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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO – UPF

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA – FEAR


CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA II

Acadêmicos: Adilson Giglioli, Ana Carolina F. Nepomuceno, Janaine Gobb


e Tayana B. Pires
Prof.º Dr.: Jacqueline Ahlert
 Surge em uma época em
que havia uma sensação
de que o avanço cientifico
representado pelo
Renascimento não
oferecia mais respostas a
todas as duvidas do
homem.

 Miguel Ângelo, o pai do


barroco, através das
formas compactas e da
gigantesca cúpula que
concebeu na Basílica de
São Pedro. Basílica de São Pedro, Roma
Realizou-se principalmente nos
palácios e igrejas.

 O barroco é uma arte comandada


pela emoção, afetividade e
misticismo e não pela razão.

 Procura alcançar o publico pelos


sentidos.

Quanto ao estilo da construção, os


arquitetos deixam de lado os
valores de simplicidade e
racionalidade e insistem nos efeitos
decorativos. Fachada da catedral de Santiago de Compostela,
na provincia de La Coruña, Espanha.
 Nasceu em Itália (Roma), no século XVII, e rapidamente se expandiu
para outros países europeus, atingindo mais tarde (finais do séc. XVIII)
as colônias espanholas e portuguesas da América Latina e da Ásia.

 Início dos governos absolutistas europeus, quando os reis eram


considerados como senhores absolutos, com amplos poderes adquiridos
por direito divino passaram a exigir das artes sua glorificação pessoal,
realizada tanto pela pintura e escultura quanto pela arquitetura dos
majestosos palácios que erigiram.

 Por outro lado, após a revolta de Lutero contra o Papa Leão X, que
resultou na Reforma Protestante, a Igreja Católica foi obrigada a rever
suas atitudes quanto aos principais dogmas e ao seu próprio
funcionamento, e que motivou um amplo movimento de revitalização
dos sentimentos religiosos, incluindo a fundação de várias ordens
religiosas. Este movimentos chamado Contra-Reforma, também
trouxe novos condicionamentos para as artes e se ligou intimamente ao
surgimento do Barroco através da construção de igrejas e mosteiros com
novas características arquitetônicas e plásticas.
 A esses dois grandes marcos – o
absolutismo e a Contra-Reforma –
podem ser ainda somados outros
eventos importantes como a Revolução
Comercial.

 Ocorreu também uma organização as


aberta das sociedades, onde havia mais
efetiva participação individual.

 Todas essas circunstancias trouxeram


imensas modificações para a vida e a
cultura da época de tal modo que
culminaram com sua transposição para
as artes em geral através de um novo
tipo de abordagem para a pintura, a
escultura e, principalmente, a
arquitetura, e que seria, justamente, a
do Barroco. Igreja de Santa Inês, Roma
ARQUITETURA BARROCA
 Barroco = “pérola deformada”, exprime de forma pejorativa a ideia de
irregularidade.

 Obras rebuscadas, expressam exuberância e emoções extremas. Busca conciliar


a espiritualidade e a emoção da Idade Média com o antropocentrismo e a
racionalidade do Renascimento.

 Outra característica marcante


é, portanto, o contraste.

 Esta arquitetura é um meio


de propagar a fé na Igreja e
no Estado, por isso as
principais construções são
igrejas e edifícios públicos.
Durante esse período, além
da Igreja e dos governantes,
os arquitetos e artistas eram
patrocinados pelos Igreja de Jesus, Roma, de Giacomo Vignola, iniciada em 1568
aristocratas em ascensão.
TÉCNICAS DA ARQUITETURA RELIGIOSA BARROCA
PLANTA BAIXA
• Possuem uma grande diversidade formal, apresentando formas
curvas, elípticas, ovais, trapezoidais e estreladas;
• Possuem nave única, apresentadas segundo duas tipologias:
• Retangulares, nas quais a nave central se alonga, reduzindo as naves
laterais a capelas que se abrem para o espaço central;
• Elíptico-transversais e elíptico-longitudinais.

Igreja de San Carlo alle Quattro


Sant’Andrea della Valle, Carlo Maderno, 1650, Roma Fontane, 1634, Roma
PAREDES
• EXTERNAS: Para se adequarem aos desenhos sinuosos das plantas,
alternam-se em formas côncavas e convexas, formando paredes
ondulantes e criando efeitos de luz e sombra;
• INTERNAS: São ricamente decoradas e cobertas por estuques, pinturas,
retábulos em talha dourada ligando teto e paredes e criando a ilusão de
espaços maiores.

