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IT-C-041
Revisão Julho/2000
Engenharia de Infraestruturas - Catenária e Energia de Tracção
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Engenharia de Infraestruturas - Catenária e Energia de Tracção
OBJECTIVO
Artigo 1º
Objectivo
CAMPO DE APLICAÇÃO
Artigo 2º
Campo de aplicação
CLASSES
Artigo 3º
Classes
Conforme a sua tensão nominal as linhas aéreas de tracção eléctrica ferroviária são
classificadas em:
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• Linhas de Baixa Tensão - linhas onde a tensão nominal não ultrapassa 1000 V
em corrente alternada ou 1500 V em corrente contínua;
• Linhas de Alta Tensão - linhas cuja tensão nominal ultrapassa os valores
acima indicados, mas não atinge 40 000 V.
Artigo 4º
Definições
2 - CABO DE TERRA - condutor que liga entre si e a terra (ou aos carris) vários apoios
de catenária
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20 - FORÇA MÁXIMA DE TRACÇÃO - maior força de tracção que numa linha aérea
pode existir no condutor ou no cabo de terra na hipótese de cálculo mais
desfavorável e que se verifica no ponto de fixação de cota mais elevada.
23 - LINHA AÉREA - linha eléctrica em que os condutores são mantidos a uma altura
conveniente acima do solo.
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39 - TENSÃO MAIS ELEVADA DA REDE - tensão mais elevada que aparece num
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instante e num ponto qualquer da rede nas condições normais de exploração entre
a instalação e o condutor de retorno.
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DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 5º
Condições gerais de estabelecimento
Artigo 6º
Materiais
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Artigo 7º
Características dos materiais
Artigo 8º
Acção do vento
F=αcqs
Em que:
F - em Newton (N) é a força da acção do vento
α - é o coeficiente de redução
c - é o coeficiente de forma
q - em Pascal (Pa) é a pressão dinâmica do vento
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2 - A área de superfície batida pelo vento deverá ser, para estruturas e isoladores, a
da projecção dessa superfície num plano normal à direcção do vento e para
condutores e cabos de terra a da respectiva secção longitudinal de área máxima.
Artigo 9º
Vento máximo habitual – vento reduzido
O vento a considerar no cálculo das linhas será o vento máximo habitual definido no
artigo 10º, excepto no cálculo mecânico dos condutores e cabos de terra na
hipótese de temperatura mínima em que deverá considerar-se a pressão dinâmica
do vento reduzido.
Artigo 10º
Pressão dinâmica do vento
Artigo 11º
Coeficiente de redução
Artigo 12º
Coeficiente de forma
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Artigo 13º
Acção do gelo
Artigo 14º
Tipos de condutores
Artigo 15º
Materiais e constituição dos condutores nus
Artigo 16º
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Artigo 17º
Aquecimento dos condutores
RESISTÊNCIA MECÂNICA
Artigo 18º
Hipóteses de cálculo
Artigo 19º
Flecha máxima – flecha mínima
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1 - A flecha máxima dos condutores não compensados e cabos de terra deverá ser
determinada em regime permanente, para a temperatura de 50° C sem
sobrecarga de vento.
2 - A flecha mínima, fora das zonas de gelo, dos condutores não compensados e
cabos de terra deverá ser determinada em regime permanente para a temperatura
de - 5° C sem sobrecarga do vento ou gelo.
Nas zonas de gelo, a temperatura será de -10° C sem sobrecarga de gelo ou vento.
Artigo 20º
Força de rotura dos condutores e do cabo de terra
Os condutores das linhas aéreas de tracção eléctrica não deverão ter força de
rotura inferior a 35 KN, admitindo-se 19 KN no cabo de terra.
Artigo 21º
Tensões máximas de tensão
Artigo 22º
Inacessibilidade dos condutores
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Artigo 23º
Distância dos condutores ao solo
2 - A distância dos feeder's ao solo, nas condições de flecha máxima, não deverá
ser inferior a 6.13 m, excepto nas zonas onde o caminho de ferro passe sob obras
de arte onde os valores serão regulados pelo Artigo 24º.
Artigo 24º
Distância dos condutores ao solo em zonas de obras de arte
1 - Nas zonas onde o caminho de ferro tenha o espaço limitado superiormente por
obras de arte (túneis, passagens superiores, pontes em pórtico, etc.), e nas suas
vizinhanças a distância mínima do fio de contacto ao plano de rolamento, medida
perpendicularmente a este nas condições de flecha máxima, não deverá ser inferior
ao valor da altura do gabarit do material autorizado a circular na linha acrescido de:
a) em linhas de alta tensão (25 KV):
Em situação permanente : 290 mm;
Em situação instantânea : 190 mm.
b) em linhas de baixa tensão (1500 V c.c.):
Em situação permanente : 200 mm;
Em situação instantânea : 150 mm.
