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Hugo Domingos
João Veríssimo
Renato Correia
30 de Maio de 2017
Inês Vigário
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TRABALHO
Trabalho realizado por: Daniel Reia; Hugo Domingos; João Veríssimo; Renato Correia
1. INTRODUÇÃO
Existem muitas definições para Psicologia do Desporto uma das definições é que é uma
subdisciplina das ciências do desporto, procurando estudar o efeito da prática
competitiva no comportamento humano (Gill, 1986 cit. por Gouveia 2001). Neste
sentido foi-nos proposto um trabalho de questionário sobre os motivos que levam os
jovens a participarem em atividades Desportivas.
A motivação é o processo que coordena e dirige a direção e a intensidade do
esforço dos atletas na sua modalidade (Weinberg & Gould, 2007). A tónica desta
competência consiste na tendência para lutar pelo sucesso, persistindo face a
fracassos e experimentando o orgulho pelos resultados conseguidos (Lázaro, et al.,
s.d.).
Para um Técnico de DAF, o seu objectivo deve contribuir para a formação do atleta
em todas as suas facetas, criar as premissas indispensáveis para os atletas alcançarem,
em cada etapa, o nível óptimo do seu desenvolvimento, desenvolver uma atitude
positiva de participação nos atletas, orientar correctamente as expectativas dos
atletas.
Neste sentido como já foi classificada, a motivação é dos termos mais referidos no
Desporto, e utiliza-se para explicar comportamentos inapropriados ou de sucesso dos
atletas, e serve também para justificar as estratégias dos treinadores que procuram
aumentar o empenho e a entrega dos seus jogadores (Alves et al., 1996 cit. por
Gomes., 2006). A motivação tem várias definições e vários são os autores que não
entram em concordância com o que significa motivação. Mas segundo (Deese, 1964
cit. por Dâmaso 2014), motivação é o termo que descreve o comportamento, que é
regulado pelo instinto e necessidade tendo em conta determinados objectivos. No
entanto (Roberts (2001) cit. por Gomes 2006) diz que a motivação é o processo
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2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
3.1 Amostra
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3.2 Instrumento
Avaliar os motivos que levam os jovens a participar no desporto além disso investigam-
se as razões para a participação desportiva. Os resultados obtidos mostraram que as
razões mais importantes eram a relação entre as competências, divertimento,
aprender novas competências, desafio e ser fisicamente saudável. Paralelamente a
análise das respostas permitiram identificar várias dimensões da motivação para a
participação desportiva: realização, estatuto, orientação, saúde física, descarga de
energias, desenvolvimento de competências, amizade e divertimento. Utilizamos para
isso um questionário, inicialmente designado PMQ (Participation Motivation
Questioner), Gill et al. (1983), foi e é utilizado em vários estudos, mas foi feita uma
tradução em português, por Serpa e Frias (1990), também houve anteriormente uma
tradução do QMAD realizado por Cruz & Cunha (1986) com o nome de Questionário de
Motivação para a Prática Desportiva (QMPD). Este questionário é composto por 30
itens, em que cada item descreve os motivos ou razões que levam os jovens a praticar
um determinado desporto, no nosso caso o Futebol, é pedido aos inquiridos que
respondam aos itens, através de 5 Pontos, 1- Nada Importante; 2 - Pouco
Importante;3- Importante; 4 - Muito Importante; 5 - Totalmente importante. Estas 30
perguntas vão integrar 7 sub-escalas ou dimensões motivacionais, e são designadas
por:
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O Estatuto;
As Emoções;
O Prazer;
A Competição;
A Forma Física;
O Desenvolvimento de Competências;
A Afiliação Geral;
A Afiliação Específica.
1- Achievement/Status
2- Team Oriented Reasons
3- Fitness
4- Energy Release
5- Miscellaneous Reasons
6- Skill Development
7- Friendship Items
8- Fun .
