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DIREITO EMPRESARIAL I

Aula 01
2017.2
DIREITO EMPRESARIAL I

PLANO DE ENSINO
DIREITO EMPRESARIAL

REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
DIREITO EMPRESARIAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CURSO DE DIREITO COMERCIAL de
Fábio Ulhoa Coelho – Ed. Saraiva
DIREITO EMPRESARIAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COELHO, Fábio Ulhôa. Manual de Direito Comercial:

GUSMÃO, Monica. Lições de Direito Empresarial

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1- Direito de Empresa à luz do Novo Código Civil -
Sergio Campinho
2- Curso de direito comercial - Fábio Ulhôa Coelho
3- Manual de Direito Comercial - Ricardo Negrão
4- Curso de Direito Comercial - Rubens Requião
5- Manueal de Direito Empresarial - Gladston Mamede
6- Curso de direito comercial - Fran Martins
AVALIAÇÃO DAS DISCIPLINAS TEÓRICAS
Introdução ao Direito
A história do direito é a história da própria
vida. Onde está o homem está o direito. Os
romanos, que foram os maiores juristas da
antigüidade, diziam “Ubi societas, ibi jus”, o
que quer dizer: “onde houver sociedade aí
haverá o direito”
Direito - Moral - Ética
A ação do homem é sempre submetida a forma
de controle:
•Individual = ética
•Grupo social = moral
•Estado = Direito positivo
DIREITO OBJETIVO E DIREITO SUBJETIVO

DIREITO DIREITO
OBJETIVO SUBJETIVO
"o conjunto de regras
jurídicas obrigatórias, "o interesse protegido
em vigor no país, numa pela lei, mediante o
dada época" (José recolhimento da vontade
Cretella Júnior) individual." (Ilhering).
CLASSIFICAÇÃO DO DIREITO POSITIVO

DIREITO
PÚBLICO

DIREITO
PRIVADO
Relações do Direito Empresarial com
outros ramos do Direito e com a
economia.

Direito Civil – São inúmeras as relações, a


começar pelo compartilhamento do Código
Civil, que reservou dispositivos dedicados à
matéria comercial, seja sobre títulos de
crédito, empresa, empresário, registro de
empresa, e outros.
Relações com outros ramos do Direito

Direito Público - relaciona-se na parte relativa à


sociedade anônima, aos transportes
marítimos, aeronáuticos e terrestres.
Relações com outros ramos do Direito
Direito Tributário – lançamentos da
contabilidade mercantil e seus efeitos quanto
à incidência dos tributos à circulação de
mercadorias.
A responsabilização dos administradores
obrigações da sociedade de natureza
tributária, ( art. 135, III, CTN,) ou da imposição
de algumas espécies de livros fiscais aos
empresários.
Relações com outros ramos do Direito

Direito do Trabalho –nas relações entre os


empregados e os empregadores (empresários
individuais e sociedades ). Causas trabalhistas
sendo decididas no âmbito da Justiça do
Trabalho, para, em seguida, habilitarem-se no
Quadro Geral de Credores admitidos na
falência.
Relações com outros ramos do Direito

Direito Econômico - relaciona-se as atividades


comerciais quando limita o preço de
mercadorias, proibi a comercialização de
certos produtos importados, interferindo
assim na vontade das partes.
Relações com outros ramos do Direito

Direito Penal e Processual - relaciona-se


nesses ramos do direito, com referencia
aos crimes falimentares e concorrência
desleal.
Relações com outros ramos do Direito

