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NVESTIGACIÓN SOBRE
EL ENTENDIMIENTO
HUMANO
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LITERATURA Y ENSAYO
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L IT E R A T U R A
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| ENTENDIMIENTO HUMANO
DE
DAVID HUME
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EM PIECE POR ÉSTA , LA SEC- §M
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INVESTIGACIÓN
SOBRE
EL E N T E N D I M I E N T O
HUMANO
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Magdalena Holguín
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Barcelona, Buenos Aires, Garat as
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San Juan, San Salvador, Santafé de Bogotá, Santiago
T ítu lo original
En qu iry Concerning Human U nderstanJing, 1 7 4 8
© de esta edición
E D I T O R I A L N O R M A S . A . 1992
Apartado 5 35 4 0 Santafé de Bogotá, Colom bia
I SBN: 9 5 8 - 0 4 - 1 9 ^ 8 - 2
C. C. 20752
C O N T E N ID O
IN V E S T IG A C IÓ N S O B R E E L
E N T E N D IM IE N T O H U M A N O
Advertencia .................................................................. 9
s e c c ió n 1. De las diferentes
clases de filosofía ..................................... 11
s e c c ió n v i. De la p r o b a b i l i d a d ................................................ 76
7
s e c c ió n x. De los m ilagros...................................... 1 4 2
m i p r o p ia v i d a ........................................................................................... 21 3
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A D V E R T E N C IA
LA M A Y O R Í A D E LO S P R IN C IP IO S Y R A Z O N A M IE N T O S
I . L A F IL O S O F ÍA M O R A L O C I E N C I A D E L A N A T U R A -
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SECCIÓN I
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la precisión de la filosofía m oderna se han obtenido
a través de gradaciones semejantes y probablem ente
se desarrollarán aún más con el tiem po.
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2. Sem ejanza.
3. C ontigüidad.
4 . Causa y efecto . •
P o r ejem plo , contraste o contrariedad son tam bién c o n exio
nes de ideas, pero quizás puedan ser considerados com o una m e z
cla de causa y semejanza. Cuando dos objetos son con trarios, el uno
destruye al o tro; esto es, la causa de la aniquilación y la idea de la
aniquilación de un objeto im plican la idea d e su previa existencia.
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PARTE I
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ción menos inteligible y no implica m ayor contradic
ción que la aserción saldrá mañana. Por ende, en vano
intentaríamos dem ostrar su falsedad. Si fuese dem os
trativam ente falsa, im plicaría una contradicción y
nunca podría ser concebida por la mente com o dis
tinta.
Puede, por consiguiente, ser objeto digno de cu
riosidad el inquirir acerca de la naturaleza de aquella
evidencia que nos asegura cualquier existencia real
y fáctica, más allá del testim onio actual de nuestros
sentidos o los registros de nuestra m em oria. D ebe
mos señalar que esta parte de la filosofía ha sido poco
cultivada, tanto por parte de los antiguos com o de los
modernos; por ende, nuestras dudas y errores en la
prosecución de una investigación de tal importancia,
habrán de ser más excusables, puesto que avanzamos
por senderos difíciles sin guía ni orientación. Incluso
pueden resultar útiles, al excitar la curiosidad y des
truir aquella fe y seguridad implícitas que constituyen
la ruina de todo razonamiento y libre investigación.
El descubrim iento de las deficiencias de la filosofía
común, si existen, supongo no será desalentador sino,
por el contrario, un estím ulo, com o es habitual, para
intentar algo más com pleto y satisfactorio de lo ofre
cido hasta ahora al público.
