1955 1960 1965 1966 1967 196!:

Albania 21.1 69.9 0.0* —


51.0
_
Bulgaria 40.3 53.1 49.2 51.3 54.Í
Checoslovaquia 34.5 34.4 36.8 33.4 35.1 34.C
Alemania Oriental 38.3 42.8 42.7 41.4 42.0 41.3
Hungría 21.8 30.2 35.6 33.0 34,7 37.5
Polonia 32.3 30.3 33.0 32.1 35.3 35.0
Rumania 51.9" 40.1 38.7* 33.5 28.2 28.6,

* Esta cifra se refiere a l comercio de A l b a n i a con la U n i ó n Soviética en 1964,


ú l t i m o a ñ o para el que se cuenta con datos sobre el comercio de A l b a n i a .
** Esta cifra es de 1958.
Fuentes: O N U , Yearbook of I n t e r n a t i o n a l T r a d e Statistics. Nueva Y o r k , años co-
rrespondientes.

A fines de los a ñ o s c i n c u e n t a , por ejemplo, P o l o n i a o b t u v o de l a U n i ó n


S o v i é t i c a e l 1 0 0 % de sus i m p o r t a c i o n e s de p e t r ó l e o , el 7 0 % de su m i -
(
n e r a l de h i e r r o , e l 7 8 % de su n í q u e l v el 67 v; de su a l g o d ó n . " E l des-
a r r o l l o de l a r e d e l é c t r i c a d e l C Á M E y d e l Ó l e o d u c t o ^ d e l a A m i s t a d
t a m b i é n p r o p o r c i o n ó a los s o v i é t i c o s u n m e d i o de c o n t r o l sobre los
recursos de e n e r g í a vitales p a r a las e c o n o m í a s de E u r o p a O r i e n t a l . " L a
i n t e g r a c i ó n de las u n i d a d e s m i l i t a r e s de E u r o p a O r i e n t a l bajo u n m a n -
d o s o v i é t i c o u n i f i c a d o confiere i g u a l m e n t e a los s o v i é t i c o s u n instru-
m e n t o de c o n t r o l sobre sus vecinos.

ir Brzezinski, o p . c i t . , p. 289.
« V é a s e a K a s i , o p . c i t . , p . 81.
)Ci-i)ic 73 P O L Í TICA E X T E R I O R S O V I É T I C A 227

Cuadro 3

IMPORTACIONES DE COMBUSTIBLES Y DE MATERIAS PRIMAS DE LA URSS

(Porcentajes de consumo)

Carbón M i n e r a l de
mineral Petróleo hierro Algodón

Bulgaria 82.5 87.5 45.0 65.7


Checoslovaquia — 97.Ü 74.6 59.6
Alemania Oriental 78.0 94.0 58.7 91.2
Hungría 65.5 79.0 79.5 61.2
Polonia 4.1 89.5 70.0 58.6
Rumania 32.1 - 54.5 43.1

T
Fuente: Voprosy ckonomiki, \ ú m . 10, 1967.

P o d e m o s e n c o n t r a r u n i n d i c a d o r de l a e x t e n s i ó n d e l c o n t r o l que l a
U n i ó n S o v i é t i c a puede ejercer sobre los p a í s e s de E u r o p a O r i e n t a l ob-
servando l a f o r m a en que estos ú l t i m o s v o t a n en l a A s a m b l e a G e n e r a l
de las N a c i o n e s U n i d a s . E n su estudio de las votaciones en l a O N U ,
H a y w a r d A l k e r y B r u c e Russett i n d i c a n que los p a í s e s de E u r o p a O r i e n -
tal h a n v o t a d o en el m i s m o sentido que l a U n i ó n S o v i é t i c a en l a casi
t o t a l i d a d de las cuestiones que se h a n d e b a t i d o en cada sesión de l a
A s a m b l e a G e n e r a l . C o m p a r a d o s con otros bloques de v o t a c i ó n que exis-
ten en l a O N U , el b l o q u e s o v i é t i c o m u e s t r a u n a u n a n i m i d a d casi t o t a l . "
S i n embargo, hay u n a c u e s t i ó n i m p o r t a n t e e n que h a h a b i d o diver-
g e n c i a en l a v o t a c i ó n , el de la g u e r r a á r a b e - i s r a e l í , ya que R u m a n i a
se h a r e h u s a d o a sumarse a l a U n i ó n S o v i é t i c a en su c o n d e n a total a
Israel p o r l a g u e r r a de j u n i o de 1967 y h a seguido m a n t e n i e n d o rela-
2 0
ciones d i p l o m á t i c a s c o n este p a í s .
A pesar de l a c o n t i n u a c i ó n de su d o m i n i o sobre E u r o p a O r i e n t a l ,
los l í d e r e s s o v i é t i c o s h a n t e n i d o que enfrentar varias amenazas serias a
su p o s i c i ó n h e g e m ó n i c a . E n p r i m e r t é r m i n o , l a d e f e c c i ó n de C h i n a del
b l o q u e s o v i é t i c o h a p r o p o r c i o n a d o u n a a l t e r n a t i v a a A l b a n i a , que tam-
b i é n h a r o t o todas sus ligas con la U n i ó n S o v i é t i c a y se a c e r c ó a C h i n a
21
en b u s c a de a p o y o . L a r u p t u r a s i n o - s o v i é t i c a y el deseo s o v i é t i c o de

