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UD008433_V(01) MD_UDxxxxxx_V(11)Pt

1
Inttrodução aos
a auutómaatos
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

ÍNDICE

MOTIVAÇÃO......................................................................................... 5 
OBJETIVOS .......................................................................................... 6 
INTRODUÇÃO ....................................................................................... 7 
1. DEFINIÇÕES E CONCEITOS ................................................................ 9 
1.1.  LÓGICA CABLADA ...................................................................... 9 
1.2.  LÓGICA PROGRAMADA ............................................................. 10 
1.3.  APLICAÇÕES........................................................................... 10 
2. SIMBOLOGIA .................................................................................. 12 
2.1.  CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS PRINCIPAIS ................................. 12 
2.2.  SIMBOLOGIA DE AUTOMATISMOS .............................................. 13 
2.3.  SIMBOLOGIA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS ..................................... 16 
2.4.  IDENTIFICAÇÃO DE COMPONENTES ........................................... 18 
2.5.  APARELHAGEM DE CORTE ........................................................ 23 
2.6.  APARELHAGEM DE COMANDO/DETEÇÃO .................................... 24 
2.7.  APARELHAGEM DE COMANDO................................................... 24 
2.8.  APARELHAGEM DE PROTEÇÃO .................................................. 25 
2.9.  APARELHAGEM DE MÚLTIPLAS FUNÇÕES/COMBINAÇÕES ............ 29 
2.10.  APARELHAGEM DE MEDIDA/SENSORES
(DIGITAIS/ANALÓGICOS) ........................................................... 30 
2.11.  APARELHAGEM DE REGULAÇÃO .......................................... 31 
2.12.  APARELHAGEM DE LIGAÇÃO ............................................... 31 
2.13.  APARELHAGEM DE SINALIZAÇÃO ......................................... 32 
2.14.  ALIMENTAÇÃO .................................................................. 33 
2.14.1. Fontes de alimentação e interfaces ............................................... 33 
3. CONTACTORES .............................................................................. 36 

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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

3.1.  O CONTACTOR........................................................................ 36 


3.1.1.  Funcionamento do contactor ......................................................... 37 
3.1.2.  Elementos constituintes do contactor ............................................ 37 
3.1.2.1.  Contactos de conexão-desconexão ....................................... 37 
3.1.2.2.  Suporte ou chassis .................................................................. 38 
3.1.2.3.  Eletroíman. Estrutura magnética ............................................. 38 
3.1.2.4.  Bobina...................................................................................... 39 
3.1.2.5.  Contactos principais ................................................................ 39 
3.1.2.6.  Contactos auxiliares ................................................................ 40 
3.1.2.6.1.  Contactos instantâneos ........................................................... 40 
3.1.2.6.2.  Contactos temporizados .......................................................... 40 
3.1.3.  Seleção de contactores .................................................................. 41 
3.1.3.1.  Vida útil dos contactos ............................................................ 41 
3.1.3.2.  Categoria de utilização ............................................................ 41 
3.1.4.  Acessórios ...................................................................................... 43 
3.1.5.  Outros tipos de componentes ........................................................ 44 
3.1.5.1.  Contactores eletrónicos .......................................................... 45 
4. ESQUEMAS DE AUTOMATISMOS ...................................................... 46 
4.1.  REFERENCIAÇÃO DOS ESQUEMAS ............................................. 46 
4.1.1.  Contactos auxiliares ....................................................................... 46 
4.1.2.  Contactos principais ....................................................................... 47 
4.1.3.  Órgãos de comando ....................................................................... 48 
4.2.  CIRCUITOS DE COMANDO E POTÊNCIA....................................... 48 
4.3.  REPRESENTAÇÃO DOS ESQUEMAS ............................................ 49 
5. CIRCUITO DE COMANDO E CIRCUITO DE POTÊNCIA .......................... 50 
5.1.  CIRCUITO DE COMANDO .......................................................... 50 
5.1.1.  Exemplos de circuitos de comando ............................................... 52 
5.1.1.1.  Interruptores de posição ......................................................... 52 
5.1.1.2.  Interruptores de impulso (Pressão) .......................................... 53 
5.1.1.3.  Comando local e à distância ................................................... 54 
5.1.1.4.  Encravamentos ........................................................................ 55 
5.2.  CIRCUITO DE POTÊNCIA ........................................................... 55 
5.3.  EXEMPLOS DE ESQUEMAS DE COMANDO E DE POTÊNCIA............. 57 
5.3.1.  Execução de um automatismo para o arranque direto de um
motor trifásico ................................................................................. 57 
5.3.1.1.  Descrição do funcionamento do circuito................................. 58 
5.3.2.  Execução de um automatismo para o arranque direto de um
motor trifásico com sinalização de funcionamento e de
paragem.......................................................................................... 59 
5.3.2.1.  Descrição do funcionamento do circuito................................. 60 
CONCLUSÃO...................................................................................... 61 
RESUMO ........................................................................................... 62 
AUTOAVALIAÇÃO ............................................................................... 65 