Granada, convento, sacristia, Luis de Arévalo


e F. Manuel Vasquez, 1764

Munique, São João Nepomuceno, Egid e


Baltazar Longhena, Igreja de S. Maria da Querin Asam, 1750
Saúde, 1631, Veneza
COBERTURAS
• Abobadadas, sustentadas por contrafortes exteriores decorados com
voluptas ou orelhões;
• Possuíam cúpulas colossais, as quais prologavam as paredes e
representavam simbolicamente o céu. Eram dispostas sobre o
cruzamento.

Borromini, Igreja de Santo Ivo Carlo Maderno, Sant’Andrea della


Guarini, S. Lorenzo, 1666, Turim
alla Sapienza, 1650, Roma Valle, 1650, Roma.
FACHADAS
• Em um primeiro momento, seguiram o esquema renascentista e maneirista,
tendo o corpo central um grande frontão, que acentuava a sua verticalidade;
• Mais tarde passaram a ser divididas em andares, adquiriram formas côncavas e
convexas e apresentaram muitas irregularidades, criando jogos de luz e
sombra;
• A porta principal recebia maior ênfase através de elementos verticais e pela
acumulação de ornamentos como esculturas e colunas;
• Eram ladeadas por torres sineiras independentes.

Igreja de San Carlo alle Quattro Borromini, Igreja de Santa Inês, Borromini, Igreja de Santo Ivo
Fontane, 1634, Roma 1652, Roma alla Sapienza, 1650, Roma
DECORAÇÃO

• Era pensada com o objetivo de


acentuar a sensação de movimento,
criando um ambiente sensorial;
• Murais e pinturas;
• Mármores policromados;
• Esculturas;
• Telas;
• Retábulos;
• Órgãos;
• Figuras de anjos;
• Jogos de claro e escuro;
• Trompe-l’oeil: técnica de perspectiva,
com a qual é possível fazer o
ambiente parecer maior através de
variações discretas no tamanho de
colunas e arcos por exemplo;
• Uso de colunas torsas, helicoidais –
duplas ou triplas – e escalonadas. Scala Regia, Bernini, 1666, Vaticano, Roma.
Igreja Vierzehnheiligen, Balthasar
Neumann, 1772.
Weltenburg, igreja da abadia, Cosmas Damian e Egid Quirin, 1721, Asam.
TÉCNICAS DA ARQUITETURA CÍVIL BARROCA

1) PALÁCIOS
PLANTA BAIXA
• Eram projetadas em forma de U ou duplo U.

Guarini, Palácio Carignano, 1678, Turim

Inigo Jones, Palácio Queen’s House,


1616, Greenwich
FACHADAS
• Apresentavam formas em U ou onduladas - seguindo o esquema côncavo-
convexo-côncavo;
• O corpo central e o portal recebiam maior destaque através de uma rica
decoração;
• Possuíam pilastras colossais.

Guarini, Palácio Carignano, 1678, Turim Bernini, Palácio Barberini, 1628, Roma
INTERIORES
• O primeiro pavimento era o mais importante, pois constituía a residência da
família – também chamado piano nobile.
• Normalmente, no centro do primeiro pavimento, havia um grande salão;
• Ligando os diferentes andares, havia galerias e escadas ornamentadas.
• ESACADA DE CAIXA QUADRADA: possuía três lanços de degraus em
torno de um vão amplo e o patamar se localizava no quarto lado;
• ESCADA IMPERIAL: começa com um braço reto e, após o patamar, faz um
ângulo de 180 graus, alcançando o andar superior em dois braços, à
esquerda e à direita, que são paralelos ao primeiro lanço da escada.

Toledo, Hospital de Santa Cruz, Enrique de Egas, Balthasar Neumann, Residência de Wurzburg,
1514. 1746, Baviera.
2) VILLAS
• De forma gera, seguem os mesmos princípios arquitetônicos dos palácios, no
entanto o jardim ganha uma importância fundamenta.
• A arte do jardim redescoberta no Renascimento foi aprimorada com bosques,
grutas artificiais, estátuas e labirintos.
• A partir de um eixo central, subdividia-se o jardim simetricamente em linhas
transversais e radiais.

André Le Nôtre, Jardim do Palácio de Versalhes.


Alessandro Algardi, Villa Doria Pamphili, 1650.
PRINCIPAIS ARQUITETOS

ROMA

 Carlo Maderna
(1556-1629)
PRINCIPAIS OBRAS:

Basílica de São Pedro

Igreja de Santa Maria della


Vittoria (1608)
ROMA

Gian Lorenzo Bernini


(1598-1680)
PRINCIPAIS OBRAS:

Baldaquino da Basílica de
Fontana de Trevi
São Pedro
ROMA

Francesco Borromini
(1599-1667)
PRINCIPAIS OBRAS:

Palazzo Bernini

San Carlo alle


Quatro Fontane

Palazzo Espada
ALEMANHA

Balthasar Neumann
(1687-1753)
PRINCIPAL OBRA:

