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A Superfície Celular
Estrutura da membrana plasmática
Ela é constituída tanto por lipídeos como por proteínas. A estrutura
fundamental da membrana é a bicamada lipídica, que forma uma barreira
estável entre dois compartimentos aquosos (meios interno e externo da
célula). As proteínas inseridas no interior dessa bicamada fosfolipídica
desempenham funções específicas da membrana plasmática, incluindo o
transporte seletivo de moléculas e o reconhecimento célula-célula.
A bicamada fosfolipídica
A membrana plasmática de células animais é constituída principalmente
por quatro fosfolipídeos: a camada externa da membrana plasmática é
constituída principalmente por fosfatidilcolina e esfingomielina, enquanto
fosfatidiletanolamina e fosfatidilserina são os fosfolipídeos da camada
interna.
Proteínas da membrana
Modelo de mosaico fluido: proteínas periféricas de membrana e
proteínas integrais de membrana.
-proteínas periféricas de membrana= são funcionalmente definidas como
proteínas que dissociam-se da membrana após tratamento com reagentes
polares, como soluções em pH extremo ou em altas concentrações de sais,
mas que não dissociam a bicamada lipídica. Uma vez dissociadas da
membrana, as proteínas periféricas de membrana são solúveis em
tampões aquosos. Essas proteínas não se encontram inseridas no interior
hidrofóbico da bicamada lipídica. Ao contrário, estão indiretamente
associadas com a membrana através de interações proteína-proteína.
Essas interações frequentemente envolvem ligações iônicas, que são
rompidas pelo pH extremo ou por altas concentrações de sais;
-proteínas integrais de membrana= podem ser liberadas somente com
tratamentos que rompem a bicamada lipídica. Porções dessas proteínas
integrais de membrana encontram-se inseridas na bicamada lipídica, de
modo que elas só podem ser dissociadas com reagentes que rompam
estas interações hidrofóbicas.
Várias proteínas integrais de membrana são proteínas transmembrana,
que atravessam a bicamada lipídica com porções expostas em ambos os
lados da membrana.
O glicocálice
As porções extracelulares das proteínas de membrana plasmática são
geralmente glicosiladas. Do mesmo modo, as porções de carboidratos de
glicolipídeos são expostas na face externa da membrana plasmática.
Consequentemente, a superfície da célula é recoberta por uma camada de
carboidratos, denominada glicocálice, que é formado por oligossacarídeos
e glicolipídeos e de gicoproteínas transmembrana.
Parte da função do glicocálice é proteger a superfície celular. Além disso,
os oligossacarídeos do glicocálice funcionam como marcadores para uma
variedade de interações célula-célula.
Transporte de moléculas pequenas
Sinalização Celular
Modelos de sinalização célula-célula
-Sinalização endócrina= as moléculas sinalizadoras (hormônios) são
secretadas por células endócrinas especializadas e transportadas através
da circulação para atuarem sobre células-alvo localizadas em órgãos
distantes;
Diferentemente dos hormônios, algumas moléculas sinalizadoras atuam
de forma local para influenciar o comportamento das células vizinhas
-Sinalização parácrina= uma molécula liberada por uma célula atua sobre
células-alvo vizinhas.
Finalmente, algumas células respondem à sinalização de moléculas que
elas mesmas produzem
-Sinalização autócrina= é a resposta das células do sistema imune de
vertebrados aos antígenos estranhos.
Hormônios esteroides
São o exemplo clássico deste grupo de moléculas sinalizadoras, que
também inclui o hormônio da tireoide. Esses hormônios são todos
sintetizados a partir do colesterol.
Óxido nítrico e monóxido de carbono
O NO é capaz de difundir diretamente através da membrana plasmática
de suas células-alvo. Entretanto, a base molecular da ação do NO é
diferente da ação dos esteroides; ao contrário da ligação a um receptor
que regula a transcrição, o NO altera a atividade de enzimas-alvo
intracelulares.
O óxido nítrico é sintetizado a partir de aminoácido arginina, pela enzima
óxido nítrico sintetase. Uma vez sintetizado, o NO difunde pra fora da
célula e é capaz de atuar de fora local para afetar as células vizinhas. Sua
ação está limitada para tais efeitos locais porque o NO é extremamente
instável, com uma meia-vida de somente alguns segundos.
Neurotransmissores
Transportam sinais entre neurônios ou dos neurônios para outros tipos
de células-alvo. A liberação de neurotransmissores é sinalizada pela
chegada de um potencial de ação à terminação de um neurônio. Os
neurotransmissores, então, difundem-se através da fenda sináptica e
ligam-se aos receptores na superfície da célula-alvo.
Como os neurotransmissores são moléculas hidrofílicas, eles são
incapazes de atravessar a membrana plasmática de suas células-alvo.
Entretanto, em contraste com os hormônios esteroides e o NO ou CO, os
neurotransmissores atuam por ligação a receptores da superfície celular.
Funções dos receptores de superfície celular
A maioria dos ligantes responsáveis pela sinalização célula-célula liga-se
ao receptor na superfície de suas células-alvo. Alguns receptores de
neurotransmissores são canais de íons abertos por ligantes que controlam
diretamente o fluxo de íons através da membrana plasmática. Outros
receptores de superfície celular, ao contrário, atuam pela regulação da
atividade de proteínas intracelulares. Essas proteínas, então, transmitem
sinais desde o receptor até uma série de alvos intracelulares adicionais,
que incluem, frequentemente, fatores de transcrição.
Receptores acoplados à proteína G
A família mais ampla de receptores de superfície celular transmite sinais
para alvos intracelulares pela ação intermediária de proteínas de ligação
ao nucleotídeo guanina, chamadas de proteína G.
Vias de transdução de sinal intracelular
A maioria dos receptores de superfície celular estimula enzimas-alvo
intracelulares, as quais podem estar diretamente ligadas ou indiretamente
acopladas aos receptores por proteínas G. assim, vias de sinalização
intracelular conectam a superfície celular com o núcleo, levando a
modificações na expressão gênica em resposta a estímulos extracelulares.