" Las conclusiones de A l k e r v Russett .se basan en u n análisis de factores de


todos los votos emitidos en cuatro'sesiones diferentes de la Asamblea General, reali-
zado para encontrar agrupamientos o tópicos importantes. Luego determinan los
bloques de v o t a c i ó n comparando los votos de todos los países en estos tópicos. Por
ejemplo, la desviación media de los países comunistas del p r o m e d i o de su grupo,
en los enfrentamientos Oriente-Occidente en 1961, fue de .01. Véase a Hayward
A l k e r Jr., y B r u c e Russett, W o r l d P o l i t i c s ¡n the G e n e r a l Assetnbly. New Haven-
Londres: Yale U n i v e r s i t y Press, 1965, p. 255.
so Véase el New Y o r k Times, 17 de j u n i o de 1967 y 29 de j u n i o de 1967, p. 42.
ai Véase a W i l l i a m E . G r i f f i t h , A l b a n i a a n d the Sino-Soviet R i f t . Cambridge,
Mass.: T h e M . I . T . Press, 1963.
228 ROGER E. KANET FI XIV-

restablecer l a u n i d a d del m o v i m i e n t o c o m u n i s t a , h a n p e r m i t i d o tara


b i é n q u e R u m a n i a disfrute de cierto g r a d o de l i b e r t a d e n su polític;
22
e x t e r i o r . O t r o factor, q u e ya m e n c i o n a m o s antes, h a sido l a p é r d i d a d.
a u t o r i d a d s o v i é t i c a e n E u r o p a O r i e n t a l y l a creciente resistencia de mu
chos comunistas a aceptar l a p o s i c i ó n de l a U R S S solamente porque
h a y a sido f i j a d a e n ese p a í s . H a s t a hace poco t i e m p o , los s o v i é t i c o s n a
b í a n c o n t i n u a d o d e p e n d i e n d o de los lazos e c o n ó m i c o s y m i l i t a r e s crea
dos d u r a n t e los a ñ o s cuarenta y c i n c u e n t a , pero cada vez a c u d e n m á :
a los m é t o d o s m á s t r a d i c i o n a l e s asociados c o n e l r é g i m e n stalinista, come
las operaciones m i l i t a r e s y l a p r e s i ó n e n favor de l a u n i d a d i d e o l ó g i c a
A rartir de 1967 los líderes soviéticos han t e n i d o nue enfrentar o t r a
amenaza a su o r e d o m i n i o en F u r o m O r i e n t a l renresentada ñ o r la nue
va OstéoUiik deTierna n i T o c r i ñ F L l n T e L aheriñaTZ curonem
del Fsfe unllTrLTdnmr n T r r i m e r i t e alI dominiode

