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PREGÕES ELETRÔNICOS

A tecnologia a favor do desenvolvimento eficiente e econômico dos


órgãos públicos.

ELECTRONIC TRADING SESSIONS

The technology in favor of efficient and economical development of


public bodies.

OLIVEIRA, Maria do Socorro1

RESUMO

Atingir ao princípio da eficiência é uma obrigação do poder público e para isto a presente
pesquisa abrange aspectos fundamentais dos Pregões Eletrônicos, por meio da garantia da
isonomia, transparência e idoneidade das empresas concorrentes. Sendo assim, foram realizadas
diversas pesquisas e estudos ao longo do presente trabalho, cujo objetivo geral foi apresentar de
forma esclarecedora a função essencial da licitação e sua modalidade de pregão eletrônico para
o desenvolvimento eficiente de um órgão público. Foram abordados as vantagens e problemas
ocorridos atualmente que danificam o sistema e a segurança dos certames licitantes. Para
desenvolver a presente pesquisa adotou-se o tipo de pesquisa secundária, onde foram analisados
cases, livros, relatórios científicos, revistas, nas quais abordavam o tema supracitado. Foi
possível identificar as principais falhas ocorridas nos trâmites do pregão eletrônico, sendo
necessária a aplicação de novos sistemas que garantam a idoneidade dos trâmites licitatórios,
assim como uma melhor fiscalização governamental. Foi concluída que é extremamente
necessário no atual desenvolvimento tecnológico, a utilização desta modalidade de pregão,
assim com criar métodos para garantir o real funcionamento do mesmo independente, das
diversas tentativas de burlar a isonomia dos certames licitatórios.

Palavras chaves: Poder Público. Pregão Eletrônico. Isonomia. Transparência. Tecnologia.


Eficiência.

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Graduando em Gestão Pública. Instituto Brasileiro de Educação - IBEDF. email
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ABSTRACT

Achieving the principle of efficiency is an obligation of the public power and for this
the present research covers fundamental aspects of Electronic Markets, by guaranteeing
the equality, transparency and suitability of competing companies. Thus, several
researches and studies were carried out throughout the present work, whose general
objective was to present in an enlightening way the essential function of the bidding and
its modality of electronic trading for the efficient development of a public organ. The
current advantages and problems that damage the system and the security of bidders
were discussed. To develop the present research the type of secondary research was
adopted, where cases, books, scientific reports and magazines were analyzed, in which
they approached the aforementioned theme. It was possible to identify the main failures
that occurred in the procedures of electronic trading, being necessary the application of
new systems that guarantee the suitability of the bidding procedures, as well as a better
government inspection. It was concluded that it is extremely necessary in the current
technological development, the use of this trading modality, as well as to create
methods to guarantee the real functioning of the same independent, of the various
attempts to circumvent the isonomy of bidding events.
Key words: Public Power. Electronic trading. Isonomy. Transparency. Technology.
Efficiency.

INTRODUÇÃO

Com a crescente demanda da sociedade e a busca da Administração Pública em


garantir o desenvolvimento e sustentabilidade econômico e social de uma organização
evolutiva, é imprescindível que o Estado seja capaz de se desenvolver de forma
eficiente, acompanhando a evolução moderna e financeira atual, baseando-se sempre em
princípios que lhe permitam a gestão de grandes volumes e recursos disponíveis com
eficiência e transparência; passando a existir a Licitação, regulamentada pela Lei
Federal n.º 8.666, de 21 de junho de 1993.

A Administração Pública, por sua vez esta submetida a diversas restrições e


condições estabelecidas por meio do legislador que por sua vez é responsável por
analisar e garantir que as diversas contratações realizadas pelo ente público não exista
para satisfação de interesses pessoais e o detrimento dos interesses da sociedade e sim
para que haja a utilização das verbas públicas para evolução e satisfação das
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necessidades coletivas, haja vista os preceitos públicos e explícitos pela Constituição


Federal.

Uma das modalidades abordadas pela Licitação é o Pregão Eletrônico, criada


exclusivamente para atender as necessidades vinculadas à aquisição de bens e serviços
comuns, por meio de Edital onde são definidas as necessidades de cada ente público,
com suas respectivas especificações.

