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ATIVIDADE EMPRESARIAL

01. CARACTERÍSTICAS:

a) HABITUALIDADE/ PROFISSIONALISMO: A habitualidade é a


continuação da atividade empresarial, que nunca pode ser feita
esporadicamente. Ou seja, não é um ato isolado e sim de continuidade.

b) ATIVIDADE ECONÔMICA: Significa realizar um ato com o objetivo de


ganhar dinheiro, podendo ser uma atividade empresarial ou não
empresarial. Ou seja, é uma característica, mas não um diferenciador.

c) ATIVIDADE ORGANIZADA: É a gestão dos fatores de produção, desde


a matéria prima, o preço da mercadoria, o horário de trabalho, as
pessoas empregadas.
Ou seja, não esta relacionada ao dono da empresa e sim como ele
gerencia ela em um todo.

02. ATIVIDADE NÃO EMPRESARIAL:

a) ATIVIDADE ECONÔMICA: A atividade exercida também tem o objetivo


de ganhar dinheiro.

b) HABITUALIDADE/ PROFISSIONALISMO;

c) PESSOALIDADE: O que atrai o consumidor é a pessoa que realiza a


atividade. Quem busca esse lugar, vai por causa de uma única pessoa.
Ex. Médico famoso, advogado.
 Sociedade de profissionais intelectuais (Art. 15, Lei 8906): É
sociedade simples que como regra, não é empresarial.
Ex. Médicos, arquitetos, advogados e etc.
 Elemento de empresa (Art. 966, CC): A atividade do profissional é
um dos fatores de produção. Não se busca um único profissional, pois
os fatores de produção como um todo é o que atrai o consumidor.
Ex. Clínica, hospital, petshop.

03. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL:

Pessoa física que decide realizar atividade empresarial. Essa atividade


empresarial pode ser regular (registro na junta comercial) ou irregular.

EMPRESARIO INDIVIDUAL EMPRESÁRIO INDIVIDUAL


REGULAR IRREGULAR
Registro na junta comercial. Não tem registro na junta comercial.
Não tem personalidade jurídica. Não tem personalidade jurídica.
Tem CNPJ: finalidade tributária. Não tem CNPJ.
Sofre falência (Art. 1º da Lei Sofre falência.
11.101/95). Responde por crime falimentar pelo
fato de não ter registro.
Pode requerer falência do devedor. Não pode requerer a falência do
(Art. 97, da Lei 11.101/95). devedor. Para ser autor em processo
para requerer a falência de devedor é
necessário ter registro.
A cobrança e a execução podem ser
feitas por outros meios.
Pode requerer a recuperação de Não pode requerer a recuperação de
empresas (benefício). empresas (Art. 48 da Lei 11.101/95).

03.1 Registro na junta comercial:

O registro na junta comercial é de cunho declaratório, mas só existe empresa


regular depois do registro.
Exceção (Art. 971, CC): Atividade rural. Quem exerce atividade rural tem a
faculdade de escolher se a atividade é ou não empresarial, logo, neste caso o
registro na junta comercial tem caráter constitutivo.

a) REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL: Atividade empresarial.


b) NÃO SE REGISTRAR NA JUNTA COMERCIAL: Atividade não
empresaria.

c) CONSTITUIR-SE COMO COOPERATIVA.

Só irá sofrer falência se for registrado na junta comercial.

Questão 2, p.279: No caso em tela trata-se de uma atividade rural, que de


acordo com o legislador pode ou não ser registrada e será considerada
empresarial se for registrada , nos termos do art. 971, CC.

04. REQUISITOS DA ATIVIDADE EMPRESARIAL (Art. 972, CC):

a) PESSOA CAPAZ (Art. 5, CC):

 Incapaz: pode ser por questão de idade ou de saúde (sanidade),


neste caso o sujeito deve sofrer interdição por meio de decisão judicial.

 Empresário individual (Art. 974, ss1 e 2, CC): Se for incapaz, ele só


pode continuar a atividade empresarial em duas situações:
I. Herança: a autorização judicial se dá através do inventário.
Atenção: No processo que trata da capacidade é que a
autorização vai se dar.
II. Incapacidade superveniente: era capaz quando começou a
empresa e foi interditado. Neste caso ele depende de autorização
judicial.
Principio da preservação da empresa: quando a empresa fecha, não
se prejudica apenas o dono, e sim os empregados, credores, devedores,
consumidores e etc.
Obs. Em ambos os casos o juiz nomeia representante ou assistente,
mas a empresa fica no nome do incapaz.
 Preservação de alguns bens do incapaz (Parágrafo 2º): Protege os
bens que já existiam no momento da herança ou no momento da
interdição. São bens que não estão relacionados à empresa.

 Alvará registrado na Junta Comercial: Contém a autorização do


juiz, o nome do representante ou assistente e a lista de bens que serão
protegidos.

 Incapaz na sociedade (Parágrafo 3º): Não precisa de autorização


judicial, deve ser representado ou assistido, não pode ser administrador,
capital social deve estar totalmente integralizado.

b) PESSOA LIVRE DE IMPEDIMENTOS (Art. 972, 973, CC): São


impedidos:
I. Impedimento do servidor público (Art. 117, X, Lei 8.112/90):
- Não pode ser empresário individual;
- Não pode ser administrador de sociedade.
II. Impedimento do falido (Art. 158 e 159 Lei de falência): o falido pode
conseguir a extinção das suas obrigações se esperar 5 anos do
encerramento da falência ou 10 anos do encerramento da falência.
- 5 anos se não houve crime falimentar, contados do encerramento da
falência.
- 10 anos se houve crime falimentar, contados do encerramento da
falência.
Ação: PETIÇÃO SIMPLES COM PEDIDO DE FALÊNCIA.
Atenção: existem algumas restrições:
I. Restrição do estrangeiro:
- Art. 176, CF: Exploração, pesquisa, lavra e produção de recursos
minerais só pode ser feita por brasileiro nato ou pessoa jurídica
brasileira.
- Art. 222, CF: Atividade jornalística e de radiodifusão só pode ser
exercida por brasileiro nato ou naturalizado a mais de 10 anos ou
então pessoa jurídica brasileira (parágrafo 1º art. 222, CF).
II. Restrição que envolve deputado, senador e vereador (Art. 54, 29, CF):
Proprietário, administrador e controlador de empresa jurídica.

Grifar notas do: art. 972, CC em amarelo e Art. 158 e 159 da Lei de
falência o prazo e a partir de onde conta-se o prazo.

Questão 22, p.284: Ele pode continuar a atividade empresarial desde


que tenha autorização judicial, seja representado ou assistido, seus bens
devem ser protegidos.
O advogado da parte deve pedir a autorização judicial para o juiz que
declarou a incapacidade.

Questão 57, p.294:


Regime de separação obrigatória (Art. 977, CC): Proibido a sociedade
conjugal.
Empresa de radiodifusão (Art. 222, CF): Só seria possível para
brasileiros natos ou naturalizados a mais de 10 anos e no ss1, pelo
menos 70% do capital social e do capital volante deve pertencer a
brasileiros natos ou naturalizados a mais de 10 anos.

Última prova de empresarial: Pedro tinha 15 anos, Bruno 17 e João


30. Celebraram contrato social da Sociedade X Ltda., integralizando
100% do capital social. Posteriormente João é interditado e declarado
incapaz mediante sentença judicial transitada em julgado. Os sócios
desejam fazer alteração no contrato social para aumentar o capital social
da sociedade.
a) João poderá permanecer na sociedade? Ao ser interditado ele pode
continuar, pois o capital está integralizado e se ele se mantiver
totalmente integralizado.
b) Quais critérios legais a junta comercial deve seguir para o registro do
contrato social seja aumentado? A junta comercial deve verificar se todo
o capital está integralizado.
05. REGISTRO (Lei 8.934/94, Art. 1.179 e seguintes do CC, Art. 1.190 e
seguintes do CC – escrituração – e art. 967 a 969, CC):

Existem dois órgãos que participam do registro:

a) DNRC: É um órgão Federal (competência da Justiça Federal) vinculado


à União.
O DNRC tem como função: fiscalizar e normatizar a atividade da Junta
Comercial.

b) JUNTA COMERCIAL/ REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS


MERCANTIS: Tem atribuição Estadual, ou seja, existe uma Junta
Comercial em cada unidade da federação.
A junta é subordinada tecnicamente ao DNRC (livros, registro, registro
deferido e indeferido, alteração contratual deferida e indeferida,
averbação de uma alteração qualquer). Neste caso a competência é da
Justiça Federal.
A subordinação administrativa é a contratação de funcionários, horário
de funcionamento, recesso e etc., onde não há interferência do DNRC
sendo de competência o Estado onde se encontra a Junta Comercial
(ex. Secretaria Estadual do Estado X).
Obs. No momento que a junta indefere um pedido definido em lei, cabe
MANDADO DE SEGURANÇA.

06. ATRIBUIÇÕES OU FUNÇÕES DA JUNTA COMERCIAL (Art. 32 da Lei


8.934/1994):

A junta comercial tem três atribuições:

a) MATRÍCULA E SEU CANCELAMENTO;

b) ARQUIVAMENTO: Relacionado com o registro (documentação levada


pela primeira vez na junta) ou a averbação (já existe o registro, só irá
fazer uma alteração, inclusão) de algum ato.
Ex. Constituição da sede da empresa em SP capital (Registro na junta
comercial no Estado de SP). Constituição de filial em Mogi das Cruzes
no Estado de SP (Averbação na junta comercial do Estado de SP,
incluindo a filial). Constituição de filial em Goiânia no Estado de Goiás
(registro na junta comercial de Goiás e averbação na junta comercial de
SP). Constituição de segunda filial em Anápolis no Estado de Goiás
(Averbação no local de registro inicial de Goiás e em SP).
 Informações arquivadas na junta comercial (art. 29 da lei): são
públicas.

c) AUTENTICAÇÃO (Art. 32 da Lei, art. 1.179 a 1.195, CC): Ligada aos


livros.
Quando a Junta comercial autentica um livro verifica as datas, páginas
em branco, rasuras, mas não verifica os dados.
 Presunção de veracidade relativa (Art. 366 e seguintes CPC e 215
e seguintes CC): Existe uma presunção de veracidade dos livros que é
relativa.
 Informações arquivadas nos livros (Art. 1.190, CC): O teor desse
livro é sigiloso.
Exceção: AÇÃO DE EXIBIÇÃO PARCIAL OU INTEGRAL DOS LIVROS.
O sigilo pode ser violado por meio de uma decisão judicial. Para que um
juiz determine que o livro seja apresentado é necessário demonstrar o
interesse em pedir a apresentação deste livro.
Art. 32 da Lei: Matricula de profissionais que precisam se matricular na
junta comercial.
Ex. Leiloeiro.

Art. 1.190, CC: Caneta amarela (direito material): ressalvados os casos


previstos em lei, sob nenhuma autoridade, verificar, livros ou fichas.
Art. 1.191, CC: Caneta verde (direito formal): o juiz só pode autorizar a
exibição integral dos livros, quando necessária para resolver questões.
Questão 24, p.285: 5 filhos. O filho do primeiro casamento questiona se
a empresa que o pai deixou está da mesma forma. Somem caminhões e
há o enriquecimento de dois filhos.
a) De acordo com o art. 1.191, CC é possível comprovar devido ao justo
interesse.
b) A pergunta é se os livros que são autenticados na junta tem
presunção absoluta de veracidade. A resposta é não.

07. EIRELI – EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA


(Art. 980 – a, CC):

07.1 Tipos de sujeitos:

a) EMPRESÁRIO INDIVIDUAL (Art. 966, CC): É pessoa física, não importa


se registrou ou não a sociedade.

b) SOCIEDADES;

c) EIRELI: Não é uma espécie societária. Existe um único titular da


empresa que após o registro adquire personalidade jurídica (Art. 44, 45,
CC).
Esse titular para alguns doutrinadores só poderia ser uma pessoa física.
Pelo legislador não pode afirmar que é uma pessoa apenas física.
 Requisitos:
I. Registro: não existe irregular.
Art. 980-a, CC: Para o registro é necessário um capital social mínimo
(lastro mínimo para início da atividade) de 100 salários mínimos
totalmente integralizado.
Obs. Aplica-se de forma subsidiaria as regras da Sociedade Ltda.

07.2 Cabimentos da lei de Sociedade LTDA., aplicadas na EIRELI:

a) ART. 1.055, CC: Trata de capital social. O capital social pode ser
composto por dinheiro ou por bens.
O capital social não pode ser composto por prestação se serviços.

b) ART. 1.010 A 1.017, CC: Trata da responsabilidade do administrador.

c) ART. 1.060, CC: Trata do administrador. Ele pode ser um sócio e não
sócio. No caso da EIRELI o administrador da EIRELI pode ser o titular
ou terceiro.

Art. 980-a, CC: Grifar o parágrafo 6º.


Remissão: 1.055, 1.010, 1.060, CC.
ESTABELECIMENTO COMERCIAL (ART. 1.142 E SEGUINTES, CC)

01. CONCEITO:

É o conjunto de bens que o empresário (individual, EIREILI, sociedade) utiliza


para realização da atividade empresarial.
São bens materiais e imateriais (marca, patente, ponto comercial).
Obs. Placa com o nome da empresa: nome fantasia é chamado pela doutrina,
o legislador usa o nome de Título do estabelecimento.

02. BENS ALIENÁVEIS SEPARADAMENTE:

Os bens que fazem parte do estabelecimento podem ser vendidos


separadamente.
Exceção (Art. 1.164, CC): O nome empresarial (registrado na junta comercial)
não é alienável isoladamente.

03. NEGÓCIOS JURÍDICOS RELACIONADOS AO ESTABELECIMENTO


(ART. 1.143, CC):

Pode o estabelecimento ser dado em usufruto, arrendado ou alienado


(trespasse/ sessão total de quotas).
Obs. O estabelecimento não pode ser locado, o que pode ser locado é o ponto
comercial.

03.1 Requisitos do trespasse (Art. 1.144, CC):

Averbação do registro, publicação no diário oficial do Estado.


A concordância dos credores para a venda da empresa esta relacionada com o
alienante ter bens suficientes para saldar as dívidas (que deixou no
estabelecimento), nesse caso não é necessária a concordância dos credores.
Art. 1.145, CC: Se o alienante não tem bens suficientes para saldar as dividas
(o que há de ativo é menor do que as dívidas da empresa), é necessária a
concordância dos credores após notificação, podendo a concordância ser tácita
ou expressa.

 Se o credor não concordou ou simplesmente não foi notificado:

a) O CREDOR PODE RECEBER ANTECIPADAMENTE;

b) SE O CREDOR NÃO RECEBER:


I. Pode pedir a falência do alienante (Art. 94, III, c, LF), por motivo de
atos de falência.
 Art. 129, VI, LF: O trespasse irá ser ineficaz em relação à massa
falida.
 Art. 1.145, CC: Grifar a nota de remissão dos artigos.

 Responsabilidade pelas dívidas contraídas antes do trespasse (Art.


1.146, CC): Se as dívidas forem contabilizadas (descritas nos livros contábeis)
o adquirente responde por essas dívidas.
O alienante é solidariamente responsável ao adquirente por um ano.
Se a dívida não foi contabilizada o responsável é quem contratou, nesse caso o
antigo dono.

Não concorrência/ não restabelecimento (Art. 1.147, CC): O contrato dispõe


sobre isso. Na omissão do contrato há um prazo de 5 anos.

Peça 7, p.246: Petição inicial (modelo no livro).


Verificar se é procedimento especial (CPC e Leis especiais) para neste caso
usar o nome que esta na lei. Se não for o nome da ação é o nome do pedido.
Pedido: João parar de exercer atividade e ressarcimento.
Ação: AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER CUMULADA COM PERDAS
E DANOS.
Preâmbulo: Artigos de direito formal. Art. 461 e 282, CPC (procedimento
ordinário).
Esqueleto da peça: Principais informações da peça.
 Endereçamento: não há local, neste caso: _ Vara Cível da Comarca _.
Se houver o local, ou entra no foro de eleição e se não há, o local do
descumprimento.
 Autor: Marcos, empresário individual, CNPJ n. ..., com sede na rua...,
 Réu: João (CPF, RG) e Restaurante Veneza Ltda., representado por seu
administrador, de acordo com o contrato social (CNPJ).
Toda vez que o resultado da ação atinge alguém, essas pessoas precisam
estar no processo.
 Ação: ação de obrigação de não fazer cumulada com perdas e danos, com
fundamento no art. 461, CPC.
Medida de urgência: tutela antecipada
 Fatos: parágrafos curtos.
 Do direito: direito material.
- Da obrigação de não fazer (Art. 1.147, CC): quando houver omissão do
contrato. Como acima narrado, de acordo com a lei percebe-se...
- Das perdas e danos (Art. 927 e 186, CC).
- Da tutela antecipada.
 Pedido: Diante do exposto requer:
- Medida de urgência (tutela antecipada ou liminar): pedir em primeiro lugar.
A concessão da tutela antecipada no sentido de que o réu deixe de realizar a
atividade sob pena de fixação de multa diária de acordo com o art. 461, ss4 ou
5, CPC.
- A procedência do pedido do autor no sentido de que deixe de fechar
definitivamente o estabelecimento.
- A condenação dos réus ao ressarcimento dos prejuízos causados.
- A citação dos réus, para que apresentem sua defesa no prazo legal.
- A condenação dos réus aos honorários e custas sucumbênciais.
- Que as intimações sejam remetidas ao escritório da rua ... (Art. 39, I, CPC).
Requer a produção de provas por todas as provas de direito admitidas.
 Valor da causa: quando não houver um critério específico, se há um valor
no problema, significa que o valor da causa deve ser aquele.
Dá-se a causa o valor de R$300.000,00.
Nestes termos, pede deferimento.
Local e data.

OBSERVAÇÃO PROCESSUAL:

Fatos na narrativa do problema que dão o nome a peça:

 De descrição de problemas: petição inicial. Se o procedimento não for


especial ele é ordinário.
 De título executivo: processo é de execução.
 De decisão: recurso.
 De decisão interlocutória: em regra cabe agravo.
 De sentença (julgou procedente): em regra cabe recurso de apelação.
Exceção: da decretação da falência cabe recurso de agravo.
 De decisão colegiada (decisão proferida por um tribunal/ acórdão):
I. De votação não unânime: cabe embargos infringentes;
II. De votação unânime que violou Lei Federal: cabe Recurso Especial.
 De processo em andamento: se o cliente acabou se ser citado, cabe
contestação.
 Do resto cabe petição simples: réplica/impugnação à contestação, após 10
dias da contestação.

Questão 16, p.282:

Usar filipeta para o Estabelecimento (cor específica).


Grifar título.
Junta comercial: registro público de empresas mercantis.
Art. 282, CPC: Procedimento ordinário. “Com fundamento no art. 282, CPC”
para todas petições iniciais que tenha esse artigo remetido no CPC.
Se não tiver o 282 não é inicial do procedimento ordinário.
Art. 273, CPC: Tutela antecipada (medida de urgência) ou porque o dano já
está acontecendo ou está na iminência de acontecer.
04. PROTEÇÃO AO PONTO COMERCIAL OBJETO DE LOCAÇÃ0 (Lei
8.245/191):

AÇÃO RENOVÁTÓRIA
(Art. 45, 51, 52, 71, 72 da Lei 8.245/91)

Colocar uma filipeta na parte de cima do código para cabimento processual na


Lei de locação.

