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Lições Bíblicas CPAD

Jovens e Adultos

2º Trimestre de 2000

Título: Os ensinos de Jesus para o homem atual


Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima

Lição 9: Jesus e as mulheres


Data: 28 de Maio de 2000

TEXTO ÁUREO

“E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é
comigo; bendita és tu entre as mulheres” (Lc 1.28).

VERDADE PRÁTICA

Jesus em seu ministério valorizou as mulheres, admitindo-as como


cooperadoras em sua missão terrena.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Mt 15.28
Mulher de fé

Terça - Jo 4.9
Quebrando preconceitos

Quarta - 1 Co 11.7
A glória do homem
Quinta - Gl 4.4
Nascido de mulher

Sexta - Jo 20.13
Consolando a mulher

Sábado - 1 Pe 3.7
Dando honra à mulher

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Lucas 1.30,31; Lucas 8.1-3; Marcos 16.1,2,9.

Lucas 1
30 - Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante
de Deus,
31 - E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o
nome de Jesus.

Lucas 8
1 - E aconteceu, depois disso, que andava de cidade em cidade e de aldeia em
aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus; e os doze iam
com ele,
2 - e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos
malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram
sete demônios;
3 - e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas
outras que o serviam com suas fazendas.
Marcos 16
1 - E passado o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago,
compraram aromas para irem ungi-lo.
2 - E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao
nascer do sol,
9 - E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana,
apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete
demônios.

PONTO DE CONTATO

Faça a seguinte pergunta a seus alunos: De que forma as mulheres eram


tratadas na sociedade judaica? E qual foi a atitude de Jesus para com elas
durante o seu ministério?
Israel era uma sociedade definitivamente patriarcal. Em geral, os homens
eram os chefes da família e do governo. Embora aos olhos de Deus as mulheres
fossem de importância igual à dos homens, estes não as viam assim. Haviam
algumas leis que impunham sérias restrições à mulher. No primeiro século,
havia uma célebre oração que os judeus recitavam, na qual agradeciam a Deus
por não terem nascido mulher. Porém, com o advento do Messias essas
barreiras foram quebradas. Jesus reservou para as mulheres um grande
privilégio: elas foram as primeiras a gozar da enorme alegria de ver as
evidências da sua ressurreição.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:


 Reconhecer que uma das grandes conquistas do Cristianismo foi
resgatar a mulher e elevá-la à sua verdadeira condição diante
de Deus.
 Identificar que as mulheres prestaram relevantes serviços ao
ministério de Jesus e Paulo, e receberam destes o
reconhecimento.
 Conscientizar-se do direito de as mulheres serem usadas pelo
Senhor e prestarem sua efetiva contribuição, como indivíduos,
na Obra de Deus.
SÍNTESE TEXTUAL

Uma das grandes conquistas do Cristianismo foi o resgate da mulher como


pessoa e sua elevação à verdadeira condição diante de Deus. Jesus introduziu
uma nova postura em relação às mulheres. Para os judeus ortodoxos, a mulher
não podia ter participação ativa no culto. Nas sinagogas deviam sentar-se ao
fundo. Em vez de participar dos atos religiosos, elas tinham que se manter a
certa distância dos homens. Elas não podiam ler, nem ter nenhum outro tipo
de atuação. No templo havia uma área denominada “pátio das mulheres”.
Entretanto, no Santo dos Santos, elas nunca poderiam entrar. Mas Jesus
simplesmente ignorou tudo o que era contrário à mulher, e deu início a uma
era de total participação feminina.
Na sua igreja, quais as áreas de trabalho que atualmente têm a
participação feminina e em quais outras poderiam elas contribuir?

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA

Peça a seus alunos que relacionem numa folha de papel as atitudes de


Jesus em seu relacionamento com as mulheres. Exemplo: a) Aceitou mulheres
em seu grupo de discípulos; b) Ensinou verdades espirituais às mulheres (Jo 4
e 11); c) Entrou em suas casas (Lc 10.38); d) Conversava com mulheres em
público (Jo 4.27); e) Permitia que as mulheres tocassem nele (Lc 7.38); f)
Permitia que as prostitutas se aproximassem dEle (Lc 3.3; Mt 21.32).
Outra atividade:
Inicie, no quadro de giz, uma lista contendo episódios neotestamentários
nos quais as mulheres aparecem com notoriedade e distinção. Depois, peça a
seus alunos que continuem a lista.
Utilize os exemplos abaixo:
1. Última pessoa ao pé da cruz (Mc 15.47).
2. Primeira pessoa no túmulo (Jo 20.1).
3. Primeira pessoa a proclamar a ressurreição (Mt 28.8).
4. Primeira pessoa a pregar aos judeus (Lc 2.37,38).
5. Presente na primeira reunião de oração (At 1.14).
6. Primeira pessoa a saudar missionários cristãos na Europa (Mt 16.13).
7. Primeira pessoa convertida na Europa (At 6.14).

