Sei sulla pagina 1di 25

ATUALIZAÇÃO NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL E

EPIDEMIOLÓGICO DAS MENINGITES

Marcia Nunes
Setor de Bacteriologia Clínica
SES/SVS/LACEN-RJ
bacteriologia.lacenrj@gmail.com
dt.lacenrj@gmail.com
gce.lacen@gmail.com
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES
BACTERIANAS NA REDE

Identificação Fenotípica e Genotípica


Sorotipagem , Perfil de Sensibilidade
(CIM, Microaglutinação em caldo)
IAL - LRN Caracterização genética, Banco de
cepas(Liofilização)

Cultura, Látex (pesq. Antígeno)


Identificação Bacteriana
Lacen Sorogrupagem
Perfil de Sensibilidade

Quimiocitólogico
Bacterioscópico
Laboratório Hospitalar semeadura Cultura e Látex
Diagnóstico Laboratorial: Amostras Clínicas

Amostra Clínica

• Líquor
• Sangue
• Sangue/Soro
• Raspado ou aspirado
de lesões petequiais
hemorrágicas de pele

A coleta de sangue (hemocultura) e soro deve ser feita para


TODOS os casos possíveis, mesmo na ausência de sinais de
sepse.
Raspado ou aspirado de lesões petequiais
hemorrágicas de pele

Lesões cutâneas
em pacientes com
meningococcemia
Diagnóstico Laboratorial: Exames

Exames

• Bacterioscopia
• Cultura
• Hemocultura
• Identificação
• Aglutinação pelo
Látex

Fonte: Lacen
PROTOCOLO DE ENVIO DE AMOSTRAS
Amostras de LCR para Cultura não devem ser
transportadas sob refrigeração. As bactérias dos
gêneros Haemophilus, Neisseria e Streptococcus, são
exigentes para o seu crescimento em cultura e são
sensíveis às condições ambientais (baixa
temperatura), portanto é necessário cuidado quanto
ao acondicionamento, transporte e manuseio
evitando‐se contaminação e morte dos
microrganismos.

O uso prévio de antimicrobianos reduz


muito as chances de isolar o agente
etiólogico na cultura
Neisseria meningitidis: Diplococos Gram-negativos,
encapsulados. Cresce em meios enriquecidos com sangue,
sob condições de umidade e microaerofilia , são sensíveis a
baixas temperaturas.

Fonte Lacen Fonte: Lacen


Identificação da Neisseria meningitidis

Catalase Positiva

Oxidase Positiva
Gram-DGN
Identificação da Neisseria meningitidis
• Utilização de carboidratos - MEIO CTA + 1% açúcar

G M L S
Haemophylus influenzae: Cocobacilos Gram negativo
(CBGN), anaeróbios facultativos, Cresce em meios
enriquecidos com sangue, sob condições de umidade e
microaerofilia. Colônias pequenas, brilhantes e
translúcidas. Para Crescimento in vitro requer ambos os
fatores exógenos de crescimento: Hemina (fator X) e NAD
(fator V)
Identificação do Haemophylus influenzae

Gram - CBGN

Prova de Satelitismo

Catalase Glicose Xilose Sacarose Lactose


Fonte Lacen
+ + + - -
Streptococcus pneumoniae: Diplococos Gram-positivos,
encapsulados. Cresce em meios enriquecidos com sangue
(Agar sg e Agar Ch), sob condições de umidade e
microaerofilia, apresentando hemólise alfa.

Fonte Lacen
Identificação do Streptococcus pneumoniae
Gram-DGP Catalase negativa

Colônias e Hemólise alfa


(sangue carneiro 5%)

Sp
Optoquina Sensível

Sp
Aglutinação pelo Latex
As partículas de látex são
sensibilizadas com anticorpos
específicos. Reação
antigeno/anticorpo que permite
uma visualização de aglutinação
positiva na presença de antígenos
específicos.