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7. Nada es más útil para los e scrito res, incluso para aquellos
que se ocupan de tem as morales, políticos o Jísicos, que distinguir
en tre rayón y experiencia, y sup on er que estas especies de la a r
gum entación son com pletam en te d iferen tes en tre sí. Las p rim e
ras son tom adas com o resultado exclu siv o de nuestras facultades
intelectuales q u e, al con sid erar a priori la naturaleza de las cosas
y exam in ar los efecto s que deben segu irse de sus o peracio n es,
estab lecen prin cip io s cien tífico s y filo sófico s particu lares. Las
segundas se presum en derivadas en su totalidad de los sentidos y
la observación, m ediante los cuales aprendem os lo que ha resulta
do efectivam ente de la acción de los objetos particulares. Las se
gundas se presum en derivadas en su totalidad de los sentidos y la
observación, m ediante los cuales aprendem os lo que ha resultado
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y
39. Nada hay más libre que la imaginación del hom
bre; aunque no pueda exceder aquella materia prima
original suministrada por los sentidos externo e inter
no, posee un poder ilimitado para mezclar, combinar,
separar y dividir estas ideas según todas las variedades
de la ficción y la visión. Puede simular una secuencia
de acontecim ientos con toda la apariencia de re a li
dad, situarlos en un lugar y tiem po p articu lares,
concebirlos com o existentes y describirlos con todas
aquellas circunstancias atinentes a cualquier hecho his
tórico en el que cree con la m ayor certeza. ¿Dónde,
entonces, radica la diferencia entre una ficción sem e
jante y la creencia? N o reside m eram ente en una idea
peculiar que se anexaría a tal concepción forzando
nuestro asentim iento y que estaría ausente de toda
ficción conocida. Pues así como la mente tiene autori
dad por sobre todas sus ideas, podría voluntariamente
anexar esta idea en particular a cualquier ficción y por
consiguiente creer lo que le agrade, lo cual contradi
ce lo que sucede en la experiencia cotidiana. Podemos
en nuestra imaginación unir la cabeza de un hom bre
al cuerpo de un caballo, pero no está en nuestro p o
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se c c ió n v i. De la probabilidad9.
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10. S ecció n n .
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14 . Sección X II.
1 { . N o es preciso exam inar extensam ente el vis inertiae que tan -
to se m enciona en la nueva filosofía y que se atribu ye a la m ate
ria. Sab em os p o r e x p e rie n c ia qu e un c u e rp o en rep o so o en
m ovim iento continúa para siem pre en el estado en que se en cu en
tra hasta que una nueva causa lo altera, y que un cuerpo im pelido
adquiere tanto m o vim ien to del cu erp o qu e lo im pele com o el
que ad qu iere aquél. Estos son hechos. C u an do den om inam os lo
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an terior vis inertiue, nos lim itam os a señalar tales hechos, sin p re
ten der con ello ten er idea alguna del p o d er de la inercia, asi p r e
tender con ello ten er idea alguna del poder de la inercia, así com o
cuando hablam os d e la gravedad nos referíam o s a cierto s afectos
sin com p ren d er tal poder activo . N unca fue la intención de Sir
Isaac Nevvton el despojador a las causas secundarias de toda fuerza
o en ergía, aun cuando algunos de sus segu id ores se hayan e s fo r
zado po r establecer una teoría sem ejante invocando su autoridad.
Este gran filósofo, por el con trario , recu rrió a un Huido eté reo
activo para exp licar la atracción u niversal, aunque era tan cau te
loso y m odesto com o para ad m itir que se trataba de una m era
hipótesis sob re la que no se d ebería insistir sin u lterio r e x p e ri
m entación. D eb o confesar que hay algo cu rioso en el destino de
las opiniones relativam ente extraordin arias. D escartes insinuó la
d octrina de la eficacia universal y única de la D ivin id ad, p ero sin
insistir en ella. M alebranche y o tros cartesianos la co n virtiero n
en fundam ento d e toda su filosofía. N o obstante, tal teo ría no
d etentaba au to rid ad alguna en In glaterra. L o c k e , C la rk e y
C u d w orth no repararon siquiera en ella, aunque supusieron todo
el tiem po que la m ateria tiene un p o d er real, si bien subordina
do y d erivad o . ¿C ó m o ha llegado en tonces a p rev alecer en tre
nuestros m etafisicos m odernos?
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s e c c ió n x . De los milagros.
PARTE I
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27. Luciano y D io .
