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Palestra – Intervenção Federal (EDHAPI - 14/05/2018)

Dr. Antônio Carlos

Introdução

É importante lembrar do conceito de Estado (democrático de direito, por exemplo).


Hoje, de fato, não se vê aquele modelo tridimensional (de Miguel Reale) formado por fato social
+ fato jurídico = norma jurídica. O que se vê é uma evolução de tal conceito. Ora, o direito aciona
a sociedade, ora a sociedade aciona o direito no que tange aos valores sociais.

O ordenamento jurídico é exatamente o que é a sociedade, e a sociedade é exatamente


o que é o ordenamento jurídico. É muito importante a proatividade do profissional do Direito.
A sociedade não pode ser omissa. Se a sociedade se calar, ela dá a oportunidade para que outras
pessoas digam o que deve ser feito em determinadas situações.

Estado e Sociedade
Estado é a reunião formal do Estado Social. Este, por sua vez foi uma evolução do Estado
natural do homem, onde prevalecia “a Lei do mais forte”. Ao descobrir a incapacidade
do homem de resolver seus próprios conflitos foi observado ser necessário eleger “um
homem” sem religião, sem cor, sem credo. Esse é o presentante da sociedade
plenamente. O raciocínio deve ser em relação a que o Estado somos nós.
Na representação, uma pessoa está ali, “como” o outro. Na presentação, uma
pessoa, órgão ou instituição que está ali, é a própria pessoa.

Princípio Da Não-Intervenção
Segundo o princípio do interesse, a União não deve legislar em questões locais. Daí
vem o princípio da não-intervenção. Segundo o artigo 34, III da CF/88, que trata de
exceções:

“grave comprometimento da segurança pública”.

Isso é chamado, no direito administrativo, de ato de império. É um ato da União em


nome de todos nós, e independe da vontade popular. Essa é a natureza jurídica do Decreto da
Intervenção. Isso não quer dizer, que seja ilegal, existe uma forma. Nada é por acaso. Neste caso,
esse ato é um Ato vinculado, pois é motivado por um fundamento, fatídico. Cessando os
motivos, cessa também o Ato, posto que este está vinculado àquele.

Aí está um erro. O decreto de intervenção não aponta o “porquê” de si mesma. Mas usa
de forma genérica o princípio Constitucional, apenas citando o texto Constitucional.

Fiscalização Pública e Civil

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