01. CONCEITO:

Alguém que pretende a renovação compulsória do seu contrato de locação.


Atenção: a ação renovatória é procedimento especial.
Nunca usar o art. 282 sozinho no preâmbulo, sempre junto com o art. 71 da LL.

02. SUJEITO ATIVO:

a) LOCATÁRIO/ INQUILINO;

b) SUCESSORES: Herdeiros e pessoas que compraram o


estabelecimento.
Obs. Se houve sublocação total, quem entra com a ação é o
sublocatário.

03. SUJEITO PASSIVO:

a) LOCADOR: Como regra.

b) SUBLOCADOR E LOCADOR (Art. 71, p.u., LL): Se houver sublocação


precisam ser citados o sublocador e o locador.
O sublocador é o locatário.

04. REQUISITOS CUMULATIVOS (Art. 51, I, II, III, da LL):


a) CONTRATO DE LOCAÇÃO: Escrito com prazo determinado.
Obs. Se findado o prazo, o pagamento da locação continuar, o contrato
passa a ser por prazo indeterminado.

b) 5 ANOS NO IMÓVEL: Um ou mais contratos que somados dão o


período de 5 anos, devendo sua sucessão ser ininterrupta.
Obs. Se ocorrer a interrupção entre um contrato e outro devido a
discussão contratual e esse espaço for curto (até 6 meses), não
interrompe o prazo de 5 anos.

c) 3 ÚLTIMOS ANOS: Explorando o mesmo ramo de atividade.

 O que o locador pode alegar na falta de um requisito? A falta de um desses


requisitos significa falta de interesse de agir.
Ação: CONTESTAÇÃO.

05. PRAZO (Art. 51, ss5, LL):

Prazo decadencial de 1 ano a 6 meses antes do fim do contrato (interregno do


contrato), ou seja, o primeiro semestre do último ano do contrato.
Ex. Contrato com o final em dezembro de 2014. Neste caso o prazo é até maio
de 2014 para entrar com ação renovatória.

 O que o locador alega se o locatário ingressar com a ação renovatória antes


do prazo? Há duas posições doutrinarias: a falta de possibilidade jurídica do
pedido e a falta de interesse de agir.

 O que o locador alega se o locatário ingressar com a ação renovatória após


o prazo? Ocorre a decadência, que extingue o processo com julgamento de
mérito (Art. 267 e 269, CPC).

06. DIREITO À RETOMADA (Art. 52 da LL):


Algumas vezes a retomada dá direito à indenização ao locatário (Art. 52, ss3,
LL).

07. ESQUELETO DE AÇÃO RENOVATÓRIA:

 Juízo competente (Art. 58, II): Foro de eleição ou o local do imóvel.


 Endereçamento: Vara cível da comarca de ... do Estado de ...
Se houver apenas uma vara: única vara cível.
 Partes: Locatário x Locador, salvo, art. 71, p.u.
Pessoa jurídica é sempre representada: por seu representante legal.
 Ação: Ver se não é procedimento especial primeiramente (previsto no CPC
ou em algumas leis do código).
AÇÃO RENOVATÓRIA, COM FUNDAMENTO NO ART. 71 DA LEI 8245/91.
Não há nenhuma medida de urgência.
 Narrativa dos fatos;
 Do Direito: tudo o que consta no art. 71 da Lei.
 Pedido: Ante o exposto requer:
a) A procedência do pedido do autor, no sentido de renovar
compulsoriamente o contrato de locação pelo período ... do último
contrato, fixando o valor do aluguel em ...;
b) A citação do réu, para apresentar sua defesa no prazo legal;
c) A condenação ao ônus da sucumbência, de acordo com o art. 20, do
CPC;
d) Que as intimações sejam enviadas ao endereço ..., de acordo com o
art. 39, I, CPC.
Pretende provar o alegado por todas as provas de Direito admitidas.
Dá-se a causa o valor de... (Art. 58, III, LL).
Nestes termos, pede deferimento.
Local/ data.
Advogado.
OAB n.

Peça 31, p. 259.


Narrativa de fatos: petição inicial.
Decisão: recurso.
Citação: contestação.
Houve contestação e o autor da ação recebeu prazo para se manifestar:
réplica/ impugnação à contestação.
Ação: AÇÃO RENOVATÓRIA (Art. 71 da LL)
Endereçamento: Da comarca de Goianésia, Estado de Goiás (Art. 58, II).
Autor: Alfa aviamentos Ltda., representada por seu administrador (S.A. – por
seu diretor).
Réu: Chaves Empreendimentos Ltda.
Fatos:
Direito: Requisitos (Art. 51 LL – prazo determinado, mais de 3 anos no ramo
de atividade, prazo).
Pedido: Procedência do pedido do autor no sentido de renovar
compulsoriamente o contrato em questão; fixando o valor de aluguel em ...;
renovação do contrato pelo prazo de ... do último contrato; citação do réu;
condenação ao ônus da sucumbência; endereço para intimação; produção de
provas;
Valor da causa: 18.000,00 (12 vezes o valor do aluguel).
Local/ data (não coloca informação de cidade).

Fazer o esqueleto da peça 18, 27 e 31 para próxima aula.


PROPRIEDADE INDUSTRIAL (Lei 9.279/1996)

Colocar uma filipeta colorida.

01. OBSERVAÇÃO:

Quando a proteção recaí sobre um produto em si, fala-se necessariamente de


uma possível proteção de patente (requisitos presentes ou não).
Quando a proteção recai apenas sobre a aparência, fala-se de desenho
industrial.
Quando a proteção recai sobre sinal, logotipo, fala-se de marca.

02. PATENTE:

02.1 Requisitos para concessão da patente (Art. 8, 10, 18 da Lei):

a) NOVIDADE x Estado de técnica.


b) ATIVIDADE INVENTIVA;
c) APLICA INDUSTRIAL.

02.2 Procedimento (Art. 30 e seguintes):

Depósito no INPI (autarquia federal)  18 meses de sigilo  inventor deve


demonstrar que continua interessado  Publicação (para dar conhecimento –
revista especializada)  exame  concessão (carta patente).

Obs. Só a partir da concessão pode impedir o uso de terceiros, mas posso


pedir perdas e danos desde o momento da publicação.

02.3 Inventor (Art. 6, 7 e 89 e seguintes da Lei):

O inventor tem direito a garantir a propriedade da patente. Inventor é aquele


que deposita.
a) DUAS OU MAIS PESSOAS: Se duas ou mais pessoas “inventaram”
(separadamente), a patente é de quem primeiro depositou.

b) EMPREGADO X EMPREGADOR (Art. 88 e seguintes da Lei):


I. Empregado contratado no Brasil para desenvolver trabalho de
pesquisa: a patente é do empregador, que paga salário pelo sucessos
e insucessos da pessoa.
Obs. Vale do emprego até um ano após a dissolução do contrato de
trabalho.
II. Empregado não foi contratado para realizar pesquisa, mas descobre
patente usando recursos do empregador: a patente é do empregado e
do empregador, pois de um lado foram usados os recursos
intelectuais do empregado e de outro a capacidade econômica do
empregador.
III. Empregado não foi contratado para realizar pesquisa, mas descobre
patente usando recursos próprios, fora do expediente: a patente é
apenas do empregado.

02.4 Licença e cessão de patente:

a) LICENÇA (Art. 68 a 72): Permissão de uso. Ela pode ser:


I. Voluntária:
II. Compulsória:
 Inércia do inventor: não explora ou explora mas não atende o
mercado.
 Licença dependente: requisitos.
 Emergência nacional ou interesse público: deve ser declarado
pelo poder executivo federal.

b) CESSÃO: Transferência da propriedade.

03. MARCA:

Sinal visual.
03.1 Requisitos da marca:

a) NOVIDADE RELATIVA (Art. 123, I): Nome novo dentro do ramo


indicado.

b) NÃO COLIDÊNCIA COM MARCA DE ALTO RENOME (Art. 125): É a


marca que foi registrada como qualquer outra no INPI, porém, ao longo
do tempo essa marca consegue do INPI a condição de alto renome,
passando a ser protegida em todos os ramos de atividade.
Surge como meio de defesa, quando há a oposição de uma empresa
que diz que sua marca é de alto renome frente a outra que quer se
registrar.

c) NÃO COLIDÊNCIA COM MARCA NOTORIAMENTE CONHECIDA (Art.


126): Marca registrada no exterior, com país que tenha recepcionado a
convenção da união de Paris (país signatário). É protegida no próprio
ramo de atividade.

d) IMPEDIMENTOS (Art. 124);

03.2 Prazo:

10 anos prorrogáveis.

Fazer questões 1 a 23 do livro.

Peça 18, p.252: Inicial sobre marca – da sessão judiciária de ...


Peça 26, p.256: Inicial sobre marca
Sempre analisar a ordem: É adjudicação (discussão de titulares)? É nulidade
(réu proprietário da marca)? É obrigação de não fazer (autor deve ser titular e
réu deve usar indevidamente)?
Justiça Estadual, vaca cível da comarca... do Estado de SC.
Ação de obrigação de não fazer cumulada com perdas e danos e tutela
antecipada, com fundamento no art. 461, CPC.
Direito: concorrência desleal, perdas e danos (208 a 209, LPI e 186).
Abrir tópico da tutela antecipada.
WWW.praticaempresarial.com.br
Senha: oabpassoja

03. INICIAIS DE MARCA, PATENTE E DESENHO INDUSTRIAL:

a) AÇÃO DE ADJUDICAÇÃO:
b) AÇÃO DE NULIDADE:
c) AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER:

ADJUDICAÇÃO NULIDADE OBRIGAÇÃO DE NÃO


FAZER
Cabimento: Cabimento: Cabimento:
Quando a patente, Há um vício no processo O réu usa
marca ou desenho ou procedimento de indevidamente a
industrial foi concessão, ou; patente, a marca, o
indevidamente requerido Há um vício nos desenho industrial e o
por quem não é requisitos. autor é proprietário.
proprietário. O réu precisa ser titular
Obs. Não é o inventor. da marca, da patente,
do desenho industrial.
Autor: Real inventor. Autor: Interessado. Autor: Titular.
Réu: Quem Réu: Titular da patente, Réu: Usa
indevidamente requereu marca ou desenho indevidamente.
a patente, a marca ou o industrial.
desenho industrial. Obs. INPI deve
participar do processo
de nulidade quando não
é o autor da ação.
Ação de adjudicação, Ação de nulidade com Ação de obrigação de
com fundamento no: fundamento no: não fazer com
Art. 49, LPI e Art. 282, Art. 56, LPI: Patente fundamento no art. 461
CPC: Patente ou (sem 282, pois é CPC e Art. 282, CPC.
desenho industrial. procedimento especial).
Art. 166, LPI e Art. 282, Art. 173, LPI: Marca.
CPC: Marca. Art. 118, LPI: Desenho
industrial.
Juízo competente: Juízo competente: Juízo competente:
Justiça Estadual. Justiça Federal. Justiça Estadual.
Foro: Foro: Foro:
Local da apropriação Local da sede no INPI Local do dano.
indevida (lugar onde a (RJ) ou quando existem Local em que a pessoa
pessoa que se diz vários réus, de um dos fez o que não deveria
inventor pediu a réus. fazer.
patente). Excelentíssimo Doutor
Juiz Federal da...Vara
Cível da Seção
Judiciária de...
Direito: Direito: Direito:
Art. 6, 7, 88 e Vício. Art. 927, 186, CC, Art.
seguintes da LPI: Requisitos: 208 e seguintes da LPI:
Patente. Art. 8: patente. Se houve perdas e
Art. 128, LPI: Marca. Art. 122, 123 e 124: danos.
Desenho industrial: não Marca.
tem artigo especifico, se Art. 95, 96: Desenho
cair, usar o da marca. industrial.
Medida de urgência: Medida de urgência: Medida de urgência:
Art. 273, CPC: Tutela Art. 56, ss2, LPI, 209, Art. 273, CPC: Tutela
antecipada. ss1: Liminar para antecipada.
patente/ desenho
industrial.
Art. 173, ss1 e 209, LPI:
Marca.
Pedido: Pedido: Pedido:
A concessão da tutela A concessão de liminar A concessão de tutela
antecipada no sentido no sentido de suspender antecipada no sentido
de impedir o uso/ retirar os efeitos do registro/ de impedir
o produto do mercado. marca/ patente. imediatamente a
A procedência do pedido A procedência do pedido exploração da marca/
do autor declarando que do autor no sentido de patente/ desenho
o legítimo proprietário/ declarar a nulidade. industrial, com a fixação
inventor da marca/ A condenação ao ônus de multa diária (Art. 461,
patente/ desenho da sucumbência. ss4, CPC).
industrial é o autor, A citação dos réus no A procedência do pedido
oficiando o INPI. prazo legal. do autor no sentido de
A condenação ao ônus Intimação. impedir definitivamente
da sucumbência. Provas. o uso.
A citação do réu para Valor da causa. A condenação ao ônus
que se defenda no prazo Obs. Não falar de da sucumbência.
legal. perdas e danos. A citação dos réus no
Informa o endereço de prazo legal.
intimação. Intimação.
Provas. Provas.
Valor da causa: se der Valor da causa.
valor, colocar o valor de Perdas e danos: cabe.
causa. Se for algo que irá ser
A condenação a feito no futuro não cabe
reparação dos danos perdas e danos.
causados - Pedir perdas Art. 927 e 186, CPC.
e danos: se houver a Deve ser falado no
utilização do bem mérito.
(sempre falar no mérito
– art. 218 e seguintes da
LPI).
SOCIEDADES

01. CARACTERÍSTICAS GERAIS:

a) SOCIEDADES PERSONIFICADAS/ PERSONALIZADA: A personalidade


jurídica para as sociedades surge a partir do registro.
I. Junta comercial/ Registro público de empresas mercantis: sociedades
empresarias.
II. Cartório de registro civil de pessoa jurídica: sociedade simples (não
empresária).
III. Conselho Seccional da OAB (Art. 16, 17, L.8906/94): Sociedade de
advogados.

b) SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS/ NÃO PERSONALIZADAS:


Não tem personalidade jurídica, ou seja, ela não foi registrada em
nenhum dos órgãos das sociedades personificadas.
Ter uma sociedade sem registro pode significar:
I. Sociedade em conta de participação;
II. Sociedade comum.

02. SOCIEDADE SIMPLES X SOCIEDADE EMPRESÁRIA:

SOCIEDADE SIMPLES SOCIEDADE EMPRESÁRIA


Atividade/ Objeto social: não são Atividade/ Objeto social: é de uma
empresariais. atividade empresarial.
Cooperativa (Art. 982, p.u., CC).
Sociedade de profissionais
intelectuais.
Também chamada de sociedade
uniprofissional (Art. 966, p.u., CC).
Atenção: Nesse caso a sociedade
pode ser empresaria se existir o
elemento de empresa.
Utilizada de forma subsidiária para as
seguintes sociedades:
 Sociedade em nome coletivo;
 Sociedade em comandita simples;
 Sociedade Ltda.
Atenção: Primeiro procurar no CC as
regras específicas, se não achar,
aplicar as regras da sociedade
simples.
É chamada de pura a sociedade
simples a que não tem como
identificar outra sociedade a não ser
ela (Ex. peça 05, p.245).
Nesse caso usar o art. 997, CC de
forma direta.
 Art. 997, V, CC: Diz que no
contrato social exista um sócio que
apenas preste serviços.
 Art. 999, CC: Quórum para
alteração do contrato social.
 Art. 1.006, CC: Trata de
possibilidade única de exclusão.
Permissão dos sócios para trabalho
fora da sociedade.
Registro: Cartório de registro civil de
pessoas jurídicas.
Exceção (Art. 32, II, b, Lei 8.934/94 e
Art. 998, CC): A cooperativa é uma
sociedade simples, como é uma
sociedade simples deveria ser
registrada no cartório de registro civil,
ainda que esteja previsto no art. 32 o
registro na junta comercial.

03. SOCIEDADE CONJUGAL (Art. 977, CC):

Sociedade em que o marido e a mulher fazem parte do quadro societário.


Como regra é permitida, salvo as hipóteses do art. 977, CC, ou seja, só é
proibida se o casal for casado sob o regime de:

a) SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA DE BENS;


b) COMUNHÃO UNIVERSAL.

Esta previsão é apenas para as sociedades previstas no CC, ou seja, não se


aplica a S.A.
Ato jurídico perfeito: mesmo que haja alteração de lei, não se modifica a
situação.
SOCIEDADES EM ESPÉCIE

01. SOCIEDADE COMUM (Art. 986 a 990, CC):

Usam-se as regras da sociedade comum tanto para as sociedades irregulares,


quanto a sociedade de fato.
Toda vez que na prova estiver escrito que uma sociedade ainda não foi
registrada, usa-se a regra de sociedade comum (regidas pelo CC).
Sociedade irregular é aquela que não foi registrada, mas existe contrato social,
a de fato não existe nem contrato social.
Atenção: A S.A. em organização tem regime próprio, fora do CC, não sendo
esta sociedade sem registro.

 A sociedade Ltda., é Ltda. apenas após o registro, porém, se existem


contratos antes do registro, firmaram contrato com sociedade comum.

 Responsabilidade dos sócios (Art. 990, CC): sócios respondem


ilimitadamente e solidariamente, e como regra, com benefício de ordem, salvo
o sócio que contratou que não tem benefício de ordem (responsabilidade
direta).
Art. 12, CPC: Mesmo entes despersonificados têm capacidade processual,
desde que representados. Assim, o credor em caso de dívida deve
primeiramente acionar o patrimônio especial da sociedade comum, porém na
ação a sociedade simples representa um dos pólos da qualificação (sem CNPJ
e CPF dos sócios).
Art. 988, CC: Patrimônio especial são os bens dos sócios que foram colocados
para o uso da empresa.
Art. 990, CC: Benefício de ordem (responsabilidade subsidiária).
A solidariedade é entre os sócios, após acionada a sociedade comum
(patrimônio especial) e depois que esses bens acabarem, atingir os bens
particulares dos sócios.
Obs. Salvo a decretação da falecia.
Art. 81, LF: O credor ao pedir a decretação da falência da sociedade simples,
o autor continua sendo o credor, porém no pólo passivo encontramos a
Sociedade comum e os sócios (não apenas o que contratou e sim todos).

Questão 55, p.293:


a) Art. 990, CC: O sócio que contratou é excluído do benefício de ordem.
b) Ar. 12, VII, CPC: Sim. O art.1 da lei 11.101/2005 para falir é que se exerça
atividade empresarial, logo, a sociedade simples pode sofrer falência, mas não
tem direito a pedir homologação de recuperação judicial, pois entre os
requisitos da recuperação, diz que a empresa deve estar registrada por dois
anos de acordo com o art. 48 da LF. Ela também não pode requerer a falência
do devedor (Art. 97, LF).

02. SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO (Art. 991 a 996, CC):

Sociedade sem registro (pode ser registrado no cartório de registros e


documentos, o que não significa que há personalidade jurídica).
Há duas categorias de sócios:

a) OSTENSIVO: Quem realiza o objeto social. Administra e responde


ilimitadamente perante terceiros.
Ex. O credor pode mover ação de cobrança acionando apenas o sócio
ostensivo, que pode ser uma empresa regular ou irregular.

b) PARTICIPANTE: Não participa do objeto social. Não responde perante


terceiros.
O participante pode ser atingido pelo sócio ostensivo se houver alguma
regra contratual nesse sentido.

Na ação de cobrança o credor entra contra o sócio ostensivo.


Art. 991, CC e Art. 1, LF: Na decretação da falência atinge-se apenas o sócio
ostensivo, que é o único que exerce a atividade empresarial.
Peça 8, p. 246. Na sociedade em conta de participação, a Ximenis só poderia
atingir a praiano, pois o registro no cartório de registro de documentos protege
o sócio participante.

02.1 Esqueleto da ação de prestação de contas (Art. 914, CPC):


Procedimento especial que vale para qualquer sociedade.

Grifar art. 996, CC, 1.020, CC, Art. 914, CPC

Cabimento:

a) Meu cliente tenta obter a prestação de contas do que foi pago, das
atividades, do que cada um recebeu.
Esse cliente seria o sócio participante (art. 996, CC), a fim de liquidar a
sociedade em conta de participação.
Ou seja, a ação de prestação de contas é usada quando o sócio quer
terminar a sociedade.

b) Também cabe se um sócio ou sociedade que queira a prestação de


contas do administrador (Art. 1.020, CC).

Atenção: não cabe ação de prestação de contas para quem não é mais sócio
da empresa. É necessária ligação prevista na lei (ser sócio).

Competência: Justiça Estadual. Se não houve foro de eleição, deve ser a


sede de quem realiza o objeto social, ou seja, a sede da sociedade ou do
sócio ostensivo.

Partes: Na sociedade em conta de participação:

a) AUTOR: Sócio participante.


Obs. Ex-sócio não tem direito a prestação de contas.

b) RÉU: Sócio ostensivo.


Ação: AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS, com base no artigo 914 e
seguintes do CPC.

Direito: Art. 996, CC que diz que a liquidação se resolve na prestação de


contas, para sociedade em conta de participação.

Pedido: Ante o exposto requer:


a) Procedência do pedido do autor no sentido de preste as contas devidas;
b) A citação do réu para que no prazo de 5 dias apresente as contas ou
faça sua contestação (Art. 915, CPC);
c) A condenação às custas e honorários.

Que as intimações sejam enviadas ao escritório de rua... (Art. 39, I, CPC).


Pretende-se provar o alegado por todas as provas de direito admitidas (Art.
332, CPC).
Valor da causa...
Data e dia.
Advogado...
OAB n...

03. SOCIEDADE EM NOME COLETIVO (Art. 1.039 e seguintes CC):

Primeiro seguir as regras especificas (art. 1.039 e seguintes do CC).


Após observar todos esses artigos, o que não for possível responder com base
nessas regras, usar as regras de sociedade simples (art. 997 e seguintes).

04. SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES (Art.1.045 e seguintes CC):

Primeiro seguir as regras especificas (art. 1.045 e seguintes do CC).


Atenção (Art. 1.046): Após observar todos esses artigos, o que não for
possível responder com base nessas regras, usar as regras de sociedade em
nome coletivo (Art. 1.040, CC - Aplicação subsidiária das regras da sociedade
simples, art. 997 e seguintes do CC).

05. SOCIEDADE LTDA. (Art. 1.052, CC):

Primeiro seguir as regras especificas (art. 1.052 e seguintes do CC).


Após observar todos esses artigos, o que não for possível responder com base
nessas regras, a primeira fonte é:

a) CONTRATO SOCIAL (Art. 1.053, p.u.);

b) SOCIEDADE SIMPLES: Se o contrato social for omisso ou não tiver


essa informação no problema, usar as regras de sociedade simples (art.
997 e seguintes).

c) SOCIEDADE ANONIMA: Usada de forma supletiva, quando o contrato


expressamente indicar.

05.1 Capital Social (Art. 1.055, 1.081 A 1.084, CC): Grifar em amarelo.

Aquilo que os sócios entendem como necessário para iniciar a atividade


empresarial.
Este lastro é composto por:

a) DINHEIRO;

b) BENS.

Atenção: nunca apenas com serviços.

Art. 1.055, CC: Os valores em dinheiro e bens devem ser avaliados, pois os
sócios são solidariamente responsáveis pela avaliação, pelo período de 5 anos.
Obs. A desvalorização do bem não caracteriza fraude.
Art. 1.081 a 1.084, CC: O capital social pode ser aumentado ou reduzido.

a) AUMENTO: Necessário alterar o contrato social, este valor precisa ser


integralizado e por fim, providenciar uma averbação (sociedade simples
ou empresaria dependente do objeto social – profissionais intelectuais,
padaria), no cartório de registro civil de pessoa jurídica ou na junta
comercial.

b) REDUÇÃO: São duas as hipóteses.


I. Prejuízos que não podem ser recuperados: ato de realidade.
Quando o prejuízo não pode ser administrado pela sociedade, só é
necessário reduzir o valor nominal de cada quota alterando o contrato
social e providenciando a averbação.
II. Sócios entendem que o capital social é excessivo ao objeto social: ato
de vontade.
Se o capital é excessivo ao objeto social, é necessário alterar o
contrato social e fazer a averbação. Porém, antes de ser feita a
alteração irá ocorrer a publicação deste ato e os credores
quirografários tem 90 dias para apresentarem alguma oposição.

05.2 Responsabilidade dos sócios (Art. 1.052, CC):

Capital social 100 Subscreveu Integralizou Deve


A 90 50 40
B 10 10 0

 A sociedade só pode cobrar do sócio aquilo que ele subscreveu.


 Todos os sócios são solidariamente responsáveis até o limite que falta para
ser integralizado.
Logo, mesmo sendo sócio minoritário, este pode ser obrigado a pagar valor
que ele nunca subscreveu, nunca se comprometeu.

05.3 Administrador (Art.1.060 e ss, CC):


É aquele que realiza ato de gestão (Art. 1.015, caput, CC). O ato de gestão
está ligado estritamente ao objeto social.
Os poderem que não estiverem ligados ao ato de gestão depende de cada tipo
de sociedade.
Atenção: Quando a regra especifica não responde a dúvida, usa-se a lei da
sociedade simples (Art. 1.010 e seguintes do CC).
Se houver frase “o contrato social indicou”, pode-se usar a lei de S.A.
Obs. Na peça sempre colocar na Ltda., “representada por seu administrador”.

Responsabilidades:

a) PERDAS E DANOS: O administrador responde por perdas e danos


quando a sociedade (regra de sociedade simples usada na Ltda.) Ltda.,
entra com ação ORDINÁRIA DE PERDAS E DANOS/ INDENIZAÇÃO/
RESSARCIMENTO, COM FUNDAMENTO NO ARTIGO 282, CPC.
 São hipóteses:
I. Quando o administrador age em desacordo com a maioria;
II. Contrariando o interesse da sociedade;
III. Uso de bens ou dinheiro em bem próprio.
Atenção: A exclusão só é usada se o problema deixar claro que os
sócios não querem ficar com o administrador, não subentender a justa
causa ou a falta grave.

Questão 32: AÇÃO ORDINÁRIA DE REPARAÇÃO DE DANOS, com


fundamento no Art. 282, CPC.
Juízo competente: Vara cível da comarca.., Estado de...
Autor: Sociedade.
Mérito: Art. 1.013
Pedido: Procedência no pedido do autor no sentido de condenar a
indenização no valor de...; citação; endereço para intimação; ônus de
sucumbência, provas no sentido geral, valor da causa R$130.000,00.
b) SOLIDARIEDADE: Ocorre quando o credor entrar com ação contra a
sociedade e há o chamamento ao processo do administrador. São casos
de solidariedade quando o administrador:
I. Age com culpa;
II. Pratica um ato antes de averbar o documento que o qualificava;
III. Falta de terminação do termo Ltda., no nome (Art. 1.158 CC):
responde solidariamente e ilimitadamente.
IV. Age contrariando um objeto social sem ter poderes para este (Ato
ultra vires) (Art. 1.015, p.u., CC): Administrador responder de forma
isolada. A responsabilidade dele pode ser oposta a terceiros, ou
seja, se a sociedade for acionada ela pode dizer “eu não respondo,
quem responde é o administrador”.
Peça: 19.
V. Age com excesso de poderes;
 Chamamento ao processo (Art. 77, CPC): cabível quando a lei ou o
contrato trouxer uma previsão de solidariedade, neste caso o
administrador é chamado ao processo por ser solidariamente
responsável a empresa.

05.4 Decisões da sociedade Ltda. (Art. 1.071 e seguintes, CC):

Qualquer quórum está previsto neste artigo.

05.5 Dissolução parcial x dissolução total:

A dissolução parcial é gênero, significa que um vínculo societário foi dissolvido.


Na ação reunir o gênero e alguma das três situações:

a) EXCLUSÃO;

b) RETIRADA;
c) MORTE: Nem sempre quando o sócio morre ocorre dissolução parcial.
Como regra o art. 1.028 diz que os herdeiros serão ressarcidos, o que
importa dissolução.

Atenção: A dissolução parcial é sempre cumulada com a apuração de


haveres.

Na dissolução total, a ideia final é de que a empresa irá deixar de existir.


PRINCÍPIO DA PRESERVAÇÃO DA EMPRESA: quando a empresa deixa de
existir, prejudica-se não apenas o dono, mas empregados, fornecedores e etc.
Logo, a dissolução total é a última opção.
Atenção: A dissolução total é sempre cumulada com liquidação.

05.6 Exclusão de sócio (espécie de dissolução parcial):

Existem as hipóteses da sociedade Ltda., e das demais sociedades do Código


Civil.

a) LTDA: Cabimento:
I. Exclusão de sócio remisso (Art. 1.058, CC).
II. Exclusão judicial (Art. 1.030, CC):
 Hipóteses:
I. Justa causa: ato que atinja a atividade, a empresa.
II. Falência do sócio em outra empresa: sendo empresário individual
ou em sociedade que responde ilimitadamente (comandita
simples e em nome comum).
III. Incapacidade superveniente;
IV. Affectio Societatis: é o vínculo de colaboração dos sócios.
O STJ em outubro do ano passado se posicionou no sentido de
que o simples fato de romper a affectio societatis não é justa
causa.
III. Exclusão extrajudicial (Art. 1.085, CC): só existe na Ltda., pois está
previsto nos artigos específicos de Ltda.
 Requisitos cumulativos: grifar.
I. Maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital
social.
II. Atos de inegável gravidade: quem irá dizer isso são os sócios,
através de cláusula contratual que prevê a falta grave.
Sempre mediante o direito de defesa. A doutrina fala que o prazo para
defesa é de 8 dias.
Faltando os requisitos cumulativos, o ato jurídico eivado de vício pode
ser anulado.

Questão 23: Ocorreu uma exclusão extrajudicial. Não há maioria dos


sócios, nem direito de defesa.
O critério de ressarcimento é aplicado no art. 1.031, CC, não usando o
valor do balanço anual e sim a partir do evento.
Ação: AÇÃO ORDINÁRIA DE ANULAÇÃO DE EXCLUSÃO, cumulada
com o artigo 282 do CPC.

b) CC:
I. Exclusão de sócio remisso (Art. 1.004, CC).
II. Exclusão judicial (Art. 1.030, CC).
III.Sócio que presta serviços (Art. 1.006).

Obs. Reunião: por até 10 sócios (Art. 1.072, CC).

ESQUELETO DE EXCLUSÃO JUDICIAL

Cabimento: os sócios querem expulsão um dos sócios + justa causa, ou


falência dos sócios ou incapacidade superveniente.
Juízo competente: Estadual.
Comarca: juízo de eleição ou clausula contratual.
Autor: quem acha que o sócio praticou uma justa causa. Nunca é a sociedade
e sim os sócios que querem a exclusão.
Réu: sócio que “será” excluído judicialmente + sociedade (pois ela também
será atingida).
Nome: AÇÃO DE EXCLUSÃO DE SÓCIO/ DISSOLUÇÃO PARCIAL DE
EXCLUSAO DE SÓCIO, com base no artigo 1.030, CC e 282 do CPC.
Preâmbulo;
Fatos;
Mérito: detalhar a justa causa com o motivo, usando o art. 1.030, CC.
Pedido: a) A procedência do pedido dos autores no sentido de excluir o
sócio..., oficiando a (junta comercial ou cartório); b) Que sejam apurados os
haveres de acordo com o artigo 1.031 do CC; c) Citação dos réus; d)
Endereço para intimação; e) Ônus da sucumbência; f) Provas.
Valor da causa: o valor da quota que o sócio representa em relação ao capital
social.

05.7 Retirada (Art. 1.077, CC e Art. 1.029, CC):

Art. 1.077, CC: Cabe na alteração do capital social.


Neste caso pode se falar da Affectio societatis.
Art. 1.029, CC: Notificação dos sócios.
Art. 5º, XX, CF: Retirada como direito fundamental.
Grifar nos artigos do CC o 282 CPC.

ESQUELETO AÇÃO DE RETIRADA

Cabimento: cliente (sócio) quer sair da sociedade.


Competência: justiça estadual.
Autor: sócio que quer sair.
Réu: sócios + sociedade (atingida).
Ação: AÇÃO DE RETIRADA/ AÇÃO DE DISSOLUÇÃO PARCIAL DE
RETIRADA, com fundamento no artigo 282 CPC.
Fatos;
Direito: Art. 5º, XX, CF; Art. 1.077, CC (se couber); Art. 1.029, CC;
Pedido: a) A procedência do pedido do autor no sentido de declarar a retirada
do autor, oficiando a junta comercial; b) Que sejam apurados os haveres de
acordo com o artigo 1.031 do CC; c) Citação; d) Ônus da sucumbência; e)
endereço para intimação; f) Provas.
Valor da causa: valor das quotas.

Peça 6, 23 e 32: fazer esqueleto.


Grifar em amarelo: art. 997, V, CC, Art. 999, CC, Art. 1.006, CC

Fazer questões do livro sobre sociedade Ltda.: 27 a 68.


S.A.: 69 e seguintes.
Estudo dirigido blog: SA, CVM.

RESUMO DISSOLUÇÃO PARCIAL: Pode ser de exclusão e de retirada.


Na exclusão coloca-se no preâmbulo o art. 1.030, CC e 282, CPC.
Na retirada coloca-se no preâmbulo o art. 282, CPC e 1.077, CC se tiver
certeza.
Em ambos os casos a sociedade deve participar da ação, pois os efeitos
patrimoniais cabem a sociedade, além do que, há uma alteração no quadro
societário.
Colocar sempre a sociedade no pólo passivo.
Art. 1.031, CC: Ressarcimento feito por balanço especial. É o chamado pela
doutrina de valor patrimonial.
A dissolução total é em último caso, o problema deve deixar claro que é
necessária a retirada.O autor da dissolução total é o sócio que enxerga essa
possibilidade de continuação. O réu será o sócio que não enxerga ou não
concorda, mais a sociedade.

Marcar Decreto Lei 1.618/39 no mini vade mecum.

Ação: AÇÃO DE DISSOLUÇÃO TOTAL, CUMULADA COM LIQUIDAÇÃO


JUDICIAL, com base no artigo 1.218, VII, CPC e 655 e seguintes do Decreto
1.608/39.
No mérito falar sobre o art. 1.034, II, CC que fala sobre a dissolução.
No pedido dizer sobre a procedência do pedido do autor no sentido de: a)
decretar a dissolução total da sociedade, oficiando a junta; b) que se proceda
a liquidação da sociedade.
Valor da causa: valor que consta no capital social da sociedade.
Juízo competente: local da sede.

Peça 06, p.245: Só será sociedade simples se escrever que é ou for


sociedade de profissionais liberais. Só será Ltda., se estiver em extenso no
nome da sociedade (exclusão judicial só cabe em Ltda.).
Cabe retirada. Dissolução parcial.

06. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA (Art. 50, CC):

Resp 109604: Ler.

06.1 Cabimento:

Requisitos objetivos:

a) INSOLVÊNCIA: Ocorre apenas em duas situações:


I. Execução ou cumprimento de sentença em andamento (fase de
execução que vem depois de uma sentença condenatória): Nesse
caso, o problema deve dizer que não se encontrou bens para solver a
obrigação.
O cliente é o autor e não encontra bens.
II. Decretação da falência de uma empresa: é presunção de falência.
O cliente é a pessoa que pediu a falência ou um dos credores do rol
de credores.

b) ABUSO DA PERSONALIDADE JURÍDICA/ CONFUSÃO PATRIMONIAL


(parece ser da empresa e na verdade é dos sócios) e o DESVIO DE
FINALIDADE (não se realiza o objeto social com o objetivo de lesar
credores).

Esqueleto: DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA.

Petição simples: Sempre atrelado a outro processo, logo, não é petição


inicial.
Competência: O juízo competente é sempre o juiz que está apreciando a
execução ou o juízo da falência.
Autor: Credor.
Réu: A sociedade e os sócios.
Preâmbulo: Meu cliente x, na ação de decretação de falência, vem
respeitosamente a presença de Vossa Excelência, requerer a
desconsideração da personalidade jurídica cumulada com cautelar de arresto,
com fundamento no artigo 50 do Código Civil e artigo 813, CPC em face da
Empresa X e sócios X.
É uma mera menção do processo principal.
Fatos:
Direito: demonstrar que existem dois requisitos: a) insolvência: que ficou
demonstrada no processo X pela falência/ não localização de bens; b) abuso
da personalidade jurídica/ confusão patrimonial.
Medida de urgência: Para ser tutela antecipada o pedido principal deve ser o
mesmo da medida de urgência. Para ser cautelar, o pedido principal é
diferente do pedido principal.
A desconsideração deve ser feita pelo juiz por cognição profunda, logo, não
cabe medida de urgência para o pedido principal. Se o sócio está dilapidando
seu patrimônio, cabe cautelar de arresto (bem indeterminado, quantia
preservada). O seqüestro é para bem determinado.
Abrir tópico depois do mérito: Do arresto (Art. 813 e SS CPC).
Pedido: a) A concessão de liminar de arresto, tornando indisponível tantos
bens quanto forem suficientes e necessários para saldar a dívida/ a liminar de
arresto tornando indisponível os bens do réu X; b) A procedência do pedido do
autor no sentido de decretar a desconsideração da personalidade jurídica
permitindo que se atinja os bens dos sócios no valor de...; c) A intimação dos
réus (por ser peça simples) para que se manifestem; d) Ônus da
sucumbência; e) Provas; Nestes termos pede deferimento.
Obs. Pode ser petição inicial distribuída por dependência.

07. SOCIEDADE ANÔNIMA (L.6.404/76):


07.1 Características:

a) SOCIEDADE EMPRESÁRIA;

b) SOCIEDADE ABERTA (Art. 4, LSA): Quando ela tem a autorização para


negociar no mercado de capitais.
A CVM funciona como agência reguladora. Tem a função de:
I. Normatizar mercado de capitais e S.A. aberta;
II. Fiscalizar o mercado de capitais e S.A. aberta;
III. Aplicar punição/ sanção no mercado de capitais, S.A. aberta e
pessoas físicas (administradores, controladores e membros de
conselho fiscal).

