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O AUTOR:
• Professor: Carlos Alexandre de Araújo
• Graduação:
• Bacharelado em Ciências Náuticas – EN / 1994
• Administração de Sistemas
• Engenharia Naval e Oceânica – USP / 1998
• Estruturas, Máquinas e Sistemas de Controle
• Pós-graduação
• M.Sc. Engenharia de Produção – UFF / 2005
• Engenharia de Sistemas
• M.Sc. Engenharia Naval e Oceânica – UFRJ / 2007
• Estruturas Navais e Oceânicos
• Especialização:
• Simulação Computacional Estrutural e CFD (“Computer Fluid
Dynamics”) 1
Carlos Alexandre de Araújo
Prefácio
Prezados Alunos:
Apresente apostila foi elaborada com base em diversas
referências bibliográficas e representa uma síntese das
mesmas sobre o conteúdo abordado pelo Plano de Disciplina
da mesma, objetivando o bom aprendizado da matéria
lecionada e uma referência inicial que não se esgota em si
mesma. Outrossim, representa um resumo a ser
complementado em sala de aula que objetiva auxiliar a
compreensão, assimilação e o aprendizado da disciplina.
Boa Sorte e Bom Proveito!!
Carlos Alexandre de Araújo
Professor da Planejamento e Controle da Produção
Engenharia Mecânica - Faculdade Souza Marques
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Carlos Alexandre de Araújo
Ementa:
• O PCP na empresa:
• Conceitos fundamentais: planejamento, controle e produção.
• Sistemas de produção.
• Organização Empresarial.
• Planejamento e Controle.
• Just-in-time.
• Planejamento da produção:
• O roteiro da produção.
• Planejamento Agregado.
• Gestão de estoques.
• Planejamento das Necessidades de Materiais: MRP – “Material Requirement Planning”.
• Planejamento de Recursos de Materiais: MRP II – “Manufacturing Resources Planning”.
• Controle da produção:
• Programas de fabricação e montagem.
• Coordenação de projetos.
• Movimentação da fabricação e montagem.
• Controle: acompanhamento da produção.
• Emissão de Ordens: compras e fabricação
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Carlos Alexandre de Araújo
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
• LOBO, R. N.; SILVA, D. L. Planejamento e controle
de produção São Paulo: Editora Érica, 2014.
• GUERRINI, F. M.; BELHOT, R. V.; JÚNIOR, A. W.
Planejamento e controle da produção: projeto e
operação de sistemas. Rio de Janeiro: Elsevier,
2014.
• FERNANDES, F. C. F.; FILHO, G. M. Planejamento e
controle da produção: dos fundamentos ao
essencial. São Paulo: Atlas. 2010.
• NIGEL SLACK, et al, Administração da Produção,
São Paulo, SP: Editora Atlas, 1996.
• MOREIRA, Daniel Augusto, Administração da
Produção e Operações, 5ª Edição, São Paulo, SP:
Editora Pioneira, 2000.
• ZACCARELLI, S.B., Programação e Controle da
Produção, 2ª Edição, São Paulo, SP: Editora
Pioneira, 1973.
• CORRÊA, Henrique L., Planejamento, programação
e controle da produção, 4ª Edição, São Paulo, SP:
Editora Atlas, 2001.
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Carlos Alexandre de Araújo
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR:
• TUBINO, D.F. Planejamento e controle de
produção: teoria e prática. 2 ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
• TUBINO, D. F. Manual de planejamento e
controle da produção. São Paulo: Atlas,
2000.
• KAMINSKI, P. Desenvolvendo produtos
com planejamento, criatividade e qualidade.
Rio de Janeiro: LTC, 2008.
• CHIAVENATO, H. Planejamento e controle
de produção. 2. ed. rev. atual. Barueri, SP:
Manole, 2008.
• LUSTOSA, L.; MESQUITA, M. A.
Planejamento e controle de produção. Rio
de Janeiro: Campus. 2008.
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Menores Melhor
CONSUMIDOR Qualidade
custos
Entregas mais
confiáveis
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Planejamento e
Controle da Produção
• O PCP administra informações vindas de diversas
áreas do sistema produtivo, quais sejam:
• Engenharia:
• do produto (listas de materiais, desenhos).
• de processo (roteiro de produção, “lead times” – prazos de
entrega).
• Compras (entradas de materiais).
• Marketing (planos de vendas, pedidos firmes).
• Finanças (plano de investimentos, fluxo de caixa).
• Recursos Humanos (programa de treinamento,
ergonomia, segurança do trabalho).
• Manutenção (programa de manutenção preventiva e
corretiva) 12
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Estoque
RH Produção
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Metas e Estratégias
• Em um sistema produtivo, ao serem definidas suas
metas e estratégias, faz-se necessário:
• formular planos para atingi-las;
• administrar os recursos humanos e físicos com base nestes
planos;
• direcionar a ação dos recursos humanos sobre os físicos e
• acompanhar esta ação permitindo a correção de prováveis
desvios.
• Como departamento de apoio na empresa, o PCP é
responsável pela coordenação e aplicação dos recursos
produtivos de forma a atender da melhor maneira
possível os planos estabelecidos a níveis estratégico,
tático e operacional.
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Planejamento
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Carlos
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Expectativas de um PCP
• Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da
organização.
• Planejar os materiais comprados.
• Planejar os níveis adequados de estoque.
• Programar atividades de produção para garantir que os recursos
produtivos envolvidos estejam sendo utilizados, em cada momento,
nas coisas certas e prioritárias.
• Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situação
corrente dos recursos e das ordens.
• Ser capaz de prometer os menores prazos possíveis aos clientes e
depois fazer cumpri-los.
• Ser capaz de reagir eficazmente.
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Sistema de Produção
• Processo pelo qual a matéria-prima (insumos -
entradas) é convertida em produtos semiacabados
e, posteriormente, acabados (produtos - saídas).
• Contribui para a valorização dos produtos finais, o
que pode ser medido pela diferença entre o valor
de entradas e saídas de valor.
