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Preparando sermões

J. H. Jowett cita o pronunciamento de um distinto juiz inglês: "As causas


são conquistadas nas câmaras de estudo". Ou seja: "No que diz respeito
ao advogado, sua arena crítica não é o tribunal público, mas o seu
gabinete de estudos". O mesmo princípio se aplica ao pregador: "Se a
sala de estudos for uma sala de estar, o púlpito será irrelevante".

A exploração do texto, sua ilustração e aplicação, o esboço singelo, a


formação das frases e a escolha das palavras - o que poderia ser mais
fácil? No entanto, por trás dele existe toda a disciplina e o esforço de
uma vida.

Quero oferecer um só exemplo. Depois da morte do dr. Leslie


Weatherhead no Ano Novo de 1976, Roy Trevivian escreveu um
obituário que foi publicado no Church ofEngland Newspaper Uornal da
Igreja da Inglaterra] em 9 de janeiro de 1977, que incluía as seguintes
palavras:
Qual era o segredo de sua influência extraordinária junto às pessoas?
Pobres e ricos, poderosos e indigentes, conhecidos e desconhecidos -
rodos vinham a ele, e rodos recebiam sua atenção total. E qual era o
segredo do encamo que conseguia lançar sobre uma grande
congregação que sofria sintomas de arrependimento quando terminava
o sermão? Certamente, eu lhe fiz esta pergunta umas vinte vezes, e ele
sempre respondia: "Preparo".

Como nos prepararemos? Essa é uma questão muito subjetiva. Não existe
um modo único de preparar sermões. Cada pregador precisa elaborar o
seu método, de acordo com seu temperamento e situação; é errado
imitar os outros de modo acrítico. Mesmo assim, podemos aprender uns
com os outros.

Conforme disse Erasmo em certa ocasião, em tons um pouco jocosos: "Se


os elefantes podem ser treinados a dançar, os leões a brincar, e os
leopardos a caçar, certamente os pregadores podem ser ensinados a
pregar".3 Parecem existir, na realidade, seis etapas por através das quais,
de uma maneira ou de outra, a maioria entre nós acha necessário passar.
1) Escolha o seu texto

Como, porém, escolheremos o texto para um sermão específico? Muitos


pregadores fazem essa pergunta, sentados à escrivaninha, chupando e
até mesmo mastigando um lápis, olhando vagamente para uma folha
de papel na sua frente. No entanto, a dor de cabeça nessa seleção
deve-se, não à falta de textos, mas ao seu excesso. Se estudamos
regularmente a Bíblia, e mantemos anotações dos nossos estudos, nossa
memória de torna semelhante a uma despensa bem-suprida de
alimentos, e os textos bíblicos formam filas, pedindo para ser pregados.
Como faremos a seleção? Segundo parece, existem quatro fatores
principais que influenciarão nossa escolha.
O primeiro é litúrgico.

Quero simplificar suas recomendações de um modo que talvez também


seja atraente para os membros de igrejas não-litúrgicas. A maioria dos
cristãos observa pelo menos três festas cristãs por ano - o Natal (o
nascimento de Cristo), a Páscoa (sua ressurreição), e o Pentecoste (o
dom do Espírito).

O segundo fator que nos ajuda a determinar nosso texto é o que


chamarei externo - refiro-me a algum evento na vida da nação (e.g.,
eleição, morte de uma personagem pública ou um escândalo nacional),
alguma questão de debate público (e.g., corrida armamentista, aborto,
pena de morte, desemprego, homossexualismo, ou divórcio) ou alguma
outra catástrofe (acidente aéreo ou descarrilamento de trem). Quando
os cristãos comparecem à igreja, nem podem nem devem excluir de sua
mente questões desse tipo que recebem ampla cobertura da mídia. Pelo
contrário, eles trazem consigo essas ansiedades para o culto, e estão
perguntando: "Há alguma palavra da parte do Senhor?" e "Como os
cristãos devem reagir diante de tais coisas?". Os pregadores precisam ser
sensíveis diante das grandes perguntas públicas que pairam na mente
das pessoas.

Em terceiro lugar, há o fato r pastoral, ou seja: alguma necessidade que


foi descoberta na jornada espiritual da congregação. Freqüentemente
se diz, e com toda a razão, que os melhores pregadores sempre são bons
pastores, por saberem as necessidadades e problemas, dúvidas, temores
e esperanças dos membros da igreja. Um pastor consciencioso nunca
poderá pregar "sem levar em conta as necessidades de seus ouvintes".
O quarto fator para orientar a escolha de um texto é pessoal.

Aqui, portanto, temos quatro fatores - o litúrgico, o externo, o pastoral e


o pessoal - que nos ajudarão a escolher um texto bíblico para o sermão.
Agora estamos prontos para a segunda etapa da preparação.
2) Medite sobre ele

Se nosso texto fizer parte de uma exposição consecutiva ou, por alguma
outra razão, tiver sido determinado com semanas ou meses de
antecedência, seremos beneficiados pelo longo período de "incubação
subconsciente", ou "maturação" (nome dado pelos americanos).
Certamente, o texto do domingo deve, no mais tardar, ser escolhido
antes da segunda-feira anterior, a fim de que alguma coisa do processo
de incubação possa se realizar. Quanto mais prolongado esse período,
melhor. Robert Louis Stevenson disse, certa vez, a respeito de si mesmo:
"Fico sentado durante um longo tempo, em silêncio, com meus ovoS".
Dietrich Bonhoeffer mantinha a prática regular de escolher seu texto em
tempo hábil. A partir de então, o considerava todos os dias, e "procurava
mergulhar nas suas profundezas, a fim de realmente escutar o que ele
diz". Mais cedo ou mais tarde, chega a hora para preparativos mais
concentrados. O que o pregador deve fazer agora? Ler o texto, relêlo,
relê-lo de novo e fazer toda a leitura outra vez. Revirá-lo muitas vezes em
sua mente, assim como Maria, mãe de Jesus, que ficou admirada com
as coisas que os pastores disseram, "e sobre elas reflete

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