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AULA 5 / 2a PARTE

3.3. Exemplos

Exemplo 1

Calcular a tensão admissível para as três condições de N. A. (profundidades de 6,5 m,


1,5 m e 0,5 m), de acordo com a teoria de Terzaghi para ruptura geral. Admitir γsat =
γnat. e que a resistência do solo não varie com a sua saturação.

o
1,5 m s= 20 + σtg 25 (kN/m2)

2,0 m 3
γ= 20kN/m

PLANTA

1,5 m

a) N. A. = 6,5 m

O bulbo de tensões (região do terreno influenciada pelo carregamento) tem uma


profundidade de 1,5B a 2B, onde B é a menor dimensão da sapata. No caso, 2B
= 3 m, que somados aos 1,5 m de embutimento da sapata, resulta numa profundidade
de 4,5 m. Portanto, o solo abaixo do N.A. está fora da região afetada pelo
carregamento.

1
σr = cN cSc + γBN γ Sγ + qN qSq
2

Para sapata retangular com B = 1,5 m e L = 2,0 m tem-se:


Sc = 1 + 0,3x1,5/2 = 1,225
Sγ = 1 - 0,2x1,5/2 =0,85
Sq = 1

Para φ = 25o:
Nc = 25,1
Nγ =9,7
Nq =12,7
2
Portanto:

σr = 20x25,1x1,225 +20x1,5x9,7x0,85/2 + 20x1,5x12,7x1 = 615,0 + 123,7 + 381,0 =


1119,7 kN/m2

σadm = 1119,7/3 = 373 kN/m2

b) N.A. = 1,5 m

O solo responsável pela parcela da sobrecarga está acima do N.A., mas todo o solo
responsável pela parcela de atrito está abaixo do N.A. Portanto, para essa parcela faz-
se na expressão γ = γsub = γsat - γa.

σr = 20x25,1x1,225 +(20-10)x1,5x9,7x0,85/2 + 20x1,5x12,7x1 = 615,0 + 61,8+


381,0 = 1057,8 kN/m2

σadm = 1057,8/3 = 353 kN/m2

c) N.A. = 0,5 m

Neste caso, na parcela de atrito γ = γsub. Na parcela de sobrecarga, tem-se 0,5 m de


solo acima do N.A, portanto com γ = 20 kN/m3, e 1 m de solo abaixo do N. A., com γ
= γsub.

σr = 20x25,1x1,225 +10x1,5x9,7x0,85/2 + (20x0,5+10x1,0)x12,7x1 = 615,0 + 61,8+


+ 254 = 930,8 kN/m2

σadm = 930,8/3 = 310 kN/m2

Exemplo 2

Resolver o problema anterior, na situação N.A. = 0,5 m, para a condição de ruptura


local.

1
σr = c * N c *S c + γBN γ *S γ + qN q *S q
2

c* = (2/3) c = (2/3)x20 = 13,3 kN/m2

e com φ =25o, obtém-se do gráfico:


3

Nc* = 15
Nγ∗ =4
Nq* = 6

Portanto:

σr = 13,3x15x1,225 +10x1,5x4x0,85/2 + (20x0,5+10x1,0)x6x1 = 244,4 + 25,5+ 120


= 389,9 kN/m2

σadm = 389,9/3 = 130 kN/m2

Exemplo 3

Avaliar a tensão admissível (ruptura geral) para o perfil abaixo, onde será construído
um edifício com pilares de 1000 kN (20x50cm), 3000 kN (25x60 cm) e 5000 kN
(30x100 cm). As fundações serão em sapatas isoladas na profundidade de 2,0 m, com
abas iguais.

0m
γ =19 kN/m3

1,5 m N.A. areia


argilosa

γ =20 kN/m3
o
s = 15 + σtg30 (kN/m2 )

1
σr = cN cSc + γBN γ Sγ + qN qSq
2

com:

c= 15 kN/m2
Nc = 37,2
Nγ = 19,7
Nq = 22,5
Sc = 1+ 0,3B/L
Sγ = 1- 0,2B/L
Sq = 1
γ = γsub =20- - 10 = 10 kN/m2
q = 19x1,5 + (20-10)x0,5 = 33,5 kN/m2
4
Substituindo, tem-se:

σr = 15x37,2x(1+0,3B/L) +10xBx19,7x(1-0,2B/L)/2 + 33,5x22,5x1


= 558x(1+0,3B/L) + 98,5B(1-0,2B/L)+ 753,8
= 558 + 167,4B/L + 98,5B - 19,7B2/L + 753,8
= 1311,8 +167,4B/L + 98,5B -19,7B2/L

A expressão resultante é função de B e de L. Como mostrado anteriormente, a menor


tensão de ruptura corresponde ao pilar menos carregado, que no caso deste exercício
é o de 1000 kN(20x50 cm). Para esse pilar, adotando-se o critério de abas iguais,
pode-se escrever: L = B + 0,3, e então:

σr = 1311,8 +167,4B/(B+0,3) + 98,5B -19,7B2/(B+0,3)

Por outro lado, tem-se para esse pilar:


P P 1000 3000
σr = σadmxFS = FS = FS = x3 =
A BL B( B + 0,3) B( B + 0,3)

Igualando as duas expressões, resulta:

167,4B 19,7B 2 3000


1311,8 + + 98,5B − =
B + 0,3 B + 0,3 B( B + 0,3)

