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No Brasil: dados apontam para uma

prevalência de 1:360
(Paula, Ribeiro, Fombonne & Mercadante, 2011)
• Não é vacina contra sarampo;
• “Critérios mais amplos para diagnósticos”;
• “Melhores meios de descoberta de casos”.
Leo kanner (1943)
• 11 pacientes jovens que pareciam habitar
mundos particulares ignorando as pessoas à sua
volta, mesmo seus próprios pais;
• Se divertiam por horas batendo as mãos em
frente ao rosto;
• Entravam em pânico por pequenas coisas (troca
de lugar do brinquedo preferido sem seu
conhecimento);
• 1950 – Kanner declarou que havia visto menos de
150 casos reais de “sua síndrome”.
Leo kanner (1943)
• Não fomentou a ideia de diagnosticar como
autistas crianças com epilepsia – comum no
autismo;
• Autismo como psicose infantil causado por pais
frios e indiferentes “Estas crianças foram
mantidas num congelador que não descongela”;
• Crianças com habilidades especiais para certas
áreas – música, matemática e memória.
• Autismo: fonte de vergonha e estigma para as
famílias – instituições “para seu próprio bem” –
invisíveis para o mundo.
1970
• Contestação a Kanner de que o autismo era
raro;
• Lorna Wing: ideia do “congelador parental”;
• Estudo sobre a prevalência de autismo na
população em geral;
• Modelo limitado de Kanner – realidade do
autismo mais colorida e diversificada;
Lorna Wing/Hans Asperger
• Havia crianças que não falavam nada e outras
falavam sobre seu fascínio com a astrofísica ou
dinossauros.
• História alternativa do autismo – Hans Asperger.
(1944) – “Doença poligenética para toda a vida”;
• Autismo: requer formas compassivas de apoio e
adaptação pela vida;
• Autismo: diversidade continuada que abrange
uma incrível gama de talento e deficiência;
Lorna Wing/Hans Asperger
• Autismo e características autistas são comuns e sempre foram: “cientistas
desajeitados socialmente” – “artistas no mundo da lua”;
• Espectro autista – anos 80 e 90: troca de modelo limitado de Kanner pelo
modelo amplo e inclusivo de Asperger;
• “Rain Man” (1988)
• Psicólogos, pediatras, professores e pais começaram a observar
comportamentos de seus clientes, alunos e filhos;
• Primeiros testes clínicos simples.
• “Tempestade da consciência autista”: ampliação dos critérios, maior
visibilidade, testes clínicos.
• Maior número de diagnósticos – maior apoio e serviços para crianças e
pais.
• A “cura” para a maioria dos aspectos disfuncionais do autismo é
encontrada em professores compreensivos, trabalhadores solícitos,
comunidades solidárias e pais que acreditam no potencial de seus filhos.
1 a cada 68 crianças dentro do espectro autista
Centro de controle e prevenção de doenças - EUA

• Maiores grupos minoritários no mundo.


• Repúdio de que são quebra-cabeça a ser
solucionado pelo avanço da ciência –
cunharam o termo neurodiversidade –
celebrar as variedades da cognição humana.
Neurodiversidade
• Sistemas operacionais humanos;
• “Se um PC não roda windows, não significa
que esteja quebrado”;
• Pelos padrões autistas, o cérebro humano
normal é distraído facilmente, é
obsessivamente social e sofre de déficits de
atenção a detalhes.
Espectro

• Recebe o nome de espectro (spectrum), porque envolve


situações e apresentações muito diferentes umas das outras,
numa gradação que vai da mais leve à mais grave. Todas,
porém, em menor ou maior grau estão relacionadas, com as
dificuldades qualitativas de comunicação e relacionamento
social.
Transtorno do Espectro Autista (TEA)

• Dificuldade de comunicação por deficiência


no domínio da linguagem e no uso da
imaginação para lidar com jogos simbólicos,
• dificuldade de socialização e
• padrão de comportamento restritivo e
repetitivo.
TEA

• No espectro, o grau de gravidade varia de


pessoas que apresentam um quadro leve, e
com total independência e discretas
dificuldades de adaptação, até aquelas
pessoas que serão dependentes para as
atividades de vida diárias (AVDs), ao longo de
toda a vida.
COMUNICAÇÃO

Fala
Fala 3 Ecolalia
palavras Não fala
línguas Ecopraxia
soltas
TEA Severo
TEA Leve