Direito Internacional – Para inserção das normas


em nosso Ordenamento Jurídico, utilizam-se
procedimentos relacionados ao Direito
Internacional, nas relações internacionais.
AUTONOMIA DO DIREITO EMPRESARIAL
Para ter autonomia o direito precisa ter:
• Normas próprias- Simplicidade das normas;
Internacionalidade; Elasticidade dos Princípios;
Dinamismo; Onerosidade dos atos; Proteção à
aparência e boa-fé, Inclinação à uniformização
• Princípios próprios - Institutos próprios - Sociedade;
Responsabilidade Limitada; Firma; Razão ou
Denominação Social; Escrituração; Livros; Títulos de
crédito; Falência; Concordata e Recuperação
AUTONOMIA DO DIREITO EMPRESARIAL
Para ter autonomia o direito precisa ter:
Didática - é a separação do estudo da matéria;
Legislativa - É da lei que surgem os direitos e
obrigações, é a lei que institui direitos e deveres.
Formal - : diz respeito à apresentação das normas (ex.
código civil, código comercial).
Substancial ou cientifica : se refere ao conjunto
orgânico do ramo do direito (Princípios e institutos
específicos de um corpo destacado de normas).
AUTONOMIA DO DIREITO EMPRESARIAL

É assegurada pela Constituição Federal, no


art. 22, I, que ao tratar da competência
privativa da União em legislar sobre diversas
matérias, explicitou dentre elas distintamente o
Direito Civil e o Direito Comercial, que
atualmente é melhor chamado de Direito
Empresarial, pois a preocupação da disciplina
também se refere à prestação de serviços.
FONTES DO DIREITO

FONTE FONTE
MATERIAL FORMAL

FONTE FONTE
IMEDIATA MEDIATA

A LEI COSTUMES
Princípios Constitucionais norteadores da
Ordem Econômica – art. 170 da CF/88)

Art. 170. A ordem econômica, fundada na


valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos
existência digna, conforme os ditames da
justiça social, observados os seguintes
princípios:
Princípios Constitucionais norteadores da
Ordem Econômica – art. 170 da CF/88)
Inciso I: soberania nacional
O princípio a soberania nacional que reza esse
inciso não tem o mesmo sentido daquele valor
explicitado no art. 1º, I, CRFB/88. Trata-se aqui do
poder que o Estado tem, através de seus
instrumentos (lei, ato administrativo e sentença),
de fazer valer sua vontade e comandar a ordem
econômica, naquilo que for essencial.
Princípios Constitucionais norteadores da
Ordem Econômica – art. 170 da CF/88)
Inciso II: propriedade privada

Esse princípio assegura aos trabalhadores,


empresários, investidores etc. que a propriedade
privada deles é da ingerência dos mesmos, não
devendo o Estado interferir sem motivos
relevantes naquilo que é a mola propulsora da
atividade econômica
Princípios Constitucionais norteadores da
Ordem Econômica – art. 170 da CF/88)
Inciso III: função social da propriedade