O Pregão Eletrônico surgiu com o intuito de garantir ao órgão público a


possibilidade em adquirir um bem ou serviço com melhor custo do mercado, de acordo
com suas necessidades, assim como, possibilita a participação de diversas empresas do
Brasil, desde que estejam de acordo com as normas estabelecidas por Lei, promovendo
assim a melhor utilização dos gastos públicos e envaidecendo a evolução da tecnologia
a bem do desenvolvimento continuo da entidade pública.

Este estudo busca melhor entender e compreender a atual funcionalidade do


Pregão Eletrônico, por meio de análise de suas determinantes e suas consequências,
assim como demonstrar a importância de um sistema construído em pilares bases da
transparência e idoneidade, para que assim haja a evolução na qualidade dos órgãos
públicos, corrompendo assim a existência de diversos métodos de empresas
concorrentes a fim de obter vantagens competitivas e corromper a isonomia dos
certames licitantes.

Esta pesquisa contribuiu para evidenciar a importância do Pregão Eletrônico nos


órgãos públicos, por meio da inovação e constante evolução da tecnologia atual,
acarretando às entidades a economia de suas verbas e a garantia na qualidade de seus
serviços prestados.

DISSERTAÇÃO TEÓRICA

Desde os primórdios administrar a sociedade acarreta uma série de necessidades


e obrigatoriedades interligadas que juntas desenvolvem todas as estruturas de um
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governo. Entretanto para melhor defini-las é preciso entender o significado entrelaçado


de dois pilares bases, sendo eles: o Estado e a Administração Pública.

O Estado é caracterizado por uma autoridade soberana classificada em três


poderes que juntos são responsáveis por administrar uma sociedade, ou seja, seu povo e
seu território. Os três poderes do Estado são o Legislativo, responsável por criar as leis a
serem seguidas pela sociedade, o Executivo, responsável pela regulamentação e
fiscalização das Leis criadas e o Judiciário responsável pelo julgamento e a adequada
aplicação das Leis e doutrinas da sociedade.

Numa outra classificação, o Estado é integrado por três poderes, a que


correspondem três funções básicas: o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
O primeiro estabelece as leis a serem seguidas por uma sociedade. O
executivo, por sua vez, tem por responsabilidade impor e fiscalizar a
aplicação dessas leis além de regulamentar [...]. O Judiciário, por fim, detém
a capacidade de julgar, na maioria dos casos, a correta aplicação da lei e das
penas correspondentes a seu desrespeito. (COSTIN, 2011, p. 02).

A Administração Pública é conceituada como um conjunto de órgãos e pessoas


jurídicas, atribuídas por Lei que são designadas para o exercício da função
administrativa do Estado, os quais possuem como princípio atender as necessidades e
interesses coletivos, estes determinados por Lei.

A Administração Pública pode ser definida “objetivamente” como “a


atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve para assegurar
interesses coletivos”, como saúde, educação ou proteção à infância e,
“subjetivamente como o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a
Lei atribui o exercício da Função Administrativa”. (MORAES 2003, p. 310
apud COSTIN, 2011, p. 03).

A Constituição Federal de 1988, ressalva a importância da Administração


Pública onde define suas obrigações para com a sociedade: “Art. 37. A administração
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência”.

Para atender a crescente evolução de uma população, marcada pela extrema


necessidade das demandas públicas, assim como, a obrigatoriedade em obedecer aos
Princípios estabelecidos pela Constituição Federal a Administração Pública, necessita
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passar por um longo, burocrático e detalhado processo, para compra e adesão de


materiais e serviços, estes observados por Leis e órgãos fiscalizadores, sendo
estabelecida por meio das Licitações.

A Constituição Federal de 1988, expos os deveres da Administração Pública


estabelecida pelo artigo 37, já supracitados, complementou ainda criando a
obrigatoriedade da criação de Licitações em seu inciso XXI:

[...] XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras,


serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de
licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os
concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento,
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente
permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à
garantia do cumprimento das obrigações. (Constituição 1988, 2007, p. 49).

LICITAÇÕES

O conceito de licitações teve sua fundamentação por meio do artigo 37, da


Constituição Federal, onde criou a obrigatoriedade dos órgãos públicos a contratar
serviços específicos, tais como obras, compras, alienações e serviços diversos
especificados por meio de legislação mediante ao Processo de Licitação, no qual
garantam às concorrentes condições igualitárias. Assim como, especificou a
obrigatoriedade a fim de garantir a todos o cumprimento das obrigações.

XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços,


compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação
pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições
efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as
exigências de qualificação técnica e econômicas indispensáveis à garantia do
cumprimento das obrigações. (BRASIL, CF, 2017, p. 49)

É possível definir Licitação como um conceito criado no qual permite a disputa


legal e sadia entre empresas nos quais apresente a melhor proposta para o determinado
item demandado, de acordo com as regras estabelecidas.

A palavra licitação comporta vários significados. Porém, o melhor conceito


está ligado à ideia de um procedimento criado para se permitir a disputa da
melhor proposta para o bem demandado, seguindo regras próprias e objetivas
a serem observadas. (ALMEIDA, 2013, s/p)
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Ou seja, de acordo com Marinho (2017, p. 15) licitações “é um procedimento


rigorosamente determinado a que o Poder Público se submete, estando previsto na
Constituição e na legislação infraconstitucional, que se desenvolve na ideia de
competição isonômica entre os interessados em contratar”.

As licitações são regidas pela Lei Federal n.º 8.666, de 21 de junho de 1993,
com alterações regidas pela Lei n.º 8.883, de 08 de junho de 1994. O artigo 22, da Lei
supracitada, criou as modalidades de licitação, sendo elas: concorrência, tomada de
preços, convite, concurso e leilão. Entretanto, em 2001 foi criada a Medida Provisória
n.º 2.182-18, de 23 de agosto de 2001, que criou uma nova modalidade de licitação
denominada pregão, cujo uso seria exclusivo no âmbito da União. E em 2002, por meio
da Lei n.º 10.520, de 17 de julho de 2002, converteu esta medida provisória autorizando
a utilização desta modalidade a todos os entes federativos.

Com a criação da nova modalidade de pregão possibilitou as entidades públicas


a adquirir bens e serviços comuns por meio desta licitação. De acordo com Guerreiro
(2016, p. 18) “Pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços
comuns, onde a disputa pelo fornecimento se dá através de sessão pública, por meio de
propostas e lances, para a classificação e habilitação do licitante que ofertou o menor
preço”.

O pregão tem por finalidade principal a redução das despesas por meio da
negociação em ato público, onde o ganhador é a empresa na qual oferece o menor preço
dentre os parâmetros estabelecidos. Redução de Tempo para a concretização do ato
licitatório, assim como, possibilita ao ente federativo adquirir vários processos
licitatórios para determinado objetivo, sem a necessidade de fracionamento das
despesas.

Existem duas formas de pregões que são realizados dentro do certame para a
participação dos fornecedores, sendo elas: o pregão presencial, esta foi a modalidade
clássica que convencionou sua nomenclatura, onde é preciso a presença física do
pregoeiro e sua equipe de apoio, assim como os fornecedores, havendo a disputa em
sessão pública aberta a todos os interessados. E o pregão eletrônico modalidade com
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comunicação à distância no qual possibilita a participação de diversos fornecedores,


cuja disputa acontece por meio da web site do órgão público.

PREGÃO ELETRÔNICO

Assim como as outras modalidades de licitação o pregão eletrônico se baseia em


diversos princípios norteados pela chamada Lei do Pregão n.º 10.520/02, que criou
diversas obrigatoriedades e direitos tanto aos órgãos públicos quanto aos fornecedores.

Nesi (2016, p. 169) ressalva que “[...] o objetivo do governo era o de expandir a
utilização, em razão das diversas vantagens, transparência e lisura por ele
proporcionada. Foi então que o governo elaborou o Decreto n.º 5.450, de 31 de maio de
2005, que preconizou a obrigatoriedade da adoção do Pregão Eletrônico [...]”.

Art. 1o A modalidade de licitação pregão, na forma eletrônica, de acordo


com o disposto no § 1o do art. 2o da Lei no 10.520, de 17 de julho de 2002,
destina-se à aquisição de bens e serviços comuns, no âmbito da União, e
submete-se ao regulamento estabelecido neste Decreto.
Parágrafo único. Subordinam-se ao disposto neste Decreto, além dos órgãos
da administração pública federal direta, os fundos especiais, as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e
as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União.
(BRASIL, Decreto n.º 5.450, de 31 de maio de 2005).

Em resumo cabe se ressalvar que o pregão eletrônico primeiramente ocorre à


habilitação e certificação dos fornecedores após seu cadastro com seus respectivos
lançamentos, por meio de uma senha, este fornecido pelo licitante.