Grifar no mini vade: Lei 6385/76, Art. 5º, 8º, 9º, 11º, 15º, 19º caput, 22.

c) SOCIEDADE FECHADA;

d) MERCADO DE CAPITAIS: Realizado pela bolsa de valores (IBOVESPA


e etc.) e sociedades corretoras que podem ser instituições financeiras ou
pessoas jurídicas com esse objeto social.

07.2 Direitos comuns dos acionistas (Art. 109, S.A):

Direito de retirada é a saída da sociedade, poder vender suas ações (Art. 137,
LSA).
A quem cabe: ao acionista dissidente. Situações possíveis de retirada:

a) ALTERAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL;

b) MUDANÇA DE VANTAGENS CONCEDIDAS AOS ACIONISTAS;

c) FUSAO/ INCORPORAÇÃO.
Tem direito de retirada aquele que votou e foi voto vencido e aquele que não
participou da votação.
O direito de retirada é no prazo de 30 dias contados da publicação, sendo este,
decadencial (Art. 269, CPC).
Na retirada há o valor de reembolso (art. 45, LSA), devendo ser necessário o
balanço atualizado. Se o balanço tiver mais de 60 dias, é necessário balanço
especial para calcular o valor patrimonial que deve se entregar ao acionista
dissidente.
No caso de houver a liquidação da retirada, mas antes disso ocorre a falência,
ele se habilita da falência como credor quirografário.

Grifar: Art. 109, LSA  137, LSA  45, LSA.

Credor: AÇÃO REVOCATÓRIA (se a falência ocorre logo após o pagamento).

07.3 Ações:

a) VALORES:
I. Valor nominal (Art. 11, LSA): É obtido da conta: capital social
dividido pelo número de ações.
II. Valor de emissão (Art. 13, LSA): É o valor que a S.A. fixa e o único
limite que ela observa é que este não pode ser inferior ao valor
nominal. É o valor que o acionista paga pela ação, quando a compra
dessa ação é feita diretamente com a S.A. Ou seja, ele não está
comprando no mercado de capital, na bolsa de valores.
Ex. Valor nominal de R$1,00. O valor de emissão irá ser cobrado
R$1,50. R$1,00 serve para compor o capital social. A sobra a lei
chama de ágil. Esse valor vai para uma conta chamada reserva de
capital (Art. 200, LSA - grifar).
III. Valor de mercado: é o valor de quotação em bolsa.
IV. Valor patrimonial: é o reembolso que cabe no direito de retirada (Art.
145 e 137, LSA). Ou o último balanço aprovado pela assembléia, ou
se tiver mais de 60 dias, necessário se faz, balanço especial.
b) QUANTO ÀS VANTAGENS/ DIREITOS (Art. 15, LSA):
I. Ações ordinárias (art. 16, LSA): confere direito de voto.
II. Ações preferenciais (Art. 15 - proporção, 17 – vantagens
patrimoniais, 17, ss7 – ação preferencial com direito de veto, 18 –
direito de voto): se abre mão do direito de voto por uma vantagem
patrimonial, participando dos dividendos.
Ações preferências não cumpridas (Art. 111, LSA): após 3 anos
passados, dá direito de voto.
III. Ação de gozo ou fruição (Art. 44, LSA).

07.4 Valores mobiliários:

É qualquer papel emitido pela S.A. Na lei de S.A. existe a previsão de três
valores imobiliários, mas outros podem ser criados desde que a CVM aprove.

a) DEBÊNTURES (Art. 52 e ss, LSA): Há um direito de crédito


representado por um título executivo extrajudicial emitido pela S.A.
Este se assemelha ao mútuo, pois a S.A. está pedindo dinheiro para o
mercado, é uma forma de levantar dinheiro. Este dinheiro não compõe o
capital social e sim o capital de giro da empresa.
Para o comprador a debênture é uma opção de investimento.
A emissão de debênture ocorre quando ela é mais vantajosa do que um
empréstimo bancário.
O vencimento da debênture deve ser certo (devido a ser título de crédito
liquido, certo e exigível, sendo possível assim, ser executado).
Atenção: Nunca afirmar que debênture é titulo de crédito. Existem
muitos doutrinadores que dizem isso, mas o legislador diz que é um
direito de crédito e não um título de crédito. A única semelhança com o
título de crédito é que a debênture é um titulo executivo extrajudicial que
pode ser executada (Art. 585, I, CPC).
 A colocação da debênture no mercado passa por três fases:
I. Criação: como regra a decisão é tomada por um órgão chamado de
assembléia geral. Porém é possível que o conselho de administração
também tenha poderes para decidir sobre a emissão de debêntures.
Debêntures conversíveis em ações: o pagamento é convertido em
ações no lugar de dinheiro. É possível de ser criada apenas pelo
conselho de administração. A princípio tem direito de preferência.
II. Lavratura: momento de fato que o documento ganha vida. Quem
torna concreto o que a assembléia geral decidiu será a diretoria.
III. Registros: necessário o registro na:
- CVM;
- Junta comercial: é o momento da publicidade do ato (o que é
arquivado na junta é público).
 Espécies: real, subordinada, quirografária.
 Direito de voto: existem determinados assuntos que são necessários
a concordância dos debenturistas. Eles se reúnem em assembléia
especial para decidir.
 Emissão: só é possível a criação de novas debêntures ou se as
anteriores foram pagas ou caducadas.
 Agente fiduciário: alguém que representa os debenturistas, podendo
até ser uma pessoa jurídica. A figura do agente fiduciário só é
obrigatória na S.A. aberta.

b) PARTES BENEFICIÁRIAS (Art. 46 e seguintes): Possui vencimento


eventual, sendo assim, não é um titulo líquido certo e exigível, caso em
que, não é titulo executivo.
A parte beneficiaria concede a participação nos lucros da S.A.
 Cia aberta: não pode emitir partes beneficiárias.
 Prazo: o título vale por 10 anos.

c) BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO (Art. 75 e seguintes, LSA): Dá o direito de


preferência na aquisição de ações, quando a S.A. emite novas ações
(abertura de capital), vendendo esse bônus no mercado para não
acionista e acionista.
 Art. 200, LSA: O dinheiro do bônus de subscrição compõe a reserva
de capital.
 Art. 70, parágrafo 1º, LSA: O valor cobrado primeiramente, quando
vendido aos acionistas, é o valor de emissão, que em regra é mais
barato que a segunda emissão com valor de mercado para o público em
geral. O bônus de subscrição fica em primeiro lugar diante dessas duas
situações.

07.5 Órgãos da S.A.:

São cinco os órgão da S.A.

a) ASSEMBLÉIA GERAL: Quem participa da assembléia geral são os


acionistas, não sendo necessário o direito de voto.
I. Ordinária (Art. 132, LSA);
II. Extraordinária: aplicação subsidiária. O que não estiver no artigo 132
da lei será assunto da assembléia geral extraordinária.
Ex. Alteração de estatuto.
 Convocação: ficar atento ao modo de instalação e ao quorum de
instalação.
Ação: ANULAÇÃO DE DELIBERAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL, com
base no artigo 282, CPC.
Cabimento: é possível quando há algum vício ou participação indevida
de alguém.
Legitimidade: Quem tem legitimidade é alguém que foi prejudicado pelo
vício.
 Decisões:
I. Alteração de estatuto social:
Exceção (Art. 168, LSA.): salvo na sociedade de capital
autorizado, que é a sociedade que no corpo do seu estatuto tem
cláusula autorizando que é possível aumento de capital, não sendo
necessária convocação da assembléia geral.

II. Avaliação de contas dos administradores:


 S.A. aprova (Art. 159, LSA): acionistas com mais de 5%, em
situação de legitimação extraordinária (defende interesse da S.A.).
 S.A. aprova mais houve vício.
 S.A. não aprova: irá ser movida ação pelo judiciário, salvo
compromisso arbitral.
AÇÃO DE RESPONSABILIDADE DO ADMINISTRADOR (Art. 159,
LSA,), pelo judiciário, salvo compromisso arbitral, feita pela S.A.
contra o administrador. Se a S.A. ficar imóvel, o acionista pode
entrar em 3 meses.
Art. 158, LSA: Como regra, cada administrador responde pelo que
faz ou pelo que se omite (sabia o que o outro administrador estava
fazendo e deixou de comunicar).
Art. 285 e seguintes, LSA: prazos prescricionais das ações.
III. Eleição de administradores e controle fiscal;

b) CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Eleitos pela assembléia geral e


prestam contas para assembléia geral.
 Administrador: no mínimo de três pessoas, sendo estas, físicas,
podendo ser acionista ou não, podendo ser domiciliado no Brasil ou não.
Ele participa da tomada de decisões.
Para descobrir, ver primeiro se a decisão é tomada pela assembléia
geral, o que não for, é tomado pelo administrador.
 Deveres (art. 153 a 157, LSA): Se aplica para administrador, diretor e
membros do conselho fiscal.

c) DIRETORIA: Eleitos pelo conselho de administração e prestam contas


para o conselho de administração.
 Função:
I. Executar as decisões da S.A.;
II. Representação da S.A.: no preâmbulo “representado por seu
administrador”.
 Quantidade: mínimo de 2.
 Obrigatoriamente:
I. Ser pessoa física;
II. Domiciliado no Brasil.

Grifar 11 a 13: Valor nominal e de emissão.


Art. 20: Nominativas: a lei de títulos de credito proibiu ações ao portador.
Devido a isso, foi revogado o art. 32 e 33.
Art. 34: Ações escriturais são nominativas. Sua inscrição não é feita pela S.A.
e sim por uma instituição financeira.
Art. 44: resgate e amortização.
Art. 45: reembolso.
Art. 46: parte beneficiaria.
Art. 47.
Art. 52: debêntures.
Art. 57: conversibilidade em ações.
Art. 59: criação e competência das debêntures.
Art. 62: parágrafo primeiro: ação de reparação de danos.
Art. 61.
Art. 75: bônus de subscrição.
Art. 80: requisitos comuns para duas formas de constituição da S.A.
Art. 82: constituição por subscrição pública: desde é inicio é necessário
investimento do mercado.
A instituição financeira tem seis meses para captar dinheiro. Após, há
assembléia dos fundadores e acionistas e após, registro na JC. (Art. 986, CC –
É a S.A. em organização).
Art. 88: constituição por subscrição particular. Quando os acionistas tem o
dinheiro total. Vai direto para assembléia de constituição e registro na junta
comercial.
Art. 99: grifar com verde: ação de reparação de danos (pólo passivo:
administrador e Cia.)
Art. 106: acionista deve integralizar o preço de emissão que esta no estatuto
social ou no boletim de subscrição (documento com o preço da ação) ou
chamada (notificação).
Art. 107: acionista remisso. (I – Cia X remisso – Ação de quantia certa contra
devedor solvente).
Art. 110: vedado voto plural.
Art. 111:
Art. 115: conceito de interesse conflitante. Ss3: ação de reparação de danos.
Art. 116: requisitos para ser controlador.
Art. 117: exemplos de forma abusiva: parágrafo 1º. Ação de reparação de
danos.
Art. 118: acordo de acionistas ainda não caiu na OAB. Grifar detalhes.
Art. 122: competência assembléia geral.
Art. 123, 124, 125
Art. 135, 136.
Art. 138: conselho de administração obrigatório.
Art. 141: voto múltiplo.
Art. 145 e 146
Art. 153: ler!
Art. 155: informação privilegiada do administrador – ação de indenização
(prejudicado x administrador)
Art. 156: ação de anulação.
Art. 158: responsabilidade dos administradores.
Art. 159: sempre chamada de ação de responsabilidade, mas é certo também
ação de reparação de danos.
Art. 161: consellho fiscal
Art. 163:parágrafo 6º.
Art. 165: ler.
Art. 173: redução de capital social. 174. Fala também de debênture.
Art. 200;
Art. 202;
Art. 206, caput.
Art. 220: transformação; 223: conceitos.
Art. 251;
Art. 254-a
Art. 285: prazos de prescrição.
Fazer esqueleto peça 13, 25.
Responder questões de S.A.

Peça n.13, p.250: Mesmo quando a assembléia não concorda, acionistas com
determinado capital social podem entrar com a ação.
Art. 158, LSA: Responde solidariamente pela omissão.
Para não ser réplica, deve o problema demonstrar uma decisão.
Fundamento: art. 326 ou 327.
Fato novo: 326.
Preliminar: 327.
Art. 158 e 159, LSA.
Pedido: reitera o pedido da inicial.
Art. 286 CPC: Pedidos incertos e indeterminados, pode ser usado pois não há
a liquidez do dano do sócio.
TÍTULOS DE CRÉDITO

01. LEGISLAÇÃO:

- Decreto 2.044/1908 (Letra de câmbio e nota promissória);


- Decreto Lei 57.663/1966 (anexo 01, Lei uniforme de Letra de câmbio e nota
promissória);
- Lei 5.474/1968 (Duplicatas);
- Lei 7.357/1985 (Cheque).

02. CIRCULAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO:

Para entender a circulação dos títulos de crédito, faz-se necessária duas


distinções:

a) TÍTULO AO PORTADOR: É aquele que não possui expresso na cártula


o nome do beneficiário do crédito, razão pela qual, qualquer pessoa que
esteja na posse do título será considerada o seu legitimo possuidor.
 Circulação: simples tradição, simples entrega da cártula.
 Cheque: único título de crédito que ainda pode ser ao portador, se
seu valor for menor que R$100,00, caso em que, ultrapassado devido
valor, deverá ser nominativo.

b) TÍTULO NOMINATIVO: É aquele que possui expresso na cártula o nome


do beneficiário do crédito, acompanhado da cláusula:
I. “À ordem”: hipótese em que circulará pelo endosso.
O endossante se torna responsável tanto pela existência do crédito,
como também pela solvência do devedor, mas para que ele possa ser
cobrado na hipótese de não pagamento do devedor, é indispensável o
protesto por falta de pagamento do título.
Atenção: Na falta de indicação expressa, o título será considerado “à
ordem”.
II. “Não à ordem”: hipótese em que o título circulará pela cessão de
créditos.
O cedente muito embora responda pela existência do crédito, não
responde pela solvência do devedor, logo, não poderá o cessionário
se voltar contra o cedente para pagamento do título.

02.1 Endosso:

É o ato cambial pelo qual o credor de um título nominativo “à ordem” o


transfere à terceiro, vinculando-se ao seu pagamento na qualidade de co-
devedor.

 Efeitos:

a) ENDOSSO PRÓPRIO/ ENDOSSO TRANSLATIVO: Produz os efeitos


próprios do endosso, na medida em que ele é translativo (transfere o
título e o respectivo crédito, do endossante para o endossatário).

b) VINCULAÇÃO DO ENDOSSANTE AO PAGAMENTO DO TÍTULO:


Como co-devedor/ co-obrigado.
Atenção: diferentemente do que ocorre no endosso, na cessão o
cedente muito embora responda pela existência do crédito cedido, não
garante o pagamento na hipótese de eventual inadimplência por parte
do devedor principal.

 Endossante como co-devedor:

Na data do vencimento é devedor do credor apresentar o título para pagamento


do devedor principal e, somente se este deixar de cumprir com seu dever de
pagar é que surgirá para o endossatário o direito de se voltar contra eventuais
co-devedores.
Para tanto, será indispensável o prévio protesto do título por falta de
pagamento dentro do prazo legal.

a) LETRAS DE CÂMBIO E NOTA PROMISSÓRIA: Devem ter seu protesto


retirado em até dois dias úteis a contar do vencimento do título.
b) DUPLICATA: Deve ter seu protesto retirado em até 30 dias úteis a
contar do vencimento do título.

c) CHEQUE: Deve ter seu protesto retirado dentro do prazo de


apresentação do cheque:
I. Mesma praça: 30 dias a contar da emissão.
II. Praças distintas: 60 dias a contar da emissão.
 Prazo de apresentação: é o período de 30 (cheques emitidos na
mesma praça) ou 60 (cheques emitidos em praças distintas) dias, em
que o credor deverá apresentar o título ao banco sacado para fins de
assegurar a exigibilidade do crédito perante eventuais co-devedores na
hipótese de devolução do título por falta de fundos.
Ou seja, se não apresentar dentro do prazo legal ao banco, não poderá
executar os co-devedores, mas apenas o devedor principal.
Logo, o cheque não precisa ser protestado a pagamento, basta
apresentar ele no prazo legal.
 Dispensabilidade do protesto: se o cheque foi apresentado no
prazo legal, pois irá receber carimbo do banco que serve como prova de
que se tentou cobrar o valor do devedor principal.

Ex.: A (devedor principal)  B (endossante/ co-devedor)  C (endossatário).


- A emite nota promissória a B. A é o devedor principal.
- B transfere a nota promissória a C. Se o título é a ordem, a transferência
necessariamente será o endosso.
- B passa a ser chamado de endossante e C endossatário.
- Se o endossatário, C (credor), não conseguir receber do devedor principal A,
o endossante (co-devedor) poderá ser cobrado.
- Do vencimento da nota promissória, o endossatário (credor) tem o dever de
apresentar para pagamento de A (devedor) e somente se este deixar de pagar
C, é que este poderá se voltar contra o endossante (co-devedor).
- Se B pagar C, poderá em regresso se voltar contra A.
- Se C cobrar o título após o prazo, não tem direito de cobrar de B (co-
devedor).
 Endosso parcial: É vedado o endosso parcial no Brasil, é, portanto
considerado como nulo.

 Endosso póstumo (pós-vencimento do protesto): É aquele dado após o


vencimento e em regra, após o protesto ou expiração do prazo para protesto do
título.
Não gera efeitos de endosso e sim de cessão civil de créditos. Portanto, no
endosso póstumo o endossante não se vincula ao pagamento do título como
co-obrigado, razão pela qual, não poderá ser cobrado pelo endossatário na
hipótese de não pagamento do título.
Ex.:
- A emite nota promissória para B.
- A procura B no vencimento que não paga.
- A protesta o título.
- A transfere o crédito da nota promissória para C.
- C apresenta o título a A para pagamento, nunca para B (endossante).

 Endosso impróprio: é aquele que permitirá ao endossante legitimar o


endossatário na posse do título, sem lhe transferir o respectivo crédito. Ou seja,
não é translativo.
Logo, o endossatário não poderá se voltar contra o endossante.
Ex.: Endosso mandato: modalidade de endosso impróprio em que o
endossatário será legitimado na posse do titulo para que atue na posse do
endossante, cobrando o devedor principal. “Pague a Felipe por mandato.
Assinado Leandro” (endosso em preto) e “Por procuração/ mandato. Assinado
Felipe” (endosso em branco).

 Endosso em preto: endossatário identificado pelo endossante no título de


crédito.
Ex. Pague a Felipe. Assinado Leandro.

 Endosso em branco: não há identificação do endossatário.


Ex. Assinado Leandro.