• Principal função do sistema de produção:
• Elaborar bens e serviços procurados pelos clientes de
forma mais eficaz e eficiente (otimizada).
• Converter um conjunto de entradas em valor de saídas
desejadas.
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Planejamento do processo
• Consiste em fazer as coisas certas na ordem certa.
• É um elemento chave na gestão de projetos que
foca na seleção de recursos para o uso na execução
e conclusão de um projeto.
• Em um ambiente de produção ou num sistema
produtivo, este planejamento também inclui
estabelecer a sequência geral de passos, que
começam com a aquisição de materiais e terminam
com a criação de um produto acabado.
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Estoque
RH
Produção
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Funções Operacionais
• PRODUÇÃO
• Consiste de todas as atividades que diretamente estão
relacionadas com a produção de bens ou serviços.
• É o centro dos sistemas produtivos, sendo responsável
por gerar os bens ou serviços comercializados pelas
empresas.
• Transforma insumos em bens ou serviços através de um
ou mais processos organizados de conversão.
• Sua essência consiste em adicionar valor aos bens ou
serviços durante o processo de transformação.
• Assim sendo, todas as atividades produtivas que não
adicionarem valor aos bens ou serviços devem ser
consideradas como perdas e eliminadas.
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Carlos Alexandre de Araújo
Funções Operacionais
• Finanças
• A função de Finanças está encarregada de administrar os
recursos financeiros da empresa e alocá-los onde forem
necessários.
• Finanças deve providenciar no PCP:
• a orçamentação e acompanhamento de receitas e despesas,
• a provisão de fundos para atender este orçamento, e
• a análise econômica dos investimentos produtivos.
• Periodicamente, Finanças deve, em conjunto com Produção e
Marketing, preparar um orçamento de longo prazo prevendo
as receitas e despesas que ocorrerão para o patamar de
produção projetado dentro do planejamento estratégico da
produção.
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Carlos Alexandre de Araújo
Funções Operacionais
• Marketing
• A função de Marketing está encarregada de vender e
promover os bens e serviços produzidos por uma
empresa, tomando decisões sobre estratégias de
publicidade e estimativas de preços para os mesmos.
• Marketing está encarregada de contatar os clientes e
sentir o mercado visando por um lado (médio e curto
prazo) abastecer a Produção com informações sobre a
demanda pelos produtos atuais, permitindo o
planejamento e programação da produção, e por outro
(longo prazo) buscar informações sobre potenciais
necessidades dos clientes visando o projeto de novos
bens ou serviços a serem desenvolvidos.
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Carlos Alexandre de Araújo
Funções Operacionais
• Engenharia
• A Engenharia assume todas as funções técnicas de projeto dos
produtos e dos processos de fabricação e montagem dos bens ou
serviços.
• Pode subdividir-se em:
• Engenharia do Produto: envolvendo o projeto do produto com
desenhos, parâmetros dimensionais, definição de materiais,
etc., e
• Engenharia do Processo ou Industrial: envolvendo a definição
do roteiro de fabricação e montagem dos produtos projetados.
• O PCP usa as informações da Engenharia para identificar o que e
como produzir os produtos solicitados pelos clientes.
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Carlos Alexandre de Araújo
Funções Operacionais
• Compras/Suprimentos
• Têm por responsabilidade suprir o sistema produtivo
com as matérias-primas, componentes, materiais
indiretos e equipamentos necessários à produção dos
bens ou serviços.
• O PCP relaciona-se diretamente com Compras,
passando-lhe informações sobre o planejamento das
quantidades de materiais e prazos necessários para o
atendimento de um programa de produção, solicitando-
lhe a reposição dos materiais, e acompanhando o
desempenho dos fornecedores no atendimento deste
programa.
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Carlos Alexandre de Araújo
Funções Operacionais
• Manutenção
• Encarrega-se em manter os equipamentos e instalações
do sistema de produção em perfeito estado de uso.
• Pode ser responsável também pela produção do
ferramental, pela produção de pequenas máquinas, e
pelas condições ambientais de salubridade e segurança.
• O PCP tem interesse imediato no bom andamento das
atividades de manutenção.
• A programação da produção exige o conhecimento das
condições físicas dos equipamentos e instalações, e o
replanejamento exige rapidez na troca de informações
sobre a mudança de estado dos mesmos.
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Carlos Alexandre de Araújo
Funções Operacionais
• Recursos Humanos
• É de sua responsabilidade recrutar e treinar os
funcionários, estabelecer as relações trabalhistas, a
negociação de contratos, a política salarial, e fazer com
que os mesmos sintam-se prestigiados e envolvidos com
a eficiência do sistema produtivo.
• O PCP relaciona-se com Recursos Humanos:
• no longo prazo: definindo o patamar de produção necessário
para atender a previsão de demanda, base para uma política de
recrutamento e treinamento, e
• no curto prazo: programando os recursos produtivos onde os
funcionários serão alocados.
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Repetitivo em Lotes Médio Baixa Curto Baixo Fabricação de produtos têxteis em pequena
escala, alimentos industrializados,
ferragens, etc.
Por Projeto ou sob Baixa Alta Alto Alto Fabricação de bens como navios, aviões,
encomenda usinas hidroelétricas, etc.
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Produtos padronizados
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Planejamento do produto
• Processo utilizado para
identificar e desenvolver novos
produtos.
• Por meio da escolha sobre as
diversas ideias do produto o
melhor conceito no qual a
empresa deve investir,
observando sempre a ótica do
consumidor.
• Ter um sistema de produção em
pleno vigor operacional antes do
início do planejamento do
produto é importante, pois ajuda
a evitar desperdícios de tempo e
material, criando um cenário
melhor para a tomada de
decisão.
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O Planejamento da
Produção
Planejamento e Estratégia de Produção
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Deve-se evitar:
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Hierarquia do Planejamento
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Planejamento estratégico da
produção
• Consiste em estabelecer um plano de produção
para determinado período (longo prazo) segundo
as estimativas de vendas e a disponibilidade de
recursos financeiros e produtivos.