No prisma da ordem econômica, esse princípio


reza que a propriedade deve cumprir sua função
econômica, ou seja, deve ser usada para gerar
riquezas, garantir o trabalho, sustentar o Estado
através de tributos justos e promover o
desenvolvimento econômico.
Princípios Constitucionais norteadores da
Ordem Econômica – art. 170 da CF/88)
Inciso IV: livre concorrência
A atividade empresarial possui a garantia de concorrer
livremente entre si, sem intervenção estatal desnecessária.
O Estado deve promover incentivos (sobretudo fiscais)
encorajando aos empresários e sociedades empresarias
que estejam cumprindo requisitos legais, atuando em
áreas de manutenção da sobrevivência humana. A
liberdade de concorrência é que garante o fornecimento,
ao mercado, de produtos ou serviços, com qualidade
crescente e preços decrescentes.
Princípios Constitucionais norteadores da
Ordem Econômica – art. 170 da CF/88)
Inciso V: defesa do consumidor
Princípio de suma importância nos dias de hoje,
sobretudo pela grande eficácia social do CDC, esse
princípio reza que a atividade econômica deve proteger
a parte mais fraca, o consumidor. Essa proteção deve
vir de dois agentes: o Estado, ao editar leis, atos e
sentenças que se coadunam com o já existente CDC, e
os atores econômicos, que devem se pautar pelos
princípios e regras consumeristas.
Princípios Constitucionais norteadores da
Ordem Econômica – art. 170 da CF/88)
Inciso VI : defesa do meio ambiente
Esse princípio foi alterado pela Emenda Constitucional
42, que trouxe uma inovação ao princípio. Além de ter
a obrigação de proteger o meio ambiente, merece
tratamento diferenciado, por parte do Estado,
conforme o impacto que o agente econômico causar.
Dessa forma, deve o Estado incentivar aquele que se
preocupa com o meio ambiente, e penalizar aquele
que o depreda.
Princípios Constitucionais norteadores da
Ordem Econômica – art. 170 da CF/88)
Inciso VII : redução das desigualdades
regionais e sociais
Um dos objetivos do Estado é reduzir as desigualdades
sociais e regionais, conforme o art. 3º, III. Os agentes
financeiros devem, através de suas atividades, ir de
encontro às desigualdades para tentar minimiza-las.
Deve a lei dizer ostensivamente os locais e áreas sociais
a serem preenchidos pelos agentes com a produção e
circulação de seus bens e serviços.
Princípios Constitucionais norteadores da
Ordem Econômica – art. 170 da CF/88)
Inciso VIII : busca do pleno emprego
Esse inciso versa sobre o aproveitamento máximo do
capital, da mão-de-obra, da tecnologia e dos insumos
da produção e circulação de bens e serviços. Isso
implica no: não desperdício de insumos; na busca de
novas tecnologias para a realização da atividade; no
emprego do capital de forma diligente; e na
capacitação de recursos humanos atuais e futuros, com
o devido aproveitamento por parte dos atores
econômicos, o que traz à baila a íntima relação entre o
valor social do trabalho e o valor social da livre
Princípios Constitucionais norteadores da
Ordem Econômica – art. 170 da CF/88)
Inciso IX: tratamento favorecido para
empresas que cumpram certos requisitos
Esse inciso foi modificado pela Emenda Constitucional
6, que estendeu o benefício de tratamento favorecido
a empresas de pequeno porte e as microempresas,
desde que sejam constituídas conforme a lei brasileira
e mantenham sede e administração no país.
Princípios Constitucionais norteadores da Ordem
Econômica – art. 170 da CF/88)
Parágrafo único: a liberdade de exercício de atividade
econômica
É assegurado um outro aspecto da liberdade, o livre exercício
de atividades econômicas, sem a necessidade de autorização
estatal. Essa liberdade não pode, evidentemente, ser absoluta,
devendo a lei ordinária especificar quais atividades necessitam
de autorização legal. Apenas a lei pode realizar esse controle,
pois ela é fruto de deliberação de órgão representativo dos
cidadãos do país, e meio ideal de controlar o exercício de
direitos constitucionais.
EXERCÍCIO
01. Sobre a autonomia do Direito Empresarial, assinale a afirmativa correta:
a)( ) com a unificação da matéria empresarial no Novo Código Civil, é fato que
o Direito Empresarial perdeu sua autonomia, sendo um ramo, portanto, do
Direito Civil;
b)( ) o Direito Empresarial, mesmo após a entrada em vigor do Novo Código
Civil, continua sendo uma matéria autônoma, pois ainda assim continua em
vigor o Código Comercial em quase toda sua totalidade;
c)( ) O Direito Empresarial, mesmo após a entrada em vigor do Novo Código