Deficiência
Sintomas severos intelectual
Sintomas leves de
Habilidades cognitivas de autismo Dificuldades
autismo preservadas Problemas sociais cognitivas
Dificuldades sociais Inteligência média ou
superior
e de interação Prejuízos
Adaptabilidade Adaptabilidade
Boas habilidades verbais
minimamente acadêmicas severamente Pobres
afetada afetada
habilidades
acadêmicas
Igual aos outros

Provavelmente Provavelmente mais que os outros


menos que os outros

Definitivamente
menos que os Definitivamente mais que os outros
outros
Diagnóstico

• O diagnóstico é essencialmente clínico. Baseia-


se nos sinais e sintomas e leva em conta os
critérios estabelecidos por DSM–V (e pela CID-
10 (Classificação Internacional de Doenças da
OMS).
• Os sintomas costumam estar presentes antes dos
3 anos de idade, sendo possível fazer o
diagnóstico por volta dos 18 meses de idade.
• Considera o comprometimento e o histórico do
paciente.
• Novo nome para a categoria, Transtorno do
Espectro do Autismo, que inclui transtorno
autístico(autismo), transtorno de Asperger,
transtorno desintegrativo da infância, e
transtorno global ou invasivo do
desenvolvimento sem outra especificação.
Pelo menos 8 dos 16 itens especificados devem ser satisfeitos.
A.LESÃO MARCANTE NA INTERAÇÃO SOCIAL RECÍPROCA, MANIFESTADA POR
PELO MENOS TRÊS DOS PRÓXIMOS CINCO ITENS:
1.Dificuldade em usar adequadamente o contato ocular, expressão facial, gestos e
postura corporal para lidar com a interação social.
2.Dificuldade no desenvolvimento de relações de companheirismo.
3.Raramente procura conforto ou a feição em outras pessoas em tempos de
tensão ou ansiedade, e/ou oferece conforto ou afeição a outras pessoas que
apresentem ansiedade ou infelicidade.
4.Ausência de compartilhamento de satisfação com relação a ter prazer com a
felicidade de outras pessoas e/ou de procura espontânea em compartilhar suas
próprias satisfações através de envolvimento com outras pessoas.
5.Falta de reciprocidade social e emocional.
B.MARCANTE LESÃO NA COMUNICAÇÃO:
1.Ausência de uso social de quaisquer habilidades de linguagem existentes.
2.Diminuição de ações imaginativas e de imitação social.
3.Pouca sincronia e ausência de reciprocidade em diálogos.
4.Pouca flexibilidade na expressão de linguagem e relativa falta de criatividade e
imaginação em processos mentais.
5.Ausência de resposta emocional a ações verbais e não-verbais de outras
pessoas.
6.Pouca utilização das variações na cadência ou ênfase para refletir a
modulação comunicativa.
7.Ausência de gestos para enfatizar ou facilitar a compreensão na comunicação
oral.
C. PADRÕES RESTRITOS, REPETITIVOS E ESTEREOTIPADOS DE COMPORTAMENTO,
INTERESSES E ATIVIDADES, MANIFESTADOS POR PELO MENOS DOIS DOS
PRÓXIMOS SEIS ITENS:
1.Obsessão por padrões estereotipados e restritos de interesse.

2.Apego específico a objetos incomuns


3. fidelidade aparentemente compulsiva a rotinas ou rituais não funcionais
específicos.
4. hábitos motores estereotipados e repetitivos.
5. obsessão por elementos não funcionais ou objetos parciais do material de
recreação.
6. ansiedade com relação a mudanças em pequenos detalhes não funcionais do
ambiente.

D. ANORMALIDADES DE DESENVOLVIMENTO DEVEM TER SIDO NOTADAS NOS


PRIMEIROS TRÊS ANOS PARA QUE O DIAGNÓSTICO SEJA FEITO.
• Estudos demonstram que a identificação
precoce dos sinais e dos sintomas de risco
para o desenvolvimento do TEA é
fundamental, pois, quanto antes o tratamento
for iniciado, melhores são os resultados em
termos de desenvolvimento cognitivo,
linguagem e habilidades sociais
(Dawsonetal,2010;Howlinetal.,2009;Reichow,2012)
Puxa as pessoas pelas
mãos

Dificuldades
comunicativas
Aproximadamente 60-70% têm algum
nível de deficiência intelectual,
enquanto que os indivíduos com
autismo leve, apresentam faixa normal
de inteligência e cerca de
10 % dos indivíduos com autismo têm
excelentes habilidades intelectuais para
a sua idade
(Brentani, et al. 2013).
CATEGORIAS PARA DIAGNÓSTICO
PRECOCE

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