mania' fn nte n R n r n l ! H n n Í S v O í o s l o Í a n u T a n nrincinios le


1%7 fue ^
estaban c e ^ ^
d i D l o m í t í f a V f o m a l T S,n 7 m h ™ a RurnanSí^nnní « t a b l a r T a l e s
nexosvlo<TtreTr^^ ^ e n r ^ r ^ ú c o r n e o reí^ Alemania O c r i d e n
t T l - Durante 19firio^
s í o n a r o n ^ R u m a n i a nrTncTnaWm
de o b l i g a r í a ^ r ^ s i c i ó n d e l blocme e n T rel-i
i v o T las c u e s t i o n e , d e U h i l A l e m a n i a O r r i d e n r a l - Israel « I 1
oafía a n t i a l e m a n r soviética durante %7 v í % 8
d T u n a i n d ^ me
naza m i ifar oue^renreima A l e m a n i a O c c i d e n t a l como se h a r í a u n
recer s i n o de la amenaza eronTuira v n o l í t i c a á u e Sara s ^ d o m i n i o
renresenta d i c h o naís I os Trontec m i e n t o V en r h e c o s l o v a o u i l Z n e
l a p r i m a v e r a y eli v e r a n o de 1 9 ^
m i e s t o nue si las reformas n u e se r o n t e m n l a h a n hubiesen sido nnestas
D l e n í m e n t e en « H é t i c a h a b r r a n s i g n i f i c a d o u n a d i s m i n u c i ó n de k n
f l u e n c i a s o v i é t i c a e n C h e c o s l o v a q u i a v tiotencialmente t a m b i é n e n
otros naíses de E u r o o a O r i e n t a l Las tácticaT see-uidas ñor* los ^vSfiros
en C h e c o s l o v a a u i a antes de l a i n v a s i ó n efectiva de agosto de l S rene
i a n u n a r e l a t i v a resistencia c u a n d o eso es oosible a l e m n l e o de l t
c o e r c i ó n m i l i t a r . Se u t i l i z a r o n i n f r u c t u o s a m e n t e ' l a s conversaciones per-
somles directas con los l í d e r e s checos las oresiones e r o n ó m i r a s lac r u m
p a ñ a s de o r o n a e a n d a las maniobras" m i l i t a r e s v las " o r o t e l t a s ' d T o l o m á "
ticas, en u n i n t e n t o cíe detener los desarrollos e n C h e c o s l o v a q u i a Sólo
22 Se encuentra u n interesante análisis del impacto del distanciamiento sino-
soviético sobre las relaciones de la U n i ó n Soviética con E u r o p a O r i e n t a l en Jacques
L é v e s q u e , Le c o n f l i c t sino-soviétique et l ' E u r o p e de l'Est. M o n t r é a l , Presses Universi¬
taires de M o n t r é a l , 1970.
23 v é a s e The Neto Y o r k Times, febrero 1? de 1967, p. 1 y febrero 14 de 1967,
p. 42.
24 Ceausescu hizo tales acusaciones en u n discurso pronunciado ante e l Congreso
del Partido N a c i o n a l en diciembre de 1967. V é a s e I b i d . , diciembre 7 de 1967, p. 46.
T-DIC 73 POLÍTICA EXTERIOR SOVIÉTICA 229

s p u é s se r e c u r r i ó a l a o c u p a c i ó n m i l i t a r y a l a e n u n c i a c i ó n : de l a doc-
,na B r e z h n e v de u n a s o b e r a n í a l i m i t a d a , p a r a j u s t i f i c a r l a o c u p a c i ó n . "
o d a v i a se p e r m i t e n e n E u r o p a O r i e n t a l l a r e f o r m a y l a diversifica-
ón, p e r o sólo c u a n d o son p r e v i a m e n t e aprobadas p o r M o s c ú .
S i n e m b a r g o , e n l u g a r de fortalecer l a p o s i c i ó n g l o b a l de l a U n i ó n
m é l i c a e n su esfera de i n f l u e n c i a , l a o c u p a c i ó n parece h a b e r l a d e b i -
tado. S i n d u d a q u e los s o v i é t i c o s t o d a v í a d o m i n a n y h a n empezado
i n v e r t i r algunas de las tendencias de l a d é c a d a a n t e r i o r , pero se v e n
ecientemente o b l i g a d o s a r e c u r r i r a m é t o d o s m á s t r a d i c i o n a l e s de
j n t r o l y n o p u e d e n esperar el apoyo v o l u n t a r i o de sus " a l i a d o s " q u e
J i r u s h c h e v p r e t e n d í a crear. C o m o l o i n d i c a n las condenas a l a ocupa-
ión - d e R u m a n i a y de Y u g o s l a v i a , así c o m o de m u c h o s P a r t i d o s C o -
n m i s t a s de E u r o p a O c c i d e n t a l - , l a a u t o r i d a d y e l liderazgo s o v i é t i c o
a n o se aceptan s i n d i s c u s i ó n .
C o m p a r a n d o l a c o n c e p c i ó n s o v i é t i c a de u n a esfera de i n f l u e n c i a en
A u o p a O r i e n t a l - q u i z á s e r í a m e j o r u t i l i z a r el t é r m i n o "esfera de do-
n i n i o " - c o n l a d e los Estados U n i d o s en A m é r i c a L a t i n a , parece eví-
tente q u e los s o v i é t i c o s se m u e s t r a n m u c h o menos dispuestos que los
l o r t e a m e r i c a n o s a p e r m i t i r divergencias de su p r o p i a l í n e a p o l í t i c a . Su
• o n c e p c i ó n es l a de u n a á r e a estrechamente o r g a n i z a d a c o n t r o l a d a p o r
tfoscú.

III

E n t r e l a U n i ó n S o v i é t i c a y F i n l a n d i a existe u n a r e l a c i ó n m u y dife-
rente de l a q u e acabamos de e x a m i n a r . T a m b i é n e n este caso, los so-
viéticos e s t á n interesados e n ejercer su i n f l u e n c i a y son capaces de hacer-
lo, a u n q u e n u n c a h a n u t i l i z a d o las m e d i d a s extremas q u e h a n e m p l e a d o
con sus vecinos d e l Oeste. F i n l a n d i a h a seguido d i s f r u t a n d o de u n alto
6
grado de i n d e p e n d e n c i a , tanto en sus asuntos i n t e r n o s c o m o externos,"
a u n q u e e n ocasiones l a U n i ó n S o v i é t i c a h a i n t e r v e n i d o directamente
p a r a i n f l u i r e n las decisiones d e l g o b i e r n o f i n l a n d é s y a u n p a r a m o d i -
ficarlas.
A p a r t i r de fines de l a d é c a d a de 1940, l a p o l í t i c a e x t e r i o r de F i n -
l a n d i a se h a b a s a d o necesariamente e n e l p r i n c i p i o de n e u t r a l i d a d y
en e l deseo de c o n v e n c e r a los l í d e r e s s o v i é t i c o s de q u e los intereses de
l a s e g u r i d a d de l a U R S S e n e l B á l t i c o q u e d a n m e j o r protegidos c o n u n a

