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História da Moeda

Origem da Moeda: o Escambo e o Desenvolvimento da Atividade Econômica

Os primeiros grupos humanos, em geral nômades, não conheciam a moeda e recorriam às trocas diretas de
objetos (chamada de escambo) quando desejavam algo que não possuíam. Esses grupos, basicamente, praticavam
uma exploração primitiva da natureza e se alimentavam por meio da pesca, caça e coleta de frutos. Num
ambiente de pouca diversidade de produtos, o escambo era viável.
O escambo apresenta alguns problemas no que se refere ao desenvolvimento das atividades econômicas de
uma maneira geral. Ele exige uma dupla coincidência de desejos, porque quem pescasse e quisesse, por exemplo,
um machado, teria que achar uma outra pessoas que fabricasse machados e quisesse, exatamente, peixes.
A primeira revolução agrícola foi modificando o sistema baseado no escambo. A vida nômade foi
gradativamente cedendo lugar para sedentária e a produção passou a diversificar -se com a introdução de
utensílios de trabalho. A divisão social do trabalho começa a se manifestar e os integrantes do grupo ganham
funções específicas como guerreiros, agricultores, pastores, artesãos e sacerdotes Dessa man eira, a divisão do
trabalho provocou sensíveis mudanças na vida social. A atividade econômica tornou -se mais complexa; o numero
de bens e serviços exigidos para satisfação das necessidades do grupo aumentou, por consequência, a "dupla
coincidência de desejos" torna-se mais difícil; a troca torna-se fundamental para a sobrevivência do grupo social
A partir de então, alguns bens de aceitação são eleitos como intermediários de trocas, exercendo,
portanto, função de moeda. A moeda pode ser conceituada como um intermediário de trocas
Por volta do século VIII a.C., as tribos gregas já conquistavam as ilhas do mar Egeu, Grécia continental e
territórios que se espalhavam da Sicília à Ásia, da Costa Africana até o Mar Negro. O povo grego, chamado de
Helenos, nesta época já dominava a agricultura, fundiam ferro, esculpiam o bronze, navegavam com segurança
pelo Mediterrâneo e estabeleciam um crescente comércio. As comunidades primordiais transformaram-se em
unidades sócio-economicamente mais "maduras", desenvolvendo as "cidades-estados" independentes, ficando
unidas pela língua, escrita e pelos mesmos deuses, catalisando o nascimento da civilização grega. Nos tempos
remotos, para realizar troca de valores, era usual a utilização de lingotes de bronze ou barras de ferro .

Evolução Histórica da Moeda

As primeiras moedas foram mercadorias e deveriam ser suficientemente raras, para que tivessem valor, e,
como já foi dito, ter aceitação comum e geral. Elas tinham, então, essencialmente valor de uso; e como esse valor
de uso era comum e geral elas tinham, conseqüentemente, valor de troca. O abandono da exigência do valor de
uso dos bens, em detrimento do valor de troca, foi gradativo.
Entre os bens usados como moeda estão o gado, que tinha a vantagem, de multiplicar-se entre uma troca e
outra — mas, por outro lado, o sal na Roma Antiga; o dinheiro de bambu na China; o dinheiro em fios na Arábia.
As moedas-mercadorias variaram amplamente de comunidade para comunidade e de época para época, sob
marcante influência dos usos e costumes dos grupos sociais em que circulavam. Assim, por exemplo, na Babilônia
e Assíria antigas utilizava-se o cobre, a prata e a cevada como moedas; na Alemanha medieval, utilizavam-se
gado, cereais e moedas cunhadas de ouro e prata; na Austrália moderna f izeram a vez de moeda o rum, o trigo e
até a carne.
Com o tempo, as moedas-mercadorias foram sendo descartadas. As principais razões para isso foram:

· Elas não cumpriam satisfatoriamente a característica de aceitação geral exigida nos


instrumentos monetários. Além disso, perdia-se a confiança em mercadorias não homogêneas, sujeitas à
ação do tempo (como no caso dos gados citado acima), de difícil transporte, divisão ou manuseio.