Civil, continua sendo uma matéria autônoma, mesmo a Constituição Federal
prevendo de modo diverso;
d)( ) O Direito Empresarial, mesmo após a entrada em vigor do Novo Código
Civil, continua sendo uma matéria autônoma, uma vez que existem diversas
legislações esparsas específicas, livros doutrinários específicos, bem como
previsão constitucional separando a matéria civil da comercial (art.22,I).
EXERCÍCIO
02- No direito brasileiro são consideradas como fonte
subsidiárias do direito comercial:
a) ( ) os usos e costumes que não devem se opor a
dispositivos legais imperativos ou de ordem pública.
b) ( ) os usos e costumes que não são aceitos pelos
comerciantes
c) ( ) os usos e costumes que contrariam a moral ou
os bons hábitos,
d)( ) os usos e costumes que são eivados de má-fé.
EXERCÍCIO
03- (CESPE – 2012 –STJ) Consoante a doutrina
predominante, por constituírem fonte subsidiária, os
usos e costumes somente se aplicam aos casos em
que se verifique lacuna na lei mercantil. Os usos e
costumes contra legem, portanto, não são
considerados como fonte e carecem de qualquer
eficácia.
Certo ( ) Errado ( )
EXERCÍCIO
04- Cumprindo o papel de fonte formal do direito, o
conjunto uniforme e constante de decisões judiciais dos
Tribunais sobre determinadas matérias é chamado de:
a)( ) Costumes
b)( ) Legislação;
c)( ) Doutrina
d) ( )Jurisprudência.
EXERCÍCIO
05- A prática continuada de certos atos, aceitos por todos os comerciantes
como regras obrigatórias e que vigoram quando a lei não possui normas
expressas para regular o assunto, devendo ser registrado na Junta Comercial,
constitui:
a)( ) a fonte primária
b)( ) A jurisprudência;
c)( ) Os princípios Gerais do Direito
d) ( ) Os usos e costumes .
EXERCÍCIO
06- Com o advento do Código Civil, os usos e
costumes não são mais considerados fontes do Direito
Empresarial.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
EXERCÍCIO
07- O art. 170 da CF/88, Assegura a todos o livre
exercício de qualquer atividade econômica,
independentemente de autorização de órgãos públicos,
salvo nos casos previstos em lei. No entanto, como
qualquer princípio, a livre iniciativa não pode ser
considerada absoluta uma vez que há restrições que a
própria ordem econômica, refletida em lei, impõe sobre
ela.
Verdadeiro ( ) Falso ( )Ex.: há exigência legal para a obtenção de
autorização para o exercício de determinada atividade econômica, como é o caso dos
bancos comerciais e sociedades seguradoras, que precisam obter autorização do Banco
Central do Brasil e da Superintendência de Seguros Privados, respectivamente para
funcionarem.
EXERCÍCIO
08- É mediante a ---------------------- que se melhoram as condições
de competitividade das empresas, forçando-as a um constante
aprimoramento dos seus métodos tecnológicos, dos seus custos,
da procura constante de criação de condições mais favoráveis ao
consumidor.
a)( ) propriedade privada;
b)( ) função social da propriedade;
c)( ) livre concorrência;
d)( ) defesa do consumidor
EXERCÍCIO
09- O desenvolvimento das atividades econômicas, necessita da
utilização de bens de produção privados, os quais, no entanto,
não poderão ser utilizados para fins meramente particulares.
Devem, atender ao interesse público, de forma a propiciar
existência digna a todos, conforme ordenado pela Constituição
Federal,
a)( ) propriedade privada;
b)( ) função social da propriedade;
c)( ) livre concorrência;
d)( ) defesa do consumidor
EXERCÍCIO
10- (CESPEO-DF-2001) o direito comercial provém das práticas
tradicionais e do direito consuetudinário utilizados pelos antigos
comerciantes medievais. Por isso, ainda hoje, mantém-se o
prestígio dos usos e costumes entre suas normas. Muitos dos
costumes adotados, até mesmo os atinentes às obrigações
comuns dos comerciantes, foram paulatinamente
desenvolvimento os itens a seguir.
a)( ) Os usos e costumes comerciais são regras subsidiárias do
direito comercial e não se devem opor a dispositivos legais
imperativos ou de ordem pública.
b)( ) Os usos e costumes comerciais devem ter teor e vigência
provados por quem os invoca em juízo, se assim determinar o juiz.
(art. 337 CPC)
EXERCÍCIO
c)( )Deve o juiz comunicar à junta comercial da região os
costumes comerciais invocados e aplicados em juízo, para fins de
registro em livro próprio.
d)( ) Seguir ordem uniforme de contabilidade e escrituração não
é obrigação comercial regida pelo direito comercial; no entanto, é
obrigação exigível dos comerciantes por força do direito tributário.

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