O pregão eletrônico inicia-se dentro de uma sala de bate papo, na qual são
apresentadas pelos concorrentes suas respectivas propostas, instigadas pelo pregoeiro a
baixar os valores dos lances até onde ocorre a menor proposta ao pregoeiro. No final são
validadas as habilitações da empresa vencedora, caso não esteja dentro dos parâmetros a
habilitação da segunda empresa é verificada e validade. Os fornecedores podem ao final
da seção manifestar-se sobre a intenção de recursos com prazo determinado.
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As identidades destes concorrentes não são reveladas. Podem participarem todas


e quaisquer empresas que estejam dentro dos parâmetros exigidos pela Lei, assim como
as necessidades contidas nos Editais do órgão licitante.

Além disso, tornam o processo transparente e impessoal, já que vence quem


oferece a melhor oferta (naturalmente, atendendo a todas as condições
definidas pelo comprador), sem que os fornecedores identifiquem seus
concorrentes, e o comprado tenha que oferecer essas informações. (ALTO;
PINHEIRO, ALVES 2009, s/p)

A parte mais interessante e conveniente da criação do Pregão Eletrônico é que o


mesmo propicia ao órgão licitante a possibilidade de extrema economia de seus recursos
haja vista que, possibilita a diversas empresas a participarem independente de sua atual
localização, assim como sua tramitação não delonga muito tempo, o que propicia o ente
a atender suas necessidades e cumprir com suas obrigações para com a sociedade. Há
somente uma fase de recurso o que garante a agilidade, assim como, torna-se mais
eficiente tendo em vista que a habilitação do fornecedor é analisada no início do
processo assim como sua proposta.

Art. 5o A licitação na modalidade de pregão é condicionada aos princípios


básicos da legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade,
eficiência, probidade administrativa, vinculação ao instrumento convocatório
e do julgamento objetivo, bem como aos princípios correlatos da
razoabilidade, competitividade e proporcionalidade. (BRASIL, Decreto n.º
5.450, de 31 de maio de 2005).

Um dos maiores problemas enfrentados pelo erário público são os constantes


roubos e manipulações dos certames licitatórios onde empresas manipulam o resultado
final dos atos licitantes, entretanto, a criação do pregão eletrônico tem por princípio a
redução destes problemas, haja vista que as empresas concorrentes não são reveladas,
possibilitando assim manter sua eficiência, moralidade, e garantir o princípio da
transparência.

Atualmente as empresas concorrentes, veem utilizando programas eletrônicos


que fraudam o sistema criado pela aplicação do Pregão. Conhecidos como robôs
eletrônicos, esses computadores invadem o sistema virtual do site de Comprasnet, do
Ministério do Planejamento e identifica os lances fornecidos pelas demais empresas,
oferecendo, portanto, lances inferiores as demais.
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A utilização do uso de robôs eletrônicos compromete completamente o princípio


da isonomia entre os concorrentes do certame licitatório, entretanto, a utilização deste
programa vem dividindo as opiniões do governo. Para o Ministério do Planejamento a
prática não é ilegal e torna-se quase impossível eliminá-la, para o Tribunal de Contas da
União, considera o uso dos robôs uma irregularidade, ferindo o princípio da isonomia.

O governo federal tem conhecimento do problema. E afirma que vem


tentando impedir o uso de robôs, para garantir igualdade de condições entre
os participantes da concorrência. No entanto, não vem obtendo sucesso nessa
tarefa. Ao mesmo tempo em que faz um mea-culpa por não conseguir coibir a
artimanha, o Ministério do Planejamento sustenta que a prática não é ilegal e
é quase impossível eliminá-la. Posição diametralmente oposta à do Tribunal
de Contas da União, que considera o uso dos robôs eletrônicos como uma
irregularidade grave, por ferir o princípio da isonomia. (VAZ, Revista Isto É,
2016).

A eficiência da utilização dos pregões eletrônicos nas compras do governo é


inquestionável, porém o grande problema que este meio vem acarretando aos órgãos
públicos: são inúmeras empresas fraudulentas que utilizam de programas irregulares as
quais as beneficiam para obter sucesso na concorrência. O grande problema a ser
questionado é como criar um sistema altamente seguro, a fim de garantir a todos o
princípio da isonomia e da transparência. O que fazer para banir e tratar estes
empresários de forma justa e banir a tentativa da obtenção de vantagem competitiva.