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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

SOLUÇÕES ........................................................................................ 69 


PROPOSTAS DE DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO ................................. 70 
BIBLIOGRAFIA .................................................................................... 71 

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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

MOTIVAÇÃO

Vamos dar início ao estudo dos automatismos. Como deve saber, em qualquer
instalação automática é absolutamente necessário conhecer detalhadamente as
características físicas e técnicas dos elementos que farão parte da mesma. Por
isso devemos efetuar um estudo sobre os processos utilizados nas instalações
de automatização. Nesse sentido esta unidade será essencial para compreen-
der a importância e as suas funcionalidades.
Na indústria existem muitas e variadas necessidades. Felizmente, as pessoas
não são máquinas e por isso o nosso trabalho só poderá compreender um de-
terminado número de variáveis, uma vez que está demonstrado que as pessoas
não rendem adequadamente naqueles trabalhos que são muito repetitivos e
monótonos, as máquinas conseguem produzir em maior quantidade e repetir os
mesmos processos com mais eficácia.
Por isso, para certos trabalhos, hoje em dia, é imprescindível a presença de
máquinas e sistemas que facilitem aqueles trabalhos denominados de “penosos
e repetitivos”. É claro que uma máquina é um elemento “artificial” e por isso
deve-se dizer-lhe aquilo que tem de fazer, ou seja, é necessário automatizá-la.
Vamos, então, estudar estes dispositivos e aprender a automatizar as máquinas.

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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

OBJETIVOS

Ao finalizar esta unidade didática, irá ser capaz de:


 Reconhecer a importância dos automatismos.
 Conhecer e caracterizar o funcionamento dos automatismos.
 Identificar a simbologia relativa aos automatismos.
 Ler e interpretar esquemas de automatismos.
 Identificar e caracterizar os diferentes componentes de um automatismo.
 Caracterizar a função de cada um dos elementos de um automatismo.
 Projetar pequenos automatismos.
 Montar ou alterar automatismos simples.
 Ensaiar automatismos.
 Monitorizar as condições de funcionamento de automatismos.
 Detetar e reparar avarias simples.
 Interpretar diversos exemplos de circuitos de comando e de potência
de automatismos industriais.

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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

INTRODUÇÃO

O que é a automação?
A automação é uma área tecnológica de natureza multidisciplinar que trata do
comando, ou controlo, automático de sistemas ou processos.
A automação exige conhecimentos em várias áreas como:
 Eletrónica;
 Informática;
 Mecânica;
 Controlo de sistemas.
Esta tecnologia permite-nos melhorar as condições de trabalho e a segurança
de bens e pessoas, ou seja, aplicados nas máquinas permite que estas sejam
comandadas sem a presença do Homem. Com isto conseguimos um grande
aumento na produtividade e na competitividade.
Outra das vantagens que a automação nos traz é a melhoria da qualidade e da
fiabilidade dos produtos e dos serviços. As máquinas conseguem executar uma
produção em massa do mesmo produto sem cometer erros, o que é muito difícil
de fazer pelo Homem. Com isto tudo, garantimos níveis de flexibilidade que per-
mitem às indústrias ajustar-se às necessidades do mercado onde estão inseridas.