• A estimativa de vendas serve para prever os tipos e
quantidades de produtos que espera-se vender no
horizonte de planejamento estabelecido.
• A capacidade de produção é o fator físico limitante
do processo produtivo, e pode ser incrementada ou
reduzida, desde que planejada a tempo, pela
adição de recursos financeiros.
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Carlos Alexandre de Araújo
Horizontes de Planejamento no
PCP
• Para que um sistema produtivo transforme insumos
em produtos (bens e/ou serviços), ele precisa ser
pensado em termos de prazos, onde planos são
feitos e ações são disparadas com base nestes
planos para que, transcorridos estes prazos, os
eventos planejados pelas empresas venham a se
tornar realidade.
• Diferentes horizontes de planejamento implicam
em diferentes níveis de tomada de decisões e, de
uma forma geral, pode-se dividir o horizonte de
planejamento de um sistema produtivo em três
níveis: o longo, o médio e o curto prazo. 72
Carlos Alexandre de Araújo
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Horizontes do planejamento da
produção
• Planejamento de longo prazo (anos):
• Envolve decisões estratégicas, em geral difíceis de serem revertidas e
requerem grande antecedência. Uma vez tomadas, passam a representar
restrições às alternativas de decisões no médio e curto prazos. Ex:
capacidade fabril, decisões sobre localização, instalações, tecnologia de
produção, etc). Considera-se neste plano a demanda totalmente agregada.
• Planejamento de médio prazo (meses /semanas):
• O sub-horizonte de planejamento é menor que o anterior e as decisões
neste nível estão restritas às decisões de longo prazo. Linhas inteiras de
produtos são desagregadas em famílias.
• Planejamento de curto e curtíssimo prazos (semanas /dias):
• Os sub-horizontes de planejamento estão no nível das operações e as
decisões neste nível estão restritas às decisões no médio prazo.
• Famílias de produtos são desagregadas em produtos e produtos em
componentes.
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PCP
Programação da Produção
Administração de Materiais
Sequenciamento da Produção
Emissão e Liberação de Ordens
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PCP
Programação da Produção
Curto Prazo Administração de Materiais
(semanas) Sequenciamento da Produção
Emissão e Liberação de Ordens
• Assegurar a satisfação
das encomendas dentro
dos prazos estabelecidos;
• Maximizar o rendimento
dos meios de produção;
Carlos Alexandre de Araújo
Acompanhamento e Controle
Marketing/ Vendas Plano de Produção
Previsão de
Revisão
Vendas
da Produçãoo
Plano Mestre de Produção
Planejamento Agregado
Planejamento da Capacidade
PCP
Programação da Produção
Controle
Administração de Materiais
Sequenciamento da Produção
Emissão e Liberação de Ordens
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Planejamento Estratégico de
Negócios
• O planejamento estratégico de negócios busca maximizar os
resultados das operações e minimizar os riscos nas
tomadas de decisões das empresas.
• O impacto de suas decisões são de longo prazo e afetam a
natureza e as características das empresas no sentido de
garantir o atendimento de sua missão.
• Para efetuar um planejamento estratégico, a empresa deve
entender os limites de suas forças e habilidades no
relacionamento com o meio ambiente, de maneira a criar
vantagens competitivas em relação à concorrência,
aproveitando-se de todas as situações que lhe trouxerem
ganhos.
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PCP
Programação da Produção
Administração de Materiais
Sequenciamento da Produção
Emissão e Liberação de Ordens
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Plano de Produção
• É elaborado segundo as estimativas de vendas e a
disponibilidade de recursos financeiros e produtivos
(equilíbrio entre demanda e capacidade).
• A estimativa de vendas (demanda) serve para prever
os tipos e quantidades de produtos que espera-se
vender no horizonte de planejamento estabelecido.
• A capacidade de produção (capacidade) é o fator físico
limitante do processo produtivo, e pode ser
incrementada ou reduzida, desde que planejada a
tempo, pela adição de recursos financeiros.
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PCP
Programação da Produção
Curto Prazo Administração de Materiais
(semanas) Sequenciamento da Produção
Emissão e Liberação de Ordens
• Assegurar a satisfação
das encomendas dentro
dos prazos estabelecidos;
• Maximizar o rendimento
dos meios de produção;
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Programação da Produção
• Com base no Plano Mestre de Produção e nos
registros de controle de estoques , a
Programação da Produção estabelece no curto prazo:
• Quanto e quando comprar, fabricar ou montar de cada
item necessário à composição dos produtos finais.
• Para tanto, são emitidas:
• ordens de compra: para os itens comprados
• ordens de fabricação: para os itens fabricados internamente,
e
• ordens de montagem para as sub-montagens intermediárias
e montagem final dos produtos definidos no Plano Mestre de
Produção.
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Carlos Alexandre de Araújo
Acompanhamento da Produção
• Através da coleta e análise dos dados, busca
garantir que o Programa de Produção
emitido seja executado de forma otimizada.
• Quanto mais rápido os problemas forem
identificados, mais efetivas serão as medidas
corretivas visando o cumprimento do
programa de produção.
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O Planejamento da
Produção
Planejamento das Necessidades de Materiais
MRP – “Material Requirement Planning”
MRP II – “Material Resources Planning”
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Características MRP
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Funcionamento do MRP
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Funcionamento do MRP
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Funcionamento do MRP
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Lista de Materiais
Lista de Materiais
Feedback incorporado
Lista de Materiais
Feedback incorporado
Necessidade de
Materiais
Planejamento de materiais
• Consiste em alocar os recursos materiais para alcançar
objetivos preestabelecidos.
• Existem dois tipos de Planejamento:
• Estratégico:
• Exprime intenções da alta direção e é mais qualitativo.
• Operacional Quantitativo:
• Refere-se às operações de escalões mais baixos.
• Os principais objetivos a serem alcançados pela área de
Materiais são:
• Alto giro de estoque;
• Consistência de qualidade;
• Qualificação de pessoal;
• Baixo Custo de aquisição e posse; e
• Continuidade de suprimento.