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PARTE II
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30. C u alesq u iera que sean las disputas acerca de los aspectos
m atem áticos de esta cuestió n, d eb em os con ced er que hay aspec
tos d e física, esto es, partes de la exten sión que no pueden ser
divid id as o red u cid as ni p o r el o jo ni p o r la im aginación. Po r
con sigu ien te, las im ágenes que se presentan a la lantasía o a los
sentidos son absolutam ente indivisibles y p o r en de deben ad m i
tir los m atem áticos que son inlinitam ente m en ores que cualquier
parte real de la exte n sió n ; sin em b argo , nada parece más cierto
a la razón com o qu e un nú m ero intinito de ellas con fo rm a una
exten sió n infinita. C u an to más lo sería un n ú m e ro infinito de
aquellas partes infinitam ente pequeñas de la exten sió n , que se
presum en tam bién infinitam ente divisibles.
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3 1 . N o con sid ero im posible evitar tales absurdos y con trad ic
ciones, si adm itim os que no hay ideas gen erales y abstractas, p ro
piam ente hablando, sino qu e todas las ideas gen erales son , en
realidad, ideas particulares vinculadas con un térm ino general que
evoca, en cada ocasión , otras ¡deas particu lares que se asem ejan
en determ inadas circunstancias, a aquella idea presente a la m ente.
Cuando se pronuncia el térm ino caballo por ejem plo, de inmediato
im aginam os la idea de un anim al blanco o negro , de determ inado
tam año y figura; no obstante, com o el térm in o se aplica tam bién
habitu alm entc a anim ales de o tro s c o lo re s, figuras y tam añ os,
tales ideas, si bien no se encuentran ahora presentes a la im agi
nación, son evocad as con facilidad ; nu estros razonam ien tos y
conclusiones p ro ced en de la m ism a m anera com o si se hallaran
realm en te p resen tes. Si se ad m ite lo an terio r (co m o p arecería
razo n ab le), se sigue que todas las ideas de cantidad sobre las que
razona la m atem ática son sólo p articu lares y co m o tales, son
sugeridas p o r los sentidos y la im aginación y p o r con siguiente no
pueden ser infinitam ente divisibles. N os lim itarem os p o r el
m o m en to a su g erir esta solución sin d esarrollarla con m ayo r d e
ta lle. En e fe c to , c o rre sp o n d e a los am antes de la cien cia el no
e x p o n e rse al rid ícu lo y m en osprecio de los ignorantes debid o a
las conclusiones que enuncian y esta parece ser la solución m ás
sencilla a las dificultades fo rm uladas.
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de la m em oria, deriva en su totalidad de la relación
de causa y efecto; que la única idea de tal relación es
la de dos objetos que en nuestra experiencia se hallan
a menudo en conjunción y análogamente estarán en
conjunción en otras ocasiones; que nada diferente de
la costum bre o cierto instinto natural nos lleva a ha
cer esta inferencia, ciertamente difícil de resistir pero
que, al igual que otros instintos, puede ser falaz y
engañoso, allí tiene el escéptico amplios motivos para
triunfar. Cuando el escéptico insiste sobre estos tó
picos m uestra su fortaleza o más bien, de hecho, sus
debilidades y las nuestras y por algún tiempo al menos,
pareciera destruir toda certeza y convicción. Estos
argumentos podrían desarrollarse con mayor amplitud,
si de ello resultara algún bien permanente o beneficio
para la sociedad.