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Unidade didática 1
ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS

1. DEFINIÇÕÕES E CCONCEITTOS
As tecnolo
ogias de au
utomação d isponíveis são:
s

Para efetu
uarmos as automatizaações nas máquinas,
m podemos
p faalar de dois
s sis-
temas difeerentes, co
omo acabámmos de verr, a lógica cablada ouu por cabos e a
lógica pro
ogramada.

1.1. LÓ
ÓGICA CA
ABLADA
A lógica cablada
c basseia-se na fo orma comoo efetuamos dos conduttores,
s a ligação d
a sua cabblagem, entrre os difereentes eleme
entos constituintes do sistema, de for-
ma a execcutar o auto
omatismo.
Digamos que
q é a téccnica mais d
difundida atté ao momeento, pela ssua simplicidade
e facilidad ução para aaqueles sistemas cujo nível técni co é baixo, sem
de de execu
complexid dades.

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Unidade didática
a1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A

A lógica po
or cabos efettua-se com elementos
e issolados entree eles,
comunican ndo-os e uninndo-os por intermédio dee um sistem
ma de
cabos.

1.2.. LÓGICA
A PROGR
RAMADA
Comm este tipo de
d sistema poder-se-ãão efetuar as
a mesmas instalaçõess que para
os siistemas liga
ados por caabos, mas em vez de elementos isolados, uutilizam-se
autómmatos prog gramáveis.

Um autómato program mável é um elemento cujo o interior albberga


uma infinid
dade de elem mentos ligados de forma informática . Por isso
o seu interrior encerra m
memórias pa ara poder executar os differentes
programass que sejam carregados.

A priincipal vanttagem é a rapidez na execução de operaçõões e a posssibilidade


de ex om um nívell de comple
xecutar insttalações co exidade muito elevado
o.
Não obstante, deve
d salienttar-se que os autómattos são o cérebro
c da iinstalação,
mas para poder funcionar precisam d de que lhes porcionada a informa-
s seja prop
ção n
necessária para poderr processá--la. Para alé
ém disso, precisarão
p d
de elemen-
tos d
de potência
a para podeer executar as operaçõ ões que o referido
r auttómato de-
termine.

1.3.. APLICA
AÇÕES
Serviços de com
mércio:
 Caixas multibanco
o;
 Passad
deiras e esc
cadas rolanttes;
 Elevado
ores;
 Portas e portões automáticos
a s, etc.
Transsportes:
 Sinaliza
ação lumino
osa;
 Controlo de velocidade;
 Controlo das linha
as de comb
boio, etc.

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ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS

Saúde:
 E
Equipamento de realizaação de exa
ames (TACs
s, RX, etc.);
 E
Equipamento de diagnó
óstico, etc.
Os automatismos esttão um pou
uco por todo
o o lado, co
omo pode vver.

Realize o seguinnte exercício sem olhar para as soluçções.


Qual destes sisteemas poderá á ser um circ
cuito, realizaado com lógic
ca
cablada?
a)
a Telemóvell.
b)
b Computaddor de bordo o de um autoomóvel.
ESCOLH
HA c)
c A ativaçãoo da bomba do travão hid dráulico de uuma máquina.
d)
d Um PDA.
Solução:
c.

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Unidade didática
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INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

2. SIMBOLOGIA
A utilização correta de certos equipamentos automatizados, permite-nos realizar
funções de forma automática. Estes equipamentos têm uma simbologia que
permite a montagem e manutenção mais eficaz dos sistemas. No entanto, como
os vamos ter que manipular e reparar, por vezes, devemos conhecer a sua
constituição, aplicação e função.
Podemos estabelecer quatro áreas para os dispositivos:
 Aparelhagem de deteção (deteção de objetos, equipamentos ou pes-
soas para que possam ser introduzidos na cadeia de comando/controlo
quer seja por questões de funcionamento ou de segurança);
 Aparelhagem de medida (a medição e conversão de grandezas físicas
ou elétricas para que possam ser introduzidas na cadeia de coman-
do/controlo);
 Aparelhagem de regulação (regular sinais elétricos com a finalidade de
comandar ou controlar outros sinais elétricos ou outras grandezas);
 Aparelhagem de sinalização (normalmente utilizada para sinalizar defei-
tos, avarias ou eventos, servindo como interface com os humanos).