25 Véase la e x p o s i c i ó n i n i c i a l de esta doctrina en Sergei Kovalev, "Suverenitet i


internatsionarnye obiazannosti sotsialisticheskikh stran", en P r a v d a , 26 de septiem-
bre de 1968, p . 4.
26 p o r ejemplo, la v o t a c i ó n de F i n l a n d i a en la Asamblea de las Naciones Unidas
en los enfrentamientos Este-Oeste se a p r o x i m a m u c h o m á s a la de los Estados U n i -
dos y E u r o p a Occidental que a la de la U n i ó n Soviética y E u r o p a O r i e n t a l . Utili¬
zando las puntuaciones d e l í n d i c e de Acuerdo de R i c e (I. A . = ) , donde
/ es el n ú m e r o de acuerdos, g es el n ú m e r o de abstenciones, y £ es el n ú m e r o de
votaciones) , se obtienen las siguientes puntuaciones:
230 ROGER E . KANET FI XIV

F i n l a n d i a n e u t r a l . " E s p r o b a b l e q u e l a d e c i s i ó n s o v i é t i c a de n o i n o
p o r a r a F i n l a n d i a a l b l o q u e c o m u n i s t a d e s p u é s de l a g u e r r a haya s i
i n f l u i d a p o r l a c o n v i c c i ó n de q u e t a l a c c i ó n h a r í a p r o b a b l e m e n t e q
Suecia se u n i e r a a l sistema de l a a l i a n z a o c c i d e n t a l . S i n embargo, 1
presiones e c o n ó m i c a s a u e los s o v i é t i c o s D t i e d e n ejercer sobre F i n l a n d
l i m i t a n considerablemente l a i n d e p e n d e n c i a de ese p e q u e ñ o p a í s
E n 1954, p o r ejemplo, las c r í t i c a s s o v i é t i c a s a u n Consejo N ó r d i .
q u e se p r o p o n í a , t a c h á n d o l e de " i n s p i r a d o p o r los reaccionarios", h i ;
que se desvaneciera e l i n t e r é s de F i n l a n d i a e n e l m i s m o . S i n c m b a r g
pocos a ñ o s m á s tarde c a m b i ó l a a c t i t u d s o v i é t i c a y se i n f o r m ó a los !¡
landeses q u e se p o d í a p e r m i t i r su p a r t i c i p a c i ó n e n e l C o n s e j o N ó r d i c o .
E l e j e m p l o m á s p a l p a b l e de l a i n t e r v e n c i ó n s o v i é t i c a d i r e c t a e n l a p<
lírica de F i n l a n d i a se d i o e n 1958-1959, c u a n d o las presiones s o v i é t i c ;
h i c i e r o n q u e cayera e l g o b i e r n o d e l p r i m e r m i n i s t r o s o c i a l d e m ó c r a t
Fagerholm.
""Tras de las elecciones finlandesas de 1958, e n las q u e los c o m u u i .
tas h a b í a n o b t e n i d o l a c u a r t a parte de los asientos d e l P a r l a m e n t o , le
s o v i é t i c o s a n u n c i a r o n q u e ellos estaban a favor de u n g o b i e r n o de " í r e r
te p o p u l a r " q u e i n c l u y e r a a los comunistas. C u a n d o F a g e r h o l m , a q u i e i
c o n s i d e r a b a n fuertemente a n t i s o v i é t i c o , se c o n v i r t i ó e n p r i m e r m i n i s t r .
y f o r m ó u n gabinete q u e i n c l u í a a todos los partidos menos e l c o m u n i s
ta, los s o v i é t i c o s e m p e z a r o n a ejercer fuertes presiones c o n t r a los fin

195(5-1957 1960-1961
( = 42 Finlandia / = 73 Finlandií

América l a t i n a .8095 E u r o p a d e l Norte .9520


Canadá .7976 Canadá .8904
E u r o p a del Norte .7857 Citan B r e t a ñ a .8S56
Estados U n i d o s .7857 E u r o p a Continental .8150
Gran Bretaña .7261 Estados U n i d o s .8082
Europa Continental .7023 América Latina .6643
Urica .5833 Asia .6301
Asia .5595 Africa .5342
M e d i o Oriente .5119 M e d i o Oriente .5136
U . R . S. S. .5000 U . R . S. S. .4109
Europa Oriental .4880 Europa Oriental .4041