02.2 Aval:

É garantia pessoal prestada em título de crédito. Ou seja, é o ato cambial pelo


qual o avalista garante obrigação representada em título de crédito.
O aval é instituto jurídico inerente ao título de crédito.
Ex.:
- B empresta R$10.000,00 para A.
- A emite nota promissória em favor de B.
- B se compromete ao pagamento em 30 dias.
- B exige que terceiro garanta promessa de pagar em nota promissória.
- C é o avalista de A, que é o devedor avalizado.

AVAL FIANÇA
Ato cambial inerente ao título de Contrato acessório não existente em
crédito. título de crédito.

 Características:

a) AUTONOMIA: O aval por ser ato cambial é autônomo em relação a


obrigação avalizada, razão pela qual, eventuais vícios que acarretem na
nulidade, anulabilidade ou ineficácia da obrigação garantida, não
contaminarão o aval prestado, que permanecerá válido e eficaz.
Ex.
- A, menor de idade, assina nota promissória de B.
- C, maior de idade é avalista.
- Mesmo sendo A menor de idade, os vícios da nota promissória não
atingem o aval, sendo assim, B pode cobrar de C.

b) EQUIVALÊNCIA: O avalista de uma obrigação cambial responde nas


mesmas condições que o devedor por ele avalizado em razão da
equivalência do aval. Em outras palavras, não existe no aval benefício
de ordem entre avalista e avalizado.
Ex.
- A é devedor principal do título.
- A é garantido com o aval de X (avalista de A).
- B (endossante/co-devedor) não pode aguardar o vencimento e
transfere título a C.
- B é garantido com o aval de Y, perante C.
- C não pode aguardar o vencimento e transfere o título a D.
- D é o credor endossatário.
- Na data do vencimento o endossatário D deve apresentar o título para
pagamento de A.
- Somente se o devedor principal não pagar é que surge o direito de se
voltar contra co-devedores.
- Se D perder o prazo para protestar o título, continua com o direito de
cobrar o devedor principal, mas não pode cobrar os co-devedores.
- O avalista Y não pode ser cobrado, pois é avalista do co-devedor.
- O avalista X pode ser cobrado, pois é avalista do devedor principal.

 Aval parcial:

Art. 897, p.u., CC: O aval parcial é vedado, portanto nulo.


Art. 903, CC: As regras constantes no CC só serão validas quando específica
lei omissa.
Art. 29, Lei 7.357/1085 (cheque): O pagamento do cheque pode ser garantido
no todo ou em parte por aval, portanto válido.
Art. 30 do Decreto 5.763/1966 (Lei Uniforme – anexo 1 – Letra de câmbio e
nota promissória): O pagamento de uma letra de câmbio pode ser no todo ou
em parte garantido por aval, portanto válido. Também se aplica às notas
promissórias.

 Aval do cônjuge:

Se o avalista for casado, exceto no regime de separação absoluta, a anuência


do cônjuge será necessária para a validade do aval.
02.3 Aceite:

Aceite é o ato cambial pelo qual, o sacado reconhece, ou seja, aceita a ordem
que lhe foi dada pelo sacador, vinculando-se ao pagamento do título como
devedor principal.
Ou seja, o aceite é a aceitação em se tornar devedor principal do título feita
pelo sacado.

Os títulos de crédito podem ser promessas de pagamento e ordens de


pagamento.

PROMESSA DE PAGAMENTO ORDEM DE PAGAMENTO


Promitente  Tomador Sacador  Tomador  Sacado
Quando o emitente do título Quando o título é uma ordem de
(promitente/ subscritor/ devedor pagamento, faz-se ordem de
principal), ao emitir a nota promissória pagamento.
faz promessa de pagar o tomador Ex. Cheque, em que se manda o
(credor/ titular). banco pagar o devedor. Nesse caso
Ou seja, o comando dado ao emitente há o sacador, que irá emitir o título e o
é uma promessa. sacado, que recebe a ordem para
Ex. Letra de câmbio. pagar.

 Letra de câmbio:

Sacador  tomador  sacado (ao lançar seu aceite na letra de câmbio


reconhece a ordem dada pelo sacador, tornando-se o devedor principal desse
título).

 Duplicata (Lei 5.474/1968):

Título de natureza causal para documentar créditos que decorram de uma


causa.
Causas que autorizam a emissão de uma duplicata (Art. 8 da Lei):
a) DUPLICATA MERCANTIL: Créditos que decorram de compra e venda.

b) DUPLICATA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS: Créditos que decorram


da prestação de serviços.

Ex.
- A vende pneus para B, para pagar em 60 dias.
- A emite fatura ou nota fiscal para B.
- A emite duplicata para B.
- Quem emite a duplicata emite a fatura, portanto o sacador é o vendedor.
- Quem recebe o pagamento é o tomador, portanto o tomador é o vendedor.
- Quem recebe a ordem para pagar é o sacado, portanto o comprador.
- O aceite de B é dispensável para sua execução judicial, pois na duplicata o
aceite é presumido, pelo fato da duplicata ser de natureza causal (presunção
de o comprador ter o dever de pagar).

Motivos para recusar a duplicata mercantil (Art. 8 da Lei).

Motivos para recusar a duplicata de prestação de serviços (Art. 21 da Lei).

Ação de execução tendo com base a duplicata:

a) DUPLICATA COM ACEITE: Basta instruir a inicial com a duplicata que é


considerada titulo executivo extrajudicial.

b) DUPLICATA SEM ACEITE (Art.15 da Lei): Necessário instruir inicial com


a duplicata e:
I. Comprovante de entrega das mercadorias;
II. Instrumento do protesto simples da duplicata.
O protesto dá o direito do sacado se defender (art. 8 da Lei) – embargos.

Triplicata (Art. 23 da Lei): perda da duplicata obriga o vendedor extrair a


triplicata.
Ordem das leis para título de crédito:
a) LETRA DE CÂMBIO/ NOTA PROMISSÓRIA:
I. Decreto 57.663/66;
II. CC.
b) CHEQUE:
I. Lei 7.357/85;
II. CC.
c) DUPLICATA:
I. Lei 5.474/68;
II. Decreto 57.663/66;
III. CC.
d) CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO:
I. Lei 10.931/04: art. 45 diz que aquilo que a lei não tratar, aplica-se a
lei cambial.
II. Decreto 57.663/66.
III. CC.
Embaixo da primeira lei escrever a segunda e a terceira.

03. PROTESTO:

03.1 Legislação:

a) PROCEDIMENTO: Lei 9492/97.


b) PRAZO, CONSEQUÊNCIA: Usar as leis especiais. Se a pergunta for
sobre cheque, usar a ordem do cheque por exemplo.

03.2 Procedimento (art. 9 e seguintes da Lei):

Credor leva o título de crédito ao cartório/ tabelionato. Este “levar” pode ser
feito fisicamente ou por arquivo eletrônico.
Além do credor, o endossatário mandatário também pode levar o título. O
endossatário mandatário é aquele que recebe o título com poderes de fazer
alguma coisa, que pode ser inclusive protestar o título (ex. Banco).
O cartório recebe o título e determina que o devedor seja notificado. Ele tem 3
dias para se manifestar. Se ele não fizer nada o título é efetivamente
protestado.
Nesse prazo o devedor pode:
a) PAGAR: Resolve-se o protesto.

b) CAUTELAR INOMINADA DE SUSTAÇÃO DE PROTESTO (Art.17 da


Lei): Quando ele não deve o título. É usado quando o título entrou no
cartório, o cartório notificou, mas ainda não há o protesto.
Obs. Não se usa o art. 282, CPC.

c) CANCELAMENTO DE PROTESTO (Art. 26 da Lei): Quando o título


chega ao devedor já feito o protesto. Nesse caso deve-se motivar o
cancelamento do protesto.

Credor/ endossatário mandatário  leva o título ao cartório/ tabelionato 


devedor é notificado  3 dias para se manifestar.
Da não manifestação  título é protestado.
Do pagamento  encerra-se o protesto.
Cautelar inominada de sustação de protesto  quando ainda não há protesto.
Cancelamento de protesto  quando já foi protestado.

ESQUELETO DA INICIAL DE SUSTAÇÃO DE PROTESTO

Cabimento: título de crédito está no cartório, mas ainda não foi protestado.
Partes (Art. 801, CPC);
Juízo competente: é o local do pagamento, sendo sempre justiça Estadual.
Exceção: cheque pode ser também o domicílio do emitente.
Autor: aquele devedor que está sendo protestado indevidamente.
Réu: pode ser o credor ou o endossatário mandatário.
Ação: AÇÃO DE SUSTAÇÃO DE PROTESTO/ AÇÃO CAUTELAR
INOMINADA DE SUSTAÇÃO DE PROTESTO.
Preâmbulo: com fundamento no art. 798 e seguintes, CPC. Poder geral de
cautela do juiz.
Narrativa de fatos;
Mérito:
a) “Fumus boni iuris”: direito.
b) “Periculum in mora”: prazo x demora x dano.
Se a medida não for sustada e o protesto for realizado o nome da parte
será negativizado, perdendo acesso ao crédito. Demonstrar prejuízo.
Pedido: Ante o exposto requer:
a) A concessão da liminar de sustação de protesto, sem a fixação de
caução, oficiando o Cartório/ Tabelionato.
b) A procedência do pedido do autor confirmando a liminar concedida.
c) Ônus da sucumbência;
d) Citação dos réus no prazo de 5 dias;
Endereço para intimação;
Provas;
Vem informar este juízo, que cumprirá o disposto no artigo 806, CPC,
ingressando com a respectiva ação de desconstituição de título de crédito.
Valor da causa: sempre o valor do título.

CANCELAMENTO DE PROTESTO

Cabimento: o protesto ocorreu.


Competência: local do pagamento.
Autor: o devedor que foi injustamente protestado, ou porque o título nunca
existiu ou porque já pagou.
Réu: quem protestou, se esse alguém for o credor.
Endossatário mandatário só é réu se agiu com excesso de poder.
Súmula 475 e 476, STJ: diz a respeito do endosso mandatário. Marcar.
Ação: AÇÃO DE CANCELAMENTO DE PROTESTO CUMULADA COM
REPARAÇÃO DE DANOS.
Preâmbulo: Art. 282, CPC.
Medida de urgência: Ler art. 34 da Lei 9492/97, a partir desse artigo,
entende-se que não cabe tutela antecipada, pois a própria lei não permite a
retirada do nome do protesto.
Obs. Liminar de natureza cautelar: poderia pedir que sejam suspensos os
efeitos do processo.
Narrativa de fatos;
Mérito:
a) Art. 26 da Lei 9492/97
b) Perdas e danos: Art. 927, CC (sempre que houver artigo especifico de
perdas e danos, usar aquele e após o art. 927, CC).
c) Da liminar de natureza cautelar (Art. 798, CPC): suspensão dos efeitos
do protesto.
- “Fumus boni iuris”:
- “Periculum in mora”: a permanência da negativização do autor.
Pedido: Ante o exposto requer:
a) A concessão da liminar de suspensão dos efeitos do protesto.
b) A procedência do pedido do autor cancelando definitivamente o
protesto, oficiando o tabelionato.
c) A condenação a reparação dos danos causados.
d) Citação;
e) Ônus da sucumbência.
Provas,
Endereço.
Valor da causa: sempre o valor do título.

03.3 Protesto obrigatório:

Autor: documento essencial (Art. 283 e 284, CPC).


Réu: se o protesto é obrigatório e não foi juntado, há a ausência de um
documento essencial.

a) PEDIDO DE FALÊNCIA (Art. 94 da lei de falência): Com fundamento na


impontualidade do título de crédito.

b) DUPLICATA NÃO ACEITA DO DEVEDOR PRINCIPAL (Art. 15, 13 da


Lei 5474/68): Ações em que o credor move inicial de execução contra
devedor principal se o título for a duplicata não aceita.
c) EXECUÇÃO CONTRA AVALISTA E ENDOSSANTE: Quando o credor
quer ingressar com uma execução contra endossante e avalista de
endossante em todos os títulos, salvo o cheque.
Quando não há na prova de quem é o avalista, ele é do devedor
principal.
 Lei da duplicata: art. 13 da lei de duplicata diz que se o titulo não foi
protestado dentro do prazo, a conseqüência é que não podem mais ser
atingidos endossantes e avalista de endossante.
 Lei de cheque: art. 59 e 47 da lei do cheque diz para quem cabe
ação de execução, não sendo necessário o protesto do cheque, basta
que ele tenha sido apresentado em tempo hábil.
 Nota promissória: Art. 44 e 53 da lei de nota promissória diz que do
não protesto, não se pode acionar o endossante e o avalista.

03.4 Interrupção do prazo prescricional no protesto:

A respeito desse assunto nenhuma lei especial trata. Em todos os títulos a


última lei é o CC.
Art. 903, CC  Art. 202, CC.
O protesto interrompe o prazo prescricional.
Cheque: 6 meses contados do prazo de apresentação.
Em todos os outros o prazo é de 3 anos, contados do vencimento.
Ex. Duplicata: há um vencimento e após, há 3 anos para entrar com a
execução. Quando este prazo termina ainda é possível cobrar a duplicata pela
ação monitória. Se um dia antes do vencimento há o protesto, interrompe-se o
prazo prescricional, iniciando-se do zero o prazo de 3 anos.

03.5. Nota promissória (Súmula 233, 247 e 258, STJ):

Quando cai nota promissória na prova e o credor deve saber que peça ele deve
entrar, deve ocorrer a pergunta: vai se entrar com ação de execução ou
monitória?

a) EXECUÇÃO (Art. 646 e seguintes CPC para o preâmbulo):


I. Prazo prescricional (art. 70 do Decreto 57663/66);
II. Verificar se houve ou não o protesto (Art. 202, CC);
III. Pólo passivo:
 Devedor principal,
 Avalista: se não tiver aval de ninguém, ele é do devedor principal.
 Endossantes (art. 44 e 53 do decreto): para o endossante ser
cobrado o protesto deve ocorrer no prazo de 2 dias do vencimento.
Obs. Avalista de endossante trata-se como endossante.

b) MONITÓRIA: o título perde a força cambial, sendo apenas um


documento que representa uma obrigação, sem suas relações cambiais.
I. Prazo prescrito
II. Pólo passivo: apenas o devedor principal.

03.6 duplicata (L. 5474/68):

a) AÇÃO DE EXECUÇÃO:
I. Prazo prescricional (Art. 18 da lei): 3 anos do vencimento.
II. Pólo passivo
 Devedor;
 Avalista do devedor;
 Endossante (Art. 13, ss4 da Lei): se não houver protesto em 30
dias do vencimento, não há como acionar o endossante.
III. Requisitos (Ar. 15, da lei):
 Se a duplicata foi aceita;
 Se a duplicata não foi aceita.

b) AÇÃO MONITÓRIA: o título perdeu a força cambial.


I. Prazo prescrito;
II. Pólo passivo: apenas o devedor principal.

03.6 Cheque:
a) AÇÃO DE EXECUÇÃO:
I. Prazo prescricional (Art.59, lei do cheque): de 6 meses contados do
prazo de execução.
II. Protesto (Art. 202, CC): Interrompe o prazo.
III. Pólo passivo:
 Devedor principal;
 Avalista;
 Endossante (Art. 47, II e ss4, 59, caput da lei): há a necessidade do
cheque ter sido apresentado em tempo hábil, que é o que está
previsto no art. 33 da lei (prazo de apresentação).
 Avalista de endossante (Art. 47 da lei).

Há duas ações possível se o prazo prescreveu:

b) AÇÃO DE ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA (Art. 61 da Lei do cheque).


I. Cabimento: 2 anos a partir da prescrição da ação executiva.

c) AÇÃO MONITÓRIA: Bastaria a afirmação de que o título está prescrito.

AÇÃO DE EXECUÇÃO AÇÃO MONITÓRIA


Cabimento: se há um título executivo Cabimento:
extrajudicial. - Título de crédito prescrito.
Art. 585, CPC (ou previstos em leis ou
especiais) + Art. 586, CPC. - Contrato de abertura de crédito
Leis especiais: (Súmula 247 e 258, STJ).
- Acionista remisso (Art. 107, LSA); ou
- Cotista remisso (1.004 e 1.058, CC) - Salvo devedor da busca e
Se o contrato social trouxer 2 apreensão da alienação fiduciária
testemunhas e o valor da parcela for (Súmula 384, STJ).
liquido e certo, é título executivo.
Pólo passivo: Pólo passivo: apenas o devedor
- Devedor; principal.
- Avalista;
- Endossante: verificar se foi
protestado no prazo.
Nota promissória e letra de cambio:
art. 44 e 53 do decreto.
Duplicata: art. 47 e 33 (conferir)
Questões do livro que são difíceis: 126, 129, 130, 134 e 135.

Obs. A ação de cobrança apura o valor exato da dívida, não há um valor liquido
e certo. Ou então não está assinado por duas testemunhas determinado
contrato.
Usar na prova ação de cobrança em contratos.

Marcar Decreto Lei 57.663/1966


Art. 32. Vício de forma: vicío grosseiro que qualquer pessoa perceberia.
Procurar qual artigo que é: Protesto por falta de pagamento de uma letra deve
ser feito nos das seguintes.
Art. 50: Quem paga o titulo de credito só pode cobrar de quem foi constituído
anteriormente.
Art. 53: se a pessoa perde o prazo do protesto, o endossante e o avalista de
endossante não pode ser cobrado. O avalista em relação a prazo de cobrança
é tratado como avalizado, ou seja, pode continuar sendo cobrado.
Lei 7.357/1985: cheque.
A autonomia do cheque
Não a ordem e efeitos de sessão.
Lei 5474/1968: Duplicata.
O comprador só poderá recusar a duplicata.
Art. 15: documentos juntados na inicial de execução da duplicata. Se faltar os
documentos, pode-se embargar a execução.
Art. 25. Diz sobre usar a lei uniforme de cheque de forma subsidiária.

Questão 134: Na cidade de malta, João emitiu uma nota promissória


beneficiando Maria. A beneficiaria Maria transfere o título para Pedro inserindo
no endosso a cláusula proibitiva de novo endosso. Pedro realiza novo endosso
para Henrique que faz outro endosso para Júlia, porém, sem garantia.
Julia pode cobrar de João e Pedro, pois o Henrique fez um endosso sem
garantia.
Art. 15 do D. 57663: a pessoa que Maria entregou o titulo passar o titulo a
diante, ela não se responsabiliza perante outras pessoas, a não ser de Pedro.
O Henrique pode cobrar de Pedro e de João.
O endosso sem garantia não é igual à cessão civil. Os princípios mercantis só
são aplicados no direito cambial.
a) Julia poderia ajuizar ação cambial? Quais seriam os legitimados? João
e Pedro.
b) Caso Pedro pague o valor da nota promissória de Henrique. De quem
ele pode executar? Maria e João.
FALÊNCIA (LEI 11.101/2005)

01. LEGITIMIDADE PASSIVA (Art. 1º):

É importante saber a legitimidade passiva para fins de petição inicial, pois para
algumas pessoas não recai a falência.
É importante também para fins de contestação, pois problemas de legitimidade
passiva nesse caso é problema de condição da ação, sendo esta, a
ilegitimidade passiva.

São legitimados:

a) EMPRESÁRIO;

b) SOCIEDADE EMPRESÁRIA.

Atenção: Ambos podem ser regular ou irregular.