1311,8B(B+0,3) +167,4B2 +98,5B2(B+0,3) - 19,7B3 = 3000

1311,8B2 + 393,5B + 167,4B2 + 98,5B3 + 29,5B2 - 19,7B3 - 3000 = 0

78,8B3 + 1508,7 B2 +393,5B - 3000 = 0

ou ainda:
B3 + 19,15B2 + 4,99B - 38,07 = 0

A expressão acima é resolvida por tentativas. Escolhe-se um valor de B (por


exemplo: 1,5 m) e calcula-se o primeiro termo da equação. Quanto mais próximo de
zero resultar o primeiro termo, mais próximo se está do valor correto. Tem-se então:

B= 1,5 m → 1o termo = 15,88


B= 1,3 m → 1o termo = 2,98
B= 1,2 m → 1o termo = -2,78
B= 1,25 m→ 1o termo = 0,04

Portanto B =1,25m e L = 1,25 + 0,3 = 1,55 m

σadm = 1000/(1,25x1,55) = 516 kN/m2


5
4. MÉTODOS EMPÍRICOS

São considerados métodos empíricos aqueles pelos quais se chega à tensão


admissível com base em correlações diretas.

4.1. Tabela de Tensões Admissíveis

A tabela a seguir é uma reprodução da apresentada na norma NBR 6122/94 com os


valores das tensões admissíveis básicas para cada tipo de solo. De acordo com a
norma, essas tensões básicas servem para uma orientação inicial. O emprego dos
valores básicos, válidos para sapatas de 2m de largura, apoiadas a 1m de
profundidade, fica condicionado a uma série de recomendações contidas na norma,
aos quais se deverá recorrer para maiores detalhes.

Por seu caráter de norma brasileira, para ser adotada e usada em todo o país, as
recomendações são necessariamente conservadoras, para tentar cobrir toda a gama de
solos que ocorrem num país de dimensões continentais como o Brasil.

Classe Descrição Valores


(MPa)
1 Rocha sã, maciça, sem laminações ou 3,0
sinal de decomposição
2 Rochas laminadas, com pequenas 1,5
fissuras, estratificadas
3 Rochas alteradas ou em decomposição ver nota
4 Solos granulares, concrecionados, 1,0
conglomerados
5 Solos pedregulhosos compactos a 0,6
muito compactos
6 Solos pedregulhosos fofos 0,3
7 Areias muito compactas 0,5
8 Areias compactas 0,4
9 Areias medianamente compactas 0,2
10 Argilas duras 0,3
11 Argilas rijas 0,2
12 Argilas médias 0,1
13 Siltes duros ou muito compactos 0,3
14 Siltes rijos ou compactos 0,2
15 Siltes médios ou medianamente 0,1
compactos
Nota: para materiais da classe 3, deve-se levar em consideração a natureza da
rocha matriz e o grau de decomposição ou alteração.
6
4.2. Estimativa da Tensão Admissível a Partir do NSPT

Ë o método mais utilizado na prática. Chamando-se de NSPT o valor da resistência a


penetração média medida dentro da profundidade do bulbo de tensões da sapata
(~1,5B), pode-se estimar a tensão admissível como sendo:

σadm = 0,02 NSPT (MPa)

válida para qualquer solo natural no intervalo 5 ≤NSPT≤ 20. O intervalo de validade
procura:
- não permitir o emprego de fundação direta quando o solo for mole ou fofo (NSPT<5);
- limitar σadm máxima a 0,4MPa; valores mais elevados somente poderão ser adotados
com ensaios complementares e/ou assistência de um especialista em fundações.

A utilização da expressão acima pressupõe que as sondagens sejam confiáveis,


executadas por firma idônea.

Além do mais, a mesma só poderá ser empregada quando, abaixo da cota de apoio
das sapatas, não ocorram solos de características inferiores às da camada de suporte.
Na hipótese de ocorrer uma camada menos resistente, será necessário verificar se as
tensões propagadas pelas sapatas ao topo da camada são compatíveis com a mesma.
Nesta verificação, pode-se empregar a simplificação que admite que as tensões se
espraiem segundo um ângulo de 30o com a vertical. Na verificação, deve-se levar em
conta a proximidade ou não das sapatas, que poderá levar a uma superposição de
bulbos de tensões.
7

σ
0

30ο 30ο
B
z

σz

Para verificar a tensão σz no topo da camada menos resistente, faz-se o equilíbrio de


forças:

σ0BL =σzB´L

donde resulta:

BL
σz = σ0
B′ L′

com:
B´= B+2ztg30o
L´= L+2ztg30o

4.3. Estimativa da Tensão Admissível a Partir de Ensaios de Cone

A tensão admissível para projeto de sapatas pode ser estimada com base nos valores
da resistência de ponta do cone, através das expressões:

sapatas apoiadas em argilas:

σadm = qc/ 10

sapatas apoiadas em areias

σadm = qc/ 15
8

As expressões são válidas para solos com qc > 1,5 MPa. O valor da tensão admissível
estimada deve ser limitada a 0,4 MPa, a não ser que se disponha da assistência de
especialista em fundações.

O valor de qc a entrar nas expressões será o médio estimado dentro da profundidade


do bulbo de tensões da sapata (~1,5B). Valem para este caso, as mesmas
recomendações feitas no parágrafo anterior, relativas a presença de camadas menos
resistentes.

4.4. Estimativa da Tensão Admissível a Partir da Tensão de Pré-Adensamento

Em argilas, com base em ensaios de adensamento, pode-se adotar como tensão


admissível do solo o valor da tensão de pré-adensamento:

σadm = σa

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