CONCLUSÃO

No decorrer deste artigo foi possível apresentar os fundamentos bases da


licitação juntamente com suas respectivas variáveis, contextualizando a sua existência
por meio da Constituição Federal, assim como suas aplicações a todos os entes
federativos por meio de diversas legislações.

Com a crescente demanda dos órgãos públicos tornou-se necessário à aplicação


de Leis e regras que norteiam suas atividades, assim como, façam-nas cumprir com suas
obrigações estabelecidas por Lei. Foi apresentada a origem e necessidade em criar a Lei
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das Licitações para auxiliarem suas demandas, assim como foi expansivo abordagem
sobre o tema base deste trabalho, o Pregão Eletrônico.

Foi possível apresentar os conceitos necessários para entender a função base do


pregão eletrônico, e sua importância para a constante evolução dos entes públicos, a fim
de garantir aos mesmos a melhor eficiência, agilidade e transparência, por meio da
utilização de uma das ferramentas mais comuns do presente ano, a Internet.

Foi possível apresentar seus benefícios e malefícios, que esta modalidade de


licitação propiciou aos órgãos públicos, assim como, foi demonstrada sua real
importância.

O presente trabalho abordou sucintamente um tema delicado, cujo assunto


permanece sendo analisado pelo governo até a presente data, no qual se caracteriza pela
utilização de robôs eletrônicos para a garantia de vantagem competitiva, e infração a um
dos princípios bases da Lei a Isonomia.

Utilizar o pregão eletrônico não só tornou-se essencial para o desenvolvimento e


garantia de diversas soluções, como tornou-se obrigatório para os órgão públicos.
Porém a falta de estrutura técnica das redes brasileiras propiciou a continuidade de uma
atividade cuja ação já é decorrente do país há muitos anos, a manipulação dos dados
reais e a união de empresas degradáveis que se unem para garantir vantagens indevidas,
o que ocasiona a toda a população um enorme prejuízo, assim como uma grande
decadência.

O grande segredo para redução dos problemas supracitados e tentar tornar o site
seguro é a criação de programas que vigiem a atividade irregular destas empresas que
por sua vez consiga identificar esses programas, assim como criar suspensões e
punições as empresas as quais utilizam deste meio para obter esta vantagem.

É preciso a criação de ações mais efetivas, de um governo com regras mais


presente e de ações mais constantes, que garantam aos entes públicos a garantia de
órgão público e de empresas altamente transparentes e isonômicas, assim como,
propiciar a garantia aos princípios estabelecidos pelo artigo 37, da Constituição Federal.
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REFERÊNCIAS

ALTO, Clélio Feres Monte. PINHEIRO, Antonio Mendes. ALVES; Paulo


Caetano. Técnicas de Compras. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009.
BRASIL. Constituição da República Federal da Brasil. Brasília: Supremo
Tribunal Federal. Secretaria de Documentação, 2017.
BRASIL. Lei do Pregão. Lei n.º 10.520, de 17 de julho de 2002. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10520.htm>. Acesso em 11. Jul. 2017.
BRASIL. Licitações e contratos da Administração Pública. Lei n.º 8.666, de
21 de junho de 1993. Disponível em <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1993/lei-
8666-21-junho-1993-322221-normaatualizada-pl.pdf>. Acesso em: 12. Jul. 2017.
BRASIL. Medida Provisória – modalidade de licitação denominada Pregão.
Medida Provisória n.º 2.182-18, de 23 de agosto de 2001. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/Antigas_2001/2182-18.htm>. Acesso em
10. Jul. 2017.
BRASIL. Regulamentação do Pregão Eletrônico. Decreto n.º 5.450, de 31 de
maio de 2005. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2005/decreto/d5450.htm> Acesso em 12. Jul. 2017.
COSTIN, Claudia. Administração Publica. Rio de janeiro: Elsevier, 2011.
GUERREIRO, Soraia. Licitação sem complicação para concursos. ed. 1. São
Paulo: SFGUERREIRO, 2016.
NESI, Nazareno. A gestão e fiscalização dos contratos na administração
pública. 1. ed. São Paulo: Baraúna, 2016.
VAZ, Lúcio. Golpe no Pregão Eletrônico. Revista Isto É. São Paulo, 21. Jan.
2016. Disponível em <http://istoe.com.br/139247_GOLPE+NO+PREGAO+ELETRO
NICO/> Acesso em 13. Jul. 2017.
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