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Ass im, para Jung , o presente é determinado não só pelo pas sado (causalidade), mas ta mbém pelo
futuro (teleologia); somos o resultado das experiênci as de onde viemos e da s aspirações que nos
conduzem para onde estam os nos dirigindo
Podemos dis tinguir a existência de três níveis na psiq ue: consci ência, inconsciente p essoal e
inconsciente coletivo. A psique organiza-se em vários sistemas diferenciados e interatuantes. Os
principais sis temas são o eg o, o inconsciente pessoal e seus complexos, a anima e o animus , a
sombra e o Self, que é o centro da person alidade total.
O campo da con sciênci a coletiva diz respeito ao meio social no qual interagimos . Em termos
intrapsíquicos, temos o contato com a consciência coletiva por meio do ego e da persona
Trataremos ago ra do inconsciente pessoal, no q ual estão registrada s todas as experiência s que não
foram aceitas pelo ego.
E xiste um grande trânsito de conteúdos entre o inconsciente pessoal e o ego
Aquelas característi cas o u compor tamentos subvalorizados ou consi derados indesejáveis, aspe
ctos in stintivos e animalescos ou avaliados como rid ículos s ão reprimidos no in consciente
pessoal e comp õem a sombra.
Os complexos são aglomerados de pensam entos, sentimentos, percepções e mem órias repletos de
en ergia psíquic a. O núcleo central dos complexos é um arquétipo que atrai e aglomera a s
experiências pesso ais e t raumáticas relacionada s ao conteúdo específ ico do complexo; por
exem p lo, u m c om p lexo p at er n o.
Clari c ando: a existência e o conteúdo do arquétipo indepe ndem da experiência individual, mas a
expressão dele ocorre apenas frente a situações especí ca s ao longo da vida.
O desenvolvimento do Self não signif ica que o Ego seja diss olvido. Este último continua sendo o
centro da consciência, m as agora ele é vincul ado ao Self como consequência de um longo e árduo
processo de compreensão e aceit ação de nossos processos in conscientes. O Ego não parece mais
ser o centro da pers onalidade, mas uma da s inúmera s estruturas dentro da psique
O inconsciente coletivo é a instância m ais antiga da perso nalidade, pois é o substr ato biológico e
inato no qual est ão registrados os p adrões arquetípicos do comp ort amento hu mano. Deste modo,
ao nascermos, já possuímos uma estrutura psíquica que nos predispõe a interagir com o mundo. A
consciência e o incon sciente pessoal se organizam paralel amente a partir das experiê ncias pessoai
s. No contato com outras pesso as apreendem os quais valores e comporta mentos são aceitos e
valorizados por nosso grup o social e quais são in desejados e inadequados. As característic as
desejáveis compõe m a persona e permitem ao ego o contato adequado com o campo da con
sciência coletiva (cultura). As car acterísticas aprendi das como in desejáveis são reprimidas no
inconscie nte pessoal e compõem a so mbra. Todo o psiqui smo é dinâmico e os asp ectos de
sombra tam bém interagem com o ego.Os complexos estão presentes no inconsciente pessoal e se
formam a par tir de experiência s emocion almente relevantes
No início da vida, o Ego está fundido ao Self, porém dep ois se diferencia dele. Jung descreve uma
interdependência entre estes dois grandes sistema s. O Ego é a instância avaliadora que poss ibilita
ao Self estabelecer o cont ato com a consciência coletiva, e nquanto o Self é o responsável pela
homeos tase do organism o e direciona o Ego a um propósito de vida.
A tip ologia jun guiana utiliza um sistema de clas si caç ão que compreende três eixos em
duas dimensõ es polares: as atitudes – extroversão x introversão – e as funçõ es – pensamento
x sentimento, sensação x intuição. A s atitudes e funções fazem par te da psique de todos os
indivíduos .
PSICANÁLISE LACAN
Na neurose, um fragmento da realidade é evitado por uma espéci e de fuga, ao pa sso que na psicose
ele é remodel ado... a neurose não repudia a realidade, apena s a ignora: a psicose a repudia e tenta
substituí-la (Freud, 1924 , p. 231)A p atologia neurótica se c aracteriza p elo rec alque do desejo
dura nte o Comp lexo de Édipo.
O neurótico não tenta abrandar a ca stração: a ca stração existe, mas ele tenta fazer com que quem
seja castrado seja o outro e não ele. É o outro que ca no lugar da falta .Na patologia psicótica há
uma rejeição da realidade e do C omplexo de Édipo. Os delírios , alucinações e depressões são u
ma tentativa frustrada de dar sentido e lógica a u ma visão de mundo par ticul ar, ocup ando o lugar
da ssura na rel ação do eu com o mundo. O sujeito cria uma nova realidade que é constituída de
acordo com os impul sos desejosos do id.
O ponto central da observaç ão de Freud está na constataç ão de que, em ambas as es truturas, o
mais impor tante não é a questão rel ativa à perda da realidade, mas sim os subs titutos encontrados
frente à cas tração. Na neurose, o substituto encontrado ocorre via mundo da fanta sia; já na psicose,
os substitutos são delírio e alucinação.Lac an, por sua vez, conside ra a recusa /rejeição da reali dade
o mec anismo especí co da estrutura psicótica , nomeado por e le como a foraclusão do no me- do-
pa i
O segundo tempo lógi co ocorre com a entrada de um terceiro que introduz a lei da interdição,
mostrando à criança a existência do Outro e marcan do simbolic amente o m da ilusó ria
relação de completude e onipotência com a mãe. Neste mom ento aparece a instâ ncia paterna com
o metáfora do pai – o nome -do -pai. Es ta ins tância é marcada pelo discur so da mãe,
demonstrando p ara a criança q ue o desejo da mãe se encontra em outro lugar e que ela t ambém é
submetida a u ma lei. A instânci a paterna não precisa estar a ssociada a um p ai concreto, mas a um
discurs o ou situação que seja cap az de demonstr ar simbolic amente à criança que existem outros
objetos a serem desejados. O nome -do -pai representa tudo o que marca para a crianç a a ausênci a
da mãe. Por exemplo, quando a mãe precis a deixar a criança para ir t rabalha
Quando L aca n a rma que a foraclusão é o mec anismo da psicose, o que devemos compreender é
que a rejeição do nome - do-pai impl ica que o suje ito não foi submetido à c astraç ão simbólic a do
processo edipi ano. Ou seja , o sujeito psicótico é aquele que durante a vivência do Complexo de
Édipo não sofreu a cas tração simból ica e, por tanto, não desenvolveu a capacidade de simbol izar. A
não inscriç ão do signi cante no O utro resulta nos distúrbios da linguage m e na s
alucinações , que marc am a psicose
No Se minário V Lac an utilizou a expressão ' tesouro dos signi c antes' para design ar o
grande Outro. Entende-se como tesouro algo que possui um valor, s empre atrel ado a uma
referência externa a ele.
Conforme vimos, no início da vida a cria nça experimenta um a relação de total completude e
simbiose com a mãe. Com a instauraç ão da lei pelo nome -do -pai, a criança p ercebe que a mãe
deseja outras cois as, representada s pelo falo. Frente a esta descobe rt a de incompletude da mãe, a
criança deseja colo car-se no lugar deste falo.
