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NOMES DAS

ENTIDADES

AULA DIGITADA - SEMANA 09

Estamos chegando ao final desse nosso estudo, que pode ser somente o começo de um
caminho de especulações, de buscas, um debruçamento particular. É óbvio que a ativi-
dade básica disso aqui é você anotar o nomes de todas as Entidades que você trabalha,
não importa do outros, não vem ao caso, e com essas anotações você fechar esse enredo,
conseguir traduzir e eu irei te ajudar com isso. Você pode me enviar, se eu não contemplei
no material teórico ou aqui em vídeo, você pode me encaminhar. Eu também terei a liber-
dade de dizer: “tem alguma coisa errada aí também”. Não há uma catalogação, ou seja, já
existiram autores do passado que tentaram esse feito em uma necessidade desesperada
de sistematizar as coisas na religião, normatizar ou algo parecido, se apegaram a coisas
tão menores como a necessidade de catalogar os números de falanges e nomes. Isso é
uma grande bobagem, um engessamento e limitação da espiritualidade sem preceden-
tes. Não existe essa possibilidade, não conseguiríamos catalogar. Mas, há um senso que
conseguimos distinguir se faz sentido ou não.

É aberto a isso, como já falei ao longo das aulas, portanto nós precisamos entender qual é
o grande valor desse estudo. Porque entendemos que isso precisava ser gravado, organi-
zado para o legado futuro da nossa religião. Entendermos princípios incríveis e valorosos
que se manifestam em nossa espiritualidade. Primeiro, que esses nomes são peculiares
da religião, isso é identidade da religião, da Umbanda. Se você ver um Tranca Ruas, um
Sete Encruzilhadas, Rosa Caveira, Sete Flechas, Baiano Sete Côcos, isso é coisa da Um-
banda. Onde quer que esteja, não importa se é um Centro Espírita, uma Roça de Candom-
blé, o que seja, ali é um fragmento da Umbanda manifestada. Ou, se for em um Terreiro
de Umbanda, a Umbanda em si manifestada. Isso é símbolo da religião, identidade. Assim
como Mestre Malunguinho, Mestre Carlos, são símbolos do Catimbó.

Se aparecer no Terreiro de Umbanda um Mestre Carlos, estamos vendo um fragmento do


Catimbó manifestado. Isso é identidade, originalidade do Catimbó. Da mesma maneira
de que a gente vê um médium trazendo um Orixá e explicando qualidades daquele Ori-
xá dentro do Terreiro, é muito mais provável que seja uma referencia do Candomblé, da
cultura de nação africana, do que propriamente da Umbanda. Embora, com esse conheci-
mento se consiga fazer esse distrinchamento na Umbanda. Mas o que cabe aqui é que os
nomes das falanges, essa noção de que existe falange no mundo espiritual, porque quan-
do falamos do Catimbó Mestre Carlos seria um só, Zé Pelintra também não é falange, é um
único indivíduo que se manifesta. Por isso que os antigos na Umbanda tinham dificuldade
de aceitar duas Entidades com o mesmo nome no Terreiro, porque já havia uma populari-
zação dessa idéia de individualidade. Quando começamos a entender que existem falan-
ges, e que dentro das linhas de trabalho existem as falanges organizadas, isso muda todo

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o cenário, que no passado foi mais difícil de administrar. Eu mesmo presenciei médium
sendo retirado do Terreiro, sendo solicitado que desincorporasse no meio da Gira porque
simplesmente deu azar naquele dia incorporar um Caboclo com o mesmo nome do Cabo-
clo do Pai do Terreiro. Curioso isso, mas ocorreu e ainda deve ocorrer, talvez você já tenha
visto isso também.

Os nomes das Entidades já dito aqui no início e vou reiterar em nosso fechamento, trazem
um outro grande valor de comportamento, de noção sagrada para todos nós umbandista
que é a prática do amor, a prática da caridade na Umbanda é legítima mesmo quando se
trata das Entidades. Primeiro, que quem sabe praticar a caridade são as Entidades, visto
que elas não precisam de nós, não tem nenhuma necessidade de estar aqui e retorna por
amor humanitário, para auxiliar, inspirar, ajudar a nós aqui encarnados. E se não bastas-
se, fazem isso de forma anônima. O símbolo que está por trás de seus nomes e falanges,
evoca as Divindades, todo o sagrado, o ego dele já não tem importância. Não existe ali
o indivíduo, mas eu sou a Divindade se manifestando. Eu sou aqui eu, Caboclo Sete En-
cruzilhadas, sou Oxalá se manifestando. Esse anonimato, prevalecendo a Divindade em
detrimento de seu ego, da sua individualidade. Esse é um grande valor de aprendizado a
respeito desse assunto. Talvez é isso que falte na maioria de nós, saber que coisas de gran-
de valor que podemos fazer inspirado pelo amor, deve ser assim de forma mais anônima,
mais dedicada ao sagrado de fato.

É por isso que quando nós estamos diante de uma Entidade espiritual, não importa qual
seja, é muito forte a sensação de que estamos falando com Deus. De alguma maneira já
sabemos disso, as Entidades são emissários dos Orixás, são emissários de Deus. Mas não
temos o sentimento de que ao consultar com eles estamos falando o “carteiro”, não es-
tamos falando com o garoto de recado, nós sentimos que é Deus ali e falamos das coisas
mais difíceis, vergonhosas, dolorosas, como quem fala com Deus. De fato, quando você
está diante de uma Entidade de Umbanda, em um ambiente de Umbanda, você fala di-
retamente a Deus. Se é um Xangô das Sete Montanhas, você está falando com Xangô. Se
é um Caboclo Pena Branca, você está falando com Oxalá. Você fala diretamente ao Orixá
quando voc6e conversa com as Entidades de Umbanda. E essas Divindades manifestadas
nas Entidades de Umbanda são a expressão de Deus ali no Terreiro. É Deus te ouvindo e
você falando com Ele.

A Umbanda é linda, é axé. O Terreiro de Umbanda é a casa de Deus, é onde mora nosso
sagrado. As Entidades de Umbanda é o espaço mais próximo que você pode ter com Deus.
Axé.

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