2.1. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS PRINCIPAIS


 Intensidade de corrente nominal;
 Tensão elétrica nominal;
 Sobrecargas admissíveis;
 Robustez mecânica (na montagem e desmontagem);
 Natureza da corrente elétrica (contínua ou alternada);
 Robustez elétrica (número máximo de manobras);
 Poder de corte;

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INTRODUÇÃ ÓMATOS

 P
Poder de fec
cho;
 L
Limites de re
egulação (eem órgãos de
d proteção
o);
 N
Número de polos
p (unipo
olar, bipolar, tripolar, etc.).
e

2.2. SIMBOLOG
GIA DE AU
UTOMATIISMOS

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DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A

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INTRODUÇÃ ÓMATOS

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A

2.3.. SIMBO
OLOGIA DE
D MÁQUINAS ELÉÉTRICAS

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INTRODUÇÃ ÓMATOS

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DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A

2.4.. IDENTIIFICAÇÃO
O DE COM
MPONENTTES
Todo
os os compponentes deevem estar perfeitamente identific
cados para não haver
confu
usão quand
do for neces
ssário locallizá-los.
A deesignação para
p os com nos circuito
mponentes n os efetua-se
e com umaa letra alfa-
bétic
ca ou duas, dependend
do do compponente.
Alémm disso, as letras de de
esignação d
devem ser normalizadas para quee todos os
circu
uitos realiza
ados sob ass mesmas normas possuam info ormação coomum para
todos eles.
De sseguida, moostramos uma
u tabela com os diferentes
d componente
c es e letras
que os designaam, tendo em
e conta qu ue uma me
esma letra pode
p repressentar dois
ou m
mais elemenntos diferenttes.

O objetivo não é memoorizar todas as letras quee designam oos com-


ponentes, mas sim quee tenha uma a ideia clara das mesmass e so-
bretudo quue lhe sejam
m úteis para consulta.
c

A tabbela está organizada


o por ordem alfabética, para ser mais
m fácil lo
ocalizar os
difere
entes compponentes.
Letra
aA
CO
OMPONENTE
ES DESIG
GNAÇÃO
Alternador G
Amperímetro
A P
Amplificador
A A
Anemómetro
A B
Apa
arelho gravad or P
Apa
arelho indicad
dor P
Aparelho mecânico de
e conexão em circuitos de potência
p Q
Aparelho mecânico de conexão em ccircuitos de comando S
Ap
parelho mecân
nico acionado
o eletricamente Y

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Unidade didática
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INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

Letra B
COMPONENTES DESIGNAÇÃO
Biestável ou monoestável D
Bateria de acumuladores e pilhas G
Bobina de indução L
Borne X

Letra C
COMPONENTES DESIGNAÇÃO
Cabo W
Carga corretiva filtro Z
Aquecimento E
Codificador U
Combinador S
Comutador S
Contactor de impulsos P
Contador horário P
Condensador C
Contactor de potência K , KM
Contactor auxiliar K , KA
Contactor auxiliar temporizado K , KA
Contactor auxiliar de retenção K , KA

Letra D

COMPONENTES DESIGNAÇÃO
Demodulador U
Detetor fotelétrico B
Detetor de proximidade B
Detetor de temperatura B
Detetor de rotação B
Detetor de pressão B
Díodo V
Disjuntor Q
Dispositivo de proteção F
Dispositivo de sinalização H
Dinamómetro elétrico B

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Unidade didática 1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A

Realize o seguinte
s exerrcício sem olhar para as soluções.
Por que lettra é designaado um commutador, num m esquema eelétrico?
a) F.
b) C.
c) S.
ES
SCOLHA d) P.
Solução:
c).

aE
Letra

C
COMPONENT
TES DES
SIGNAÇÃO
Eletroíman Y
Embraiagem
m Y

Letra
aF

COMPONEN
NTES DESIGNAÇÃO
Filtro Z
F
Freio eletromagnético Y
Fusível F

Letra
aG

C
COMPONENT
TES DES
SIGNAÇÃO
Gravador P
Gerador G

Letra
aI

COMPONENTES DESIGNAÇÃO
D O
Iluminação E
Indutânc
cia L
In
nstrumento de
e medida P
Interruptor de posição S

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INTRODUÇÃ ÓMATOS

Letra L
COMPONENTES
S DESIG
GNAÇÃO
Lâmpada E
Limitado
or de sobrete nsão F

Realize o seguinnte exercício sem olhar para as soluçções.