PARTE III
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Y SU O B R A
ISBN: 1)58-04-1958-2
CC: 20752
:a r a de
C IÓ N 5
iU M A f
L IT ER A TU R A
M e l v i l l e H erm án Bartleby
MÉRIMÉE Prosper Carmen
M u t is A lv a ro La mansión de Araucaíma -
Diario de Lecumberri
N e r u d a P a b lo Veinte poemas de amor y una
canción desesperada
ÓNETTI Ju a n C arlo s Los adioses
PALM A R icardo Tradiciones peruanas
PÉREZ G a l d ó s Benito Misericordia
POE E d gar A lian El gato negro y otros cuentos
P r o u s t M arcel La muerte de las catedrales
QuiRO GA H oracio El hombre muerto
SILVA José A su n ción Poemas y prosas
S t e i n b e c k John Tortilla Fiat
Sten dh al Rojo y negro
S t e v e n s o n Robert L ou is Juego de niños y otros ensayos
Sw iFT Jonathan Escritos satíricos
TOLSTOI León La muerte de Iván Ilich
USLAR PlETRl A rtu ro Las lanzas coloradas
V a l l e j o C ésar Sombrero, abrigo, guantes y
otros poemas
V a r io s Cuento hispanoamericano
siglo X IX
V a r io s Cuentos brasileños del siglo X IX
W ells H. G. La máquina del tiempo
WHITMAN, DlCKINSON/
W il l ia m s Tres poetas norteamericanos
W il d e O sc a r El fantasma de Canterville
FILO SO FIA
D e s c a r t e s René Discurso del método
HUME D avid Investigación sobre el
entendimiento humano
LEIBNIZ G ottfried W ilhelm Tres textos metafísicos
NlETZSCHE Friedrich Fragmentos postumos
R o u s s e a u Je a n -Ja c q u e s Ensayo sobre el origen
de las lenguas
E N P R E P A R A C IÓ N
M a q u i a v e l o N ic o lá s El príncipe
O c k h a m G u ille r m o d e Suma de lógica
H e g e l G .W .F . Creer y saber
S aki Cuentos de humor negro
P in e r a V ir g ilio Cuentos de la risa del horror
T u r g u e n i e v Iv á n Primer amor
F u e n t e s C a r lo s Aura
I EN C A D A E JE M P LA R DE LA CO- | |
I LECCIÓ N C A R A Y CR U Z EL LEC-
É D IST IN T O S Y C O M P LEM E N TA - i
| RIO S • S I Q U IER E C O N O C ER j t
E N SA YO S SO BRE
1 INVESTIGACIÓN SOBRE EL 1
i ENTENDIMIENTO HUMANO i
Y
DAVID HUME
| CRO N O LO G ÍA Y B IB L IO G R A FÍA , M
P EMPIECE POR ÉSTA, LA SECCIÓ N I
| A H O R A LEER LA O BR A , DÉLE V)
i V U ELT A A L L IBR O Y EM PIECE fcj
I POR LA T A P A O PU EST A , LA »
SECCIÓ N "C A R A "
A propósito de
DAVID H U M E
Y SU O B R A
A propósito de
DAVID H U M E
Y SU O B R A
COLECCIÓN
G RU PO ED ITO RIAL N O RM A
Barcelona, Buenos A ires, Caracas,
Guatemala, l ima, M éxico, Miami, Panamá, Q uito, San José,
San Juan, Santafé de Bogotá, Santiago
CONTENIDO
PR ESEN TA C IÓ N
Magdalena Holguln ........................................................................ 9
LA FILOSOFÍA DE H U M E
G.E. Moore............................................................................................ 2 3
C R O N O L O G ÍA ............................................................................................. í 1
.
BIBLIOGRAFÍA ........................................................................................... 7 1
P R E S E N T A C IÓ N
Magdalena Holguín
C O M O B I E N L O D IC E E L M IS M O H U M E A P R O P O S I T O
9
M A G D A L E N A H O L G U I N
10
P R E S E N T A C I Ó N
11
MAGDALENA HOLGU1N
12
P R E S E N T A C I Ó N
j . M i c h i l M a l h c r h c , Kant ou H um e, P a r ís, V r i n , 1 9 8 0 , p ág . 1 1 .
M A G D A L E N A H O L G U I N
14
P R E S E N T A C I Ó N
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M A G D A L E N A H O L G U I N
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P R E S E N T A C I Ó N
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M A G D A 1. E N A H O L G U Í N
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P R E S E N T A C I Ó N
f . A . G . N . F l e w , “ H u m e ” en D . J . O ’ C o n n o r, Historia crítica
de la filosofía occidental —IV E l empirismo inglés, B uenos A ires,
Paidós, 1 9 8 2 , págs. 1 7 5 - 2 4 8 .
19
M A G D A L E N A H O L G U I N
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G. E. Moore
E N SUS DOS L IB R O S S O B R E E L C O N O C IM IE N T O H U m a -
no, Hum e se proponía un objetivo principal. Nos
dice que era su objetivo descubrir “el alcance y fuer
za del conocim iento hum ano,” ofrecer “un análisis
exacto de sus facultades y capacidad.” Creo que podría
mos expresar de la manera siguiente lo que quería
decir con esto. Evidentem ente consideraba (com o lo
hacem os todos), que los hom bres suelen adoptar
opiniones cuva verdad no pueden conocer. Deseaba
indicar cuáles serían las características de las opinio
nes cuya verdad realm ente podemos con ocer, para
persuadirnos de que toda opinión que no posea tales
características no podrá ser conocida com o verdade
ra. Establece entonces una serie de reglas, según las
cuales las únicas proposiciones cuya verdad podemos
• conocer pertenecen a determinadas clases. Es en este
sentido que intenta definir los lím ites del con oci
miento humano.