Agradezco a James R . Killingsworth Jr., ex estudiante graduado de l a Universi-


dad de Kansas, haberme proporcionado los datos anteriores.
E l Presidente 1. K. l'aasikivi, cuvo nombre lleva esta política, d e c l a r ó : " N o
sólo debemos elaborar u n modus v i v e n d i , sino crear t a m b i é n buenas relaciones con
la U n i ó n Soviética para que ésta no solamente tolere la posición especial de F i n l a n -
d i a , sino que a d e m á s advierta que le conviene actuar a s í . " Citado en K a l e v i J . H o l s t i ,
"Strategy a n d Techniques of Influence i n Soviet F i n n i s h Relations", e n ' Western
P o l i t i c a l Q u a r t e r l y , XVII, 1964, p . 69.
s» J - H . H o d g s o n , "Postwar F i n n i s h F o r e i g n Policy: Institutions and Personali-
ties", en Western P o l i t i c a l Q u a r t e r l y , XXV, 1962, p p . 87-88; c I m m a n u e l B i r n b a u m ,
" T h e C o m m u n i s t Cause hrFinland", en P r o b l e m s of C o m m u n i s m , V I I I , Num. 5,
1959 p. 47.
CT-DIC 73 POLÍTICA EXTERIOR SOVIÉTICA 231

mdeses. I z v e s t i i a p u b l i c ó a r t í c u l o s c o n d e n a n d o los acontecimientos e n


• ¡ n l a n d i a y e l embajador s o v i é t i c o se n e g ó a reunirse con e l n u e v o
u i m e r m i n i s t r o . E l 12 de octubre fue l l a m a d o a su país y n o se le
9
e e m p l a z ó . L u e g o e m p e z a r o n a a u m e n t a r las presiones e c o n ó m i c a s . -
P a r a 1958, a p r o x i m a d a m e n t e e l veinte p o r ciento d e l c o m e r c i o de
• i n l a n d i a se h a c í a con l a U n i ó n S o v i é t i c a . D e especial i m p o r t a n c i a era
•l m e r c a d o s o v i é t i c o p a r a l a i n d u s t r i a m e c á n i c a finlandesa - b a r c o s , me-
ales t e r m i n a d o s y otros productos i n d u s t r i a l e s - , que se h a b í a desarro-
lado a fines de l a d é c a d a de 1940 y p r i n c i p i o s de l a siguiente p a r a pagar
eparaciones de g u e r r a a los soviéticos, en los t é r m i n o s del tratado de
>az f i r m a d o p o r las dos partes a l f i n de l a guerra. E n n o v i e m b r e se i n -
o r m ó a los exportadores finlandeses q u e d e b e r í a n suspender sus e n v í o s
i l a U n i ó n Soviética, a pesar de los contratos existentes. E s t o creaba
g o b i e r n a s de d e s o c u p a c i ó n e n m u c h a s industrias, y los comunistas l ó -
ales o r g a n i z a r o n u n a g r a n m a n i f e s t a c i ó n contra l a d e s o c u p a c i ó n y en
avor d e las exigencias s o v i é t i c a s . A d e m á s , los s o v i é t i c o s se n e g a r o n a
í c g o c i a r u n a r e n o v a c i ó n de los acuerdos comerciales v pospusieron inde-
• i n i d a m e n t e las discusiones planeadas en varios asninos de i n t e r é s p a r a
F i n l a n d i a . F i n a l m e n t e el g o b i e r n o de F a g e r h o l m fue sustituido p o r o t r o
más aceptable p a r a M o s c ú , a u n q u e los comunistas n o p a r t i c i p a r o n en
'A m i s m o . ™
Presiones similares se ejercieron sobre F i n l a n d i a a p r i n c i p i o s de l a
d é c a d a de 1960, a f i n de e v i t a r q u e este p a í s ingresara a l M e r c a d o C o -
3 1
mún europeo y para o b l i g a r l a a d i s c u t i r ciertos intereses de seguri-
dad c o m ú n frente a l a supuesta a g r e s i ó n de A l e m a n i a O c c i d e n t a l en
3 2
el U á l t i c o .
E n m u c h o s sentidos, l a r e l a c i ó n que existe entre l a U n i ó n S o v i é t i c a
v F i n l a n d i a corresponde a l m o d e l o de l a "esfera suave" d e l profesor
V l o v a r u e s . L a s relaciones se basan en los intereses de s e g u r i d a d de l a
U n i ó n Soviética, y p e r i ó d i c a m e n t e el g o b i e r n o de este p a í s ejerce pre-
s i ó n d i r e c t a p a r a salvaguardar esos intereses. S i n embargo, a d i f e r e n c i a
de l o q u e sucede en las relaciones de los s o v i é t i c o s c o n E u r o p a O r i e n -
tal, sus relaciones con F i n l a n d i a n o se basan en u n i n t e n t o de l a U n i ó n
S o v i é t i c a por lograr el d o m i n i o total v, c o m o hemos visto, F i n l a n d i a h a
p o d i d o disfrutar de u n alto g r a d o de i n d e p e n d e n c i a en su p o l í t i c a i n -
terna y externa.