PSICOLOGIA INDIVIDUAL
ADLER
A ênfase nos determinantes sociais do compor tame nto é a maior contribuição de Adler à teoria
psicológica. A teoria de Adler enfatiza a singularidade da personali dade, ou seja, cada pes soa é uma
con guração única de traços , m otivos, interesses e valores, sendo cada compor tamento do
indivíduo caracterizado por seu estilo de vida distintivo
Adler considerava a consciência o centro da pers onalidade e sua ps icologia é orientada para o ego.
Deste modo, os human os são seres consci entes, geralm ente cientes das razões de seus compor
tamentos e que sabe m sobre suas fraquezas e metas , sendo ca pazes de planejar e orientar suas
ações com consciê ncia da impor tância p ara sua autorrealização (Hall , Lindzey e Campbell , 2000)
O pressuposto central da obra de Adler é a de que a motivação human a é governada primaria mente
por impulsos sociais e de que o interesse social é i nato e conduz o ser humano a adotar um esti lo de
vida predom inantemente social .Segun do Adler, o interesse social é inato, contudo, os tipos de rel
acioname ntos se desenvolvem com base no e stilo da socie dade na qual a pess oa nasce (Hall ,
Lindzey e Campb ell , 2000). Deste modo, Adler reconhece a existência de uma base b iológica , inata,
q ue predispõe o hom em a desenvolver-se enquanto um ser social .Adler acredita que os seres huma
nos são criaturas soci ais por natureza e não por h ábito. No entanto, assim como qualquer outra
aptidão o u c aracterística heredit ária, essa predisposição social in ata precisa se r orientada e trei
nada para se conc retizar
O estilo de vida se forma muito cedo na infância, entre os quatro ou cinco anos; a partir disto as
experiências s ão interpretadas e apl icada s conforme este estilo de vida bási co. O estilo de vida é a
compens ação de uma i nferioridade pa rticul ar
Os s entimentos, pe rcepções e comport amentos tornam-se xos e mecanizados desde idade bem
inicial e quase n ão mudam ao longo da vida. A pes soa pode adotar outra s maneiras de expressão
durante a sua existência , porém ela s são apen as reorganizações do mesmo estilo bás ico. Lembre-
se que, apes ar do estilo de vida bá sico ser xado muito cedo, a ca pacidade criativa do Self
conduz a pers onalidade na bus ca por experiên cias complementares que favoreçam o
desenvolvimento da consciência rumo à s atisfação das m etas individuai s.
A pess oa que se nte est a incompletude busc a atingir um nível sup erior de desenvolvimento
e, quando o alcanç a, se nte necess idade de busc ar um ponto ainda mais ascende nte. A psicologia
individual conside ra que o ser hum ano é impul sio nado pel a necessi dade de supera r suas inferi
oridades e pelo des ejo de tornar-se superior. Nessa busc a pode m ocorrer algumas anormali
dades no des envolvimento e o indivíduo pode desenvolver um complexo de inferiorida de ou um
complexo de superioridade compens atório, tais como o correm com crianças rejeitada s ou mimadas
.
Adler descreveu três categorias de s alvaguardas: desculpas (evitar a culpa pelos frac assos), agressão
(culpar os outros), distanciam ento (tentativas de evitar o problema, protelações ou alegações de
impotência)
Ass im, o protesto masculino é uma forma de supercompens ação, utilizada tanto por homens com o
por mulhe res, quando se sentem inadequados e inferiores. O protesto masculino est á, po rt anto,
asso ciado à busca da su perioridade, ou seja , a busc a por uma completude.
Adler era muito interessado e m compreender os t ipos de in uências iniciais que predi spõem
as p essoas a es tilos de vida básicos anormai s ou neuróticos. Ele descobriu três fatores import antes
que produzem concepções de mundo e quivocadas e resultam em estilos de vida patológicos: 1 .
Cria nças com i nferioridades; Crianças mimadas eCrianças negligenciadas
O trabalho dese nvolvido por Klein com crianç as possibil itou a abertura do campo de trabalho
psican alítico p ara inter venções ju nto a o utros públicos , antes vis tos com o inacessíveis à
análise, tais como pacientes com transtorno boderline, autista s e psicóticos.
O modelo Kleiniano propõ e que um instinto não pode ser representado de outra forma senão por
uma ideia e a s ideias que representam os ins tintos seriam as fantasia s primitivas originais .O ego, a
par tir do nascime nto, é impul sionado pelos inst intos e pel a ansiedade a formar relações de objeto
na fantasia e na realidade. A fantas ia inconsciente e as experiência s reais são mutuamente] in
uenciadas , se ndo a fantasia um con stante acompanham ento da s experiên cias reais em con
st a nte inte ra ç ão. Segun do Melan ie Klein, a relaç ão primitiva com o seio da mãe e as fanta sias
sob re seu corpo desempen ham p apel signi c ativo n o dese nvolvimento do Complexo de
Édipo, tanto do me nino quanto da menina. Q uanto ma is nova a criança, m ais est á sob a in uên
cia de fanta sias o nipotentes.
O pressuposto inicial da teoria Kleinian a é a existência de um mu ndo interno, formado a par tir das
percepções do mundo externo,
O seio materno, primeiro objeto de relaç ão da criança com o mun do externo, tanto é vivenciado
como seio bo m, quando alime nta, quanto é percebido como sei o mau, quando não am amenta na
hora em que a crian ça deseja .
O bebê experimenta gratidão quando é satisfeito físi ca ou emocionalme nte. Esta gratidão é
a manifestação mais p recoce do instinto de vida e a base do amor e da gen erosidade. A libido é
investida e m objetos com o o sei o. O seio grati c ante é e ntão introjetado como a b ase
para um sentimento do Self como bom. A projeção do o bjeto interno bom sob re objetos recém-
experime ntados é a base da con ança , o que permite a aprendizagem e o acúmulo de conhecim
ento
Posição EsquizoparanoideA posiç ão esquizoparanoide é a p rimeira fase do des envolvimento e
ocorre desde o nascim ento até os seis meses de idade. Klein utiliza o termo “posição” ao invés de
“estágio”, p ois considera que este termo evidencia o p onto de vista da criança so bre suas relações
de objeto
O ego imaturo do bebê é exposto, desde o nascimento, à ansiedade provocada pel a polari dade
inata dos instintos de vida e de morte, assim com o é imediatame nte exposto ao impacto da
realidade externa, que t anto produz a ansiedade. A primeira rel ação de objeto do bebê ocorre com
o seio amado e odiado – seio bom ou seio mau. Em alguns casos , sob o impacto do instinto de
morte e de ansie dade insupor tável, a tendê ncia à integração é afastada e o corre uma desintegraç
ão defensiva
Quando confrontado com a ansie dade produzida pelo instinto de morte, o ego se divide e projeta a
parte que contém o instinto de morte para o objeto externo original – o seio.
Na fanta sia da crian ça, o ódio e a dest rutividade d irecionados ao “seio mau” vão se
voltar contra ela em busca de vingança . E sse medo de ving ança é cha mado de ansi edade
persecutória. O conjunto de ansiedade persecutória e suas respectiva s defesas é chamado na
teoria Kleiniana de “posição esquizoparanoide”.
Na posição esquizoparanoide, o desenvolvimento do eu é de nido pelos processos de introjeção e
projeção. Neste p eríodo os impulsos destrutivos e a angú stia perse cutória encontram-se no seu
apogeu , assim com o os processos de divisão, onipotência, i dealização, negaç ão e controle dos
objetos internos e externos. Diante da vivência da angústia pe rsecutória, a meta da crian ça ness a
fase é de pos suir o objeto bom e introjetá-lo, como t ambém de projetar o objeto mau para fora ,
a m de evitar os imp uls os destrutivos
A posiç ão depressivaSegun do Melan ie Klein, a posiç ão depressiva é uma modali dade das relações
de objeto posterior à posiç ão paranoide. Institui-se por volta dos quatro meses de idade e é
progressivamente superada no decorrer do primeiro ano, ainda que pos sa ser en contrada durante
a infância e reativada noadulto, par ticularme nte no luto e nos estados depressivos.