Ou seja, a sociedade comum, o empresário irregular, a EIRELI pode sofrer
falência assim como as sociedades empresárias.

 São sofrem falência/ é parte ilegítima (Art. 966, parágrafo único e art. 982,
parágrafo único, CC):
a) O profissional liberal isoladamente;
b) A sociedade simples (é registrada no cartório de registro civil de pessoas
jurídicas).
c) A cooperativa.

 A Sociedade de economia mista e empresa pública não sofrem falência (Art.


2, I).

 As empresas descritas no inciso II estão descritas em Lei especial. É esta lei


que diz se a empresa pode ou não sofrer falência (Art. 2, II).
O edital do exame IX destaca instituição financeira e um tipo de procedimento
que a instituição financeira pode sofrer.
1.1 INSTITUIÇÃO FINANCEIRA:

O edital do exame IX destaca instituição financeira e um tipo de procedimento


que a instituição financeira pode sofrer.
Uma instituição financeira em crise não sofre falência. Quando há crise, é
possível recorrer a dois procedimentos:

a) INTERVENÇÃO: O Banco Central nomeia comitê interventor para entrar


na instituição financeira e descobrir qual é a situação em que se
encontra aquela instituição.
 Suspensão da atividade: a atividade da instituição financeira nesse
momento será suspensa, ou seja, quem tem conta no banco não
consegue movimentar sua conta.
 Objetivo: o objetivo da intervenção é produzir um relatório indicando
qual é a melhor saída para aquela instituição.
 Prazo: a intervenção dura 6 meses e pode ser prorrogada por mais
um período.
 Saídas advindas do relatório:
I. A instituição financeira está OK.
II. Prorrogação do prazo: por mais 6 meses.
III. Liquidação extrajudicial (Lei 6.024/74): Significa que o ativo
daquela instituição consegue pagar ao menos, 50% dos créditos
quirografários (correntistas).
IV. Falência (6.024/74)

b) REGIME DE ADMINISTRAÇÃO ESPECIAL TEMPORÁRIA (RAET DE


INSTITUIÇÃO FINANCEIRA) (DECRETO LEI 2.321/1987, art. 14 – MINI
VADE): É o Banco Central que determina se há intervenção ou regime
de administração temporária.
 Atividade não suspensa: nesse caso a atividade não é suspensa.
 Nomeação de conselho diretor: o Banco Central nomeia um
conselho diretor que tentará achar a saída da crise. Eles têm poder de
renegociar.
 Reserva monetária: dependendo da situação daquele banco, para
viabilizar ele ser vendido, transformado em empresa publica e etc., pode
ser usada uma conta no Banco Central chamada de reserva monetária.
 Prazo: do decreto do Banco Central que determina o RAET consta o
prazo, que geralmente é de 180 dias.
 Saídas:
I. Desapropriação: União adquire a instituição financeira.
II. Negociação: fusão, cisão.
III. Liquidação extrajudicial (Lei 6.024/74): Significa que o ativo
daquela instituição consegue pagar ao menos, 50% dos créditos
quirografários (correntistas).
O RAET em si, não prevê falência, porém, a lei de liquidação
extrajudicial diz que é possível. Logo, a partir da liquidação, é
possível a falência.

02. LEGITIMIDADE ATIVA (Art. 97):

a) CREDOR:
I. Exercer atividade empresarial: necessariamente deve ser regular.
II. Não exercer atividade empresarial: logo, os impedidos de sofrer
falência podem ser legitimados ativos.

b) DEVEDOR (Art. 105).

03. MOTIVOS PARA REQUERER FALÊNCIA (Art. 94):

a) TÍTULO EXECUTIVO: Deve ser líquido, certo e exigível, podendo ser


judicial ou extrajudicial.
É possível em duas situações:
 Art. 94, I: Cabe depósito elisivo (ato do devedor de pagar), de acordo
com o art. 98, parágrafo único.
I. Valor superior a 40 salários mínimos: este valor pode ser de vários
títulos e de vários credores (litisconsórcio ativo).
II. Título protestado.
Neste caso, o problema da prova deve deixar claro o agravamento da
situação, que em outro caso será execução.
 Art. 94, II: Execução em andamento: cabe depósito elisivo.
I. Devedor pratica tripla omissão: é quando o devedor citado em 3 dias,
que pode pagar, depositar ou nomear bens a penhora. Se o devedor
não fizer nada disso, pratica a tripla omissão.
II. Não há valor mínimo nem protesto obrigatório.
III. É provado por simples certidão.
 Art. 94, III: Atos de falência: são exemplos de situações que podem
querer dizer que a pessoa está quebrando.
Atenção: nesse caso não cabe depósito elisivo, de acordo com o art.
98, parágrafo único.
I. Trespasse (alínea c): venda do estabelecimento sem notificação dos
credores, quando o alienante não pode pagar a eles.

Obs. Rever matéria de execução.

04. JUÍZO COMPETENTE (Art. 3):

É o do principal estabelecimento do devedor. Ou seja, nem sempre é a sede.


Este critério é de competência absoluta, logo, se pode alegar a incompetência
absoluta como preliminar na contestação (Art. 300, CPC) ou em qualquer
tempo e qualquer grau de jurisdição, porém, o termo “preliminar” só é usado na
contestação.

05. PROCEDIMENTO:

05.1 Petição inicial:


Obs. Na OAB nunca caiu inicial de falência.

a) ENDEREÇAMENTO (Art. 3): Vara de falência e recuperação em regra.

b) AUTOR: Quem tem legitimidade ativa.

c) RÉU (Art. 1): Todos os sócios que tenham responsabilidade ilimitada


precisam estar no pólo passivo, de acordo com o art. 81, são eles:
I. Sociedade comum: todos os sócios.
II. Sociedade em nome coletivo: todos os sócios.
III. Sociedade em comandita simples: sócio comanditado.

d) NOME DA AÇÃO: Ação declaratória de falência, com fundamento no art.


94 (I, II ou III, deixar claro por qual razão está se pedindo a falência). Se
for caso de autofalência, usar o art. 105.

e) FATOS;

f) DIREITO: Art. 94 no seu inciso específico.

g) PEDIDO (Art. 95, 98): Ante o exposto requer:


- A citação do réu para no prazo de 10 dias, juntar o depósito elisivo ou
apresentar sua contestação sob pena de ter sua falência decretada.
Obs. Esse pedido é baseado no art. 94, I e II, pois o III não prev6e o
depósito elisivo.
- A procedência do pedido do autor decretando a falência do devedor.
- A citação do réu para apresentar sua contestação.
Obs. Esse pedido é baseado no art. 94, III.
- Endereço para intimação.
- Ônus da sucumbência.
- Provas.
- Valor da causa.
 Citação: após a citação, o réu tem prazo de 10 dias para se manifestar,
podendo:
a) CONTESTAR: “Cliente foi citado”.
b) FAZER DEPÓSITO ELISIVO (Art. 98, parágrafo único): Que é pagar,
nunca uma caução real.
c) RECUPERAÇÃO JUDICIAL: “Cliente foi citado objetivando sua
recuperação”.
Atenção: A recuperação e a contestação são peças diferentes.

05.2 Contestação:

a) JUIZO COMPETENTE: O informado no problema.

b) PREÂMBULO: Qualificar o Réu, pois é a primeira manifestação dele no


protesto. Contestação com fundamento no art. 98 da lei de falência e
300 e seguintes do CPC. (grifar art. 98).

c) BREVE RELATO DA INICIAL;

d) PRELIMINARES (Art. 301, CPC): existem duas possibilidades que são


prováveis na prova:
I. Incompetência absoluta: questiona-se o art. 3 da lei, dizer sobre
anulabilidade da ação e qual é a conseqüência desejada, no caso,
que o processo seja remetido ao juízo competente.
II. Falta de condições da ação: se alega ilegitimidade passiva ou ativa ou
a falta de interesse de agir.
Se for ilegitimidade passiva, questiona-se o art. 1 da lei e sua
conseqüência, no caso, a extinção do processo sem julgamento de
mérito (art. 267, CPC).
Se for falta de interesse de agir, questiona-se o art. 94 como medida
necessária e adequada e a conseqüência é a extinção do processo
sem julgamento de mérito (art. 267, CPC).
Ex. Se o título tem valor de 10 salários mínimos, presente na
preliminar e no mérito.
e) MÉRITO: O fato do art. 94 não ter sido cumprido.
Inciso I: Valor, ausência do protesto.
Inciso II: Deve ser exatamente o que foi descrito.
Inciso III: Justificar aquela situação.

f) PEDIDO: Se existe um pedido de incompetência absoluta, pedir primeiro


ele.
Ante o exposto requer:
- Que seja acolhida a alegação de incompetência absoluta remetendo os
autos ao juízo competente.
- Que seja declarada a extinção do processo sem julgamento de mérito
em virtude da ilegitimidade passiva, com fundamento no art. 267, inciso
específico.
- Caso Vossa Excelência entenda por não acolher as preliminares
alegadas, que seja declarada a improcedência do pedido do autor , de
acordo com o art.
- Endereço para intimação.
- Provas.
- Sucumbência.

05.3 Réplica:

É possível, mas não está previsto na lei de falência. Porem, aquilo que não for
contraditório, cabe a regra do CPC.
O réu foi citado, alegou X e você foi intimado para se manifestar (petição
simples).

a) PARTES: Já qualificados.

b) REBATER TODOS OS PONTOS ALEGADOS NA CONTESTAÇÃO.

c) PEDIDO: Reiterar o pedido da inicial.


- Reitera o pedido da inicial com a decretação da falência do credor.
d) FUNDAMENTO: 326 ou 327 CPC.

Tarefa: fazer peças e todas as questões.

Olhar o quadro azul do livro, com o formato das peças.


Zerar os esqueletos.

05.4 Sentença (Art. 99, LF):

Dependendo do conteúdo dessa sentença, tem-se o cabimento de recursos


diferentes (Art. 100, LF):

a) SENTENÇA QUE DECRETA A FALÊNCIA: Cabe o recurso do agravo

b) SENTENÇA QUE CONSIDERA IMPROCEDÊNCIA DA FALÊNCIA:


Cabe apelação.

Se ela declara a falência cabe recurso de agravo.


Se ela declara a improcedência da falência cabe apelação.

05.4.1 ESQUELETO DA APELAÇÃO:

Duas peças, pois se fala com juízos diferentes.

PEÇA DE INTERPOSIÇÃO

Endereçamento: mandar para o juízo da falência (a quó)


Processo número:
Ação: nome da ação em primeira instância.
Apelante: credor.
Apelado: devedor.
Preâmbulo: Nome do apelante, já qualificado na ação de decretação de
falência, que move em face do Nome do apelado, já qualificado, vem
respeitosamente e tempestivamente interpor o Recurso de Apelação, com
fundamento no artigo 100 da Lei de Falência e 513 e seguintes do Código de
Processo Civil, pelas razões a seguir expostas.
Requer que o presente recurso seja processado, recebido nos efeitos do art.
520, CPC (hipóteses do artigo 520 e dos artigos anotados, em que a apelação
é recebida apenas com efeito devolutivo)... e remetido com as inclusas vias
recursais para o Egrégio Tribunal...
Requer ainda a intimação a intimação do apelado para que apresente as
contrarrazões.
Nestes termos pede deferimento.
Local e data...
Advogado...
OAB número...

RAZÕES DE APELAÇÃO

Egrégio Tribunal...
Nobres Desembargadores
Apelante, vem demonstrar as razões de inconformismo (frase de ligação).
Breve relato:
Mérito:
Pedido: Que o presente recurso seja conhecido e provido no sentido de
decretar a falência...
Obs. Recebido em primeira instância e conhecido em segunda instância.
Local e data...
Advogado...
OAB número...

05.4.2 ESQUELETO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO (Art. 522 e seguintes,


CPC):

Posso pedir a inversão do ônus (estudar).


Apenas uma peça, fala-se com um único juízo.
Endereçamento: Excelentíssimo Desembargador Presidente do Egrégio
Tribunal...
Processo:
Ação:
Agravante: Devedor
Agravado: Credor
Preâmbulo: Nome do agravante, já qualificado na ação de decretação de
falência que lhe move Nome do agravante, vem respeitosamente e
tempestivamente, interpor o recurso de Agravo de Instrumento com pedido de
efeito..., com base no artigo 100 da Lei de Falência e artigo 522 e seguintes do
Código de Processo Civil.
Breve relato:
Cabimento: deve ser feito necessariamente no agravo de instrumento e no
recurso especial. Pois pode ser convertido em agravo retido ou de plano
indeferir o recurso, respectivamente.
Parafrasear o art. 522 do CPC.
Mérito: abrir tópicos.
Art. 94, I, ss3: protesto. Se eu estiver do lado do réu, posso questionar o
protesto, se estiver do lado do autor, colocar o posicionamento do STJ.
Do efeito: que pode ser suspensivo ou a antecipação dos efeitos da tutela
recursal (art. 527, III, CPC).
 Efeito suspensivo (Art. 527, III e 558, CPC): quer que determinada decisão
não produza efeitos. No caso da falência, quer-se que aquela decisão que
decretou a falência não produza efeitos. Cabe quando precisa pedir que uma
liminar ou uma tutela antecipada que foi indeferida produza imediatamente os
seus efeitos.
- Macete: Qual é a decisão que eu estou agravando?
a) Indeferimento de liminar/ indeferimento de tutela antecipada: inicia-se com
vogal, logo, é antecipação dos efeitos da tutela (Art. 527).
b) Deferiu a liminar/ deferiu a tutela/ procedência da apelação: inicia-se com
consoante, logo é suspensão dos efeitos da tutela (art. 558, CPC e 527, III,
CPC).
 Antecipação dos efeitos da tutela recursal (Art. 527, III, CPC): do
indeferimento de uma liminar ou indeferimento de uma tutela antecipada.
Se era uma liminar de natureza cautelar, recupera-se o argumento que teria
que ser usado para se usar a liminar.
Se era uma tutela antecipada, recupera-se o que está escrito no art. 273,
CPC.
Pedido: ante o exposto requer:
a) Que o presente recurso seja conhecido no efeito...;
b) Que o recurso seja provido no sentido de... (suspensivo – considerar
improcedente a sentença que decreta falência);
c) Que sejam juntadas as custas recursais;
d) A intimação do agravado;
e) A juntada das peças obrigatórias (citar cada uma das peças descritas
no art. 525, CPC);
Local e data...
Advogado...
OAB número...

05.5 Edital de convocação dos credores:

É conseqüência da sentença, como ordem que o juiz determina no momento


da produção da sentença.
É do momento que se publica esse edital que se inicia o prazo para habilitação.

05.6 Habilitação:

O juiz concede prazo de 15 dias para os credores fazerem sua a habilitação.


Não é necessário advogado nem petição. O credor vai à vara com seu crédito
em duas vias, uma vai para os autos e outra para o administrador.
Atenção: Essa possibilidade de habilitação só pode cair em questão, devido a
não necessidade de habilitação judicial.

05.7 Habilitação retardatária:

São todos que se habilitam após o prazo de 15 dias, nos casos de:
a) DESCONHECIMENTO: O credor não sabe que a empresa faliu em
tempo hábil.
b) OBRIGAÇÃO ILÍQUIDA: Aquela ação que está pendente de julgamento.
Ex. ação de cobrança, ação trabalhista sem sentença transitada em
julgado.

Na OAB a informação para a habilitação retardatária é: Se o quadro geral de


credores foi ou não realizado.

a) ANTES DA PUBLICAÇÃO DO QUADRO GERAL DE CREDORES (Art.


10, ss5, LF): Entre a habilitação em prazo normal e a formação do
quadro geral de credores, a forma se habilitação é por petição simples.

b) DEPOIS DA PUBLICAÇÃO DO QUADRO GERAL DE CREDORES (Art.


10, ss6, LF): Se a habilitação foi feita após a formação do quadro de
credores, a forma de habilitação é por petição inicial.

Obs. Se não houver essa informação, entre antes e depois, pode ser feita tanto
a petição simples quanto a petição inicial.

PETIÇÃO SIMPLES PETIÇÃO INICIAL


Endereçamento: Vara da falência e Endereçamento: Vara da falência e
recuperação de empresas. recuperação de empresas.
Distribuído por dependência (escrever Distribuição por dependência
entre o endereço e o preâmbulo). (escrever entre o endereço e o
Preâmbulo: qualificação, requerer a preâmbulo).
habilitação retardatária, com Preâmbulo: comum.
fundamento no art. 10, ss5, LF e art. Ação: Ação de habilitação, com
13 e seguintes da LF. fundamento no art. 10, ss6, LF e art.
Fatos; 282, CPC.
Direitos; Fatos;
Pedidos: Ante o exposto requer: Direito: sou credor, tenho direito de
a) Que seja recebida a habilitação entrar atrasado.
retardatária; Pedidos: Ante o exposto requer:
b) Que seja fixada a reserva de valor a) A procedência do pedido do autor
em...; no sentido de reconhecer a
c) Provas; habilitação retardatária, retificando o
d) Endereço de intimação. quadro geral de credores.
b) Que seja fixada a reserva de valor
em...;
c) Ônus da sucumbência;
d) Provas;
e) Endereço para intimação;
f) Valor da causa: valor do crédito.

05.8 Quadro geral de credores:

a) CRÉDITO EXTRACONCURSAL (Art. 84, LF): Quando a origem do


crédito ocorreu após a decretação da falência.

b) CRÉDITOS CONCURSAIS (Art. 83, LF): Todo crédito que tenha sua
origem antes da decretação da falência (regra).

05.9 Liquidação:

Momento de venda dos bens e pagamento (ordem do art. 84 e 83, LF).

05.10 Sentença de encerramento da falência:

Obs. Em determinadas situações, é possível pedir a extinção das obrigações


(Art. 158 e 159, LF), nos casos em que a falência foi encerrada, foi cumprido
um dos requisitos do art. 158 e portanto, requer a extinção das obrigações.

 Até aqui é o procedimento da habilitação.

05.11 Pedido de restituição (Art. 85 e seguintes, LF):


Significa que um bem de propriedade de terceiro foi arrecadado pela massa.
A informação dada é a de que o proprietário deixou bem na empresa e essa
empresa faliu. O bem está na posse da massa falida.
Atenção: não se pode entrar com embargos de terceiro porque a lei prevê o
procedimento de pedido de restituição.
Atenção: o pedido de restituição é uma inicial que não segue o procedimento
ordinário.

Existem duas situações que o problema não diz que a propriedade é de


terceiro e cabe a ação:

a) ALIENAÇÃO FIDUCIARIA (Decreto Lei 911/69);

b) ARRENDAMENTO MERCANTIL (Leasing): Não há artigo que regule.

05.11.1 ESQUELETO DO PEDIDO DE RESTITUIÇÃO:

Competência: Vara da falência e recuperação.


