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EXCELENTÍSSIMA SENHORA JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA

CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DO GAMA – DF.

Processo nº: 2014.04.1.003919-9

DAYSE FERREIRA DA SILVA, brasileira, separada


judicialmente, desempregada, CPF nº 344.020.391-34, RG nº 892.735 SSP – DF, residente e
domiciliada à QNG 15, Casa34, CEP 72.130-150, Taguatinga Norte – DF, vem à presença de Vossa
Excelência, por meio do Núcleo de Prática Jurídica do Centro Universitário do Distrito Federal –
NPJ/UDF, com fundamento no artigo 247, do CC c/c artigos 461 e 632, do CPC, propor a seguinte

AÇÃO DE CONHECIMENTO C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER


E DANOS MORAIS E DANOS MATERIAIS

em face de ROBSON ANTÔNIO DE CASTRO BARBOSA, brasileiro, casado, professor, CPF nº


444.554.701-82, RG nº 907.188 SSP – DF, residente e domiciliado à Quadra 14, Casa 106, Setor
Oeste, Gama – DF, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor:
I – DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

O Requerente faz jus à concessão da gratuidade de Justiça, haja vista que o mesmo não possui
rendimentos suficientes para custear as despesas processuais sem prejuízo do sustento próprio e de
seus dependentes, como lhe assegura o art. 4º, parágrafos 1º e 2º, da Lei 1.060/50, mediante os termos
da Declaração de Hipossuficiência anexa.

II – DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS

No ano de 2007, a Sra. Evandra Ferreira da Silva, irmã da Requerente, constituiu uma empresa para
atuar no ramo da informática, juntamente com o Sr. Robson Antônio de Castro Barbosa. A Requerente
trabalhava na empresa com a irmã e seu sócio, o Sr. Robson.

Com o aumento da demanda nos serviços prestados pela empresa e o crescimento da clientela, veio à
necessidade de adquirir um meio de locomoção para atendimento externo dos clientes.

Entre os meses de julho e agosto de 2007 a Requerente adquiriu em seu nome a motocicleta
HONDA/NX-4, MODELO FALCON, ANO 2003/2003, DE COR VERMELHA, PLACA JJR
9134, RENAVAM Nº 807306444, CHASSI Nº 9C2ND07003R102095, sendo totalmente financiado
pelo Banco Aymoré Financiamento, em 36 parcelas iguais, no valor de R$ 425,45 (quatrocentos e
vinte e cinco reais e quarenta e cinco centavos), totalizando R$ 15.316,20 (quinze mil, trezentos e
dezesseis reais e vinte centavos).

Logo após a aquisição do referido veículo, a empresa, conforme relato da Requerente, entrou em
processo de falência, vindo a ser dissolvida. Na dissolução da sociedade, o Requerido permaneceu na
posse da motocicleta, tendo se comprometido, mediante um “acordo de cavalheiros”, a assumir as
prestações restantes para quitação do referido financiamento, e também a proceder à transferência da
propriedade do veículo, mediante o órgão competente.

A Requerente passou a receber telefonemas de cobrança, momento este em que percebeu a


inadimplência do Requerido com relação ao acordo firmado entre as partes.

Assim, resolveu procurar o Sr. Robson a fim de cobrar-lhe o adimplemento das prestações vencidas e
honrasse as vincendas, ou que, do contrário, lhe devolvesse a moto. Momento este, em que o
Requerido se recusou a quitar os débitos, bem como a lhe devolver o bem.

A fim de não ter seu nome inserido do cadastro de inadimplentes junto ao Serviço de Proteção ao
Crédito, a Requerente se viu obrigada a quitar as parcelas vencidas do referido financiamento –
conforme faz prova pelos documentos anexos.

Por diversas vezes a Sra. Dayse procurou o Requerido, a fim de ver-se ressarcida quanto às parcelas já
pagas e para impor-lhe o compromisso de adimplir as parcelas vincendas, ou ainda, que lhe devolvesse
a posse do bem, mas sempre ouvia a mesma escusa – de que o Requerido não estava em condições
financeiras de assumir tais débitos – e ainda a recusa injustificada de lhe devolver a motocicleta.

Não estando na posse do bem e ainda sobrevindo a sua demissão, restando desempregada, a Requerida
parou de pagar as parcelas, tendo quitado até a parcela de número _____ - conforme boleto anexo.
III – DO DANO MORAL E DO DANO MATERIAL

Não pagando nenhum desses valores, durante todos os meses em que esta na posse do bem, o
Requerido mostra-se negligente e amoral, não se importando com a honra e com o bom nome da
Requerente, permitindo que esta tenha seu nome inserido no cadastro de inadimplentes,
impossibilitando seu crédito no mercado, causando-lhe grande desconforto e constrangimento na
cidade, tendo em vista que a Requerente sempre foi boa pagadora e sempre teve sua conduta pautada
na honestidade e nos bons costumes, nunca tendo seu nome envolvido em quaisquer débitos, sendo
impassível de qualquer constrangimento cível.

Durante todo esse lapso temporal o Requerido vem usando a motocicleta para seu uso pessoal, vindo a
incorrer em diversas infrações de trânsito, acumulando multas e notificações no bom nome da
Requerente, bem como no atraso dos débitos e impostos do bem, aumentando a dívida e o
constrangimento da Requerente – documentos anexos.

A fim de minorar os débitos com a Fazenda Pública do DF, no que tange aos impostos, a Requerente
fez um empréstimo com parentes, vindo a pagar à vista o valor de R$ 149,00 (cento e quarenta e nove
reais), referentes à uma parte do acordo firmado junto à Secretaria de Fazenda do DF, quanto aos
débitos do veículo, a fim de evitar que seu bom nome entrasse em dívida ativa, no cadastro de
inadimplentes da Fazenda Pública.

Tais débito perfazem hoje o valor total de R$ ..., da seguinte forma:

1. Parcelas vencidas pagas:


2. Parcelas vencidas em aberto:
3. Débitos no DETRAN (multas e impostas – IPVA, Licenciamento Seguro etc):
4.

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