A clivagem entre objeto "bom" e "mau" vai abrandar-se, pois as pul sões lib idinais e hosti s tendem
a referir-se ao objeto na sua totalidade. A angústia , chamada depressiva , recai exatamente no
perigo fa ntasmático de aniquil ar e perder a mãe, em conse quência do sad ismo experimentado
pelo bebê nes ta idade. Agora o bebê teme pe rder o seio bom, p ois teme que seus ataques de ód io
e voracidade o tenham ferido ou mor to. Esse medo da pe rda do objeto bom é nome ado por Klein
de “ansiedade depressiva”.
Esta angús tia é combatida pel a utilização de mec anismos de reparação contra a angústia de
pressiva e suplantada , quando o objeto amado é introjetado de forma estável e tranquilizante.Na
posiç ão depressiva, o be bê adquire a capacidade de amar e respeit ar os "objetos" como distintos e
separados dele.
Karen Horney faz par te da corrente psicodinâmica de n eofreudianos, a qual reconhe ce a base
conceitual freudiana e desenvolve suas próprias posi ções teórica s
A principal diferença entre sua teoria e a concepção de Freud repousa na import ância atribuída à in
uência exercida pelas condições culturais sobre as neuroses
Horney ide nti cou a origem das tendências n euróticas na j unção entre condições amb ientais
desfavoráveis e sentimentos con itantes inconscientes que geram na criança um senso de
desconforto, apreensão, ansiedade e um s enso de Self inseguro.
Tudo que pe rturba a se guranç a da criança em rel ação aos pais produz ans iedade bás ica . O termo
utilizado por Horney para estes fatores é “mal básico”. O mal básico vivenciado pel a crianç a
provoca espontaneam ente ressentimento ou hostili dade básica . Por sua vez, isto gera um con
ito para a criança , pois a expressão desta agressividade poderia voltar-se pa ra ela em forma
de puni ção, arriscando o am or de seus pais .
As crianç as movem-se psicologicamente em três direções para aliviar sua ansi edade, para tornar a
vida segura e previsível e para obter satisfação: 1 . El as busc am afeto e aprovação; 2 . Ela s se
tornam hostis; 3 . El as se ret ra em .
A par tir de sua experiência cl ínica , Horney dis tinguiu 10 padrões de ne cessidades n
euróticas, que são ba seados em coisa s de que todos nós precisamos , mas que se tornaram dis
torcidas de maneira s diferentes, pelas di culdades da vida de algumas pessoa s
Toda s as necessid ades neurótica s são irrealistas e estão na origem dos con itos internos.
Est as formas de lidar com a ans iedade bás ica est abelecem padrões de pe rsonalidade, os quais são
fundame ntados no modo predomin ante de relacionar-se com outros e que foram descritos por
Horney como os principais t ipos de caráter:
1 . Ti po Se lf-apegado – resulta da oper ação defensiva de aga rrar-se a outros. Tais p essoas
tentam obter o favor dos outros através de lisonja , subordinam-se aos outros e são relutantes em
discordar deles por me do de perder favor
Ao an alisarmos o neurótico que busca ap roximar-se das pessoa s – nom eado tamb ém como
aquiescência ou autoanulaç ão – veremos a tentativa de l idar com a inseguranç a através do
pensa mento de que ser amado é uma garantia de que não se rá abandonado (desamparo).
2 . Tipo expansivo – p essoa agressiva; este tipo resulta da tentativa do suje ito de utilizar
manobra s contra outros indivíduos, bem com o da forte crenç a que es te tipo tem quanto ao uso
do poder e do domínio como meios de obter segura nça . A atitude de ir contra as pessoas – a dita
agressão ou soluç ão expansiva – é a expressão da crenç a do sujeito de que, detendo o pode r,
ningué m conseguirá mag oá-lo (hostilidade)
3 . Tipo desap egado – resignado, resulta da postura de afastar-se de outros para evitar tanto
dependê ncia como con ito. São pesso as muito reservadas que, emb ora se recusan do a
competir aber tame nte, veem-se como se elevando acima dos outros
busc a por afastar-se das pes soas – chamada de retraimento ou solução de renúncia – representa a
tentativa ne urótica de solucionar o con ito, a part ir da crenç a de que se afast ando de todos nada
poderá mag oá-lo (isolame nto)
Enquanto u ma p essoa normal consegue resolver os con itos integrando as três orientações ,
a pessoa neurótica, devido à maior ans iedade básica , precis a utilizar soluções ar ti ciais e
irracionais . Conscientemente o neurótico opta por uma das tendê ncias e ne ga as outras dua s. A
alienação do Self é uma das consequê ncias mais sé rias do desenvolvimento neurótico. A alienaç ão
resulta da combinação entre negação repetida da realid ade externa e a repressão de pensa mentos,
sentimentos e impuls os genuínos. À medida que o p rocesso de alienaç ão continua, as pes soas
neurótica s perdem contato com o centro do seu ser e não mais pode m determinar ou agir sobre o
que é certo para el as . Seus sentimentos podem variar de incer teza e confusão à mo rte e vazio
internos.
Para Winnicott mente e psique são conceitos diferentes; trata-se de registros rel acionados, mas
heterogêneos . A psique é a el aboração im aginativa das partes, s entimentos e funções somátic as e
não se sep ara, ne m se divide do soma . A mente, no desenvolvimento saudável, n ão é nada mais do
que um c aso par ticul ar do funcioname nto do psicossoma , surgindo como uma especialidade a
partir da par te psíquica do psicossoma .
Esse contato físico – chamado por Winnicott de handlig (manejo) – conduzirá a crianç a ao reconhe
cimento gradativo de seu corpo, pos sibilitando u ma construç ão imaginária do mesmo, cujo
resultado é a integração entre soma (corpo) e psique (mente)
A meta desta et apa é a integração dos núcleos do e go e a personalização – adquirir a sens ação de
que o corpo aloja o verdadeiro self. O objeto uni cador do ego ini cial não integrado da criança é a
mãe e sua atenção ( holding
O holding se caracteriza pela conduta em ocional da mãe, sua forma de demonstrar a mor através da
relação de cuidado e cum plicidade que est abelece com seu be bê, enquanto o segura sic amente,
sustentando -o nos b raços, prestando cui dados cotidian os, dando-lhe afeto e suporte em seu
desenvolvimento.