1.
Disposittivo de prote eção Ka
2.
Cabo Wb
RELACIO
ONE 3.
Sinaalizador acússtico Fc
4.
Contactor H4d
Solução:
1c, 2b, 3d e 4a.

Letra M
COMPO
ONENTES DESIGNAÇ
ÇÃO
Manó
ómetro B
Materia
ais vários E
Mem
mórias D
Mo
otores M

Letra P

COMPO
ONENTES DESIGNAÇ
ÇÃO
Para
a-raios F
Pe
edal S
Piloto luminoso
l H
Placa de
d bornes X
Ponte de
d díodos V
Potenc
ciómetro R
Press
sóstato B
Bo
otão S

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INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

Letra R

COMPONENTES DESIGNAÇÃO
Retificador V
Relé de automatismo K , KA
Relé temporizado K , KA
Relé polarizado K , KA
Relé de retenção K , KA
Relé de proteção F
Relé magnético F
Relé magnetotérmico F
Relé térmico F
Relógio P
Resistência R

Letra S

COMPONENTES DESIGNAÇÃO
Seccionador Q
Seletor S
Semicondutor V
Shunt R
Sinalização luminosa H
Sinalização sonora H

Letra T

COMPONENTES DESIGNAÇÃO
Termistância R
Termóstato B
Tirístor V
Transdutor B
Transformador T
Transformador de tensão T
Transformador de corrente T
Tomada de corrente X
Tubo eletrónico V

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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

Letra V

COMPONENTES DESIGNAÇÃO
Descarregador de sobretensões R
Voltímetro P
Wattímetro P

2.5. APARELHAGEM DE CORTE


Na aparelhagem de corte temos os seccionadores. Aparelhos destinados, fun-
damentalmente, a isolar uma instalação ou um troço de uma instalação. Apesar
de ser um aparelho de corte, não possui “poder de corte”.

Figura 1. Símbolo esquemático de um seccionador tripolar, trifásico.

Os interruptores e interruptores-seccionadores. Estes aparelhos mecânicos são


capazes de estabelecer, suportar e interromper correntes nas condições nomi-
nais do circuito. Capazes também de suportar sobrecargas e curto-circuitos
durante um intervalo de tempo suficientemente grande sem se danificarem (CEI
947-3).

Figura 2. Símbolo esquemático.

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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

2.6. APARELHAGEM DE COMANDO/DETEÇÃO


Os aparelhos de comando/deteção são:
 Botões;
 Botoneiras;
 Comutadores;
 Fins de curso;
 Combinadores, etc.;
 Detetores de proximidade indutivos;
 Detetores fotoelétricos.

2.7. APARELHAGEM DE COMANDO


Na aparelhagem de comando/atuação temos os contactores eletromagnéticos,
aparelhos concebidos para executar elevados números de manobras de co-
mando e muito utilizados na automação industrial. Podem ser utilizados em cor-
rente alternada e contínua.
Compostos essencialmente por:
 Órgão motor;
 Contactos principais ou de potência;
 Contactos auxiliares ou de comando.

Figura 3. Símbolo esquemático.

Os relés e contactores estáticos são outros aparelhos de comando/atuação e


são aparelhos destinados ao comando de recetores finais resistivos ou induti-
vos alimentados com corrente alternada (aplicações em conversores estáticos
de potência). Podem estabelecer e interromper correntes fortes através de cor-
rentes de comando fracas. Os circuitos possuem isolamento galvânico.

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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

Figura 4. Relés estáticos.

Temos ainda as eletroválvulas, aparelhos destinados ao comando de fluidos


(água, óleo, ar comprimido, etc.), muito utilizados em automação industrial.

Figura 5. Símbolo esquemático.