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Do primeiro ao último livro da Bíblia, vemos a presença da mulher, direta


ou indiretamente, como parte importante do plano de Deus para a
humanidade. No princípio, criada à imagem de Deus (Gn 1.27), a mulher foi
protagonista inicial da Queda. Recebeu, no entanto, a promessa de que, de sua
semente, nasceria o Salvador. E Jesus, desde o seu nascimento, até à sua
morte, teve participação feminina no cumprimento de sua missão.

I. A MULHER NA NATIVIDADE

1. Uma mensagem do céu (Lc 1.28,30,31). Nazaré, na Galileia, era


uma cidade sem grande importância política ou econômica. Certamente,
nunca recebia a visita de pessoas de destaque. Entretanto, num dia especial,
uma de suas filhas, a jovem Maria, recebeu nada menos que a visita de um
mensageiro, enviado diretamente do céu, para lhe anunciar a maior notícia
que o mundo jamais ouvira: O anjo Gabriel lhe saudou, dizendo: “Salve,
agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres... Maria, não
temas, porque achaste graça diante de Deus... eis que em teu ventre
conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus”. Era o início
do cumprimento da promessa que Deus fizera à mulher, em Gn 3.15.
2. O milagre da encarnação. Pela ação sobrenatural do Espírito Santo,
Maria concebeu Jesus (Lc 1.34,35). Cumpria-se a profecia de Is 7.14, que
previra sua concepção virginal. No ventre de Maria, Deus se fez presente entre
os homens (Mt 1.23), redimindo a mulher da tremenda mancha que lhe
atingiu, no Éden, quando se tornou culpada, ao lado do homem, pela entrada
do pecado no mundo (Rm 5.12).
3. Nascido de mulher. A promessa feita a Eva, no Paraíso, teve seu
cumprimento pleno, quando Maria “deu à luz seu filho primogênito, a quem
pôs-lhe o nome de JESUS” (Mt 1.15). Jesus não nasceu antes nem depois da
hora, “mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de
mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4).

II. MULHERES NO MINISTÉRIO DE JESUS

1. Jesus valorizou a mulher. Entre os judeus, de modo geral, as


mulheres eram vistas como inferiores aos homens. O historiador Josefo relata
que as mulheres podiam dar graças, desde que houvesse um homem presente,
e que cem mulheres não valeriam mais do que dois homens. A mulher não
podia ler as Escrituras na sinagoga, mas um escravo, homem, podia. Certos
rabinos desconfiavam até que a mulher tivesse alma. No entanto, Jesus
valorizou a mulher em seu ministério. Dialogava com elas, em diversas
ocasiões (Mt 15.21-28; Jo 4); Enquanto o Talmude dizia que era preferível
destruir a Torá (Lei) do que transmiti-la às mulheres, Jesus lhes ministrava o
ensino (Lc 10.38-42). Certo rabino escreveu a Deus: “Eu te agradeço porque
não nasci escravo, nem gentio, nem mulher”. Enquanto isso, Jesus ouvia as
mulheres, curava suas enfermidades (Lc 13.11), e usava-as como exemplo em
suas parábolas (cf. Lc 15.8-10; 18.1-8). Sem dúvida, ao nascer de uma mulher,
Jesus dignificou a maternidade (Lc 1.28; Gl 4.4).
2. Jesus valorizou o trabalho da mulher. Ele as admitiu como suas
cooperadoras em seu ministério, até a sua morte (Mt 27.55b; Mc 15.41).
Quando andava pelas cidades e aldeias, pregando o evangelho, além de seus
discípulos, Jesus tinha a inestimável cooperação de mulheres, de diversas
classes sociais, incluindo Joana, esposa de um procurador do rei Herodes,
além de Maria Madalena, a quem libertou, Suzana e outras, cujos nomes a
Bíblia omite (Lc 8.1-3).