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Carlos Alexandre de Araújo
Planejamento de materiais
• Manter boas relações com fornecedores é um dos principais
objetivos da Administração de Materiais, pois é através
deles que são adquiridos os produtos que proporcionarão
os lucros.
• Diversas empresas estão terceirizando tal atividade em
busca de um fornecimento de materiais de forma eficiente
(custo), optando por operações “just-in-time” e níveis zero
de estoque, afim de obter o máximo retorno de seus
investimentos.
• Empresas que possuem uma estrutura de materiais
relativamente complexa, necessitam um sistema
computacional que gere suas necessidades de compra de
matéria-prima e componentes, com isso reduzindo ao
máximo o estoque sem que haja risco de falta de material. 114
Carlos Alexandre de Araújo
Controle da produção de
materiais
• Seu objetivo acompanhar a fabricação e compra
dos itens planejados, com a finalidade de garantir
que os prazos estabelecidos sejam cumpridos.
• A atividade de Controle da Produção e Materiais
também recolhe dados importantes como:
• Quantidade trabalhadas;
• Quantidade de refugos;
• Quantidade de material utilizado; e
• Horas-máquina e/ou horas-homem gastas.
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Carlos Alexandre de Araújo
Controle da produção de
materiais
• Se algum desvio significativo ocorre, o Controle da Produção e
Materiais deve acionar as atividades de PMP e Planejamento de
Materiais para o replanejamento necessário ou acionar a
atividade de Programação e Sequenciamento da Produção para
reprogramação necessária.
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Carlos Alexandre de Araújo
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Carlos Alexandre de Araújo
Lista de materiais
(“Bill Of Material” - BOM)
• Antes de se fabricar algo, deve-se saber quais são
os componentes necessários.
• Para assar um bolo, é necessário uma receita.
• Para misturar elementos químicos, é preciso usar
uma fórmula.
• A American Production and Inventory Control
Society (APICS), define conta de materiais como :
• “Uma lista de sub-montagens, produtos intermediários,
peças e matérias primas que são reunidas para se fazer a
montagem principal, mostrando as quantidades de cada
um necessário para proceder a montagem”.
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Carlos Alexandre de Araújo
BOM
Bill Of Material
Desenhos / Planos
WBS – Work
Breakdown
Structure
EAP – Estrutura
Analítica de
Projeto 119
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A Estrutura do Processo de
Produção
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Desenhos / Planos
WBS / EAP
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Desenhos / Planos
BOM
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Desenhos / Planos
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CONTRATO
CPN/DE
ESTRUTURA
PRELIMINAR ESTRUTURA Informações Produção
CPN/DE Detalhamento Casco -Margens e folgas
Estratégia Construtiva
CONCEPÇÃO Validação da Concepção
-Partes, Chanfros
-Processos Soldagem
ESTRUTURA -Estratégia Construtiva
CPN/DE -Perfis estruturais Detalhada
-Consolidação Arranjo
-Corte de Chapas
EXEQUIBILIDADE Geral
MÁQUINAS/ELÉTRICA
Desenvolvimento da -Projeto Estrutural
Outfitting
CPN/DE Configuração Escolhida -Desenhos escantilhões MÁQUINAS
-Arranjos Internos
CONGELADOS: MÁQUINAS/ELÉTRICA -Desenhos Isométricos
-Fundações
Projeto Casco -Detalhamento Projeto -Pisos não estruturais -Corte de Bases
-Atendimento Requisitos dos Sistemas
-Linhas e Dimensões -Escadas. -Dobramento Tubos
-Arranjo Geral
Principais -Cálculos dos Sistemas e Acomodações -Fabricação Tubos
-Especificação do Navio Comparações
-Propulsão -Listas de Materiais
-Sistemas Principais -Isolamento Térmico e
-Características Acústico
-Avaliação de Custos -Sistema de Combate Dimensionais ELÉTRICA
-Configurações Alternativas
-Definição Arranjos Áreas -Listas de Materiais
Definição de Diversos COMBATE/COMUNICA- -Desenhos Isométricos
Sistemas de Máquinas e COMBATE/COMUNICA- ÇÕES
Elétricos ÇÕES Aquisição do Material
-Arranjos Equipamentos
-Diagramas de Sistemas -Arranjo Cabeamento Implantação infra-estrutura
(>100 )*
-Cálculos dos Sistemas do ALI
-Especificações de
CONSOLIDAÇÃO EANS Aquisição Elaboração TAF (Testes de
PLANO DE AQUISIÇÃO Aceitação em Fábrica)
ANTECIPADA
Modelo se Ciclo de Vida de Sistemas (>1000 )*
ESPECIFICAÇÃO DE
CONTRATO
(>10000 )* RELATÓRIO FINAL DE
ACEITAÇÃO
* Quantidade de documentos
Carlos Alexandre de Araújo
Armamentos
CV Tamandaré
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Exocet
Chaff VLS
Metralhadora
Lançador de torpedo 12,6mm
Canhão
(munição 40mm)
Canhão
(munição 76mm)
Carlos Alexandre de Araújo
Principais Sensores
CV Tamandaré
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Alça Optrônica
Radar
DT
Sonar
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Otimização da
Produção:
• Custos
• Processos de
Fabricação
• Desempenho 129
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O Planejamento da
Produção
Previsão de Demanda
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Previsão da Demanda
• A previsão da demanda é uma etapa crítica para todos
os membros de uma cadeia de suprimentos devido à
complexidade e às incertezas às suas atividades.
• Para se fazer uma boa previsão de demanda, é
necessário ter alguns cuidados básicos durante a coleta e
análise dos dados:
• Quanto mais dados históricos forem coletados e analisados,
mais confiáveis à técnica de previsão será para a tomada de
decisão;
• Os dados devem buscar a caracterização da demanda pelos
produtos da empresa, que não é necessariamente igual às
vendas passadas, pois pode ter ocorrido falta de produtos,
postergando as entregas ou deixando de atendê-las;
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Carlos Alexandre de Araújo
Características da demanda
• Demanda Estável x Dinâmica:
• Alguns produtos ou serviços mudam ao longo do tempo
outros permanecem constantes.
