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1. Introdução
O começo do século XX foram desenvolvidos os primeiros trabalhos em busca
da Administração como ciência. Graças a Administração, as empresas experienciaram
por um sistema de rápido e desorganizado crescimento, sendo fundamental, pois, uma
atividade que tratasse as discussões institucionais de forma mais técnica e menos
improvisada, como era realizado até então. Outro fator fundamental é que, com o
crescimento das empresas e, complexidade de seu gerenciamento, bem como o aumento
da concorrência, a busca por meios de aumentar a capacidade das empresas tornou-se
regra no período. A divisão dos cargos e tarefas e a constante necessidade de redução de
custos e desperdícios, fez com que os estudos desenvolvidos por Taylor e Fayol fossem
tão importantes em suas épocas. No primeiro período da obra, Taylor voltou-se para a
racionalização do trabalho dos operários, estendendo-se no segundo período para a
definição de princípios de Administração aplicáveis a todos as situações da empresa.
Essa organização racional do trabalho se fundamenta na análise do trabalho operário, no
estudo dos tempos e movimento, na fragmentação de tarefas e na especialização do
trabalhador. Não bastava somente olhar o chão da fábrica, era importante também se
preocupar com os princípios da administração capazes de balizar gerentes e chefes.
O mais conhecido de todos os precursores da Administração Cientifica foi Henry
Ford. Vanguardista da administração em massa: difundir um produto antes artesanal e
destinado a milionários, ou seja, vender carros a preços populares, com assistência
técnica garantida. Ford fez uma das maiores fortunas do mundo graças ao constante
aperfeiçoamento de seus métodos e processos de trabalho.
2 Referencial Teórico
Como metodologia o trabalho será de caráter qualitativo, fundamentado a partir
da pesquisa bibliográfica a partir dos referenciais teóricos e de outras fontes que
contenham informações relacionadas ao estudo.
Como referencial teórico para estudarmos o “fordismo” utilizamos os conceitos
de Chiavenato (1983) pp. 57-81, em seu livro Introdução à Teoria Geral da
Administração, uma síntese das teorias abordadas nesta obra, e que servirá de norte para
o nosso trabalho, nos introduz à abordagem científica da Administração sob os aspectos
fordianos:
Talvez o mais conhecido de todos os precursores da moderna
Administração, Henry Ford (1863-1947), iniciou a sua vida como
simples mecânico, chegando posteriormente a engenheiro-chefe de
uma fábrica. Nessa época, idealizou e projetou um modelo de carro
auto propelido e, em 1899, fundou com alguns colaboradores a sua
primeira fábrica de automóveis, que logo depois foi fechada.
Continuou seus projetos sem desanimar e conseguiu o financiamento
com o qual fundou a Ford Motor Co., fabricando um modelo de carro
a preços populares dentro de um plano de vendas e de assistência
técnica de grande alcance, revolucionando a estratégia comercial da
época. Em 1913, já fabricava 800 carros por dia (CHIAVENATO,
1993. p. 79).
Henry Ford consolidou e expandiu o modelo de Taylor, por meio de duas ações
adicionais, a saber, através da integração das etapas de trabalho através do deslocamento
por esteiras e a fixação dos trabalhadores em seus postos de trabalho. Fazendo uma das
maiores fortunas com o aperfeiçoamento de seus métodos, processos e produtos. Foi
através da racionalização da produção que Ford, através de uma linha idealizada de
montagem, conseguiu uma produção em série. Método moderno para sua época,
padronizou material, mão-de-obra, e desenho industrial a um custo mínimo.
3 Considerações Finais:
Para Ford a simplicidade seria a chave para a produção em massa. Assim,
seguindo três princípios, o princípio da produtividade em que para aumentar a
produtividade humana seria preciso formar grupos específicos, isto é, diferentes grupos,
onde cada grupo seria responsável por uma parte da linha de montagem. O princípio da
intensificação, isto é, para diminuir o tempo de montagem e a colocação imediata do
produto no mercado. E, por último, mas não menos importante, o princípio da
economicidade que consistia em reduzir os estoques. Podemos dizer que Henry Ford foi
um grande visionário na área de marketing.
Resumindo as características do trabalho desenvolvido por Henry Ford podemos
dizer que para ele o trabalho deveria ser fragmentado - dividido em várias partes - onde
cada trabalhador executa apenas uma etapa ou movimento. O trabalho é exaustivo. Não
é necessária muita qualificação para fazê-lo. O trabalhador é tratado como uma máquina
que quase não precisa pensar. São realizadas tarefas simples e repetitivas, com
movimentos mecânicos que dispensam reflexão e criatividade.
Essa é a forma como a produção se organizou até os anos 70, mas até hoje
continua predominante, contudo, tem sido substituída por formas mais flexíveis de
produção e trabalho.
Referências
ALVES, Giovanni. Trabalho e Cinema O Mundo do Trabalho Através do
Cinema Volume 1. Ed. Praxis, 2006 - 320 pp.
CHIAVENATO, IDALBERTO (1983). Introdução à Teoria Geral da
Administração. 3ª Edição. S. Paulo: McGraw-Hill do Brasil.
GIDDENS, Anthony. Sociologia; tradução Sandra Regina Netz. -4. ed. - Porto
Alegre : Artmed, 2005. 60 p.; 28 cm.