Por vizinhança da obra de arte entende-se uma zona de 500 m para cada lado.
Os valores mínimos resultantes deste artigo poderão ser aumentados pela entidade
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2 - Nas zonas onde o caminho de ferro passa sob obras de arte e numa vizinhança
de 50 m para cada lado, a distância do feeder ao solo, nas condições de flecha
máxima poderá ser reduzida para 5 m.
Artigo 25º
Distância de protecção em zonas de passageiros
Nas zonas do caminho de ferro de acesso ao público não deverá existir qualquer
equipamento sob tensão a uma distância ao solo inferior a 5 m.
Artigo 26º
Distâncias dos condutores aos edifícios
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Artigo 27º
Distâncias dos condutores às estradas municipais ou nacionais
Todavia, nas vizinhanças de zonas onde o caminho de ferro passe sob obras de arte
e onde aquele valor não possa ser cumprido serão montadas, nos acessos
rodoviários ao caminho de ferro, estruturas que impeçam a circulação de veículos
de altura superior à distância do fio de contacto ao piso da PN diminuída de:
a) 1 m - nas linhas de alta tensão
b) 0.75 m - nas linhas de baixa tensão
Artigo 28º
Passagens superiores ao caminho de ferro
Artigo 29º
Distâncias d
dee isolamento
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CABO DE TERRA
Artigo 30º
Características de cabos de terra
1 - Os cabos de terra (quando existam) serão de cobre, alumínio ou suas ligas, aço
ou qualquer outro material admitido como condutor.
Artigo 31º
Resistência mecânica dos cabos de terra
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ISOLADORES
Artigo 32º
Materiais isolantes
Artigo 33º
Características dos isoladores
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APOIOS DE CATENÁRIA
Artigo 34º
Materiais de apoio
Artigo 35º
Tensões (mecânicas) de segurança
Artigo 36º
Protecção dos apoios contra a degradação
Artigo 37º
Numeração dos apoios
Os apoios deverão possuir uma inscrição durável e visível com o número indicativo
da sua posição na linha de caminho de ferro.
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Artigo 38º
Sinalização de segurança
Os apoios das catenárias de alta tensão deverão possuir uma placa de sinalização
de segurança de dimensões apropriadas.
Artigo 39º
Resistência mecânica dos apoios de catenária
1 - Solicitações normais:
Hipótese 1 - sobrecarga do vento actuando, segundo a direcção
perpendicular à via, sobre o apoio, equipamento de suspensão de
catenária, outros equipamentos montados no apoio sobre os condutores e
cabo de terra nos dois meios vãos adjacentes ao apoio.
Simultaneamente, resultante das tracções exercidas pelos condutores
compensados, na gama de compensação, e pelos condutores não
compensados e cabo de terra, à temperatura de 15° C com vento
actuando segundo a direcção perpendicular a via.
Simultaneamente, peso próprio do apoio, equipamento de suspensão de
catenária, outros equipamentos montados no apoio, condutores e cabo de
terra;
Hipótese 2 - sobrecarga do vento actuando paralelamente à via sobre o
apoio, equipamento de suspensão de catenária, outros equipamentos
montados no apoio, condutores e cabo de terra.
Simultaneamente, resultante das tracções exercidas pelos condutores
compensados, na gama de compensação, e pelos condutores não
compensados e cabo de terra, a 15° C sem acção do vento.
2 - Solicitações excepcionais
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ESPIAMENTO E ESCORAMENTO
Artigo 40º
Espiamento
Artigo 41º
Constituição das espias
As espias serão constituídas por cabo de aço ou bronze ou varão de aço e terão
secção que garanta a resistência aos esforços a suportar, garantindo-se um valor
mínimo de 20 mm² se de aço ou de secção equivalente se de outro material.
Artigo 42º
Fixação das espias
As espias serão fixadas quer ao apoio quer ao solo em condições que garantam
resistência e duração convenientes e por forma a manterem as distâncias de
segurança relativamente aos condutores.
Artigo 43º
Escoramento
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Artigo 44º
Fundações dos apoios
he = 0.1H + 0.5
Artigo 45º
Cálculo das fundações
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LINHAS SUBTERRÂNEAS
Artigo 46º
Características dos cabos
Artigo 47º
Disposições gerais
1 - O raio de curvatura dos cabos quando instalados não deve ser inferior a 10 vezes
o seu diâmetro exterior.
Se os cabos forem isolados por material impregnado por líquido isolante e tiverem
bainha de chumbo, o raio de curvatura atrás referido não deverá ser inferior a 15
vezes o seu diâmetro exterior.