III. MULHERES NA MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS


1. Diligência e coragem. Enquanto os homens, como discípulos,
estavam “com medo dos judeus” (Jo 20.19,26), as mulheres estavam
observando o triste espetáculo da crucificação. Diz Marcos: “E também ali
estavam algumas mulheres, olhando de longe, entre as quais também Maria
Madalena, e Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé” (Mc 15.40),
as quais serviam a Deus. Depois, diligentemente, foram ver o local, no qual
Jesus fora sepultado por Jose de Arimatéia (Lc 23.50,55,56). Passado o
Sábado, “Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, compraram aromas
para irem ungi-lo. E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã
cedo, ao nascer do sol” (Mc 16.1,2). De certo, aí, vemos o cuidado e o desvelo
feminino, por parte daquelas mulheres, que foram beneficiadas por Jesus, o
seu Salvador. Ao vê-lo sepultado, quiseram demonstrar o carinho por Ele,
levando aromas para ungir seu corpo.
2. Espanto e privilégio. Quando se aproximaram do sepulcro, estavam
preocupadas com a pedra que fora posta à sua entrada (Mc 16.3). No entanto,
não havia mais razão para tal, pois a pedra já estava removida por um anjo por
que Deus ressuscitara Jesus, (Mt 28.2; At 2.32; 3.15; 4.10). A experiência
vivida pelas mulheres, ali, no Horto do Sepulcro, talvez não tenha sido
observada por outra pessoa. À direita do túmulo, estava um anjo, que a Bíblia
chama de “jovem”, “vestido de roupa comprida e branca, e ficaram
espantadas”. Elas foram as primeiras e únicas pessoas a ouvirem a palavra
tranquilizadora do anjo, dizendo: “Não vos assusteis; buscais a Jesus, o
Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou”.
3. Testemunhas especiais. Parece-nos significativo o fato de Jesus,
após sua ressurreição, ter aparecido, “primeiramente a Maria Madalena, da
qual tinha expulsado sete demônios” (Mc 16.9). Ele não apareceu a Pedro, a
Tiago ou a qualquer dos seus discípulos, não obstante ter compartilhado mais
o seu ministério com eles. Após ouvirem a mensagem do anjo, Maria Madalena
correu a anunciar o auspicioso fato aos discípulos, que estavam entristecidos
e chorando. Lamentavelmente, quando aqueles ouviram a notícia da
ressurreição, da boca de uma mulher, não o creram (Mc 16.11). Será que eles
teriam perdido a fé? Ou será que descreram porque as boas novas foram
transmitidas por uma mulher? O fato é que as primeiras testemunhas do
grande milagre da ressurreição de Jesus foram as mulheres que o serviram em
seu ministério.

CONCLUSÃO

Os judeus, acostumados numa sociedade oriental e patriarcal em que o


homem tinha todos os privilégios, enquanto a mulher era considerada como
cidadã de segunda classe, Jesus demonstrou interesse e atenção às mulheres,
não só curando-as, libertando-as, mas admitindo-as como cooperadoras em
seu profícuo ministério. Certamente, isso chocou a muitos, sendo, inclusive,
considerado um desrespeitador das leis do país em que vivia. Que o Senhor
nos ajude a entender os ensinos sábios do Mestre da Galileia.

VOCABULÁRIO

Auspicioso: De bom augúrio; prometedor.


Agraciada: Que recebeu graça, mercê; condecorado, galardoado.
Protagonista: A personagem de uma peça teatral, de um filme, de um
romance, etc; pessoa que desempenha ou ocupa o primeiro lugar num
acontecimento.
Hemorragia: Derramamento de sangue para fora dos vasos que devem
contê-lo.
Crônica: Que dura há muito; persistente; entranhado, inveterado; diz-se das
doenças de longa duração, por oposição às de manifestação aguda.
Diligência: Cuidado ativo; zelo, aplicação.
Desvelo: Grande cuidado; carinho; vigilância, dedicação.
Talmude: Doutrina e jurisprudência da lei mosaica com explicações dos
textos jurídicos do Pentateuco e a Michna, i. e., a jurisprudência elaborada
pelos comentadores entre o III e o VI século.
Profícuo: Útil, proveitoso, vantajoso, proficiente.

EXERCÍCIOS
1. Quem trouxe a mensagem da encarnação de Jesus a Maria?
R. O anjo Gabriel.

2. A quem Jesus apareceu primeiro, após a ressurreição?


R. A Maria Madalena.

3. Cite o nome de três mulheres que cooperavam com Jesus, de acordo com
esta lição.
R. Joana, Maria Madalena e Suzana.

4. Dentre as mulheres que assistiam à crucificação de Jesus, quais são as


citadas por Marcos?
R. Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé.

5. Com a concepção virginal de Jesus, qual profecia do Antigo Testamento se


cumpriu?
R. Is 7.14.

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES

Subsídio Bibliológico

“Uma leitura mais atenta dos versículos que registram a atuação da mulher
nos tempos do Novo Testamento revela o destaque que elas tiveram no
trabalho de expansão da Igreja. Destacamos a seguir o comentário da Bíblia
de Estudo Pentecostal (CPAD) a respeito de duas referências bíblicas - Lc 8.3
e Rm 16.1:
Lc 8.3. Essas mulheres, que tinham recebido cura e atendimento especial
da parte de Jesus, honravam-no, contribuindo fielmente para o seu sustento e
dos seus discípulos. O serviço e a devoção delas continuam sendo um exemplo
para toda mulher que nEle crê. As palavras de Jesus em Mt 25.34-40 aplicam-
se a nós na proporção em que lhe servimos.
Rm 16.1. Provavelmente, foi Febe a portadora desta epístola. Ela era uma
servidora (ou, que fazia o trabalho de diaconisa) na igreja em Cencréia,
próximo a Corinto. A construção linguística do versículo em apreço, no
original, indica que ela desempenhava a função de diácono, talvez porque no
momento havia falta, ali, de elementos masculinos para o diaconato. Febe
ministrava aos pobres, aos enfermos e aos necessitados, além de prestar
assistência a missionários tais como Paulo. As saudações de Paulo a nada
menos de oito mulheres neste capítulo, indicam que as mulheres prestavam
serviços relevantes às igrejas”.

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