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Tabela que mostra a versão original do PMQ e versão traduzida QMAD, das 8 sub-escalas
3.3 Procedimento
sua autorização, beneficiámos com o facto de um dos nossos colegas de grupo, Daniel
Reia, ser treinador de uma equipa neste clube, o que nos facilitou a escolha do plantel
uma autorização (ver Anexo 1 no final). Uma vez, autorizados, falámos com os
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5. RESULTADOS
acordo com as médias obtidas nas sub-escalas, mas também tabelas de relação entre
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5
4,5 4,325
4,033333333
4 3,9875
4
3,65
3,507142857
3,5 Média de Realização
2,95 Média de Diversão
3
Média de Act. Grupo
2,5
Média de Contextual
2 Média de Aptidão Física
0,5
0
Total
Idade Realização Diversão Act. Grupo Contextual Aptidão Física Aperf. Técnico Infl. Familia-Amigos
13 3,571 4,056 3,944 3,333 4 4,5 3
14 3,449 3,976 4,190 3,667 3,929 4,143 2,286
15 3,536 4,021 3,979 3,792 4,094 4,438 3,375
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Intervalo de 1 a 4 anos de Médias das sub- Intervalo de 5 a 7 anos de Médias das sub-
Competição escalas Competição escalas
Realização 3,600 Realização 3,490
Diversão 3,933 Diversão 4,024
Act. Grupo 3,933 Act. Grupo 4,048
Contextual 3,600 Contextual 3,690
Aptidão Física 3,950 Aptidão Física 4,018
Aperf. Técnico 4,500 Aperf. Técnico 4,286
Infl. Familia-Amigos 2,800 Infl. Familia-Amigos 3,000
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Média
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Média
0
Receber prémios
Ganhar
Libertar a tensão
Estar com os amigos
Viajar
Descarregar energias
Trabalhar em equipa
Fazer exercício
Espírito de equipa
Ser conhecido
Pertencer a um grupo
Melhorar as capacidades técnicas
Ultrapassar de desafios
Fazer alguma coisa em que se é bom
Divertimento
Ter alguma coisa para fazer
6. DISCUSSÃO
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geral”, e a “afiliação específica”, aqui encontramos uma diferença, Dâmaso teve como
um dos valores mais elevados o “estatuto/realização”, enquanto no nosso caso foi um
dos valores mais baixos. No entanto a forma física na sua tese foi de encontro aos
nossos resultados, e teve valores parecidos com a nossa dimensão “Aptidão física”.
7. CONCLUSÃO
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nas dimensões motivacionais foi, a Aptidão física e neste caso, embate um pouco no
resultado anterior (diversão) visto que embora existam alguns casos de treino em que
treinar a condição física é de facto divertido, mas a maior parte de exercícios para
treinar a aptidão física, são pobres em termos de diversão. Exemplo disso podem ser
circuitos com corridas, com saltos, dribles com bola. Por fim temos o último valor
elevado que tivemos é a Actividade de Grupo, a actividade de grupo engloba treinos
tal como na diversão, de interacção entre colegas. Exemplo de um treino deste tipo de
dimensão é exercícios que favoreçam a participação de vários colegas, jogo de treino
entre equipas.
Concluindo, o conhecimento destes valores, é um contributo para a equipa de
Iniciados do ADCV (Associação Desportiva de Castelo de Vide) visto que é possível
elaborar planos de treino de acordo com os resultados obtidos, e assim manter os
jovens motivados e empenhados a jogar futebol na instituição que estão inscritos.
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BIBLIOGRAFIA
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Coordenador do Desporto Escolar. Fevereiro 1991, Lisboa.
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Educação Física. Universidade do Porto.
Dâmaso (2014). MOTIVAÇÃO DAS CRIANÇAS E JOVENS PARA A ESCOLHA DO FUTEBOL COMO PRÁTICA
DESPORTIVA: DIFERENÇAS ENTRE GÉNERO, REGIÃO E ESCALÃO ETÁRIO: Castelo Branco: Escola Superior
de Educação de Castelo Branco: Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Gomes, C. (2006). Motivação para a Prática do Futebol. Motivo para a prática, objectivos de realização e
crenças quanto às causas de sucesso, de jovens pertencentes a escalões de formação de Futebol. Porto:
Faculdade de Desporto. Universidade do Porto.
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ANEXOS
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Dados Do Formulário
Horário: 18 horas
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TERMO DE AUTORIZAÇÃO
Eu, ______________________________________________________________,
Assinatura:
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