•••'> H o l s t i , of,. c¡!., pp. 75 y ss. Véase t a m b i é n a fohn ?1. W u o r i n e u " F i n l a n d and
the U R S S , 1945-1961", en j o u r n a l of I n t e r n a t i o n a l ' A f f a i r s , X V I , 1962, p p . 38-46; y
P. J . D . Wiles, Communist I n t e r n a t i o n a l Economics. Nueva York, Praeger, 1969,
pp. "503-506.
••«> Véase a Kent Foster, " T h e Finnish-Soviet Crisis of 1958-1959", en I n t e r n a t i o n a l
J o u r n a l , X V , 1960, pp. 147-150 v H o l s t i , o p . nt.. pp. 75-76.
ai Véase, por ejemplo, a G . Omitskaya, " N e u t r a l i t y and the C o m m o n M a r k e t " ,
en I n t e r n a t i o n a l A f f a i r s . Moscú, N u m . 6,' 1962, p. 52.'
»s "Soviet Government Note to Government of F i n l a n d " , en P r a v d a , 31 de octu-
bre de 1961, p. 9. T r a d u c i d a en The C u r r e n t D i g e s t of the Soviet Press, X I I N u m . 44,
29 de noviembre de 1961, p p . 25-27.
232 ROGER E. KANET FI X I V -

Cuadro 4
A Y U D A E C O N Ó M I C A Y M I L I T A R D E LOS SOVIÉTICOS A LOS PAÍSES D E L M E D I O O R I E N T
Y D E L NORTE D E Á F R I C A

(Cantidades prometidas, 1 9 5 4 - 1 9 7 0 , en millones de dólares)

País A y u d a económica Ayuda militar

Afganistán 700 260


Argelia 232 250
R e p ú b l i c a Árabe Unida 1 011 2 700
Irán 562 110
Iraq 327 500
Marruecos 88 20
Sudán 64 60
Y e m é n del Sur — —
Siria 233 450
Túnez 34 —
Turquía 376 —
Yemén 92 100

Fuente: Departamento de Estado de los Estados U n i d o s , Communist States a n a


D e v e l o p i n g C o u n t r i e s ; A i d a n d T r a d e i n 1910. Estudio de Investigación RECS-15
septiembre 22, 1971, p p . 2, 4, 18-19.

IV

O t r a á r e a de i n t e r é s p a r a l a p o l í t i c a e x t e r i o r de los soviéticos e n los


ú l t i m o s q u i n c e a ñ o s h a sido e l M e d i o O r i e n t e . Desde e l colapso de l a
i n f l u e n c i a francesa y b r i t á n i c a en e l á r e a , a mediados de los a ñ o s c i n -
cuenta, los s o v i é t i c o s h a n estado forcejeando c o n los Estados U n i d o s
p a r a reemplazar, c o m o p o t e n c i a d o m i n a n t e , a aquellos estados c o l o n i a -
les. C o m o observamos antes, e l M e d i o O r i e n t e se asemeja m u c h o a
l a d e s c r i D c i ó n o u e hace V l o v a n t e s de u n a " z o n a en d i s p u t a " v h a n sido
precisamente los antagonismos existentes d e n t r o de l a p r o p i a r e r i ó n
- f u n d a m e n t a l m e n t e entre Israel v sus vecinos á r a b e s v e n seeundo tér-
m i n o las disputas que existen entre los estados á r a b e s "conservadores"
y " r a d i c a l e s " de l a P e n í n s u l a A r á b i g a — los q u e h a n p e r m i t i d o a los
s o v i é t i c o s a u m e n t a r sus contactos y su i n f l u e n c i a e n el á r e a . L a s declara-
ciones s o v i é t i c a s i n d i c a n q u e e l M e d i o O r i e n t e y e l M e d i t e r r á n e o O r i e n -
t a l son considerados c o m o u n a á r e a de i m p o r t a n c i a p a r a l a U n i ó n
33
S o v i é t i c a , c o m o l o eran en e l siglo d i e c i n u e v e p a r a el g o b i e r n o z a r i s t a .