Ao prestar todos os cuidados físicos e psicológicos n ecessári os ao seu desenvolvimento, a
mãe atua como ego auxiliar do b ebê
Este estado é tempo rário, pois o bebê p assar á naturalmente da "de pendência abs oluta" para a
"dependênci a relativa", o que é essencial para o seu dese nvolvimento
Na transiç ão da etapa de depe ndência absoluta p ara a dependê ncia relativa temos o terceiro
quesito da maternagem su cientemente boa: a apresentação do objeto. Este momento tem início
com a primeira refeiç ão do be bê, quando a mãe dem onstra ao bebê que ela p ode s er su
bstituída. Aos pou cos a mãe vai possibil itando ao bebê o utras m aneiras de agir no
ambiente, estimulan do- o a explorar novas possibil idades por meio de s eu próprio esforço e
criatividade.No perío do de depen dência rel ativa o bebê vivencia estados de integração e não
integração, forma conceitos de eu e não eu, mundo externo e interno, podendo então des envolver-
se, no que o autor denomina indepen dência relativa ou rumo à inde pendência
Fase da Dependência Relativa Compreende de 6 meses a 2 anos. Trata-se de uma fase onde a
mãe intervém de uma maneira frequente na vida da criança. Nesta fase a criança começa a
reconhecer objetos e passos. Porém percebe a mãe de uma maneira unificada, pensa que está
relacionando com duas mães. Mãe suficientemente boa X Mãe insuficientemente boa
No início da pass agem da depe ndência absoluta para a dep endência rel ativa, os objetos
transicionais exercem a indi spensável funç ão de amparo, por su bstituírem a mãe que se distanci a e
desilude o bebê com sua ausência, marcan do o início da quebra da unidade mãe-bebê
Esses o bjetos intermediadores ser virão de ponte entre o mundo interno e o externo, ajudando na
transiç ão do bebê, do estado de de pendênci a absoluta, a dep endência rel ativa e rumo à futura
indepen dência. Aj udam a poder vir a dis tinguir aquilo que é "ele", se parado do "outro".Winnicott
utiliza o termo objeto transicional para descrever a jornada do be bê desde o puramente subjetivo
até à objetividade. Este objeto representa a mãe e ocupa o lugar de ilusão, poi s, é conser vado pel a
criança , que o mantém próximo tanto quanto o deseje, ao contrário do seio, que não está disponível
constantemente.À medida qu e o desenvolvimento progride, a criança tem um ego relativamente
integrado, e com a sensaç ão de que o núcleo do si próprio habit a o seu corpo. Ela e o mundo s ão
duas coisa s separada s. A última etapa do dese nvolvimento emocional primitivo é conseguir alcanç
ar uma adaptação à rea lidade.
Nesse est ágio a mãe tem o papel de prover a crianç a com os elementos da realidade com que irá
construir a imagem psíquica do mundo externo. A adapt ação absoluta do mei o ao be bê se torna
adaptação relativa , através de um delic ado processo gradual de falha s em peque nas doses .
Após a crianç a ter alcançado a diferenciação entre el a e o ambiente, tendo se adaptado e m cert a
medida à realidade – absor vendo pautas objetivas del a, que mo di cam sua s fantasia s – o último
passo q ue deve dar é integrar em um todo a s diferentes imagens que tem de sua mãe e do
mundo.Winnicott obser vou que a criança pe quena tem uma cota inata de agressividade, que se
expressa em determinadas condutas autodestrutivas . A expressão da agressividade infantil faz parte
do estági o de adaptação à realidade e é chamada fase de pré -inquietação ou cruelda de primitiva, o
beb ê volta seu ódi o sobre si mesmo para proteger o objeto externo; mas esta manobra não é su
ciente e em sua fantasia a mãe pode car intensamente dani cada.Nesta fa se, a mãe é o objeto
que recebe, em cer tos momentos, a agressão da crian ça, m as é també m aquela que cuida de la e a
protege. Quando a crianç a exprime raiva e recebe amor, con rma que a mãe sobreviveu e é um ser
separado dela.
O bebê adquire a noç ão de que suas próprias p uls ões não são tão dan osas e pode, po uco a pouco,
aceitar a responsabil idade que possui so bre elas .Simultaneam ente a mãe que é agredida e a m ãe
que cuida vão se aproximando na me nte do indivíduo, que as sim adquire a c apacidade de se
preocupar com seu bem- est ar, como objeto tota l . Isto constitui o grande sucesso que Win
nicott identi ca como a última das etapas do desenvolvimento emocional primitivo: a
adaptação à realidade.Ao ada ptar-se à realidade o bebê pode pa ssar ao p eríodo de in
dependên cia rel ativa, em que o bebê dese nvolve meios para p oder prescindir do cuidado
materno.
É impor ta nte ressaltar que, se gundo Win nicott, a indepe ndência nunc a é absoluta . O
indivíduo sadio não se torna iso lado, mas se rel aciona com o ambiente de tal modo que p ode se
dizer que ambos se tornam interdependentes
Na sua teoria do desenvolvimento emoci onal, constrói uma linha de abordagem que vê o in divíduo
como estan do suj eito, no início da vida , a uma depe ndência quas e absoluta, que vai aos
poucos diminuindo em grau e tende ndo ao estabele cimento da autonomia .
Winnicott (2011) a rma que os cuidados m aternos, e depois a famíl ia, devem s er vir de base
segura para o desenvolvimento da autonomia do adolescente, permitindo que tr ansite livremente
da dependê ncia para a indep endência .O afas tamento só se dá em relação à gura externa dos
pais , p ois as funções materna e paterna são internalizadas e este fato constitui como um cimento
da famíl ia, pois a s gura s reais do p ai e da mãe permane cem vivas na realidade psíquica e
interior de cada um de seus membros
A adolescência é o período da vida no qual o in divíduo tem a chance de sedimentar as conquist asjá
feitas e de integrar à person alidade aquilo que não foi integrado nos est ágios anteriores do
amadurecimento
Winnicott estab elece alguns aspe ctos que considera as ne cessidades do adolescente, pontuando e
retornando a algumas ide ias: A necessidade de evitar soluções falsas. A necessidade de sentir-
se real ou de tolerar não sentir absolutamente nada. A necessidade de desafiar em um meio onde
a dependência é afrontada e onde se pode confiar a ponto de afrontar esta dependência. A
necessidade de afrontar repetidamente a sociedade, de modo que o antagonismo desta se torne
manifesto e possa ser respondido com antagonismo.
Tal qual Winnicott a descreve, a adolescência traz consig o algumas alterações import antes para o
processo de amadurecimento. Em primeiro lugar, potencializa um pode r de dominar e de destruir
que é ex tremamente assustado r. Em segundo, repete as angústia s dos estágios precoces do
desenvolvimento. Além disso, o adolescente padece do sentimento de irrealidade, e sua luta, neste
momento, é para sentir-se rea l .A vida adulta impõe três import antes tarefas ou realizações (W
innicott, 199 0):
1 . M anter-se criativo e vivo até a morte;
2 . Aceitar a imperfeiç ão, a imp otência e a nitude, já que adultos m aduros e s adios são
aqueles que conseguem ver, aceitar e manip ular criativamente a precarie dade da condição
humana;
3 . Constitui a tarefa de poder envelhecer e morrer.
A con quista da maturidade não dá ao indivíduo um cer ti cado de seguran ça contra
sofrimentos, depressões ou pe rda de sentido de vida. O tempo todo o home m está a se cons truir,
jam ais se completando nest a tarefa, a não ser na mo rte
O prime iro organizador psíquico é a aparição do sorriso como base das relações s ociais , o que
caracteriza uma reação de compo rt amento, uma comunicação da du pla mãe -bebê. Desta rel ação
surgem os prime iros processos de pe nsamento, as experiências afetivas do bebê através dos traços
mecânicos que fazem surgir os primeiros processos de pensam ento: prazer - sorrir / desprazer –
chorar.O se gundo organizador psíquico é o aparecimento do medo de estran hos, o que acontece
em torno do oitavo mês. Percebe-se a p rimeira ansie dade propriamente dita.A criança ch ora, reage
e recus a ao contato com um estranh o, estranha a face da pessoa e s ente-se privada do contato
com a sua mãe.O terceiro organizador psíqui co é o início da comunicação verbal – a f ala . É o
domíni o do uso da p a l av r a não pelo bebê. É o primeiro conceito abstrato adquirido. É a primeira
expressão simb ólica .