2.8. APARELHAGEM DE PROTEÇÃO


Os principais tipos de defeitos são:
 Sobrecargas;
 Curtos-circuitos;
 Sobretensões;
 Faltas de tensão;
 Subtensões;
 Deficiências de isolamento.
Coordenação e seletividade:
 O sistema deve ser projetado de forma que, em caso de defeito, seja
interrompida a parte estritamente necessária do circuito;
 O sistema deve prever a situação em que um órgão de proteção não
atue por deficiência interna, atuando nessa situação o órgão imediata-
mente a montante.
Na aparelhagem de proteção, alguns dos dispositivos utilizados são os corta-
circuitos fusíveis. Estes aparelhos asseguram a proteção contra curto-circuitos,
fase a fase, com um importante poder de corte. São montados em:
 Porta-fusíveis;
 Seccionadores-fusíveis.

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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

Figura 6. Símbolo esquemático.

Os disjuntores eletromagnéticos (magnéticos) são outros dispositivos de apare-


lhagem de proteção. Estes dispositivos asseguram, no limite do seu poder de
corte e através dos seus disparadores magnéticos (um disparador por fase) a
proteção contra curto-circuitos. O órgão fundamental é um relé eletromagnéti-
co. Também podem assegurar a proteção contra contactos indiretos, exigidas
pelo regime de neutro – terra.

Figura 7. Disjuntores magnéticos.

Figura 8. Símbolo esquemático.

Os disjuntores magnetotérmicos também são aparelhos de proteção. Estes as-


seguram, no limite do seu poder de corte, e através dos seus disparadores
magnéticos e térmicos (um disparador por fase) a proteção contra curto-
circuitos e sobrecargas respetivamente. Os órgãos fundamentais são o relé ele-
tromagnético e o relé térmico.

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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

Figura 9. Disjuntores magnetotérmicos.

Figura 10. Símbolo esquemático.

Temos também os disjuntores diferenciais, que asseguram, graças a relés dife-


renciais, a proteção contra falhas de isolamento ou contactos indiretos. Estes
acumulam frequentemente as funções de disjuntores magnetotérmicos, prote-
gendo o circuito também contra curto-circuitos e sobrecargas.

Figura 11. Símbolo esquemático.

Os relés térmicos são normalmente utilizados para a proteção dos motores con-
tra sobrecargas fracas e prolongadas. Podem ser utilizados em corrente alter-
nada e contínua. Estes são geralmente:
 Tripolares;
 Compensados (insensíveis às variações de temperatura);

27
Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

 Sensíveis à falta de uma fase;


 Rearmados manual ou automaticamente.

Figura 12. Símbolo esquemático.

Temos também os relés eletromagnéticos de máxima intensidade. Estes apare-


lhos destinam-se a proteger contra sobrecargas importantes as instalações su-
jeitas a pontas de corrente frequentes (arranques frequentes de motores) ou
contra curto-circuitos. Tem características semelhantes aos disjuntores magné-
ticos.
Os relés diferenciais são também dispositivos de proteção. Estes relés baseiam-
se na comparação entre duas ou mais correntes, atuando quando a diferença
entre elas exceder um dado valor, indicando que há defeito no circuito (falhas
de isolamento e contactos acidentais). Podem associar-se a disjuntores para
interromper os circuitos de potência ou fazer uso de contactos auxiliares para
atuar nos circuitos de comando.
Outro tipo de aparelho de proteção é o descarregador de sobretensões. Este é
usado especialmente em equipamentos mais caros ou mais suscetíveis de se
danificarem com sobretensões, ou em equipamentos cuja falha de serviço colo-
ca em perigo pessoas e bens (ex.: autómatos programáveis, sensores, etc.).
As sobretensões são normalmente provenientes de avarias da rede de distribui-
ção, má ligação dos circuitos transitórios, durante a ligação e interrupção de
cargas ou mesmo de descargas atmosféricas.

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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

2.9. APARELHAGEM DE MÚLTIPLAS


FUNÇÕES/COMBINAÇÕES

Figura 13. Esquema de motor magnético + contactor + relé térmico + disjuntor magnetotérmico.