H a b l a n d o ante las Naciones U n i d a s en septiembre de 1967, el ministro so-


viético de Relaciones Exteriores, A n d r e i G r o m v k o , d e c l a r ó que " l a U n i ó n Soviética
sostiene que deben asegurarse la paz y la seguridad de todos los estados que se en-
cuentran en esta área directamente adyacente a las fronteras del sur de nuestro p a í s " .
P r a v d a , 23 de septiembre de 1967. L a presencia de la flota soviética en el Medite-
r-Dic 73 P O L Í T I C A EXTERIOR SOVIÉTICA 233

L o s m é t o d o s empleados por los soviéticos, en su i n t e n t o de a m p l i a r


i contactos e i n f l u e n c i a en e l á r e a , son los t r a d i c i o n a l e s de u n a g r a n
t e n c i a e n s u s tratos c o n estados m á s p e q u e ñ o s : l a a y u d a e c o n ó m i c a
n i l i t a r , q u e e n e l lareo plazo a t a r á a los p a í s e s de l a r e e i ó n a l a U n i ó n
v i é t i c a , así c o m o l a i n t e r f e r e n c i a p o l í t i c a e n los asuntos internos de
i n a í s e s ir-ibes n a r t i r n l a r m e n t p r l c l a R p n i ' i h l i r a Á r a b e U n i d a A u n
tes de l a G u e r r a á r a b e £ a e l í de m i d e í q 7 h d e n e n d e n r i ' i ' e r o
.mira de la R M I r e s n e to de la TTnión C l i r l E rr P dn s
nHiHnne, l ™ n ¡ 2 ^ 1 1i c Z ' M c - » 2 , í n ¡TZJrrnul n
rnmHH ^ n
7rn, l J Z ^ Z i , S , f L ! ! , i H ™ H ^ ¡ 1 t Z
L, "Z Í ÍiSli™!
P

T r l r i L HÍ 1, T n i ¿ r W ^ H r a T m i »
r papel i m j x i u n t e
ú n i c o p a r t i d o p o l í t i c o legal de l a R A U , c o m o u n p a r t i d o de vanguar-
a q u e sigue en parte e l m o d e l o d e l P a r t i d o C o m u n i s t a d e l a U n i ó n
jviética."
E s e v i d e n t e q u e l a U n i ó n S o v i é t i c a t o d a v í a n o h a p o d i d o crear u n a
l e r a d e i n f l u e n c i a en el M e d i o O r i e n t e , si entendemos p o r tal q u e los
. v i é t i c o s p u e d a n controlar- los desarrollos p o l í t i c o s d e l á r e a . P o r o t r a
arte, d u r a n t e m á s de q u i n c e a ñ o s h a n v e n i d o i n v i n i e n d o d i n e r o y
p o y o t r a t a n d o , ante todo, de e l i m i n a r d e l á r e a l a i n f l u e n c i a o c c i d c n -
d y e s p e c i a l m e n t e l a de los Estados U n i d o s . Se p u e d e observar u n
j e m p l o reciente de este o b j e t i v o en e l a n u n c i o de q u e t é c n i c o s sovié-
cos a y u d a r á n a d e s a r r o l l a r ' l a s grandes reservas petroleras d e l sudoeste
e I r a q y d e l n o r t e de I r á n . E s t o p o n e a los s o v i é t i c o s en c o m p e t e n c i a
i r e c t a c o n los intereses p r i v a d o s occidentales en l a i n d u s t r i a d e l pe-
3 8
fóleo del Medio Oriente.
A d e m á s d e l apoyo a los á r a b e s , los s o v i é t i c o s h a n p r o p o r c i o n a d o
y u d a e c o n ó m i c a , y a u n m i l i t a r , a I r á n y a T u r q u í a , a f i n de d i s m i n u i r
a d e p e n d e n c i a de esos dos p a í s e s de los Estados U n i d o s . A u n q u e l a
J n i ó n S o v i é t i c a n o es de n i n g u n a m a n e r a l a p o t e n c i a d o m i n a n t e en
a r e g i ó n , c u a n d o r e c o r d a m o s q u e hace poco m á s de q u i n c e a ñ o s casi
IO t e n í a contactos c o n los p a í s e s d e l M e d i o O r i e n t e y estaba aislada en

raneo O r i e n t a l ha sido t a m b i é n justificada en t é r m i n o s parecidos. U n escritor so-


