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CPO - Natal

Especialização em Ortodontia

Classificação das Maloclusões

(1947) Wylie definiu má oclusão como uma relação alternativa de


partes desproporcionadas. Suas alterações podem afetar quatro sistemas
simultaneamente: dentes, ossos, músculos e nervos.

(1842) Carabelli dividiu as más oclusões em:

Mordex Normalis – Oclusão normal

Mordex rectus – Contato incisal de topo a topo

Mordex abertus – ausência de contato oclusal, ou mordida aberta

Mordex prorsus – desequilíbrio oclusal por protrusão

Mordex retrorsus – desequilíbrio oclusal por retrusão

Mordex tortusus – inversão da oclusão no sentido vestíbulo-lingual,


ou mordida cruzada.

CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE

(1899) Angle publica artigo onde propõe classificar as más oclusões.


Pressupõem que o primeiro molar superior ocupava uma posição estável
no esqueleto craniofacial, e que as desarmonias decorriam de alterações
anteroposteriores da arcada inferior em relação a ele. Além disso, o

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primeiro molar permanente superior é o primeiro dente permanente a
erupcionar e não depende da esfoliação de nenhum dente decíduo.

Angle Definiu Chave molar como a oclusão correta entre os molares


permanentes superior e inferior, na qual a cúspide mesiovestibular do 1°
molar superior oclui no sulco mesiovestibular do 1° molar inferior.

Dividiu as más oclusões em três categorias básicas: I, II e III, que se


distinguem da oclusão normal.

1. Classe I: Estão incluídas neste grupo as más oclusões onde há


relação anteroposterior normal entre os arcos superior e
inferior, evidenciada pela “chave molar”.

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2. Classe II: São classificadas como Classe II de Angle as más
oclusões nas quais o 1° molar permanente inferior situa-se
distalmente ao 1° molar superior, sendo por isso também
denominada distoclusão. Sua característica determinante é que
o sulco mesiovestibular do 1° molar permanente inferior
encontra-se distalizado em relação à cúspide mesiovestibular do
1° molar superior.
A) Classe II divisão 1ª: Trata-se das maloclusões de classe II onde os
incisivos superiores encontram-se com inclinação vestibular.

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B) Classe II divisão 2ª: são maloclusões de classe II onde os incisivos
superiores estão com a inclinação negativa, ou seja, lingualizados ou
verticalizados.

3. Classe III: São as más oclusões nas quais o 1° molar permanente


inferior, e, portanto seu sulco mesiovestibular, encontra-se
mesializado em relação à cúspide mesiovestibular do 1° molar
permanente superior.

Sobressaliência ou Overjet - a distância entre a face labial do


incisivo inferior e a borda do incisivo superior, com ou sem
acompanhamento da arquitetura alveolar. O overjet é medido

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em direção paralela ao plano oclusal. Quando essa distância é
muito grande, em relação aos padrões de normalidade, diz-se
“overjet acentuado”. A norma é em torno de 1 a 2 mm.

Sobremordida ou Overbite – é o quanto em milímetros os


incisivos superiores ultrapassam os inferiores no sentido vertical.
Onde o normal é em torno de 2 a 3 mm.

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CLASSIFICAÇÃO DE LISHER:

(1911) Lisher sugere classificar o mau posicionamento dental de forma


individualizada.

1. Vestibuloversão ou labioversão – o dente apresenta sua coroa


vestibularizada em relação à posição normal.

2. Mesioversão – O dente está mesializado em relação à sua posição


normal.

3. Distoversão – Distalização do dente em relação à sua posição ideal.

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4. Linguoversão – a coroa dental está lingualizada em relação à sua


posição ideal.

5. Giroversão – indica uma rotação do dente em torno de seu longo eixo.

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6. Axiversão – Há uma alteração da inclinação do longo eixo dental.

7. Transversão – o dente sofreu uma transposição, isto é, trocou seu


posicionamento no arco dental com outro elemento dental.

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8. Supraversão – O dente está com a face oclusal, ou borda incisal, além
do plano de oclusão.

9. Infraversão – O dente apresenta a sua face oclusal (ou incisal) aquém


do plano oclusal.

10. Perversão – indica a impactação do dente, em geral, por falta de


espaço no arco.

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CLASSIFICAÇÃO DE SIMON

(1922) – Simon sugere a divisão das más oclusões relacionando os arcos


dentais, ou parte deles com três planos anatômicos. Os planos escolhidos
foram o de Frankfurt, o sagital e o orbital.

1. Anomalias ântero-posteriores – tendo como referência o plano orbital,


Simon denominou protração a anteriorização de todo arco dental, ou
parte dele, e retração o deslocamento de um ou mais dentes para
posterior.

2. Anomalias Transversais – relacionadas ao plano sagital mediano, e diz-


se contração quando há aproximação de um dente ou segmento de arco e
distração para o afastamento em relação ao plano.

3. Anomalias verticais – relacionadas ao plano de Frankfurt, e denominada


atração quando se aproximam do plano (intrusão dos dentes maxilares ou
extrusão dos dentes mandibulares) e abstração quando se afastam.

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