Spit z propõe que o desenvolvimento na primeira infância se p rocessa em três estágios:1 . E stágio
pré-objetal ou sem objeto (até 3 meses) Indiferenciação do que ela é e do outro; Não há
atividade psíquica, mental ou libidinal.Segun do Spit z, o estágio pré- objetal corresponde ao
narcisismo primário p roposto por Freud, em que o bebê ign ora o mundo ao seu redo
2 . Estágio precursor do objeto (3 a 8 meses) A mãe age como ego auxiliar (identidade auxiliar), há
o começo da separação; Presença de limiares passivos e ativos.O segundo es tágio tem como
primeiro organizador o aparecime nto do sorriso do ser h umano que ocorre a partir do s egundo e
terceiro mês de vida. O sorriso então apa rece como um indicado r que instal a os primeiros
rudimentos do Eu e o estabe lecimento da primeira relaç ão pré-objetal ain da indiferenciada. Ass im,
no segu ndo mês, o rosto torna-se um percepto privilegiado, a realidade começ a a funciona r mesmo
que ainda não o corra a discriminação.3 . Estágio do obj eto libidinal (a par tir dos 8 meses) Ocorre
a angústia da perda do objeto, ou seja, o bebê passa a entender que a mãe e ele são dois
organismos; Há a identificação do que é "eu" e o "outro”.
No terceiro est ágio surge o segundo organizador, espe ci cado pelo aparecimento da reação
de angústia d iante do rosto de um estranho, que ocorre em torno do oitavo mês, cham ado de
angústia do o itavo mês. Deve-se ter em me nte que o que o bebê incorpora são os gestos , ele não
incorpora o pens amento da mãe, uma vez que, nesta fase a cri ança ainda é in capaz de p ensame
nto racional; logo, o que 47www.concursospsicologia.comPROFª ANA VANESSAela p rocessa em
termos de afetividade, o faz de maneir a global. Então, a lógica continua sendo binária , o que a
criança e ntende, por tanto é "você está a meu favor" ou "você está contra m i m ".A par tir da ide
nti cação com o estranho, p or meio do gesto de neg ativa, o bebê se apropria do gesto
junto com o afeto "contra". É u m p rogresso imens o! O corre que a par tir dessa aquisição, a ação é
substituída pela mensagem; então, inaugura-se, segundo S pitz, a comuni cação à dis tância . É a
primeira aquis ição conceitual da criança: a no ção de ou t ro (não eu) e is so caracteriza o seu acesso
ao mundo simbólico e a sua nova capacidade de manejar símbolos
A rejeição primária ativa ocorre quando a atitude materna consiste em uma rejeiç ão global da
maternidade, esta rejeição inclui a gravidez e a crianç a e, provavelmente, também mu itos aspectos
da sexualidade genital (Spit z, 2004).Já a rejeição primária pa ssiva é quando a rejeição materna não é
dirigida contra a crian ça como um indivíduo, mas contra o fato de ela ter tido uma criança . I
sto quer dizer, é uma rejeiç ão da maternidade, e não se refere a um objeto determinado (Spitz,
2004).
TEORIA D O APEGO
John Bowlby nasceu em 1907, na Inglaterra, e tornou-se conhecido por ter sido o primeiro
psicanal ista a propor um m odelo de desenvolvimento e de funcionamento da personal idade - ou
teoria dos instintos - que se distanci a da teoria das pul sões de Freud
A sua obra centra-se essen cialmente em duas noçõ es: o comport amento instintivo e a vinculaç ão.
O comp ort amento de ape go p ode se r de n ido com o qualque r forma de compor tam
ento que resulta em uma pes soa alcan çar e ma nter proximidade com a lgum outro indivíduo que
sej a consider ado mais apto para lid ar com o mundo ( B owl by, 19 89 ).Os compor tame ntos de
apego se referem a um conjunto de condutas inatas exibidas pelo bebê, qu e p ro move a ma nuten
çã o ou o esta belecimento da proximidade com sua principal gura provedora de cuidados ( B owl
by, 19 9 0),
Em rel ações criança-adulto, o vínculo da criança é cha mado de "apego" e o e q u i v a l e n te re c í
p r o c o do cuidador é nome ado "vinculaç ão de cuidado" (Prior & Gla ser, 2006)
Chama-se ‘privação da mãe' uma situação na qual uma crianç a não encontra este tipo de relação
(Bowlby, 2006; p. 4).
Segun do Bowlby, há um período crítico de seis meses a dois o u três anos, biologic amente
determinado, e conside rado se nsível p ara a formação da person alidade, durante o qual é
altamente desejável que se desenvolvam vínculos seletivos.
As ju sti c ativas pa ra esta des cober ta foram que as crianças gravemente privadas por nunca
terem sido objeto de cuidado por par te de um mesmo ser human o:A) Nu nca completaram a
primeira fase do desenvolvimento – logo, não estabelecer am uma relação com uma gura materna
claram ente de nida;B) Não tiveram opor tunidade de aprender os processos de abst ração e de
organização do compor tamento no tempo e espaço;C) N o contexto institucional há menos op
ortunidades p ara que uma crianç a que tenha aprendido a pe nsar exercite sua capacidade.
Bowlby concluiu que quando as crian ças são afas tadas da famíl ia por períodos de tempo
superiores a 3 meses , vêm a sofrer de per turbações que se desenvolvem em 3 fases: inicialme
nte, mostram desespe ro; em segui da, irritaç ão e cólera, mesmo e m relação à família; por último
caem num estado de indiferença e apatia
A privação após a idade de três ou quatro anos, ou seja , na terceira fase, não tem os mesmos efeitos
destrutivos sobre o desenvolvimento da personal idade e sobre a capacidade de raciocínio abstrato
Na maior pa rte dos cas os, as crian ças que sofreram privação ne cessitam não t anto de substitutos
para seus p róprios lares, ma s de experiências fam iliares primárias s atisfatórias . Entende -se por
experiência familiar primária aquela e m que o meio se adapta à s necessidades especiai s do bebê
ou da crian ça peq uena, e se m a qual não se formarão as estruturas bási cas para a saúde me ntal
No entanto, a criança que teve opor tunidade de estabelece r relações não terá tanta facili dade para
mudar suas lealdades , incorrendo em sofrimento intenso e numa ne gativa de vincular-se a novos
cuidadores.Muitas cria nças acredit am seriamente que foram mandadas para ins tituições ou lares
substitutos como ca stigo por terem se compor tado m al ou imaginam que o la r se desfez por sua
culpa .
As pes quisas ap resentadas demons tram que as crianç as se desenvolvem melho r em maus l ares
do que em boa s instituições e estabe lecem, de forma inexplicável , uma forte ligaç ão com maus
pais .
Skinne r optou por não enfatizar a impor tân cia prática da variabil idade biológic a, pois , em
uma ciência p uramente compor tamental , ess a variabilidade não po de facilmente ser colocada
sob controle comport amental (Hall , Lindzey e Campbe ll, 2000)
Te oria do Reforço
Skinner foi in uenci ado pelo pi oneiro psicólogo experimental Thornd ike, cuja lei do efeito a
rmava
que as conse quência s de um compor tamento (isto é, o efeito) fort alecerão ou enfraque cerão esse
comportamento.