Artigo 48º
Caixas de ligação dos cabos subterrâneos
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Artigo 49º
Condições de estabelecimento
Artigo 50º
Profundidade dos cabos
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Artigo 51º
Sinalização dos cabos enterrados
2- Nos cabos instalados de acordo com o n.º 3 do artigo 49º poderá dispensar-se
a colocação do dispositivo de aviso referido no número anterior.
Artigo 52º
Inacessibilidade
Os elementos sob tensão que façam parte dos aparelhos a intercalar nas linhas não
deverão ser acessíveis sem meios especiais e terão uma distância ao solo não
inferior a 5 m.
Artigo 53º
Seccionadores
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Artigo 54º
Manobras dos aparelhos
1 - Nos aparelhos equipados com comando manual, este deverá ser manobrável
do solo e ser mantido sob chave quer com o aparelho em posição “ligado” quer na
posição de “desligado” a fim de evitar manobras locais intempestivas.
2 - Nos aparelhos com comando local eléctrico de abertura e (ou) de fecho deverá
existir localmente um dispositivo mecânico de manobra de recurso.
4 - Nos aparelhos em que a separação dos contactos não seja visível, as indicações
exigidas no número anterior ou indicações equivalentes deverão existir também no
próprio aparelho e serem visíveis do solo.
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Artigo 55º
Vizinhança de massas metálicas
Quando os carris sejam utilizados como condutor de retorno deverão ser tomadas
todas as medidas necessárias para protecção das massas metálicas (condutas de
água ou gás, redes eléctricas subterrânea) contra as correntes eléctricas.
Artigo 56º
Ligação à subestação
A ligação dos carris à subestação de tracção deve ser feita através de condutores
isolados.
Artigo 57º
Resistência entre os carris e obras de arte
Quando a via férrea seja suportada por uma obra de arte metálica, esta e os
condutores que lhe estejam ligados, devem ser isolados electricamente na travessia
da obra.
Artigo 58º
Continuidade do condutor de retorno
A continuidade do condutor de retorno deve ser assegurada sempre que nos carris
sejam instaladas juntas isolantes, nos aparelhos de mudança de via, ou em
qualquer solução de continuidade dos carris. Essa continuidade será estabelecida
através de um condutor soldado aos carris e de secção conveniente.
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TERRAS
Artigo 59º
Ligação à terra dos apoios
2 - A ligação à terra poderá ser realizada por ligação ao carril (ou carris), ou por
ligação colectiva através de um cabo de terra, que será ligado aos carris ou à terra.
Artigo 60º
Ligação à Terra de blindagens e armaduras de cabos
Artigo 61º
Ligação à terra da aparelhagem de corte ou de manobra
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2 - Na base do apoio deverá existir, ligada à terra do apoio (ou ao apoio) uma
malha ou plataforma equipotencial com o punho de comando da aparelhagem
de corte ou de manobra e colocada debaixo desse punho.
Artigo 62º
Características do condutor de terra
Artigo 63º
Dimensões mínimas dos condutores de terra
Artigo 64º
Utilização das armaduras dos apoios de betão armado como condutores de terra
3 - Para a ligação à terra prevista no artigo 60º também não pode ser utilizada a
armadura resistente do apoio de betão, devendo ser estabelecida uma ligação à
terra satisfazendo as disposições desse capítulo.
Artigo 65º
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2 - Os ligadores deverão ser soldados aos eléctrodos de terra por meio de soldadura
adequada ou fixados por rebitagem ou por meio de aperto mecânico de
construção robusta e com dispositivo de segurança contra desaperto acidental.
4 - A ligação dos condutores de terra aos eléctrodos deverá ainda ser de forma
que:
a) se garanta que a natureza ou o revestimento desses elementos não dê
origem a corrosão electrolítica, quando na ligação intervenham metais
diferentes em contacto.
b) a zona da ligação esteja isolada de humidade por uma camada protectora
constituída por material impermeável e durável (massa isolante ou tinta
plástica) sempre que se receie a possibilidade de corrosão electrolítica.
Artigo 66º
Características dos eléctrodos de terra
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Artigo 67º
Estabelecimento e implantação dos eléctrodos de terra
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Artigo 68º
Trabalhos nas linhas
Artigo 69º
Trabalhos em linhas aéreas na proximidade de outras linhas em serviço
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indução ou de influência.
2 - Os trabalhos abrangidos pelo número anterior, quando não for exequível tomar
as precauções ali referidas deverão ser realizadas de acordo com o artigo 70º.
Artigo 70º
Trabalhos de estabelecimento de linhas aéreas
Artigo 71º
Trabalhos sem tensão em linhas já estabelecidas
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Artigo 72º
Trabalhos em tensão
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Artigo 73º
Verificação de instalações
Artigo 74º
Conservação
Artigo 75º
Primeiros socorros
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