• H. influenzae tipo b,
• Streptococcus pneumoniae,
• Streptococcus grupo B
•N. meningitidis dos Grupos A,
•B/E. coli K1, C, Y/ W135 Fonte Lacen
EXAMES REALIZADOS NO LACEN-RJ: JULHO A SETEMBRO DE 2017

45
40
35
30
25 culturas
20
Positivos
15
Sp
10
5
0
Culturas Latex LCR Latex soro
LCR
CEPAS RECEBIDAS DO IEISS: PERÍODO DE JULHO A SETEMBRO
DE 2017

4,5
4
3,5
3 Sp
2,5 Nm
2 Klebsiella sp
S.aureus
1,5
Enterobacter sp
1
0,5
0
Cepas Recebidas
CULTURAS REALIZADAS NO LACEN E CEPAS RECEBIDAS DO
IEISS: OUTUBRO A 21 DE NOVEMBRO DE 2017

60
50
40 Total
30 Sp
S. sp
20
Nm
10
BGN NF
0
Culturas Cepas
Realizadas Recebidas
O Núcleo de Meningites, Pneumonias e
Infecções Pneumocócicas, Centro de Bacteriologia
do Instituto Adolfo Lutz (IAL), é o Laboratório de
Referência Nacional para Meningites Bacterianas e
para as Doenças Pneumocócicas Invasivas pelo
Ministério da Saúde. O IAL monitora as
características fenotípicas e moleculares das cepas
de Neisseria meningitidis, Haemophilus
influenzae e Streptococcus pneumoniae isoladas
de casos de doenças invasivas no Brasil através da
vigilância nacional
Vigilância sobre a DPI

Isolado bacteriano de S. pneumoniae (Spn) de sítio estéril (sangue,


LCR, Liq. pleural, ascite, abscessos internos e etc), deve ser
enviado ao IAL. É fundamental monitorar os sorotipos do Spn para
observar mudança ao longo dos anos e permitir avaliar o impacto da
introdução das vacinas conjugadas no país e pode dar grandes
contribuições à Vigilância das Doenças

Os municípios que dispõem de rotina bacteriológica, ao isolar


microrganismos em investigação de meningite ou Spn de sítio estéril,
deverão enviar a cepa ao LACEN. Enviar a placa ou tubo com o
crescimento recente do microrganismo. Ao enviar a cepa, o laboratório
local deverá especificar o sítio biológico
BIOSSEGURANÇA
O manuseio das culturas deve obedecer às normas internacionais
de biossegurança. As bactérias são consideradas agentes
infecciosos de Risco Biológico Nível 2, que corresponde a
moderado risco individual e limitado risco para a comunidade.
Entretanto este risco aumenta para os profissionais que
manipulam rotineiramente isolados de N. meningitidis. A
recomendação é que as cepas sejam manipuladas por profissionais
treinados para o trabalho com agentes patogênicos; em Cabines de
Segurança Biológica (CSB)-NB2 e com uso obrigatório de EPIs
(luva, máscara,óculos e avental). As cabines de segurança devem
estar com a manutenção em dia.
Meningite Causada por Mycobacterium
A Meningite tuberculosa é uma infecção das meninges
decorrente de uma tuberculose, causada pela bactéria do
complexo Mycobacterium tuberculosis. Diferentemente das
demais meningites, a Meningite Tuberculosa pode
apresentar uma evolução mais lenta, de semanas ou meses,
tornando difícil o diagnóstico de suspeição.

Semear diretamente 0,2ml de LCR no meio de cultura


Lowenstein-Jewsen, incubar em estufa a 37ºC por 56 dias. O
Diagnóstico é realizado por cultura do LCR no meio
Lowenstein-Jewsen, com resultado em 56 dias se for
negativo. Se positivo, a partir do 20º dia de incubação.
Existe o método automatizado MGIT, com resultado negativo
em 42 dias e tempo menor de identificação do positivo
Equipe do Setor de Equipe do Setor
Bacteriologia de
Clínica bacteriologia da
Tuberculose
Carla Felix Amanda
Ivan jorge Elisangela
Lícia Lira Fernanda
Liliane Fraga Gabriel
Lucieny Faria Marcia Nunes
Marcia Nunes Mônica
Sandra Vasconcellos Rafael
Vita Ribeiro Riceli
Thiago

Potrebbero piacerti anche