O fenômeno obser vado por Tho rndike é o mesmo relatado por Skinn er, contudo, a explic ação é
diferente. Enquanto Thorndike atribuía o aumento da frequên cia à se nsação agradável e a redução
da frequência à sens ação desagr adável, Skinn er deslocou a explicação p ara fora dos animais: as
consequên cias em si mesm as são as variáveis, responsáveis pel as mudanç as nas frequê ncias
das resposta s, e não as se nsações que po deriam estar rel acionadas a el as (
Comumente se confunde reforço ne gativo com pu nição. Ambos utilizam estímulos aversivos, mas o
reforçamento negativo não é um evento punitivo, ao contrário, ele é a remoç ão de um evento
pu n i t i vo/ave r s i vo .
A punição pode ac arretar diversos problemas , pois a est imulaç ão aversiva acarreta respostas do
sistema ner voso, entendidas como ansied ade, depress ão, baixa autoestima (Skinn er, 1983).
Além
do mais, o com por tamento punido não é esque cido, mas apena s suprimido. Pode ser que, após a
estimul ação aversiva ter sido eliminada , o compor tamento volte a ocorrer.
A puniç ão suprime o compor tame nto indesejado, porém não orienta a p essoa para um
comportamento mais desejável. A puniç ão diz o que não fazer, o reforço diz o que fazer. Um a
punição combinada com um reforçamento positivo de comportamentos desejáveis é mais
e ciente.
O Reforçador gene ralizado é útil por não lhe impo rt ar a condição m omentânea do o rganismo
(Skinner, 2000). O seu maior representante é o dinheiro, capaz de p ossibilitar os de mais
reforçadores.
Outro exemplo é a atenção
O conceito de Compor tamento Ope rante difere do conceito de Comport amento respondente,
estudado por Pavlov. O comportamento respondente é aquele diretamente eliciado por algum
estímulo, trata-se de uma reação siológica do organismo, como fechar o ol ho diante de algo que
se aproxima dele, retirar o braço diante de uma agulhada, etc.
O comportamento operante é aquele que ocorre em um determinado contexto, chamado
estímulo discriminativo, e gera um estímulo que afeta a probabilidade dele ocorrer novamente
Os contextos onde existe probabilidade de uma determinada resposta s er reforçada são chamados
estímulos dis criminativos (SD) e os contextos onde não existe a probabilidade da resposta se r
reforçada são chamados estím ulos delta (S∆ ).
O reforço é realizado por mei o de esquemas de refo rçame nto, os quais são compreend idos como
o modo pelo qual a ocorrência do reforço é programada através de reforçame nto positivo. Existem
dois tipos de esquem as de reforçamento:
Na vida real, gra nde par te de nossas resposta s não são reforçadas todas da s vezes em que são
emitidas , e ntão, isto signi ca que na verdade os esquema s de reforço contínuo s ão raros
(Myers,
1999). Tendo em vista que um comp ort amento é m antido por reforço, como explicar o fato de
que
ele volta a ocorrer, mesmo não sendo reforçado em todas as vezes?
2 . Esquema de reforç amento intermitente – neste padrão, o reforço é apresentado
oca sionalme nte, ou seja, a s reações às vezes são reforçadas , às vezes não.
Este esquema é utilizado para a manutenção de respost as – depois de aprendida s. A extinç
ão é
mais lenta com o reforço variável do que com o reforço xo. Os esquemas intermitentes
pode m
ser em raz ão ou em intervalo:
2.1 Esquema de reforç amento em razão – n este padrão, o reforço é liber ado após um
número determinado de respostas emitidas . Pode ser de razão xa (FR) ou variável ( VR):
2.1 .1 Razão xa (FR ) – neste padr ão, o reforço é liberado após um número xo de respostas .
Pode gerar dois p adrões:
(1) G era alta frequência de resposta s, poi s quanto mais o organismo responder mais reforços
obterá. Se responde r com rapidez, será reforçado imediatam ente e frequentemente.
(2) Ger a pausa ap ós o reforçamento. Ocorre quando o organismo di scrimina que o reforço
demorará a vir e a di scriminação é facilitada , pois o nú mero de respostas é semp re o mesmo
após cada reforço.
2 .1 . 2 Razão variável (VR ) – neste padrão, o número de respostas entre cada reforçador
varia. O reforço é liberado ap ós uma médi a de respostas . Gera alta frequên cia de respostas
e sem paus as após o reforço, pois não há como o organismo d iscriminar o número de
respostas par a obter o próximo reforço.
2 . 2 Esque ma de reforça mento de intervalo – neste padrão, o reforço é apresentado após
uma p ass agem de tempo depois da prim eira respost a. Pode se r de intervalo xo (FI) ou de
intervalo variável (VI):
2.2.1 Intervalo Fixo (FI) – neste padrão, os reforçadores estão disponíveis dep ois de
transcorridos intervalos xos desde o último reforço. Respost as no mei o do inter valo
nãosão reforçadas . Para receber o reforço, o organismo deve se compor tar pelo me nos 1 vez.
Gera baixa frequência de resposta s no início do intervalo e alta frequência de respostas no
nal do inter valo. Ocorrem grandes pausas após o reforço.
2.2.2 Inter valo variável (VI) – n este padrão, o reforço est á disponível após a pas sagem de
intervalos variáveis de tempo, ou seja, o intervalo entre o último reforçador e o p róximo não
é o mesmo. Ge ra alta frequência de respostas s em pausa a pós o reforço, pois o organismo
não tem como prever quan do o reforçador estará disp onível. Por is so responde rá qua se
todo o tempo
Uma das principa is contribuições de Bandu ra foi a explic ação sobre como o
compor tamento pode ser adqu irido na ausência de reforçamento. Este processo
foi denominado como aprendizagem o bser vacional e pode ser en contrado
també m com os nomes aprendizagem vic ariante ou modelaç ão.
le a rma que o s er humano é c apaz de pen samento e de autorregul ação que lhe
permitem controlar seu ambi ente tanto quanto ser moldado por ele.
O intuito de Bandu ra é amplia r e modi c ar a teoria trad icional da aprend izagem,
desenvolvendo
princípios de aprendizagem social (Hall, Lin dzey e Campbell , 2000).
Os teóricos da aprendizagem so cial consideram inade quado explicar o compo rt amento humano
apena s por meio dos estímulos ambientais . O argumento central dest a abordagem é que o
compor tamento hu mano s ó pode ser compreendido em termos de uma interação recíproc a
contínua entre estímulos externos e cognições internas.
As representações simb ólica s de acontecimentos passados e da situação atual norteiam o
compor tamento, e os processos autorregul adores possibilitam que a s pessoa s exerçam controle
sobre o próprio compor tame nto
A teoria da aprendizagem so cial conceitua o comport amento em termos de um determinismo
recípro co, ou seja , as in uências pessoais , as forças ambientais e o próprio comport amento
funcionam com o determinantes interdepen dentes. O efeito de cada um dos três componentes é
condici onal aos outros .
A teoria de B andura a rma que os efeitos de um reforçam ento anterior são internalizados e
que o compor tame nto muda em decorrência de alterações no conh ecimento e expect ativas
da pessoa.
Quando a s pessoa s analisa m os resultados de seu compo rt amento e do comport amento dos
outros, ela s ela boram hipóteses sob re as possíveis conse quências ao re produzir aquele
comportamento no futuro. Ess as informações podem orientar compo rt amentos subsequentes.
