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IES FAVI

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR E FORMAÇÃO AVANÇADA DE VITÓRIA


PSICOLOGIA CLÍNICA

LÍCIA MARCHIORI CRESPO

PSICOTERAPIA
CIÊNCIA E COMPORTAMENTO HUMANO

VITÓRIA, ES.
2018
LÍCIA MARCHIORI CRESPO

PSICOTERAPIA
CIÊNCIA E COMPORTAMENTO HUMANO

Trabalho apresentado à disciplina de Psicologia do


Cotidiano do 4º/5º período do Curso de Psicologia
do Instituto de Ensino Superior e Formação
Avançada de Vitória, como requisito para avaliação.
Orientador: Prof. Daniel Vitor Sousa

VITÓRIA, ES.
2018
PSICOTERAPIA

São efeitos do controle: Fuga; Revolta; e Resistência passiva1.


O controle exercido pelo grupo e pelas agencias religiosas e
governamentais, bem como o exercido pelos pais, empregadores, sócios,
etc., restringe o comportamento egoísta primariamente reforçado no
individuo... Certos subprodutos não resultam em vantagem para o
controlador e muitas vezes são prejudiciais tanto para o individuo quanto
para o grupo. São especialmente encontrados onde o controle for excessivo
ou inconsistente. (SKINNER, 2003, p 391).

São exemplos de subprodutos emocionais do controle: Medo; Ansiedade; Ira


e raiva; e Depressão2.
Todos esses padrões emocionais podem, e claro, ser gerados por eventos
aversivos que não tem nada com o controle social. Assim uma tormenta no
mar pode gerar medo ou ansiedade uma porta que não se abre pode gerar
frustração ou raiva e algo análogo ao mau humor e a contrapartida da
extinção prolongada, como ao fim de uma luta demorada, mas infrutífera
para vencer uma argumentação ou consertar uma bicicleta. (SKINNER,
2003, p 395).

Alguns efeitos do controle sobre o comportamento operante: Vício em


drogas como forma de fuga; Comportamento excessivamente vigoroso;
Comportamento excessivamente restrito; Controle por estímulos deficientes;
Autoconhecimento deficiente; Auto-estimulacão aversiva.3.
Os estímulos aversivos podem se distribuir por todo o ambiente, e a
condição de ansiedade pode ser crônica. Sob essas circunstancias a auto-
estimulacão aversiva pode ser positivamente reforçadora. Outra explicação
possível da auto-estimulacão masoquista e que o processo de
condicionamento respondente foi eficaz na direção errada. Na punição os
estímulos aversivos foram emparelhados com as consequências fortemente
reforçadoras do, digamos, comportamento sexual. O resultado esperado e
que o comportamento sexual venha automaticamente a gerar estímulos
aversivos condicionados – mas os estímulos aversivos usados na punição
podem vir a se tornar positivamente reforçadores no mesmo processo.
(SKINNER, 2003. P 399).

Psicoterapia como uma agência controladora:


A Psicoterapia representa uma agência especial que se preocupa com
esse problema. Não é uma agencia organizada, como o governo ou a
religião, mas uma profissão. A Psicoterapia já se tomou uma fonte de
controle importante na vida de muitas pessoas (SKINNER, 2003. P 399).

1 B. F. Skinner, Burrhus Fredcric. Ciência e Comportamento. Capítulo 24, p 391 e 392.


2 B. F. Skinner, Burrhus Fredcric. Ciência e Comportamento. Capítulo 24, p 394 a 395.
3 B. F. Skinner, Burrhus Fredcric. Ciência e Comportamento. Capítulo 24, p 396 a 399.
Diagnóstico: “O psicoterapeuta deve saber o paciente que esta tratando.
Sobre sua historia, o comportamento que necessita ser tratado, e as circunstancias
nas quais o paciente vive”.
Terapia: “Esquemas adotados, finalmente adquirem outras fontes de força,
se o seu efeito sobre a condição do paciente for reforçador”.
A audiência não-punitiva: “O aparecimento do comportamento previamente
punido na presença de uma audiência não-punitiva toma possível a extinção de
alguns efeitos da punição”.4

Psicoterapia versus controle religioso e governamental:


As técnicas disponíveis para as agencias religiosas e governamentais sao
extremamente poderosas, e frequentemente são mal empregadas, com
desvantagens tanto para o individuo quanto para o grupo. Certo grau de
contracontrole por parte da Psicoterapia ou de agencia semelhante,
portanto, muitas vezes se faz necessário. Como as variáveis que estão sob
controle do psicoterapeuta são muito fracas, e como ele deve operar dentro
de certos limites éticos, religiosos e legais, dificilmente pode ser encarado
como uma seria ameaça. Consideraremos na sexta seção a possibilidade
de se decidir em ultima instancia a respeito do “melhor” grau de controle
religioso ou governamental. (SKINNER, 2003. p 405)

Outras técnicas terapêuticas: “A terapia consiste, não em levar o paciente a


descobrir a solução, mas em muda-lo de tal modo que seja capaz de descobri-la”.
(SKINNER, 2003. p 417).

Explicação da agência psicoterapêutica:


“Reforços pelo qual o terapeuta se empenha na psicoterapia: Econômicas;
profissão/carreira; êxito no alivio das condições dos pacientes; sucesso na
manipulação do comportamento; provar uma teoria. Esses retornos
compõem a profissão e a uniformidade dos procedimentos. Pode ocorrer de
o terapeuta ganhar um grau de controle mais poderoso que o de agentes
religiosos/governamentais. Pode ocorrer que o controle seja exorbitado. O
contracontrole é representado pelos padrões éticos e procedimentos da
profissão.” (SKINNER, 2003. p 417).

4
B. F. Skinner, Burrhus Fredcric. Ciência e Comportamento. Capítulo 24, p 401 a 403.
REFERÊNCIAS

Psicoterapia, capítulo 24. SKINNER, B. F. Ciência e comportamento. São Paulo,


editoria Martins Fontes, 2003.

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