• Quanto mais estável a demanda, mas fácil fazer a
previsão.
• Demanda Tendência:
• Aumento ou diminuição sistemáticos na média das
séries ao longo do tempo.
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Carlos Alexandre de Araújo
Perfis da Demanda
• Diferentes perfis de demanda/ sazonalidade e variabilidade
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Carlos Alexandre de Araújo
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Modelos
Quantitativos
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Modelos
Quantitativos
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Modelos
Quantitativos
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300.000 LUCROS
250.000
LUCRO PARA Q’
200.000
F=100.000 PREJUÍZOS
77.700
F=56.000
= 15(10.000)-[56.000+7(10.000)]=R$24.000,00
Carlos Alexandre de Araújo
77.700
F=56.000
= 15(10.000)-[56.000+7(10.000)]=R$24.000,00
Carlos Alexandre de Araújo
52.400
49.500
40.800
Fm=12.000
Fb=2.400
Demanda=25000
Qeq=19200 Quantidade
Salada (Q)
Ponto de decisão: a direção escolheu, a priori, a opção fazer, mas deve também considerar outros fatores
qualitativos, como as preferências dos clientes e a incerteza da demanda. Um fator decisivo foi que a previsão de
vendas de 25.000 saladas está bem acima da quantidade de equilíbrio de 19.200 saladas.
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O Planejamento da
Produção
Estimativa da Capacidade
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Capacidade de produção
• Chamamos de CAPACIDADE à quantidade máxima de
produtos e serviços que podem ser produzidos numa
unidade produtiva, num dado intervalo de tempo.
• Por UNIDADE PRODUTIVA entendemos tanto uma fábrica,
como um departamento, um armazém, uma loja, um posto
de atendimento médico, uma simples máquina ou posto de
trabalho, etc.
• Fatores determinantes da capacidade das diferentes
unidades produtivas:
• (1) instalações;
• (2) composição de produtos ou serviços;
• (3) projeto do processo;
• (4) fatores humanos;
• (5) fatores operacionais; e
• (6) fatores externos.
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Carlos Alexandre de Araújo
Determinação da capacidade
• Instalações
• O tamanho da unidade produtiva é obviamente
importante.
• Sempre que possível, ao projetar a unidade, tenta se
deixar um espaço vago para futuras expansões.
• Dadas às dimensões gerais das instalações, o arranjo
físico do local ou dos locais de trabalho pode restringir a
capacidade ou favorecê-la (um bom arranjo pode muitas
vezes resolver um problema imediato de capacidade).
• Certos fatores como aquecimento, iluminação, e ruído
também exercem influência positiva ou negativa,
dependendo de como atuam sobre os funcionários, de
forma apropriada ou não.
158
Carlos Alexandre de Araújo
Determinação da capacidade
• Composição dos produtos
• Em geral, a diversidade de produtos reduz a capacidade.
• Produtos uniformes (relativamente padronizados) dão
oportunidade para padronização de métodos e materiais,
reduzindo tempos de operação e aumentando a capacidade.
• Produtos diferentes podem exigir, e geralmente o fazem,
constantes preparações das máquinas quando se passa de
um produto a outro.
• Tais preparações, evidentemente, deixam as máquinas
paradas por algum tempo e assim reduzem sua capacidade
(este efeito pode ser substancial, dependendo dos tempos de
preparação e da quantidade de diferentes produtos).
• Esse é um dos principais motivos que levam os técnicos a
buscar sempre diminuir o tempo de preparação das
máquinas: minimizar a redução da capacidade produtiva.
159
Carlos Alexandre de Araújo
Determinação da capacidade
• Projeto do processo
• Os processos de produção, em teoria, variam desde
aqueles totalmente manuais até os totalmente
automatizados (é claro que na prática existem graus de
intermediários de automação).
• Fatores humanos
• Dada uma certa quantidade e composição de recursos
técnicos, o quadro e a habilidade dos funcionários
podem aumentar a capacidade da unidade produtiva.
• Externos
• Legislação, fornecedores, clientes.
160
Carlos Alexandre de Araújo
Capacidade de Produção
161
Carlos Alexandre de Araújo
Planejamento e controle da
capacidade
• É o processo de administrar o resultado da
produção comparando-o aos planos de capacidade
e tomando ações corretivas quando necessário.
• Em qualquer tipo de planejamento de capacidade,
as seguintes perguntas básicas a fazer são as
seguintes:
• A. Qual tipo de capacidade é necessário?
• B. Quanto é necessário?
• C. Quando será necessário?
162
Carlos Alexandre de Araújo
Planejamento e controle de
capacidade
• Planejamento e controle da capacidade é a tarefa
de determinar a capacidade efetiva da operação
produtiva de forma que ela possa responder à
demanda.
• Isto normalmente significa decidir (tomada de
decisão) como a operação deve reagir às flutuações
da demanda.
• Como dito anteriormente, a demanda pode variar
tanto no longo prazo (devido às condições gerais do
negócio) quanto no curto prazo (devido aos
diferentes fatores sazonais).
163
Carlos Alexandre de Araújo
164
Carlos Alexandre de Araújo
Planejamento e controle da
capacidade
• Para muitas empresas, a medição da capacidade
pode ser feita de forma direta, como sendo o
número máximo de unidades que podem ser
produzidas em um determinado período de
tempo.
• Outras empresas, por sua vez, usam o tempo de
trabalho total disponível como medida da
capacidade total.
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Carlos Alexandre de Araújo
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Carlos Alexandre de Araújo
Medidas da capacidade
USANDO MEDIDAS DE PRODUÇÃO
INSTITUIÇÃO MEDIDA DE CAPACIDADE
Siderúrgica Toneladas de aço/mês
Refinaria de petróleo Litros de gasolina/dia
Montadora de automóveis Números de carros/mês
Produtividade
• É uma medida básica do desempenho de empresas
e processos.