As hip óteses exatas produzem bons resultados e as hipóteses inexatas levam a um comport amento
ine ca z. Os reforços fornecem info rmações sobre o que um a pessoa pre cisa fazer para a ssegura r
os resultados desejados e evitar os resultados punitivos
A rma-se que um reforço é efetivo na med ida em que a pes soa está consci ente das contingência s
e antecipa que el as são a plicáveis a compor tamentos futuros (Hall, Lindzey e Campbell , 2000;
Per vin e John, 2004).
Bandura cons idera que um reforço tem a funç ão de regul ação, pois fun ciona princi palmente
como uma op eração informativa e motivacional , ma is do que como um reforç ador mec ânico
de respost a.
bandura propõe in clusive que o reforço direto não é
necessário para que ocorra aprendizagem (Hall, Lindzey e Campbell , 2000).
Segun do Bandu ra, os indivíduos atuam como imp ort antes reformadores para o próprio
compor tamento. A função de autorreforço dota as p essoas da c apacidade de autodireção.
Bandura sugere que o indivíduo pode s er reforçado sem produzir um compor tame nto ou
experienciar uma cons equência . Este tipo de reforço indireto ou vicário ocorre quando a pesso a
observa alguém experienciar consequências reforçadoras ou punitivas por um comport amento,
e pass a a antecipar consequên cias semel hantes, no ca so de produzir o mesmo compor tamento.
Além da expectativa de resultado, outros fatores in uenciam a probabilidade de o comp ort amento
de outra pessoa s er model ado (Pervin e John , 2004):
Características do modelo – idade, gênero, semelhança em relação ao observador, status,
competência e poder.
Características do comportamento – o comportamento que é admirado ou desejado é
mais propenso a ser modelado.
Características do observador – desenvolvimento cognitivo e físico, isto é, a modelação
bem-sucedida requer a capacidade de perceber, decodificar e reproduzir corretamente um
comportamento.
Bandura atribui um p apel impor tante na perso nalidade ao que ele chamou de a utoss iste ma – s ão
estruturas cognitivas que fornecem me canism os de preferência e permitem realizar processos de
percepção, avaliação e regulaç ão do próprio compor tame nto, de modo que ele seja apropriado
ao meio e e ca z para que a pessoa alcan ce suas metas. As cogni ções têm claramente origens ex
ternas, ma s seu papel na regul ação do comp ort amento
não pode se r reduzido à experiência anterior. Ou seja , além de o indivíduo s er in uenciado
por processos externos de reforçamento provenientes do ambiente, seu compor tame nto també m
é determinado por expectativas, reforçamento esperado, p ensame ntos, plan os e met as — ou
seja, pelos processos internos do Self.
A autoe cácia é uma convicção sobre a própria capacidade de m anifestar com êxito determinado
compor tamento. O u seja , é uma crenç a – expectativa – sobre o qu anto comp etente a
própria
pessoa é e o quanto está apt a a manifestar um compor tame nto em uma determinada situação.
Este conceito se restringe à convicção quanto a uma situação especí c a
Dentre esses quatro tipos, a fonte de informações mais impor tante são nossa s próprias
experiências . A segun da fonte mais impor tante é a experiência vica riante, segui da da persuas ão
verbal e, por m, da emoção. Essas quatro fontes de informação são utilizadas para veri car se, na
própria opinião, é possível manifestar um compor tame nto de modo competente.
A autoe cácia é um a c aracterística fundamental da pe rsonalidade porque é um
determinante
cognitivo essencial do compor tame nto. Embora a autoe cácia seja uma ca racterística
interna
que in uencia o compor tam ento e as reações de modo relativamente constante e previsível, el a
també m é determinada pela situação (Per vin e John, 2004)
A autorregul ação é o processo pelo qual as pessoas conseguem controlar suas próprias
realizações e ações , permitindo que est abeleç am metas par a si mesmas , que avaliem se u
sucesso ao alcanç ar essa s metas e se autorrecompensem p or tê-la s alcançado.
TEORIAS F ENOMENOLÓGICO -
EXIS TE NC IAIS
A questão central para estes teóricos é a maneira como o indivíduo usa sua experiência para
construir ou interpretar a realidade. Enfatizam as experiência s internas , os pens amentos e
os sentimentos que criam o autoconceito. Têm uma concepção de hom em como um ser
potencialmente saudável e criativo.
As teoria s de maior dest aque, em termos de concursos públicos , são a Abordagem de C arl Rogers
Centrada na Pessoa , a Teoria de C ampo de Kurt Lewin e a Te oria das Ne cessidades Humana s de
Abraham Maslow.
Dentro do campo de experiên cia está o Self. O Self ou autoconceito é a visão que uma p essoa tem
de si própria, b aseada em experiên cias pas sadas , estimul ações presentes e expectativas futuras
Segun do Rogers , a ideia do eu é esse ncialmente uma gest alt organizada e consistente, cuja
signi c ação vivida é su scetível de mudar s ensivelmente, em vir tude da acumul ação de
inumeráveis
aprendizagens e condi cionamentos efetuados na mesma direção, num processo const ante de
formar-se e reformar-se, à me dida que as situações mudam.
Ass im, para Roger s o Self é uma entidade continuamente mutável – ao contrário do que acreditam
outros teóricos – entretanto, obser vado num dado momento, parece ser est ável. Isto se dá p orque
congel amos uma secção da experiên cia a m de obser vá-la . Um bom exemplo é o da fotogra a.
Est a não é uma atividade apena s intelectual , mas uma funç ão da pessoa inteira . Rogers sugere
que, na pessoa de fun cionamento integral, os erros efetuados serão devidos à informação incorreta
e não ao processame nto incorreto.
A congruênci a é de nida como o grau de exatidão entre a experiê ncia da comunic ação e a tomada
de consciência . Ela se rel aciona às discrepân cias entre experienciar e tomar consciên cia.
Um alto grau da congruência signi ca que a comunic ação – o que se está expressando –,
a
experiência – o que est á ocorrendo e m nosso camp o – e a tomada de cons ciência – o que
se
está percebendo – são todas semelhantes. Em uma situação congruente, nossas obser vações e
as de um obser vador externo se riam consistentes.
Ocorre a incongruên cia quando existem diferenç as entre a tomada de consciência , a experiência
e a comunic ação. A incongruência se dá t anto pela inabil idade de perceber algo com exatidão,
como també m pel a inabilidade ou inc apacidade de comuni cação precis a.
Quando a in congruência é uma d iscrepância entre a tomada de consciência e a comuni cação, a
pessoa não expressa o que est á realmente sentindo, pensando ou experie nciando.
Quando a in congruência est á entre a tomada de consciê ncia e a experiência , é chamada repre
ssão.
Neste caso, a pes soa merame nte não tem consciênci a do que está fazendo
A tendência atualizante é o postulado fun damental da teoria rogeriana . Rogers sug ere que, em
cada um de nós , há um impul so ine rente em direção a se rmos tão competentes e capazes quanto
o que estamos aptos a ser biologi camente. Esta tendênci a é parte do processo de todas a s coisas
vivas
Rogers conside ra qu e a interação com o outro favorece que um indivíduo perceba , encubra ,
experimente ou encontre seu Self real de forma direta. A person alidade torna-se visível a si através
do relacioname nto com os outros.
Aceitar-se a si mesmo é um p ré-requisito par a uma aceitaç ão m ais fácil e genuín a dos
outros.
Do mesmo mo do, ser aceito por outro conduz a uma vontade cada vez maior de aceitar-se a si
próprio. Este ciclo de autocorreção e autoincentivo é a forma principal pel a qual se minimizam os
obstáculos ao crescimento psicológico.