En prim er lugar, con este propósito en m ente, di
vide todas las proposiciones que podem os concebir
('n dos clases. Todas son, afirma, o bien proposicio-
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G. E. M O O R E
I
puesto que esto es así, creo que deberíam os consi
derar seriam ente qué argumentos podrían aducirse
en contra de tales ideas. Vale la pena considerar si son
éstas ideas que debiéramos sostener como opiniones
filosóficas, incluso si sabemos con certeza que nunca
podremos hacer que las ideas de que nos ocupamos en
otros m om entos sean consistentes con ellas. Más
aun, m erece la pena hacerlo porque la cuestión de
cóm o podríamos probar o refutar concepciones tan »
extrem as incide sobre cómo podríamos, en cualquier
caso, dem ostrar que realm ente sabemos lo que presu
mimos saber, o refutarlo.
¿Qué argumentos habría, entonces, en favor o en
contra de la idea extrem a de que nadie puede conocer
hechos externos, y de la idea, más extrem a todavía,
según la cual nadie puede conocer cuestiones de hecho
excepto las que sean objeto de observación directa o
hayan sido observadas en el pasado y ahora recuerde? k
Puede señalarse, en prim er lugar, que si tales con
cepciones fueran verdaderas, ningún hombre podría
saberlo. Lo que se afirma en ellas es la imposibilidad
de conocer hechos externos. Se sigue, entonces, que
no puedo saber que haya otras personas aparte de m í,
ni que sean com o yo a este respecto. Si cualquier
filósofo afirmara positivamente que otras personas,
al igual que él, son incapaces de conocer cualquier
hecho extern o , al form ular tal aserción se estaría
contradiciendo; implicaría que en efecto sabe muchas
cosas acerca del conocim iento de otras personas.
Nadie, entonces, estaría en condiciones de afirmar
positivam ente que el conocim iento humano se halla
limitado de esta manera, pues al afirm arlo, implica
que su propio conocimiento no lo está. No puede ser ’
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LA F I L O S O F Í A DE H U M E
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LA F I L O S O F Í A D E H U M E
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G. E. M O O R E
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H* CITAS A P R O P Ó S I T O D E
D A V ID H U M E Y SU O B R A
D E S P U E S D E A B A N D O N A R LA T E O R I A L O G IC A D E LA IN -
47
C I T A S A P R O P Ó S I T O D E
E N T O D A S S U S D I S C U S I O N E S D E LA V I S I O N E S C E P T I C A ,
Richard Popkin
H EM O S C R E ÍD O E N C O N T R A R LA ES E N C IA D E L EM P I-
48
C I T A S A P R O P O S I T O D E . . .
H U M E R E A I IZÓ U N S E R V IC IO C O N S ID E R A B L E A LA F i
49
CRO NO LO GIA
D A V ID H U M E
(1 71 I - 1 7 7 6 )
CRONOLOGÍA
AÑO V I D A Dl i D A V I U H U M F .
1714
1715
1716
1717
1718
52
C R O N O L O G Í A
C O N T E X T O C U ! T U RAI. E H I S T O R I C O AÑO
Austria se une a la triple alianza para luchar contra España que 1718
había violado los tratados de paz. Se producen luchas entre las
Ilotas españolas y británicas. V oltaire: Edipo (tragedia). J. A.
W atteau: La lección de música.
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C R O N O L O G Í A
1719
I 720
«
1721
1722
1724
172 *
1727
S4
C R O N O L O G Í A
C O N T E X T O C I I I. T U R A I E HISTORICO AÑO
55
CRONOLOGÍA
A Ñ O VIDA 1)1 D A V ID H 11 M I!
