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É feito basicamente em função da perda de carga, que por sua vez depende:
- Comprimento e configuração da tubulação
- Tipo e quantidade de acidentes na tubulação (válvulas, derivações, conexões, etc.)
- Rugosidade das paredes da tubulação
- Vazão e viscosidade do fluido
Escoamento laminar
Onde:
J = Perda de carga
L = Comprimento do tubo (mais os comprimentos equivalentes de todos os acidentes)
f = Coeficiente de atrito do líquido (Ábaco de Moody)
v = Peso específico do fluido
V = Velocidade média do escoamento
d = Diâmetro interno do tubo
g = Aceleração da gravidade
São valores de pressão e temperatura considerados para cálculo e projeto de uma tubulação.
Pressão de projeto
Pressão interna ou externa que corresponde à condição mais severa de pressão e temperatura
simultâneas, que possam ocorrer em serviço normal.
ou
Pressão que resulta, considerada a respectiva temperatura simultânea, na maior espessura ou na maior
classe de pressão de um componente da tubulação.
Temperatura de projeto
Tensões primárias
Tensões necessárias atingir o equilíbrio estático em relação aos carregamentos externos (peso,
sobrecarga, pressão, etc.).
Características:
- Não autolimitantes
- Diretamente proporcionais à carga de origem
- Não aliviáveis com o tempo
Tensões secundárias
Resultantes da tubulação não ser inteiramente livre para se dilatar, contras e movimentar; em
consequência das variações de temperatura e/ou do movimento dos pontos extremos.
Características:
- Autolimitantes (seu valor máximo é o limite de escoamento do material)
- Aliviáveis com o tempo (devido ao relaxamento espontâneo)
Atuam de forma simultânea, mas no caso ideal de uma tubulação inteiramente livre para dilatações,
contrações e contrações e movimentos, as tensões secundárias não existiriam, enquanto as tensões
primárias sempre existem.
RELAXAMENTO ESPONTÂNEO
O aquecimento do tubo causa primeiramente fortes tensões internas, porém rapidamente estas tornam-
se suficientes para causar deformações, resultando em um maior comprimento do tubo e
consequentemente na diminuição das tensões internas.
Ou seja, este fenômeno nada mais é que uma acomodação. E ocorre sempre, qualquer que seja a
configuração da tubulação, pois quando temos o aumento do comprimento do tubo, temos a
aproximação do comprimento que teria se fosse livre pra se dilatar.
Para um tubo de paredes finas (espessura da parede é desprezível em relação ao diâmetro), temos:
t = P*d / 2*SigmaADM
FLEXIBILIDADE
Flexibilidade de uma tubulação é a capacidade que a mesma tem de absorver as dilatações térmicar
por meio de simples deformações nos seus diversos trechos. Em tubulações 2D temos deformação por
flexão e flambagem, já nas 3D temos ainda a torção.
De um modo geral, a flexibilidade de uma tubulação será maior quando o seu traçado de afastar da
linha que une os extremos.
EIXO NEUTRO
É uma linha paralela à direção das resultantes das reações exercidas pela tubulação sobre os pontos
extremos de fixação.
A contribuição de cada trecho da tubulação para a flexibilidade total será proporcional à distância média
desse trecho ao eixo neutro. Por isso, quanto mais centrado for o eixo neutro, menores e mais
equilibradas serão as tensões em todo o sistema.
Os movimentos finais de projeto da junta serão os movimentos máximos acrescidos de uma margem de
segurança, que deve ser nos dois sentidos, mesmos que o movimento previsto tenha apenas um
sentido.
Deve ser feito com a maior precisão possível. A avaliação de cargas é composta pelo cálculo (sem
simplificação) dos momentos e dos pesos em relação a cada ponto de suporte.
Os seus movimentos são resultantes dos movimentos de dilatação da tubulação juntamente com os
movimentos dos equipamentos ligados à tubulação.
Para o estudo dos movimentos em um suporte de mola deve se desenhar as configurações do sistema
nas condições de temperatura máxima e mínima; mesmo que em situações anormais ou transitórias. Os
movimentos finais de projeto do suporte serão os movimentos máximos acrescidos de uma margem de
segurança.