Residência
de Wurtzburgo
ÁUSTRIA

Lukas von Hildebrandt


(1668-1745)
PRINCIPAL OBRA:

Palácio de Belvedere
PORTUGAL

João Nunes Tinoco


(1610-1689)
BRASIL

 Francisco Dias

PRINCIPAIS OBRAS
BRASILEIRAS:
Igreja São Francisco, João Pessoa

Igreja da Ordem
Terceira de São
Francisco da
Penitência, 1703,
Salvador-BA

Igreja de São Francisco, Salvador-BA


A ESCULTURA BARROCA
 Na escultura barroca procura-se explorar o
dramatismo das figuras representadas,
pretende-se suscitar os sentimentos do
observador.

 Dois: tipos:
- o primeiro, como elementos que se
caracterizam por uma íntima ligação com
a própria solução arquitetônica das obras,
quando não devem ser entendidos como
simplesmente decorativos, mas, antes,
com complementos que enriquecem e dão
maior unidade aos monumentos, sejam
eles palácios ou igrejas. O êxtase de Santa Teresa,
- o segundo é o das peças isoladas que por Bernini
valem por sua própria composição e
expressão mas que, frequentemente,
também são inseridas em conjuntos
maiores.
ASSOCIAÇÃO DA ESCULTURA COM A ARQUITETURA

 Nos parapeitos das grandes escadarias são colocadas figuras e


elementos escultóricos, valorizando, assim, os complexos e
grandiosos lances de degraus.

 O amplo uso de figuras em soluções arquitetônicas,


paisagísticos e até mesmo de urbanismo. No caso de edifícios,
religiosos ou não, essas figuras são colocadas na parte superior
das construções, onde são criados parapeitos que, à feição de
platibandas, servem como bases para as esculturas. Ex.:
Basílica de São Pedro, Roma e Palácios Belvedere, Viena.
Basílica de São Pedro - Roma

Palácios Belvedere -Viena


 Substituição de elementos suportantes – colunas ou pilastras - por figuras
humanas, quando masculinas, chamam-se atlantes, e se femininas, cariátides.
Assim, aumentam-se os efeitos teatrais e inesperados que caracterizam o
Barroco, cria-se maior impacto e surpresa, além de uma simbologia de grande
efeito.
Ex.: Palácio Belvedere Superior, Lukas von Hildebrandt e Igreja da Ordem
Terceira do Carmo, Aleijadinho.
 Fortes conotações estilísticas, como é o caso dos altares Ex.: o da Capela
Cornaro, Igreja de Santa Maria dela Vittora, em Roma, é o mais famoso, pela
sua peça central, o “Êxtase de Santa Teresa” de Bernini.
CARACTERÍSTICAS DAS ESCULTURAS
 A sua onipresença, que é óbvia pelo diversificado uso
de elementos escultóricos, que chagam a se
confundir com a própria arquitetura, além de se
apresentarem como peça isolada;
 O movimento, não só acentua a teatralidade das
composições como “indica a própria relação da
escultura com seu espaço. Ás vezes, o movimento de
uma estatua barroca é de tal ordem e tão
convincente que chega mesmo a sugerir um novo
tipo de efeito chamado “complementação invisível” e
que consiste no observador a ser forçado a imaginas,
ou praticamente “sentIr”, a presença de um outro
elemento ao lado da peça escultórica única. Ex.:
estátua de Davi, Bernini
 O excepcional nível de suas técnicas de execução que
abrangem não só os diversos tipos de materiais
usados na estatuaria em geral como nos admiráveis
efeitos produzidos pelos tratamentos cuidados que
os artistas são as peças.
ESCULTORES E OBRAS IMPORTANTES

 Na Itália, Bernini,
com as esculturas
feitas na Basílica
de São Pedro.
 Na França, Pierre Puget, com Milo de Cortona
IMPLICAÇÕES NO CONTEXTO
HISTÓRICO
 Ressurgimento clássico na Alemanha.
 O homem do mundo novo não mais pensava em termos de igrejas e
palácios.
 Nenhuma igreja que tenha sido projetada depois de 1760 está entre os
exemplos mais significativos da história da arquitetura.
 França e Inglaterra passaram pela troca de estilo, mas nenhuma jamais
aceitou o barroco com todas as suas implicações, seu mundo (moderno)
pertencia ao protestantismo.
 Nos países católicos, as tradições medievais sobreviveram e floresceram
até o século XVIII.
 No Norte , a Reforma rompeu com essa feliz unidade, embora tenha
aberto caminho para pensamento e sentimento independentes.
 Os países protestantes produziram o puritanismo, o iluminismo, a
tendência moderna da ciência experimental e, a Revolução Industrial no
domínio material e a sinfonia no domínio do espiritual.

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