iético sostuvo que " l a U n i ó n Soviética, cuyas fronteras del sur se encuentran en la
•ecindad inmediata del M e d i t e r r á n e o , naturalmente tiene intereses vitales en esa
irea". O t r o escritor i n d i c ó que la clausura del C a n a l de Suez estaba "obstruyendo
;1 e n v í o de bienes a V i e t n a m y la ayuda al pueblo vietnamita". Los oficiales navales
¡oviéticos h a n declarado que la flota soviética en el M e d i t e r r á n e o está d e s e m p e ñ a n -
lo "importantes tareas para asegurar los intereses estatales de la U R S S , en esa
r e g i ó n " . Véase a A n a t o l y Kafman, " T h e Pentagon and the M i d d l e East", en New
Times, N ú m . 30, 1968, p. 18; V a s i l i i Iugov, R a d i o Moscú ( t r a n s m i s i ó n en inglés) ,
¿6 de mayo de 1968; A l m i r a n t e Gorshkov, Comandante de la M a r i n a Soviética, en-
trevista en Ogonek, N ú m . 6, 3 de febrero de 1968, y reportaje en T A S S , de 2 de
febrero de 1968.
3* E n The C h r i s t i a n Science M o n i t o r , 20 de noviembre de 1967, p. 13, se co-
m e n t a l a c u e s t i ó n de los asesores soviéticos en la R A U .
35 V é a s e el a r t í c u l o de E . P r i m a k o v en P r a v d a , 28 de a b r i l de 1968, p. 4.
s« V é a s e The C h r i s t i a n Science M o n i t o r , 10 de j u l i o de 1969, p. 1.
234 ROGER E. KANET FI XIV

el M a r N e g r o p o r l a flota de los Estados U n i d o s , se h a c e n m á s t


dentes los é x i t o s de l a d i p l o m a c i a s o v i é t i c a , aunados a los fracasos
las p o l í t i c a s occidentales.

E n las p á g i n a s precedentes hemos i n t e n t a d o a p l i c a r e l concepto


las "esferas de i n f l u e n c i a " a u n a n á l i s i s de ciertos aspectos de l a pe
t i c a e x t e r i o r s o v i é t i c a . L a p r i n c i p a l c o n c l u s i ó n d e l ensayo es q u e
U n i ó n S o v i é t i c a conduce su p o l í t i c a i n t e r n a c i o n a l fundamentalmer:
en l a m i s m a f o r m a que c u a l q u i e r o t r a g r a n potencia. C o n s i d e r a c i e n
legiones, en p a r t i c u l a r las que son adyacentes a l t e r r i t o r i o s o v i é t k
c o m o de especial i m p o r t a n c i a p a r a su s e g u r i d a d , v está dispuesta, con
s u c e d i ó e n el caso de C h e c o s l o v a q u i a , a r e c u r r i r a medidas e x t r e m
p a r a m a n t e n e r su c o n t r o l sobre los acontecimientos en esas á r e a s . I
c o n c e p c i ó n s o v i é t i c a de u n a esfera de i n f l u e n c i a en E u r o p a O r i e n t ;
y e n g r a d o m u c h o m e n o r en F i n l a n d i a , i n c l u y e u n grado de d o m i n
q u e casi i m p i d e l a a c c i ó n i n d e p e n d i e n t e de los países m á s p e q u e ñ o s .
E l concepto de las "esferas de i n f l u e n c i a " es ú t i l en e l a n á l i s i s de
p o l í t i c a e x t e r i o r s o v i é t i c a , p o r q u e es c l a r o que los l í d e r e s s o v i é t i c o s ti
n e n diferentes grados de p r e o c u p a c i ó n acerca de u n a á r e a , p r e o c u p
c i ó n q u e depende de su p o s i c i ó n g e o g r á f i c a en r e l a c i ó n c o n e l t e r r i t o r i
37
s o v i é t i c o . T a m b i é n es c l a r o q u e el n i v e l de t o l e r a n c i a d e l liderazg
s o v i é t i c o frente a d e t e r m i n a d o s a c o n t e c i m i e n t o s v a r í a en r e l a c i ó n a l áre
g e o g r á f i c a en q u e a q u é l l o s o c u r r e n . Este trabajo es apenas u n p r i n *
i n t e n t o de a p l i c a c i ó n de algunos de los conceptos que presenta el p n
fesor V l o y a n t e s e n e l a n á l i s i s de l a p o l í t i c a s o v i é t i c a . L o que q u e d a pe:
hacer es d e f i n i r , e n t é r m i n o s operativos, los conceptos u t i l i z a d o s ,
e n c o n t r a r i n d i c a d o r e s m á s precisos q u e nos p e r m i t a n d i f e r e n c i a r mejo
el c o m p o r t a m i e n t o s o v i é t i c o c o n los p a í s e s q u e se e n c u e n t r a n d e n t r o
fuera de u n á r e a de i n t e r é s p r i m a r i o , o con los países q u e se encuer
t r n n en u n a esfera " d u r a " o "suave", así c o m o entre el c o m p o r t a m i e n t .
s o v i é t i c o y el de otras grandes potencias.

3" C h a ñ e s Cat!, en ".Soviet E í i t e Perception of International Regions: A Research


N o t e " , en R o g e r E . Kanet, conip., The B e h a v i o r a l R e v o l u t i o n a n d Communist Studies.
N u e v a Y o r k : Free Press, 1971, hace una interesante e v a l u a c i ó n de la cobertura de
prensa como u n indicador de la p r e o c u p a c i ó n soviética por una á r e a dada.

Potrebbero piacerti anche