Distribuição por dependência.
Preâmbulo: Autor (proprietário), qualificação e Réu (massa falida da
empresa..., representado por seu administrador judicial).
Ação: Ação/ Pedido de restituição, com fundamento no art. 85 e seguintes da
LF.
Fatos;
Direito: que o autor é proprietário e de acordo com o art. 85, ele tem direito de
recuperar, restituir o bem.
Obs. Não cabe medida de urgência, pois o juiz separa imediatamente o bem
com a interposição da ação.
Pedido: Ante o exposto requer:
a) A procedência da ação no sentido de restituir o bem...;
b) Caso o bem tenha perecido, que seja restituída a respectiva quantia em
dinheiro, de acordo com o art. 86, I, LF;
Obs. Se no problema diz que o bem está desaparecido, perecido,
colocar esse tópico no direito também.
c) Que sejam intimados... no prazo de... (colocar como está escrito no art.
87, LF);
d) Provas;
e) Ônus da sucumbência;
f) Endereço para intimação;
Valor da causa...
Local e data...
Advogado...
OAB número...

5.12 Ação revocatória (Art. 130 e seguintes, LF):

A informação principal é que a falência foi decretada.


Também deve haver a informação de que houve um conluio fraudulento entre o
falido e terceiro, a fim de proteger algum bem para prejudicar credor. E por fim,
que houve uma perda patrimonial.

Ou as hipóteses do art. 129, LF.

05.12.1 ESQUELETO:

Endereçamento: Vara da falência e recuperação de empresas.


Distribuição por dependência.
Preâmbulo:
Autor: administrador judicial ou qualquer credor (qualificação completa).
Ação: Ação revocatória com fundamento no art. 132 e seguintes da LF e
art.282, CPC.
Réu: todos os envolvidos.
Fatos;
Direito: art. 129, LF ou conluio + perda patrimonial (art. 130, LF).
Medida de urgência: Cautelar de seqüestro, para proteger bem especifico,
parafraseando o art. 822, CPC.
Pedido: Ante o exposto requer:
a) A concessão liminar de seqüestro a fim de preservar o bem..., nos
termos do art. 822 e seguintes do CPC;
b) A procedência do pedido do autor revogando o negócio realizado entre
os réus;
c) Ônus da sucumbência;
d) Provas;
e) Endereço;

Grifar:
Art. 2: Lei 6.024/64
Escrever decreto lei 2321/87 (marcar no mini código).
Art. 3: grifar art. 113 e 301, CPC – critério de incompetência absoluta que se
alega em preliminar de contestação.
Art. 6, ss1: demandar quantia iliquida/ ss3 a reserva de valor é quando pede
para o juiz da falência separar uma quantia até que a habilitação seja
concretizada.
Grifar nota: 10, ss4: habilitação retardatária em que se pode pedir reserva de
valor.
Art. 6, ss4: prazo para suspensão das ações.
Art. 6, ss7: execução fiscal não se suspende.
Art. 7, ss1: o art. 99 diz sobre a sentença que decretou a falência, esse edital é
o de convocação de credores.
Art. 8: algum credor ou devedor não concorda. Ss único: procedimento.
Art. 10: ss4: reserva de valor, ss5: impugnação, ss6: art. 282, CPC.
Art. 13: petição de impugnação com provas necessárias.
Art. 17: agravo.
Art. 21 até 25: assuntos sobre administrador judicial.
Art. 26;
Art. 35;
Art. 38: regra;
Art. 45 caput: quorum que ainda não caiu na OAB. ART. 46 caiu na segunda
prova.
Art. 47: argumentar o porque do meu cliente ter a recuperação.
Art. 48: requisitos de quem pode pedir a recuperação.
Art. 49: regra. Ss1: o credor pode continuar cobrando, ss3: tem pessoas que
ficam de fora da recuperação, sendo todo credor que tenha direito de
propriedade, ss4: art. 86, II é o adiantamento de credito para cambio.
Art. 51: diz tudo o que é necessário para uma inicial de recuperação.
Art. 52: diz tudo o que o juiz pode fazer.
Escrever art. 522, CPC: Fala sobre o agravo, sendo que o posicionamento da
decisão do art. 52 cabe agravo de instrumento. Juiz deferiu a recuperação e
eu sou o credor que não concorda com isso.
Art. 53: remissão ao art. 73,II, situações que a recuperação se convola em
falência.
Art. 54: limite do plano de recuperação (exceção). Se houver verba salarial de
até 30 salários mínimos, não pode atrasar mais q 30 dias para pagar e verba
trabalhista não pode atrasar mais do que um ano.
Art. 55: devedor apresentou a proposta e entra o credor com a objeção. É
petição simples.
Art. 56: a decisão que decreta falência cabe agravo. Art. 522, CPC.
Art. 58: diz sobre o art. 45 (quorum da recuperação). Ss1: diz que quando o
juiz não aprova, há ainda uma possibilidade de aprovação.
Art. 59: é novação, mas as garantias são mantidas. Diferentemente do direito
civil.
Art. 61: tempo máximo que pode durar o cumprimento da recuperação.
Art. 64: a empresa recuperanda continua sendo representada por seu
administrador e não por seu administrador judicial. A empresa devedora
continua realizando seus atos, ao contrario da falência.
Art. 67: a empresa esta em recuperação e devedor assume novo contrato. Se
essa recuperação virar falência, esse credor é extra concursal. P.u.: contratos
que existiam antes da recuperação e o fornecedor mantém contrato, este não
será quirografário.
Art. 70 a 72: plano de recuperação judicial para microempresas e empresas de
pequeno porte.
Art. 73: convolação da recuperação em falência.
Art. 81: se a empresa tiver sócios com responsabilidade limitada, colocar
sócios no pólo passivo.
Art. 82: hipóteses na s.a. e na Ltda., responsabilidade dos administradores -
se a empresa já faliu cabe essa ação, mas o juízo competente é o da falência.
Art. 83: concursais. Privilegio especial é o legislador que diz. O titulo de credito
rural e industrial estão no edital e são citados nas notas. Marcar no mini vade
os decretos. Privilegio geral: é o que o legislador não fala que é especial, diz
apenas que é um privilégio (Ex. debênture, honorários advocatícios). Crédito
subordinado é o último da lista.
Art. 84: precedência sobre o art. 83. Ou seja, o 84 vem antes do 83. Grifar art.
151 e 85. Se perguntarem do crédito do 151 é antes de qualquer tipo de
crédito e o 85 também. Os únicos do quadro de credores é o 84 e 84.
Art. 85 e 86: pedido de restituição.
Art. 87: diz que a resposta do pedido de restituição é uma contestação, mas
seu fundamento seria o parágrafo 1 do 87 e o 300 do CPC.
Art. 90: exceção dos efeitos – art. 521, CPC.
Art. 91: justificação do não cabimento da medida de urgência.
Art. 93: hipótese da mulher do sócio. Art. 1.043 e 93 como fundamentação.
Art. 94: procedimento para decretação da falência. II- não tem valor mínimo.
Ss3: ver se o protesto é obrigatório ou não – se eu for devedor é obrigado.
Art. 98: deposito elisivo quando o motivo da falência for 94, I a II.
Art. 99: sentença.
Art. 100: apelação para 100 e 513 e agravo 100 e 522
Art. 101: improdecedência da falência – pode pedir para que a pessoa seja
condenada por litigância de má-fé.
Art. 117: contrato bilateral
Art. 119: relações contratuais.
Art. 120: mandato.
Art. 121. Contas correntes.
Art. 122: Compensam-se.
Art. 124: juros vencidos.
Art. 129: parágrafo único – por petição simples posso falar de ineficácia, mas
pode fazer inicial declaratória de ineficácia – 282, CPC ou revocatória – 131.
Art. 130: hipóteses da revocatória.
Art. 132: açao revocatória.
Art. 135: pedido.
Art. 137: seqüestro dos bens.
Art. 151: créditos trabalhistas.
Art. 158: obrigações do falido.
Art. 159: única petição que existe depois de encerrada a falência.
Art. 190;
Art. 195.

Contratos mercantis
8955/94 – lei de franquia
4886/65 – representação comercial
O representante é alguém que obtém pedidos de compra e venda.
Se o representante comercial não recebe, ele deve entrar com ação de
cobrança. A lei de representação diz que a ação tem que correr pelo rito
sumário (Art. 39 da lei). No preâmbulo usar o art. 275 e seguintes do CPC e 39
da lei de representação.
Pretende-se provar por todas as provas de direito admitidas, especialmente a
prova documental.
Art. 653, CC – Mandato mercantil
Art. 693, CC – Comissão mercantil
Art. 722, CC – Corretagem
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS

01. INTRODUÇÃO:

Subdivide-se em:

a) RECUPERAÇÃO JUDICIAL;

b) RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL (Art. 161 a 163, LF): O que é


extrajudicial é a fase do acordo, ou seja, o momento que o devedor
procura os credores.
Concordância total: Quando este acordo contém a concordância de
todos os credores, os efeitos dele já são concretos.
Concordância parcial: Porém, quando no acordo há concordância de
parte dos créditos (60%), a recuperação só valeria para este grupo.
Essa situação é a que normalmente o credor busca a homologação
judicial, para fazer com que aqueles 40% que não aceitaram, possam
ser atingidos.
Logo, não é porque é extrajudicial que o judiciário em nenhuma hipótese
irá participar.

02. RECUPERAÇÃO JUDICIAL (Art. 47, LF):

O art. 47 é um bom artigo para argumentar porque seu cliente merece a


recuperação. Assim, deve-se parafrasear esse artigo a fim de defender a
recuperação.

02.1 Legitimidade ativa (Art. 48, LF):

Alguém que tenha os requisitos do art. 48, LF. Para pedir recuperação o
devedor precisa:

a) EXERCER ATIVIDADE EMPRESARIAL;


b) EXERCER REGULARMENTE HÁ MAIS DE 2 ANOS.

02.2 Credores que não se sujeitam a recuperação judicial (Art. 49, LF):

a) CREDORES PROPRIETÁRIOS (Art. 49, ss3); As pessoas que são


proprietárias são beneficiadas na falência, pois tem o direito de pedir
restituição.
No caso da recuperação, são beneficiários de acordo com o parágrafo 3.

b) CRÉDITO DE ADIANTAMENTO DE CÂMBIO - ACC (Art. 49, ss4):


empresa brasileira vende produtos para empresa estrangeira. É
necessário fazer contrato de cambio para ajuste da moeda. Se pede-se
o adiantamento desse contrato, este contrato não se sujeita a
recuperação.

c) CRÉDITO TRIBUTÁRIO (Art. 187, CTN): O fisco pode executar


normalmente (art. 6, ss7).

Se houver uma forma de pagamento prevista para eles, já há um vício nessa


recuperação.

02.3 Procedimento:

02.3.1 PETIÇÃO INICIAL:

A petição inicial que o devedor pede a recuperação deve respeitar


integralmente o art. 51, LF.

a) COMPETÊNCIA (Art. 3, LF): Local do principal estabelecimento do


devedor.

b) PREÂMBULO: Autor, qualificação, propor Ação Declaratória de


Recuperação Judicial, com base no art. 51 e seguintes da Lei de
Falência (ou art. 47 e seguintes da LF), pelas razões a seguir expostas.
Atenção: sem réu.

c) FATOS;

d) DIREITO (Art. 51, LF): Argumentar sobre crise econômica financeira,


parafraseando o art. 47 da LF.

e) PEDIDO (Art. 52, LF): Ante o exposto requer:


I. A procedência do pedido do autor no sentido de deferir o
processamento da recuperação judicial e após a apresentação da
proposta, concedendo a recuperação.
II. Endereço para intimação;
III. Provas;
IV. Valor da causa.
Obs. Não há citação do réu, porque não há réu. Não há ônus da
sucumbência.

 Após inicial, se os requisitos estiverem presentes, o juiz defere o


processamento da recuperação judicial (Art. 52, LF).
Desta decisão interlocutória, o recurso cabível é o agravo de instrumento, com
fundamento no art. 522 e seguintes, CPC.
Se a decisão for de indeferimento, cabe apelação, com fundamento no art. 513
e seguintes, CPC.

 Do deferimento da recuperação (art. 53, LF), o juiz dá um prazo de 60 dias


para que o devedor apresente sua proposta. O art. 50 da LF dá exemplos de
proposta e o que não pode ser proposto está previsto no art. 54, LF.
Não observado esse prazo, a recuperação transforma-se em falência (Art. 73,
II, LF).

 Da entrega da proposta, os credores têm 30 dias para apresentarem suas


objeções.
Se não houver objeção, o juiz entende com a concordância da proposta do
credor. Neste caso, o juiz concede a recuperação judicial, e neste caso o
recurso cabível é o agravo de instrumento (Art. 59, ss2), proposto por algum
credor que entende que a recuperação não pode ser concedida.
Se houver alguma objeção, a questão será levada para a Assembléia geral de
credores.

 Se algum dos credores não foi objeto da proposta, ficando de fora, este pode
se habilitar, devendo observar se a habilitação foi antes ou depois da
homologação do quadro de credores:

a) ANTES: Se foi antes da homologação é petição simples;

b) DEPOIS: Se for depois da homologação do quadro de credores, é


petição simples.

 A Assembléia Geral de Credores deve aprovar de acordo com o quórum do


art. 45 e 41 da LF.
O crédito trabalhista necessita da maioria dos credores. Os demais precisam
de dupla maioria (maioria dos credores e mais da metade dos créditos).
Havendo aprovação, juiz concede a recuperação judicial, cabendo agravo de
instrumento (Art. 59, ss2, LF).

 A Assembléia Geral de Credores pode não aprovar, podendo haver duas


decisões do juiz a respeito:

a) JUIZ CONCEDE: Porque entende que há uma maioria dos créditos


apesar de não haver o quórum necessário (Art. 58 e 59), cabendo
agravo de instrumento.
O devedor tem prazo máximo de 2 anos para cumprir, não cumprindo a
recuperação, transforma-se esta em falência (Art. 73).

b) JUIZ NÃO CONCEDE: Significa necessariamente decretar a falência. Da


decisão que decreta falência, o recurso é o agravo de instrumento.
Atenção: A única hipótese de recurso de apelação na recuperação é quando o
juiz indefere o processamento da falência, pois tem uma decisão terminativa.
EXERCÍCIOS

01. Empresa Voa Longe S/A: Ano de 2000 decidiu investir em 6 aeronaves.
O vôo inaugural explodiu em plena decolagem. Sua imagem ficou abalada.
Empresa Voe Barato S/A: Operou vôos no mesmo destino da primeira, atraindo
clientes da primeira.
Sócios da Voa longe S/A/ decidiram pela recuperação judicial que foi deferida.
No dia 5/10/2012, ouvido administrador judicial que apresentou balancete
dizendo que ainda havia crise econômica financeira, o juiz por deliberação da
assembléia geral dos credores decretou a falência da empresa que estava em
recuperação desde 2008.

- Para uma recuperação judicial se transformar em falência, é necessária uma


das hipóteses do art. 73, LF.

a) PEÇA: Agravo de instrumento, de acordo com o art. 522, CPC e art.


100, LF.

b) ENDEREÇAMENTO: Excelentíssimo Senhor Desembargador


Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça...

c) PREÂMBULO: Representada por seu diretor, e não por seu diretor


judicial.

d) BREVE RELATO DOS FATOS;

e) CABIMENTO: art. 522, CPC;

f) MÉRITO: art. 73 e 47, LF dão hipóteses para recuperação de


transformar em falência e nenhuma delas foi observada no caso
concreto.

g) EFEITO: suspensivo (art. 527 e art. 558, CPC).


h) PEDIDO (Art. 524, CPC): conhecimento com a concessão do efeito
suspensivo, provimento com a decretação de improcedência da falência,
peças obrigatórias, intimação do agravado.

02. Aderbaldo, funcionário da empresa Aipedes S.a., empresa de tablet’s,


percebeu que a empresa não dispunha de refrigeramento adequado para seus
tablet’s.
Todos os dias após seu trabalho estudou um modo de refrigerar os tablet’s e
após, registrou sua invenção no INPI. Porém, a empresa lançou novo tablet
com tecnologia de seu funcionário.
Aderbaldo tem algum direito? Entre com a medida judicial cabível.

- A discussão trata sobre patente industrial de modelo de utilidade, em que a


empresa Aipedes explora sem autorização de seu funcionário, patente dele.
- Adjudicação: significa que a empresa patenteou e o funcionário entendendo
que era dele a patente, então entra com a adjudicação. O que não é o caso.

a) AÇÃO: Petição inicial de obrigação de não fazer com base no art. 461,
CPC.

b) COMPETÊNCIA: Estadual.

c) MÉRITO: Impedir utilização e pedir indenização. Art. 42 e 44 da lei.

d) MEDIDA DE URGÊNCIA: Tutela antecipada, art. 273, CPC e


condenação de multa diária.

e) PEDIDO: Multa diária.

03. Davi emitiu duplicata de 35 mil reais contra Larissa.


Na data aprazada o título de crédito foi aceito. Davi tentou receber quantia, não
conseguiu, então endossou com cláusula proibitiva de novo endosso para
Joemir, que endossou para Ana Paula, que depois de protestar, tentou receber
executando todos.
- Lei de Duplicata (5474/68, não havendo resposta, usar o decreto 57.663).

a) QUAL DEFESA PODE SER ALEGADA POR DAVI? QUAL PEÇA?


Davi é parte ou terceiro? Se parte, embargos a execução e se terceiro,
embargos a execução.
- Embargos a execução com fundamento no art. 736 ou 745, CPC.
- Alega que não responde porque a cláusula proibitiva de novo endosso
faz com que ele possa responder perante o Joelmir, nas se ele passar
adiante, Davi não responde. (Art. 15, decreto 57663/66).

b) SE O PROTESTO TIVESSE OCORRIDO APÓS 30 DIAS DO


VENCIMENTO, QUEM PODERIA SER EXECUTADO?
Apenas o devedor principal, pois o art. 13, ss4 da lei 5474/68 diz da
perda do direito de ação contra endossante e avalista.
Se houver avalista do devedor principal, ele poderia ser cobrado
também.

04. José emitiu nota promissória em 10/01/2008 para Lucas, de 500 reais.
Metade foi garantida pelo avalista Daniel.
Lucas por sua vez endossou sem garantia o titulo para marcos em 15/01/2008.
Jose, porem, não adimpliu com a NP na data acertada.
Marcos levou a NP a protesto no dia 12/02/2008.
Marcos entrou com ação de execução no dia 05/02/2011 em face de Lucas,
José e Daniel, argüindo:
- Responsabilidade de Lucas pelo adimplemento do titulo.
- Que Daniel fosse considerado solidariamente responsável pelo pagamento do
valor total da NP, haja vista a nulidade do aval parcial, conforme preceito legal.
Considerando os fatos, indique se os fundamentos de Marcos procedem.

a) PRESCRIÇÃO DO TÍTULO: Em 3 anos, de acordo com o art. 70 do D.


57.663/66. O protesto interrompe o prazo prescricional, de acordo com o
art. 202. CC.
Sempre verificar datas em questões de título de crédito.
b) RESPONSABILIDADE DE LUCAS: O endosso sem garantia retira a
responsabilidade de Lucas, de acordo com o art. 15 do Decreto
57.663/66.

c) DANIEL RESPONSAVEL PELA RESPONSABILIDADE TOTAL: O


avalista responde no todo ou em parte, de acordo com o art. 30 do
decreto lei 57.663/1966.