• É o valor dos resultados (serviços e produtos)
produzidos pela empresa dividido pelo valor dos
insumos (salários, custos de equipamentos, etc.)
usados na produção:
170
Carlos Alexandre de Araújo
Cálculo de Produtividade
• Exemplo 1: Calcule a produtividade da seguinte
operação:
• Três funcionários processam 600 apólices de seguro em
1 semana. Eles trabalham 8 horas por dia, cinco dias por
semana.
171
Carlos Alexandre de Araújo
Cálculo de Produtividade
• Exemplo 2: Calcule a produtividade da seguinte
operação:
• Uma equipe de trabalhadores produz 400 unidades de
um produto que é avaliado por seu custo padrão de
R$10,00 cada (antes da remarcação resultante de outras
despesas e do lucro). O departamento de contabilidade
relata que, para esse trabalho, os custos reais são de
R$400,00 de mão-de-obra, R$1.000,00 de materiais e
R$300,00 de custos fixos.
Ponto de decisão: essas medidas devem ser comparadas com os níveis de desempenho em
períodos anteriores e com metas futuras a serem alcançadas. Se não corresponderem às
expectativas, o processo deverá ser investigado à procura de oportunidade de melhoria. 172
Carlos Alexandre de Araújo
Cálculo de Produtividade
• Exemplo 3: Natalie Attire confecciona roupas de moda.
Durante uma determinada semana, os funcionários
trabalharam 360 horas para produzir um lote de 132
peças de roupas, das quais 52 eram “secundárias” (o
que significa que tinha imperfeições!). As secundárias
são vendidas por R$90,00 cada. As outras 80 peças de
vestuário são vendidas por R$200,00 cada. Qual é a
relação de produtividade da mão-de-obra desse
processo de fabricação?
173
Carlos Alexandre de Araújo
PCP
O SISTEMA “JUST IN TIME” – JIT
e
“TOTAL QUALITY CONTROL” - TQC
174
Carlos Alexandre de Araújo
Introdução ao JIT
• O Just-In-Time surgiu no Japão na década de 70 na Toyota Motor
Company (Taiichi Ohno).
• O JIT visa o combate ao desperdício pela eliminação de atividades que
consomem recursos, mas não agregam valor ao produto.
• Os sistemas JIT são projetados para:
• Produzir de acordo com as necessidades dos clientes;
• Minimizar estoques.
• Otimizar a produção.
• Melhoria contínua do processo produtivo e do produto.
• Redução da ineficiência e do tempo improdutivo.
• Tipos de desperdícios: estoques, transporte interno, paradas
intermediárias (decorrentes de esperas no processo), refugos e
retrabalhos, etc.
175
Carlos Alexandre de Araújo
Sistema JIT
• No sistema JIT, o planejamento da produção é tão
necessário quanto em qualquer outro ambiente, já que um
sistema de manufatura JIT precisa saber quais os níveis
necessários de materiais, mão-de-obra e equipamentos.
• O planejamento e programação da produção dentro do
contexto da filosofia JIT procura adequar a demanda
esperada às possibilidades do sistema produtivo.
• Este objetivo é alcançado através da utilização da técnica de
produção nivelada.
• É fundamental para a utilização da produção nivelada que
se busque à redução dos tempos envolvidos nos processos.
176
Carlos Alexandre de Araújo
177
Carlos Alexandre de Araújo
Objetivos do JIT
• Deseja-se chegar a um sistema produtivo balanceado:
• mantendo um fluxo suave e veloz de materiais através do
sistema de manufatura.
• Eliminar paralizações:
• geradas por quebras de equipamentos, atrasos no
fornecimento, mudanças na programação, problemas de
qualidade).
• Aumento da qualidade e a flexibilidade:
• ser capaz de operar com um mix diário de produtos de forma
a lidar com um certo grau de incerteza mantendo um fluxo
suave de materiais)
• alcançados por meio da melhoria contínua e redução do
desperdício.
178
Carlos Alexandre de Araújo
Objetivos do JIT
• Diminuir os tempos de setup e os lead times:
• Estes tempos prolongam o processo sem adicionar
qualquer valor ao produto final além de reduzir a
flexibilidade do sistema.
• Eliminar o desperdício:
• Significa analisar todas as atividades realizadas no
sistema de produção e eliminar aquelas que não
agregam valor ao produto.
• Exemplos de desperdício:
• produção excessiva, tempos de espera,
transporte desnecessário, estoque,
processamento desnecessário, método de
trabalho ineficiente, produtos defeituosos).
179
Carlos Alexandre de Araújo
Objetivos do JIT
• Minimizar o estoque
• Estoques são recursos ociosos no JIT, ocupam
espaço, elevam o custo do sistema e escondem os
problemas da produção.
180
Carlos Alexandre de Araújo
Objetivos do JIT
• Melhorar Continuamente (Kaizen)
• Significa que nenhum dia deve se passar sem que a empresa
melhore sua posição competitiva.
• Todos dentro da empresa são responsáveis por isto, e devem
trabalhar neste sentido.
• Desta forma um problema, ou um erro, acontecido dentro do
sistema deve ser visto como uma oportunidade de melhoramento.
• É importante, sob a ótica do melhoramento contínuo, estabelecer
metas bastante otimistas, mesmo que inatingíveis, como forma de
direcionar o incremento de produtividade: Zero de defeitos; Zero de
estoques; Zero de movimentações; Zero de lead time; Zero de
tempos de setups (configurações); Lotes unitários.
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Filosofia JIT
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Carlos Alexandre de Araújo
Filosofia JIT
• Utilização de baixos níveis de estoques:
• No JIT, os estoques são reduzidos gradualmente a fim de que os problemas
apareçam, uma vez identificados e resolvidos, o sistema remove mais estoques
e assim sucessivamente.
185
Carlos Alexandre de Araújo
Objetivos do JIT
• Satisfazer as Necessidades dos Clientes
• Significa entender e responder aos anseios dos clientes,
fornecendo produtos de qualidade no momento em que
for solicitado.
• Entenda-se como clientes, tanto os participantes da cadeia
produtiva interna como os da cadeia externa à empresa.