Os compor tame ntos ou atitudes que negam algum aspe cto do Self são chamados de con diçõ es
de valor. A s condições de valor são os obst áculos básicos à precisão da pe rcepção e à tomada de
consciência realista .
Rogers a rma que o ind ivíduo adquiriu um modo de avaliaç ão condicio nal , quando uma
experiência concerne nte ao eu é buscada ou evitada exclusivamente por ser percebida como
mais ou men os digna de consideraç ão pessoal
Na medi da em que essa s atitudes e ações são ide alizadas, el as cons tituem áreas de incongruência
pessoal . A s condições de valor criam uma discrepân cia entre o Self e o autoconceito, pois, p ara
sustentar a fal sa autoimagem, é ne cessário que o indivíduo negue determinados aspe ctos de
si
mesmo.
Cada experiên cia de incongruência e ntre o Self e a realidade aum enta a vulner abilidade, que, por
sua vez, ocasi ona o aumento de defesas , interceptando experiên cias e criando novas oca siões de
incongruência , num ciclo contínuo de retroalimentação do erro.
Às vezes as manobras defensivas não funcio nam e a pessoa toma consci ência das dis crepâncias
óbvias entre os comporta mentos e as crenças . Os resultados podem ser pânico, ansie dade
crônica , retraimento ou mesmo um a psicose. Uma pessoa recupe ra a saúde reivindic ando suas
par tes reprimida s ou negada.
TEORIA D E CAMPO
Apesar do f ato de a psicologia da G estalt ser uma teoria ge ral, o cupando-se prim ariamente da
percepção, aprendizage m e do pensame nto, e não da person alidade, Kurt Lewin desenvolveu
uma teoria de c ampo da perso nalidade, apresentando uma formul ação totalmente original e
diferenciada das proposta s pela g estalt e psicanál ise.
Para Lewin, o compor tamento é uma funç ão do campo que existe no momento em que ocorre o
compor tamento; a análise começ a obser vando-se a situação como u m todo, a partir do qual as
par tes componentes são diferenciada s.
Onde o compor t amento (C) é a função (F) ou o resultado da interação entre a pessoa (P) e o meio
ambiente (M) que a rodeia
A m de explica r a motivação do compor tame nto, Lewin el aborou a teoria de c ampo, a
qual se
basei a em duas suposições fundamentais:
(1) o comport amento é derivado da totalidade de fatos coexistentes ao redor do indivíduo;
(2) esses f atos têm caráter de um campo d inâmico, no qual cada par te do campo de pende
de uma interação-rel ação com as de mais outras par tes. Port anto, o compor tamento humano não
de pende some nte do pas sado ou do futuro, mas do
campo d inâmico atual e presente. Esse cam po dinâmico é o espaço de vida que contém a pesso a
e seu ambie nte psicológico (Hall , Lindzey e Campb ell, 2000).
Lewin também enfatizou força s subjacentes (necessi dades) como determinantes do
compor tamento, e expressou uma p referência por descrições psicológic as do c ampo, em
detrimento de explicações físic as ou siológica s
O camp o é de nido com o a totalidade de fatos coexistentes que são concebidos como
mutuamente interdependentes. As principais característic as da teoria de campo de Lewin podem
ser resumidas conforme segue (Hall , Lindzey e Campb ell , 2000):
1 . C ompor tamento é uma funç ão da relação e interação entre a pessoa (P) e seu meio
amb iente (M
2 . A análise começ a com a situação como um todo, a part ir do qual as par tes componentes
são diferenciadas;
3 . A pessoa concreta pode s er representada matematicamente.
O A mbiente Psicológico – ou
ambiente compor ta mental – é t al como é p ercebido e interpretado pel a pes soa e
relaciona-se
com a s atuais ne cessidades do indivíduo. A área total dentro da elipse, incluindo o círculo, é
o
espaço de vida ( V )
O espaço dentro da elipse representa os aspec tos não-psicológicos do universo. Neste espaço
não psicológico estão os fatos físicos e sociais . A fronteira entre a pessoa e o ambiente também é
uma fronteira p ermeável. Iss o signi ca que os fatos ambie ntais p odem in uenciar a pes soa,
P=f
(A) e que os fatos pessoais podem in uenciar o ambiente, A = f (P).
Lewin, assim como a maio ria dos estudiosos da person alidade, teorizou que a pessoa é u m sistema
complexo de energia. O tip o de energia que realiza o trabalho psi cológico é chamado de energia
psíquica.
A energia psíquica é liberada quando o sistema psíquico – a pessoa – tenta retornar ao equilíbrio,
após ter entrado em um estado de desequilíbrio.
O desequilíbrio é produzido por um aum ento da tensão em uma parte do s istema relativa
ao
restante do sistema, como resultado de estimul ação externa ou de mudanç a interna.
Quando a tens ão em todo o sistema c a novamente equilib rada, a saída de e nergia é
interrompida
e o sistema total entra em repouso
A tensão é um estado de u ma região intrapessoal rel ativo a outras regiões intrapes soais. Q uando
Lewin aludiu aos atributos dinâmi cos de uma região – ou célula da esfera intrapessoal – ele
chamou a região de si s te ma .
A tensão em um dado sistema tende a igual ar-se à quantidade de tensão em sis temas circundantes
(entropia). Os meios psicológicos pelos quais a tensão se e qualiza são chamados de p roc e ss os .
Um processo pode se r pensar, lembrar, se ntir, perceber, agir ou algo parecido.
Para Lewin, toda a necessidade cria um estado de tensão no indivíduo, uma predisposi ção à ação
sem nenhuma direção especí c a. O aumento de tensão ou a l iberação de e nergia em uma
região
intrapessoal é c ausado pe lo surgimento de uma neces sidade.
A valência é o atributo conceitual de uma região do ambiente psicológico, ou seja, é o valor
daquela regi ão para a pessoa . E xistem dois tipos de valor: positivo e negativo.
Uma região de valor positivo é aquela que contém um objeto-m eta que reduzirá a tensão, quando
a pessoa e ntrar na região. Uma região de valor negativo é aquela que vai aum entar a tensão. As
valências positivas atraem, as valências negativas repelem
Uma valência é uma quantidade variável, p odendo ser frac a, mé dia ou forte. A força de uma
valência depende da força da ne cessidade e de fatores não-psicológicos. Uma valência não é
uma força. Ela diri ge a pessoa através de seu ambiente psicológico, contudo não proporciona a
força motivadora para a locomoção.
A direção para a qu al esse vetor aponta representa a direção da força , o comprimento do vetor
representa a potência da força, e o lugar onde a ponta da echa se insere, na fronteira externa da
pessoa , representa o ponto de aplicaç ão.
Um vetor é sempre desenhado no l ado de fora da pessoa e nunc a dentro, porque as forças
psicológica s são propriedades do am biente, e não da pessoa.
uando a barreira é rígida , el a exige do in divíduo
tentativas de exploração para ultrap assá-l a e, quando inultrapas sável, adqu ire valência ne gativa
Segun do Maslow, a frustr ação precoce de uma neces sidade pode xar o indivíduo naque le
nível de funcionam ento. Por exemplo: alguém que, qu ando crianç a, n ão foi m uito pop ular
pode
continuar a se preocupar profundamente com necessi dades de autoestima p or toda vida. A busc a
de necessidades mais elevadas é, em si, um índice de saúde psicológica