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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

- Q1

I> I> I>

- KM1

M
3~

Figura 14. Esquema de motor magnetotérmico + contactor + disjuntor magnetotérmico.

2.10. APARELHAGEM DE MEDIDA/SENSORES


(DIGITAIS/ANALÓGICOS)
Alguns aparelhos de medida/sensores são:
 Termómetros;
 Medidores de nível;
 Pressóstatos;
 Termóstatos;
 Medidores de caudal;
 Transmissores de pressão;
 Etc.

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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

2.11. APARELHAGEM DE REGULAÇÃO


Alguns dos componentes de regulação são:
 Resistências;
 Potenciómetros;
 Reóstatos;
 Condensadores;
 Bobinas;
 Autotransformador.

2.12. APARELHAGEM DE LIGAÇÃO


Os aparelhos de ligação são essencialmente:
 Cabos;
 Fichas;
 Tomadas;
 Caixas de derivação;
 Coros de bornes;
 Junções;
 Barramentos;
 Repartidores;
 Etc.
De alguma forma e, embora não sejam parte fundamental num processo de au-
tomatização, os bornes permitem terminar a instalação de uma maneira limpa e
facilmente identificável.
Existem numerosos modelos para um sem-fim de aplicações. No seu formato
de encaixe sobre calha DIN, encontramos um ajudante perfeito para reformar a
qualquer momento uma ligação indesejada ou medir com a ajuda de um multí-
metro, a parte que nos interesse da instalação automática, tanto de comando
como de potência.
Nem todos os bornes que os fabricantes nos oferecem servem para ligar ou
desligar os condutores da instalação. Alguns, como aquele que mostramos se-
guidamente, poderão ser utilizados para servir de suporte a um circuito impres-
so com diversas aplicações.
Neste exemplo, apresentamos-lhe uma lâmpada de sinalização para qualquer
utilização.

31
Unidade didática 1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A

Figura 15. Esquema elétrrico.

Um e
exemplo de
e um progra
ama seria:
 Ler o estado
e de a;;
 Ler o estado
e de b;
 Se a ou
u b fechar então
e acend
de s;
 Senão s não acende.

Os elemen ntos que lhe indicamos nesta


n unidade didática sãão os
que habituualmente se utilizam na indústria. No o entanto, poode con-
sultar os aparelhos eléétricos de differentes marcas para faze
zer uma
melhor com mparação.

bém servem
Tamb m como solução para lligar os cab
bos às chap
pas dos quaadros.
Por úúltimo, pod
deremos ainnda encontrrar bornes que nos poodem servi r, ao mes-
mo tempo, com mo interruptores autommáticos comm disparado
or magnéticco, magne-
to-té
érmico, comm contacto auxiliar
a e un
nião de pas
ssagem.

2.133. APAREELHAGEM
M DE SINAALIZAÇÃO
Os e
elementos ded sinalizaçã ão utilizam--se sobretu
udo como elementos d
de informa-
ção p
para o utilizzador ou fun
ncionário dee uma insta
alação.
Quan ndo se estáá a trabalha
ar é impresccindível sab
ber o estado
o em que see encontra
o circ
cuito. Por isso, estes elementos indicar-nos s-ão se o motor
m está eem funcio-
name ento, se há uma avariaa, etc.
Os a
aparelhos de
e sinalizaçã
ão são esseencialmente
e:
 Sinaliza
adores;
 Buzinas;
 Besourros;
 Alarme
es;
 Etc.

32
U
Unidade didática
a1
ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS

2.14. ALLIMENTA
AÇÃO
A alimenta
ação de um
m circuito é responsáv
vel por fornecer a corrrente neces
ssária
para o fun
ncionamento de um deeterminado circuito.
O tipo de alimentaçã
ão dependerrá do tipo de
d necessid
dade do circcuito.
Os circuitos de potê
ência costum mam usar tensões
t e alimentaçãão de 230 V AC
de
ou 400 V AC. No enttanto, para os circuitoss de comanndo, as tenssões de forrneci-
mento podem ser mu uito variadaas, tendo em
m conta ass tensões dee seguranç
ça pa-
minadas insttalações. A
ra determ As mais hab bituais são: 230 V AC,, 48 V AC, 24 V
AC, 12 V AC,
A e 110 V DC, 48 V D DC, 24 V DC e 12 V DC C.