• Existem várias maneiras de melhorar o relacionamento
com os clientes, pode-se citar algumas:
• Reduzir os custos internos dos clientes;
• Produzir pequenos lotes com qualidade;
• Ser flexível;
• Reduzir os estoques do cliente; e
• Projetar em conjunto com o cliente.
186
Carlos Alexandre de Araújo
Objetivos do JIT
• Envolver Totalmente as Pessoas
• Praticamente todos os aspectos relacionados à filosofia
JIT/TQC requerem um envolvimento total das pessoas.
• Mudanças de atitude a nível humano são solicitadas por
toda a empresa, principalmente nos níveis gerenciais.
• A gerência deve travar um compromisso pela
participação das pessoas, desenvolvendo treinamentos
contínuos em atividades de equipes de trabalho, com o
devido aporte financeiro.
• É importante deixar claro que as pessoas, e não a
tecnologia, são a prioridade número um da empresa.
187
Carlos Alexandre de Araújo
Objetivos do JIT
• Organização e Visibilidade
• A organização e a visibilidade do ambiente de trabalho é um
requisito fundamental da filosofia JIT/TQC. É o início da luta
contra os desperdícios e a base para a motivação das pessoas.
• A organização do ambiente de trabalho passa pela
reformulação dos layouts convencionais, pela definição de
locais específicos para armazenagem de materiais em
processo e ferramentas, e pela própria postura dos
funcionários ao seguirem os padrões de higiene e segurança.
• A organização leva ao benefício da visibilidade dos
problemas, de forma que qualquer situação anormal seja
óbvia.
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Filosofia JIT
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A Filosofia JIT/TQC
Filosofia JIT/TQC
Satisfazer as necessidades do cliente
Eliminar desperdícios
Melhorar continuamente
Envolver totalmente as pessoas
Organização e visibilidade
JIT TQC
Produção focalizada; Produção orientada pelo cliente;
Produção puxada; Lucro pelo domínio da qualidade;
Nivelamento da produção; Priorizar as ações;
Redução de leadtimes; Agir com base em fatos;
Fabricação de pequenos lotes; Controle do processo;
Redução de setups; Responsabilidade na fonte;
Manutenção preventiva; Controle a montante;
Polivalência; Operações a prova de falha;
Integração interna e externa; Padronização;
etc. etc.
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• Melhoria da qualidade:
• Visa a identificação e a eliminação das causas dos problemas para que não ocorram novamente.
• Defeitos são detectados automaticamente (automação) quando ocorrem durante a produção e
esta é interrompida para se corrigir as causas dos defeitos.
• Problemas na produção são vistos como oportunidade para a melhoria de todo o sistema.
• Flexibilidade na produção:
• a ocorrência de vários gargalos produtivos reflete inflexibilidade na manufatura.
• Como no JIT o nível de estoques em processo é baixo, há programas de manutenção preventiva
para minimizar a incidência de quebras.
• Os trabalhadores são com frequência, os responsáveis pela manutenção de seu próprio
equipamento.
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Células ou Linhas
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KANBAN
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O Sistema Kanban
• Um dos aspectos dos sistemas de produção enxuta que mais recebe publicidade é o
sistema Kanban desenvolvido pela Toyota.
• Foi desenvolvido por Taiichi Ohno, vice-presidente da Toyota.
• Kanban, que significa “cartão” ou “ registro visível” em japonês, refere-se a cartões usados
para controlar o fluxo de produção dentro de uma fábrica.
• No sistema Kanban mais básico, um cartão é fixado em cada contêiner de itens
produzidos.
• O contêiner guarda um determinado percentual das necessidades diárias de produção
para um item.
• Quando o usuário das peças esvais um contêiner, o cartão é removido do contêiner e
colocado em um painel.
• O contêiner vazio é, então, levado para a área de armazenamento e o cartão pendurado
sinaliza a necessidade de se produzir outro contêiner para a produção do item.
• Quando o contêiner é reabastecido, o cartão é colocado de volta no contêiner, que é, em
seguida, restituído a uma área de armazenamento.
• O ciclo começa novamente quando o usuário das peças recupera o contêiner com o cartão
anexado. 207
Carlos Alexandre de Araújo
Sistema KANBAN
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Carlos Alexandre de Araújo
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Carlos Alexandre de Araújo
Kanban na Toyota
• A Toyota usa um sistema de 2 cartões: 1 de retirada (transporte) e
outro de ordem de produção para controlar as quantidades de
retirada mais cuidadosamente.
• O cartão de retirada especifica o item e a quantidade que o
usuário do item deve retirar do produtor do item, bem como os
locais de armazenamento, tanto do usuário quanto do produtor.
• O cartão de ordem de produção especifica o item e a quantidade
a serem produzidos, os materiais requeridos e onde encontrá-los,
e onde armazenar o item acabado.
• Os materiais não podem ser retirados sem um cartão de retirada,
e a produção não pode ser iniciada sem um cartão de ordem de
produção.
• Os cartões são fixados nos contêineres quando a produção
começa.
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Carlos Alexandre de Araújo
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Carlos Alexandre de Araújo
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Carlos Alexandre de Araújo
Determinando o número de
Contêineres
• O número de contêineres permitidos determina a
quantidade de estoque permitido.
• A gerência deve tomar duas decisões:
• 1) o número de unidades a serem guardadas por cada
contêiner; e
• 2) o número de contêineres circulando de um lado para
outro entre a estação do fornecedor e a estação do
usuário.
• A primeira decisão corresponde a de determinar o
tamanho do lote de peças, o que requer balancear o
custo de preparação com o custo de manter o estoque
armazenado, entre outras considerações.
214
Carlos Alexandre de Araújo
Determinando o número de
Contêineres
• O número de contêineres circulando de um lado
para o outro entre duas estações afeta diretamente
as quantidades do estoque do material em
processo e do estoque de segurança.
• Os contêineres gastam algum tempo na produção,
em uma fila de espera, em um local de
armazenamento ou em trânsito.
• A chave para determinar o número de contêineres
necessários é estimar o tempo empregado médio
necessário para produzir um contêiner de peças.