· A característica valor de uso e valor de troca tornava o novo sistema mu ito semelhante ao
escambo e suas limitações intrínsecas.
Os metais preciosos passaram a sobressair por terem uma aceitação mais geral e uma oferta mais
limitada, o que lhes garantia um preço estável e alto. Além disso, não se desgastavam, facilmente recon hecidos,
divisíveis e leves. Entretanto, havia o problema da pesagem.
Em cada transação, os metais preciosos deveriam ser pesados para se determinar seu valor. Esse problema
foi resolvido com a cunhagem, quando era impresso na moeda o seu valor. Muitas vez es, entretanto, um soberano
recontava as moedas para financiar o tesouro real. Ele recolhia as moedas em circulação e as redividia em um
número maior, apoderando-se do excedente. Esse processo gerava o que conhecemos como inflação, uma vez que
existia um maior número de moedas para uma mesma quantidade de bens existentes.
Os primeiros metais utilizados como moeda foram o cobre, o bronze e, notadamente, o ferro. Por serem,
ainda, muito abundantes, não conseguiam cumprir uma função essencial da moeda que é s ervir como reserva de
valor. Dessa maneira, os metais não nobres foram sendo substituídos pelo ouro e pela prata, metais raros e de
aceitação histórica e mundial. O desenvolvimento de sistemas monetários demandaram o surgimento de um novo
tipo de moeda: a moeda-papel. A moeda-papel veio para contornar os inconvenientes da moeda metálica (peso,
risco de roubo), embora valessem com lastro nela. Assim surgem os certificados de depósito, emitidos por casas
de custódia em troca do metal precioso nela depositado. Por ser lastreada, essa moeda representativa poderia
ser convertida em metal precioso a qualquer momento, e sem aviso prévio, nas casas de custódia. A moeda-papel
abre espaço para o surgimento da moeda fiduciária, ou papel -moeda, modalidade de moeda não lastreada
totalmente. O lastro metálico integral mostrou-se desnecessário quando foi constatado que a reconversão da
moeda-papel em metais preciosos não era solicitada por todos os seus detentores ao mesmo tempo e ainda
quando uns a solicitavam, outros pediam novas emissões. A passagem da moeda-papel para o papel-moeda é tida
como uma das mais importantes e revolucionárias etapas da evolução histórica da moeda A falência do sistema
privado de emissões (quando, em diversos momentos da História, todos resolvia m reconverter seus papéis-moeda
em metais preciosos) levou o Estado a controlar o mecanismo das emissões e a exercer seu monopólio. Após o uso
de diversos sistemas de conversão que se mostraram fracassados, os sistemas monetários de quase todos os
países, depois da Grande Depressão gerada pela crise de 1929-33, com a exceção dos Estados Unidos — que
mantiveram o lastro metálico proporcional até 1971 —, adotaram o sistema fiduciário. Hoje, esses sistemas
apresentam inexistência de lastro metálico, das emissões inconversibilidade absoluta e monopólio estatal
Desenvolve-se, juntamente com a moeda fiduciária, a chamada moeda bancária, escritural (porque corresponde a
lançamentos a débito e crédito) ou invisível (por não ter existência física). O seu desenvolvime nto foi acidental
uma vez que não houve uma conscientização de que os depósitos bancários, movimentados por cheques, eram uma
forma de moeda. Eles ajudaram a expandir os meios de pagamento através da multiplicação de seu uso. Hoje em
dia, a moeda bancária representa a maior parcela dos meios de pagamento existentes.
Criada pelos bancos comerciais, essa moeda corresponde à totalidade dos depósitos à vista e a curto prazo
e sua movimentação é feita por cheques ou por ordens de pagamento — instrumentos utilizados para sua
transferência e movimentação Atualmente, as duas formas de moeda utilizadas são a fiduciária e a bancária, que
têm apenas valor de troca.
Funções da Moeda

· Intermediária de trocas: Superação do escambo, operação de economia monetária, melhor


especialização e divisão social do trabalho, transações com menor tempo e esforço, melhor planejamento
de bens e serviços;

· Medida de valor: Unidade padronizada de medida de valor, denominador comum de valores,


racionaliza informações econômicas constrói sistema agregado de contabilidade social, produção,
investimento, consumo, poupança;

· Reserva de valor: Alternativa de acumular riqueza, liquidez por excelência, pronta aceitação
consensual;

A divisão do trabalho retira de qualquer indivíduo de uma sociedade moderna a possibilidadae de auto-
suficiencia econômica. A introdução da moeda no sistema econômico conduz a dissociação de cada
troca em duas operações distintas: uma compra e uma venda.
Moeda – conjunto de ativos que as pessoas usam em geral para comprar bens e serviços de outras
pessoas. Objeto de aceitação geral utilizado na troca de bens e serviços. Sua aceitação é garantida
por lei (ou seja, a moeda tem “curso forçado” e sua única garantia é a legal).
Funções – na economia a moeda tem três funções: meio de troca, unidade de conta e reserva de valor.
Meio de troca – aquilo que os compradores dão aos vendedores quando desejam adquirir bens e
serviços.
Unidade de Conta – instrumento que as pessoas usam para anunciar preços e reajustar débitos.
Reserva de valor – aquilo que as pessoas usam para transformar poder aquisitivo do presente para o
futuro.
Liquidez – facilidade com que um ativo pode ser convertido no meio de troca da economia.

Tipos de Moeda
Moeda mercadoria – moeda que toma a forma de uma mercadoria com valor intrínseco (item tem valor
mesmo que não fosse usado como moeda) Ex. cigarro. Nos campos de guerra os prisioneiros
negociavam bens e serviços usando cigarros como reserva de valor, unidade de conta e meio de troca.
Moeda corrente – notas de papel e moeda de metal em poder do público
Moeda escritural – Total de depósitos a vista nos bancos comerciais. Também chamada de moeda
bancária.
Moeda manual – Total de moeda em poder do público (empresas privadas e pessoas físicas)

Depósito a Vista – saldos em conta corrente aos quais se tem acesso com a emissão de um cheque,
saque eletronico.
Oferta de Moeda – quantidade de moeda disponível na economia.
Política Monetária – determinação da oferta de moeda pelos formuladores de políticas do Bacen
Neutralidade Monetária – proposição segundo a qual as alterações na oferta de moeda não afetam as
variáveis reais da economia.
Velocidade da moeda – a taxa a qual a moeda troca de mãos.
Meios de Pagamento – Estoque de moeda disponível para uso do setor privado não bancário, a qualquer
momento (ou seja, de liquidez imediata). É composto pela moeda em poder do público (moeda manual) e
pelos depósitos a vista nos bancos comerciais (moeda escritural)
M1 = moeda em poder do publico + depósitos a vista
M2 = M1 + títulos Publicos
M3 = M2 + depositos de poupança
M4 = M3 + títulos privados (depósitos em CDB, RDB, letras)

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