1729 En este año comienza Hume a darle forma a las primeras ideas
que habrían de concluir en su libro más famoso: Tratado de la
naturaleza humana. Según nos cuenta, en este período se le abrió
‘ la nueva escena del pensamiento’ .
1732
•7 3 3
1734 Abandona Escocia y viaja a Bristol donde trabaja con una com
pañía de com praventa de azúcar que le había ofrecido un pues
to com o em pleado. Q uizá esta decisión se debió a la idea de
Hume de llevar una vida más activa y de m ejorar su propia sa
lud. En esta época es acusado por una criada de Bristol de ser el 1
padre de un hijo ilegítimo. La acusación no prosperó. En Bristol
sólo estuvo por espacio de cuatro m eses, los cuales le bastaron
para darse cuenta que la vida de com erciante no era la suya.
Cambia la ortografía de su apellido de H om e a H um e, corres
pondiendo así a su pronunciación escocesa. Viaja a París.
56
C R O N O L O G Í A
C O N T E X T O CU I TU RAL E H IS T O R IC O AÑO
Los ingleses firman pacto con Dinamarca y conciertan el com er '734
cio con Rusia. M ontesquicu: Consideraciones sobre las causas de
g ran dezay decadencia de los romanos. Voltaire: Notas sobre los pen
samientos del señor Pascal El Corán es traducido al inglés. Hándel:
6 Concerti grossi.
1 73# Sólo un año más tarde logra hacer un contacto con el editor John
Noon. Se hicieron acuerdos para publicar sólo los dos prim e
ros libros: Del entendimiento y De las pasiones por los cuales reci
bió {o libras y 1 2 copias.
1 740 En este año aparece el tercer libro del Tratado: De la moral pu
blicado por M ark Longm an. El tratado tiene poca o ninguna
acogida. Comienza la desesperación de Hume por considerar
que su Tratado ‘ salió m uerto de la im prenta’ . De este m odo
publica un resumen explicativo del Tratado llamado. Resumen.
C O N T E X.T O C II L T II R A L I H I S T Ó R I C O AÑO
59
CRONOLOGÍA
VIDA 1)1 D A V I I) II II M I
•743
i 746 Recibe una invitación del general Saint Clair a participar en una
expcdicióin organizada para acabar con el poderío francés en
Canadá. El viento desfavorable hace que la expedición se tenga
que desviar a L ’ O rient, Bretaña, para com batir contra los fran
ceses de esc lugar. Pero la expcdicióin fracasa debido a que los
franceses se rindieron antes de que las fuerzas de Saint Clair
pudieran intervenir.
' 747 Es invitado por el mism o Saint Clair a ocupar el cargo de asis
tente de la embajada militar inglesa ante la corte de Vicna y
Turín.
60
CRONOLOGÍA
C O N T F X T O CU M URAL I H IS T Ó R IC O AÑO
61
■
C R O N O L O G Í A
(
AÑO V I 1) A Di ; D A V I D H I I M I
' 7Í 5 Sulzer traduce al aloman los Tres ensayos sobre política y moral.
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C R O N O L O G Í A
C O N T E X T O C UI TU RAI E H I S T O R I C O AÑO
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C R O N O L O G Í A
7 9
1 Í Permanece en Londres este año y está tentado a establecerse
definitivamente allí. Pero regresa a Edim burgo. Publica la His
toria de Gran Bretaña bajo la casa Tndor.
1 760
1 764 Aparece por prim era vez en Inglaterra una obra que critica
filosóficamente el sistema de Hum e: la Investigación Je la mente
humana de Thom as Reid.
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C R O N O L O G I A
C O N T E X T O C U I. T U R A Í . F H I S T O R I C O AÑO
Term ina la guerra de los siete años. Se firma la paz entre las dos '763
potencias. Francia sale com o el país más perjudicado pues pier
de múltiples posesiones en Am érica y en Asia. Voltaire: Trata
do sobre la tolerancia. Reynolds construye el prim er ferrocarril
en Inglaterra.
1770
1771
• 77*
•774
C R O N O L O G Í A
67
CRONOLOGÍ A
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C R O N O L O G I A
C O N T F . X T O C II I T U R A L E H I S T Ó R I C O AÑO
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BIBLIOGRAFÍA
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