215
Carlos Alexandre de Araújo
Determinando o número de
Contêineres
• O tempo empregado é uma função:
• Do tempo de processamento por contêiner da estação
do fornecedor;
• Do tempo de espera durante o processo de produção; e
• Do tempo requerido para a manipulação de materiais.
• O número de contêineres necessário para manter a
estação do usuário é igual:
• à demanda média durante o tempo empregado mais
• algum estoque de segurança para levar em consideração
circunstancias inesperadas,
• dividido pelo número de unidades em um contêiner.
216
Carlos Alexandre de Araújo
Determinando o número de
Contêineres
d 1
k
c
217
Carlos Alexandre de Araújo
Sistema Kanban
• Exemplo 1: Em um centro de produção, a taxa de utilização é de 300
peças por dia, e um container-padrão tem capacidade para 25 peças.
O circuito completo de um container dura em média 0,12 dia, desde
o momento em que um cartão kanban é recebido, até que o
container seja devolvido vazio. Calcule o número de cartões kanban
(ou containers) necessários se = 20%.
• Solução:
223
Carlos Alexandre de Araújo
Sistema Kanban
• Exemplo 2: A Cia de peças de automóveis de Westerville produz conjuntos de eixos oscilantes para
uso em sistemas de suspensão e direção de caminhões de tração nas quatro rodas. Um contêiner
habitual de peças passa 0,02 dia em processo e 0,08 dia em manipulação de materiais e espera
durante seu ciclo de fabricação. A demanda diária pela peça é de 2000 unidades. A gerência acredita
que a demanda pelo conjunto de eixos oscilantes seja incerta o suficiente para justificar um estoque
de segurança equivalente a 10% de seu estoque permitido.
• a) Se cada contêiner contém 22 peças para a fabricação de um conjunto de eixo oscilante, quantos
contêineres devem ser permitidos na produção?
• b) Suponha que uma proposta para revisar o layout da planta reduza a manipulação de materiais e o
tempo de espera por contêiner para 0,06 dia. Quantos contêineres seriam necessários para atender a
produção enxuta?
224
Carlos Alexandre de Araújo
Sistema Kanban
• Exemplo 3: Uma empresa usando um sistema Kanban tem um grupo de máquinas
ineficiente. Por exemplo, a demanda diária pela peça L105A é de 3000 unidades. O
tempo médio de espera por contêiner de peças é de 0,8 dia. O tempo de processamento
de um contêiner de L105A é de 0,2 dia, e um contêiner guarda 270 unidades.
Atualmente, 20 recipientes são usados para esse item.
• A) Qual o valor da variável ?
• B) Qual é o estoque planejado total (material em processo e produto acabado) para o
tem L105A?
• C) Suponha que a variável =0. O que isso significa? Quantos contêineres seriam
necessários agora? Qual o efeito da variável nesse exemplo?
225
Carlos Alexandre de Araújo
O Controle da Produção
ERP (Enterprise Resource Planning)
226
Carlos Alexandre de Araújo
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
(TI)
• É a área de conhecimento responsável por criar, administrar
e manter a gestão da informação através de dispositivos e
equipamentos para acesso, operação e armazenamento dos
dados, de forma a gerar informações para tomada de
decisão.
• Os Profissionais de TI podem executar uma grande
variedade de funções, que vão desde instalação de
aplicativos para a concepção de redes informáticas
complexas e bases de dados.
• Algumas das funções que os profissionais de TI podem
desempenhar incluem gerenciamento de dados, redes,
hardware, engenharia e design de software de banco de
dados, bem como gestão e administração de sistemas
inteiros. 227
Carlos Alexandre de Araújo
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
(TI)
• Cinco níveis e
transformações
proporcionadas pelas TI:
1. Exploração localizada
Redução de custos e
aceleração de respostas;
2. Integração interna;
3. Redesenho de processos
produtivos;
4. Redesenho de redes
produtivas;
5. Redefinição do âmbito
dos negócios.
228
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Avaliação de Desempenho
Vendas Produção
Pedidos em
Clientes
229
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Evolução do
MRP - ERP
231
Carlos Alexandre de Araújo
ERP(“Enterprise Resource
Planning”)
• Com o avanço da Tecnologia da
Informação (TI), as empresas passaram a
utilizar sistemas computacionais para
suportar suas atividades.
• ERP é um sistema de gestão empresarial
baseado em TI.
• Imagine que você tenha uma empresa
que conta com vários sistemas:
• Contas a pagar
• Gerar folhas de pagamento
• Controlar vendas
• Gerenciar impostos
• Analisar metas e desempenho
• Outros.
• O ERP faz a integração entre os
sistemas, de maneira a todos fazerem
parte de um sistema unificado. 232
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Vantagens do ERP
• Ajuda na comunicação interna;
• Agiliza a execução de processos internos;
• Diminui a quantidade de processos internos;
• Evita erros humanos - em cálculos de tributos e pagamentos, por
exemplo;
• Ajuda na tomada de decisões;
• Auxilia na elaboração de estratégias operacionais;
• Agiliza a obtenção de dados referentes a determinados cenários;
• Diminui o tempo de entrega do produto ou serviço ao cliente;
• Ajuda a lidar com grandes volumes de informação;
• Evita trabalho duplicado;
• Faz com que a empresa se adapte melhor a mudanças no mercado e na
legislação. 244
Carlos Alexandre de Araújo
Desvantagens do ERP
• Alto custo com customização e implementação;
• Implementação demorada;
• Risco de prejuízo financeiro ou de desempenho com erros inesperados do
sistema;
• Possíveis problemas com suporte e manutenção;
• Dependência, que pode dificultar as atividades da empresa quando o sistema
fica off line;
• Adaptação e treinamento dos funcionários podem demorar mais tempo que o
esperado;
• Resistência ao novo, em caso de implementações ou atualizações;
• exigência de mudanças em determinados aspectos da cultura interna da
empresa;
• Risco de que aquela solução não oferece a relação custo-benefício esperada;
• Atualizações e acréscimos de módulos podem tornar o sistema excessivamente
complexo.
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