05. João, locatário de um imóvel que explora a atividade de lanchonete há 5


anos no mesmo imóvel com sucessivos contratos de locação, ingressou com
uma ação renovatória 8 meses antes do fim do contrato.
O locador Guilherme contestou afirmando que faltava interesse de agir já que
João não entrou com a ação no prazo correto. O juiz da 2 vara cível de belo
horizonte extinguiu o processo sem julgamento de mérito com fundamento no
art. 267, CPC.
Entre com a medida cabível.

a) AÇÃO: Apelação, com base no art. 513 e seguintes, CPC.


- Peça de interposição para o juiz da 2 vara cível de Belo Horizonte.
Que o recurso seja recebido no efeito devolutivo (Art. 520, CPC).
Juntada das vias recursais.
Remessa para o TJ de MG.
Intimação do apelado.
- Razões: Egrégio Tribunal de Justiça de MG.
Prazo correto: Art. 51, ss5, da Lei 8.245/1991.
Conhecimento e provimento do recurso, no sentido de conceder a
renovação pleiteada.

06. A sociedade Bebe Fraudas Ltda., dedicada ao comercio de fraudas tem 4


sócios, todos com a mesma participação no capital social.
Entusiasmado com a tecnologia de mamadeiras, sócio 1 também
administrador, propõe o ingresso no ramo de mamadeiras.
Os sócios não concordam e apesar disso, o sócio 1 decidiu mesmo assim
investir na atividade, gerando prejuízos de 40 mil. A sociedade Bebe Fraudas o
procura para ingressar com a medida cabível.

- Para ser exclusão, deve-se deixar claro que os sócios não querem o outro
sócio na sociedade. São os sócios que procuram o advogado.
- Para ser ação de cobrança, deveria haver um contrato para este ser
descumprido.

a) AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS: Com base no art. 282, CPC.

b) AUTOR: Bebe fraudas Ltda., representada por seu administrador.

c) MÉRITO: Art. 1.013, ss2, CC.

d) PEDIDO:
REVISÃO

01. PEÇAS x DECISÕES:

Ao ler o problema procurar se existe alguma decisão que pode estar escrita de
formas diversas.

a) DECISÃO INTERLOCUTÓRIA: Agravo de instrumento para decisões


que não põem fim ao processo.
I. Decisão que defere ou indefere tutela antecipada.
II. Decisão que defere ou indefere uma liminar.
 Exceção: as previstas na lei de falência.
I. Sentença que decreta falência: cabe agravo de instrumento.
II. Sentença que concede a recuperação judicial: cabe agravo de
instrumento.
Obs. Deferir o processamento é antes da apresentação da proposta,
não confundir!
 Peças: uma única peça, pois se fala direto com o tribunal.
 Competência: Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador
Presidente do Egrégio Tribunal...
 Agravante/ agravado/ dados do processo;
 Preâmbulo: Agravante (atenção: terceiro interessado pode agravar,
nesse caso, deve-se qualificar o agravante), na ação que move (lhe
move) em face de Agravado, com fundamento no Art. 522 e seguintes,
CPC (na falência cumular com o art. 100 da LF; na recuperação judicial
cumular com art. 59, ss2, LF).
 Breve relato;
 Cabimento: parafrasear o art. 522, CPC.
 Mérito: abrir em tópicos. Não se usa o termo preliminar (apenas em
contestação).
 Pedido:
 Que o recurso seja conhecido no efeito (suspensivo ou antecipação
da tutela recursal entre mérito e pedido abrir tópico “do efeito...”).
I. Efeito suspensivo: art. 527, III e art. 558;
II. Antecipação da tutela recursal: Art. 527, III e se for indeferido
liminar de cautelar, art. 273, CPC.
 Que o recurso seja provido;
 Informar o endereço dos advogados (Art. 524, CPC);
 Juntar as peças obrigatórias (Art. 525, CPC);
 Custas recursais;
 Pedir intimação do agravado.

b) SENTENÇA: Apelação.
 Peças: interposição e razões.
 Competência da interposição: juízo a quó.
- Art. 513 e seguintes, CPC e falência, art. 100, LF.
- Que o recurso seja recebido no efeito (art. 520, CPC).
- Custas.
- Remessa ao Egrégio Tribunal...
- Intimação do apelado.
 Competência das razões: Egrégio Tribunal de Justiça.
- Breve relato;
- Do direito;
- Do pedido: que o recurso seja conhecido e provido no sentido de...

c) DECISÃO QUE DEU PROVIMENTO: É uma decisão que saiu de um


tribunal, portanto é uma decisão que saiu do recurso.
 Verificar se houve votação unânime;
 Olhar se ele afrontou lei federal: vai dizer no problema que um
determinar tribunal, acórdão, entendeu por não aplicar a lei de falência,
deu sentido errado ao CC.
Nessa situação há REsp, com duas peças como a apelação e citar os
artigos da CF (prequestionamento e etc.).

d) NARRATIVA DE FATOS: Petição inicial.


Ordem de análise:
I. Verificar se é uma inicial de execução: deve haver um título executivo
extrajudicial (se for judicial é cumprimento de sentença), que ou está
no art. 585, CPC + características do art. 586, CPC.
Obs. O art. 107, LSA, encontra-se o acionista remisso.
Ex. Contrato assinado por duas testemunhas com título certo liquido e
exigível.
 Não pode faltar em qualquer inicial de execução: Art. 646 e
seguintes, CPC.
 Pedido: citação para que o devedor pague em 3 dias.
Obs. Não pode se falar de provas. O resto é igual a qualquer outra
inicial.
II. Verificar se é processo de conhecimento: se for, verificar se é
ordinário ou especial.
 Procedimentos especiais: não vai ser o art. 282, o CPC ou lei
especial irá indicar. O legislador dá os detalhes e o que ele não der é
procedimento comum.
 Ação renovatória;
 Ação de prestação de contas;
 Ação monitória;
 Ação de dissolução total;
 Declaratória de falência;
 Ação de recuperação judicial;
 Pedido de restituição;
 Embargos de terceiro;
 Procedimento ordinário: colocar o art. 282, CPC e o nome da
ação irá depender do pedido principal.
Ex. Reparação de danos, obrigação de fazer, reparação, exclusão,
embargos à execução e etc.
 Medidas de urgência: sabe-se que é tutela antecipada se o que eu
quero no final pode ser pedido agora. Sabe-se que a é liminar de
natureza cautelar quando não se pode pedir o que eu quero no
pedido final.
Ex. obrigação de não fazer: tutela antecipada/ nulidade de patente ou
marca, seqüestro nos embargos de terceiro, seqüestro na açao
revocatória: liminar.
Neste caso sempre abrir tópicos.
Pedidos: concessão da tutela de urgência, procedência do pedido do
autor, ônus da sucumbência, provas, endereço para intimação, da
citação das partes e valor da causa.

e) INICIAL PROPOSTA E CLIENTE CITADO: Contestação.


 Endereçamento;
 Preâmbulo: interpor a contestação com fundamento no art. 300,
CPC, se for ordinário e se for sumário, colocar o art. Especifico.
Se a contestação for de procedimento especial, indicar art. Especifico.
Ex. contestação na falência, colocar art. 98, na locação colocar art. 78.
 Preliminar: só é preliminar o que está no art. 301, CPC.
Provável cair:
 Carência de ação: podendo ser a falta de interesse de agir e
ilegitimidade de parte (ex. falência sendo decretada de alguém que não
é empresa), compromisso arbitral (as partes optaram no contrato por
decidir seus conflitos pela arbitragem).
Em todos os casos, há extinção sem resolução de mérito (Art. 267,
CPC).
 Incompetência absoluta: pode cair em falência (local do principal
estabelecimento) e nulidade e obrigação de não fazer de propriedade
industrial (justiça federal ou estadual).
Em todos os casos, há extinção com resolução de mérito.
 Mérito;
 Pedido: de improcedência do pedido do autor. Obs. Não há ônus da
sucumbência, valor de causa.

f) INICIAL PROPOSTA, HOUVE CONTESTAÇÃO E SEU CLIENTE FOI


INTIMADO PARA MANIFESTAR-SE DA CONTESTAÇÃO: Réplica.
02. DIREITO MATERIAL:

02.1 Estabelecimento:

a) VENDA DO ESTABELECIMENTO (TRESPASSE) E ALIENANTE NÃO


PODE PRATICAR ATIVIDADE DURANTE 5 ANOS (Art. 1.147, CC):
Ação de obrigação de não fazer (Art. 461, CPC no preâmbulo).
 Medida de urgência (Art. 273, CPC);
 Perdas e danos: se houver, cumular no preâmbulo.
 Pedido: multa diária, previsto no art. 461, ss4 ou 5.
 Possível a falência;
 Art. 1.146: Solidariamente com o antigo dono, nesse caso em
contestação, pode ocorrer o chamamento ao processo (tópico aberto na
contestação).

b) RENOVAÇÃO DE ALUGUEL: Ação renovatória (Art. 71, Lei).


 Competência: art. 58, Lei.
 Preâmbulo: Art. 71, Lei.
 Requisitos: explicar os requisitos do art. 71 da lei.
 Pedido: a procedência do pedido do autor mantendo o valor do
aluguel/ fixando o valor do aluguel e etc. Pedir a renovação no mesmo
período do último contrato.
 Valor da causa: Art. 58 da lei, como 12 vezes o valor do aluguel.
CONTESTAÇÃO DA RENOVATÓRIA: Pode-se pedir a retomada do
imóvel de acordo com o art. 52 da lei (deve estar no problema que o
cliente quer o imóvel de novo).
APELAÇÃO DA RENOVATÓRIA: Só tem efeito devolutivo.

02.2 Propriedade industrial:

Primeiro distinguir o que é marca, patente ou desenho industrial.


Se é uma mudança de forma com alguma tecnologia agregada, já é patente.
Para ser desenho industrial é apenas uma mudança de aparência, sem
utilidade.
Obs. Separar no código onde começa cada uma das três.

a) AÇÃO DE NULIDADE: Devem constar duas informações:


I. Réu tem a patente, ou a marca ou o desenho industrial;
II. Existe um vício nos requisitos e no procedimento.
 Competência: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Sessão
judiciária de...
 Autor: seu cliente.
 Réu: quem tem a propriedade industrial e o INPI (por isso
competência federal).
 Preâmbulo: diferente para as 3 no artigo.
 Liminar como medida de urgência: fundamentar no art. 209, ss 1 da
LPI. Art. 56, ss2, para patente; Art. 173, p.u., para marca.
 Pedido: citação dos réus para que se manifestem no prazo de 60
dias.

b) AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER: Devem constar duas


informações:
I. O autor tem que ter a propriedade industrial; o direito de pedir é
concedido após a carta patente.
II. O réu está usando indevidamente.
 Fundamento legal + fundamento específico;
 Reparação de danos: Art. 927, CC se não houver artigo especifico
sobre perdas e danos.

c) AÇÃO DE ADJUDICAÇÃO: Deve haver discussão de propriedade, em


que uma pessoa é o inventor e outra pediu o registro.
Ex. Empregado x empregador, legitimo inventor.
 Preâmbulo: Art. 282, CPC.

02.3 Sociedades no Código Civil:


Primeiramente observar a ordem da legislação que irá ser usada.
Ltda.: artigos específicos e se não houver nada, sociedade simples. Se o
contrato disser, pode ser usada lei de s.a.

a) AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS (Art. 914 e seguintes, CPC);


 Sociedade em conta de participação: sócio participante entrando
contra o sócio ostensivo.
 Administração.

b) AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS (Art. 282, CPC):


 Casos em que o administrador praticava atos em que a lei diz que ele
deve arcar com a reparação de danos.
I. Agia contrariando a vontade dos sócios (Art. 1.013, ss2);
II. Usava bens da sociedade sem autorização.

c) AÇÃO DE EXCLUSÃO DE SÓCIO/ AÇÃO DE DISSOLUÇÃO PARCIAL


COM EXCLUSÃO (Art. 282, CPC e 1.030, CC);
 Autor: sócio ou sócios.
Obs. Se é sociedade, não é exclusão.
 Réu: sócio que deve ser excluído e sociedade.
Obs. Em retirada, dissolução e exclusão a sociedade deve fazer parte do
pólo passivo.
 Mérito: Apuração de haveres, tratado no art. 1.031, CC; Da justa
causa para exclusão.

d) AÇÃO DE RETIRADA (Art. 282, CPC):


 Autor: sócio que quer sair.
 Réu: os outros sócios e sociedade.
 Fundamento: Art. 5, XX, CF; apuração de haveres.
e) AÇÃO DE DISSOLUÇÃO TOTAL (Preâmbulo: Art. 1.218, VII, CPC e art.
668 e seguintes do CPC de 1939 – Decreto Lei 1.608/39): Usada em
último caso, o problema deve deixar claro.
 Mérito: art. 1.032, CC que diz sobre a inexequibilidade do objeto
social; dizer da liquidação, art. 1.034, II, CC.

f) AÇÃO DE DESCONSIDERAÇAO DE PERSONALIDADE JURÍDICA


(Art. 282, CPC e 50, CC): Distribuída por dependência.
 Deve partir do principio da insolvência:
I. Empresa faliu: distribuída por dependência na vara de falência e
recuperação de empresas.
II. Execução em andamento e não encontraram bens.
 Deve haver o abuso da pessoa jurídica:
I. Confusão patrimonial.
 Autor: credor.
 Réu: os sócios e a sociedade.
Obs. Se for decretada a falência: os sócios e a massa falida
representada pelo administrador judicial.

g) AÇÃO DE ANULAÇÃO (Art. 282, CPC): Pode aparecer em duas


situações:
I. Ltda., se houve constituição de assembléia e houve vicio na
convocação (quorum, falta de publicação, prazo e etc.);
II. Anulação de fusão e incorporação (Art. 1.122, CC): Existem algumas
características próprias. Para sociedades do CC, prazo de 90 dias
para o credor prejudicado.
Obs. Credor de S.A. usar o art. 232, LSA no mérito. Prazo de 60 dias
para credor prejudicado.

02.4 Sociedades – S.A.:

a) AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS: Sempre usar o 282, CPC.


b) AÇÃO DE ANULAÇÃO (Art. 282, CPC):
I. Assembléia;
II. Fusão e incorporação (Art. 232, LSA).

c) AÇÃO DE EXECUÇÃO (Art. 646 e seguintes, CPC):


I. Acionista remisso;
II. Debêntures.

d) AÇÃO DE RETIRADA (Art. 282, CPC): Situações previstas do art. 137,


LSA.

02.5 Títulos de crédito:

a) AÇÃO DE EXECUÇÃO: Deve haver título de crédito não prescrito.


Preâmbulo 646 e seguintes CPC.
Obs. Não há produção de provas.
 Prazo prescricional: previsto das leis específicas (ver a ordem das
leis).
- Cheque: 6 meses.
- Outros: 3 anos quando o devedor principal é atingido.
Atenção: observar se houve ou não o protesto, pois este interrompe o
prazo prescricional de acordo com o art. 202, III, CC.
 Pólo passivo: devedor principal, avalista (pode ser do endossante ou
do devedor principal) e endossante
 Endossante: (verificar se o título foi protestado no prazo, pois quando
se protesta fora do prazo, endossante não pode ser cobrado; verificar o
prazo para atingir o endossante, de acordo com o art. 70 Decreto
57.663, aplicado para duplicata, nota promissória e letra de câmbio,
nestes casos o prazo para executar o endossante é de 1 ano contato da
data do protesto).
Quando ele é sem garantia não pode ser executado.
Quando proíbe novo endosso, não responde para terceiros.
Endosso mandato e endosso caução ver sumulas 475 e 476, STJ.
b) EXECUÇÃO EM ANDAMENTO: Abre três possibilidades:
I. Cliente executado, que acabou se ser citado na execução: Embargos
a Execução.
 Petição inicial;
 Fundamento: Art. 736 ou 745, CPC
 Competência: Vara onde está a execução.
 Distribuído por dependência.
 Efeito: suspensivo, art. 739-a, ss1, CPC.
 Pedido: procedência dos embargos com a extinção da execução.
II. Terceiro: Embargos de terceiro.
 Fundamento: art. 1.046, CPC.
 Petição inicial.
III. Decisão interlocutória: Agravo de instrumento.

c) AÇÃO MONITÓRIA: Preâmbulo 1.102-a e seguintes CPC.


Obs. Não pode pedir produção de provas.
 Cabimentos:
I. Título prescrito;
II. Contrato de abertura de crédito em conta (sumula 233, 247 e 258,
STJ);
III. Saldo devedor de alienação fiduciária (súmula 348, STJ).
CLIENTE FOI CITADO NA MONITÓRIA: Embargos monitórios.
 Fundamento: art. 1.102-c, CPC.
 Modelo da contestação.
 Preliminares.

d) DEU ENTRADA NO CARTÓRIO, MAS AINDA NÃO PROTESTOU:


Ação de sustação de protesto.
 Fundamento: art. 798, CPC.
 Liminar;
 Ação de inexigibilidade de título proposta em 30 dias: de acordo
com o art. 306, CPC.
 Parte contrária: citada com prazo de 5 dias.
Obs. Se já protestou, ação de cancelamento de protesto (Art. 282,
CPC), sempre cumulado com algo (Ex. perdas e danos).

e) ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA (Art. 61): Para cheque.

02.6 Falência:

a) PETIÇÃO INICIAL (Art. 94, com inciso especifico no preâmbulo).


 Autor: registrado.
 Réu: empresa.
 Títulos protestados com valor de 40 salários mínimos: execução
ou falência (na prova o problema deve demonstrar que o réu está
quebrando, devendo para muita gente).

b) CONTESTAÇÃO (Art. 98, LF e 300, CPC): Se estiver escrito na prova,


pode-se realizar o depósito elisivo do 98, p.u., LF.

c) RÉPLICA: Petição simples reiterando o pedido feito na inicial.

d) SENTENÇA (Art. 100, LF):


I. Improcedência: Apelação.
II. Procedência: Agravo de instrumento.
III. Antes da homologação do quadro geral de credores: Habilitação do
art. 10, ss5. Pode se pedir a reserva de valor (Art. 10, ss4)
IV. Depois da homologação do quadro geral de credores: Habilitação
retardatária do art. 10, ss6 (petição simples). Pode se pedir a
reserva de valor (Art. 10, ss4).
V. Pedido de restituição (Art. 85): Cabimento quando a sentença foi
decretada e bem é propriedade de terceiro.
VI. Ação revocatória (Art. 132): Hipóteses do art.129 (ineficácia) e
conluio que deve envolver alguém da empresa e alguém de fora,
proposta contra todos os envolvidos.
e) PETIÇÃO SIMPLES (Art. 159): Declaração de extinção das
obrigações.
 Razões expostas: qualquer uma das do art. 158.

02.8 Recuperação judicial:

a) PETIÇÃO INICIAL (Art. 51);

b) JUIZ DEFERE O PROCESSAMENTO: Agravo de instrumento.

c) JUIZ INDEFERE O PROCESSAMENTO: Apelação.

d) SENTENÇA QUE CONCEDE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL: Agravo de


instrumento.

e) SENTENÇA QUE NÃO CONCEDE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL: Deve


decretar a falência (art. 73), cabendo o Agravo de instrumento (Art.
100).

ARTIGOS DO PREÂMBULO: Fazer um círculo no artigo.

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