O sig
gnificado dass abreviatura
as DC e AC é:
é
 DC, Directt Current (Co orrente contíínua).
 AC, Alternnating Currennt (Corrente alternada).
a

ensões de corrente
Para as te c alteernada de 230
2 V e 400 0 V, ligar-see-ão diretam
mente
à rede de distribuiçã
ão. Para ten
nsões meno ores, por ex
xemplo 12V V ou 24V utilizar-
se-ão tran
nsformadore es de tensãão.
Quando a tensão de e trabalho ffor em corrente contínua, será nnecessário, para
além de um transform mador, a co orrespondente fonte de
e alimentaçção para co
onver-
ente de rede
ter a corre e que é alteernada, em corrente co
ontínua.
Em seguid
da mostrar--lhe-emos alguns tipo
os de fontes
s de alimenntação para
a que
as conheç
ça.

2.14.1. FONTES DE
D ALIMENTTAÇÃO E IN
NTERFACES
S

As fontes de alimenttação para comandos eletrónicos


s em corrennte contínuaa são
cada vez mais utilizaadas para a montagem
m de quadroos elétricoss de automa
atiza-
ção, pela segurança que ofereccem na saíd
da de corrente contínuua e pela melho-
m
ria do fato
or de correç
ção.

O fator de correçção numa fo onte de alime


entação dá a ideia do nívvel
de qualidade
q da dita fonte, significando
s a ondulaçãoo ou oscilaçã
ão
que um sinal co ntínuo tem. Dado que o sinal contínuuo perfeito é
muitto difícil de cconseguir, exxiste sempre uma pequeena variação
que se deve sem mpre procura ar que seja o menor posssível.

33
U
Unidade didática
a1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A

Figurra 16. Fonte de alimentação pa


ara calha DIN.

As foontes de alimentação que aqui m mostramos são transfoormadores monofási-


cos e trifásicos, com retificadores dee sinal. Fornecem umaa tensão co ontínua de
24V com uma correção
c infferior a 5 % ara suportarr tempera-
%. Estão adaptados pa
turass ambiente superiores 60º C, sem m redução de
d potência
a, ou seja, ssuportam a
inten
nsidade plenna permane entemente.
As saaídas de te
ensão contín
nua estão l igadas comm varístores
s e condenssadores. O
led n
na zona doss bornes ind
dica que exxiste tensão.

Figura 17. Esq


quema interno d
de uma fonte de
e alimentação de
d 24 V.

As lin
nhas primárrias e secun
ndárias estãão separadas por cáps
sulas isolad
doras.
Existte atualmen
nte uma exttensa gamaa de periférricos e interfaces, paraa conectar
atravvés de um barramento
b o de comun icação todo os os comp ponentes dee uma ins-
talaç
ção automáttica ao PC.

34
U
Unidade didática
a1
ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS

Na ilustração seeguinte podemos ver algu


uns destes coomponentess.

Figura 18. Interface de comunicação


o.

Como os ambientes industriais costumam ser complicados paraa os equipaamen-


nicos, os interfaces dee comunicaç
tos eletrón ção podem
m ser montad
dos com cá
ápsu-
la envolveente, para melhor
m proteeção.

35
U
Unidade didática
a1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A

3. CONTAC
C CTORES

3.1.. O CONTACTOR
De uma forma geral,
g podem
mos definir o contacto
or como:
 Interrup
ptor coman ndado à d istância quue volta à posição dee repouso
quando o a força de
e acioname nto deixa de
d atuar sob
bre ele.
A sua principal aplicação é efetuar ass operaçõe
es de abertu
ura e fecho
o de circui-
tos, rrelacionada
as com insta
alações de motores.

Figura 19. Contactor.

36
U
Unidade didática
a1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

3.1.1. FUNCIONAMENTO DO CONTACTOR


Ao aplicar a tensão adequada à bobina do eletroíman, que tem instalado no seu
interior, cria um campo magnético que se fecha através do núcleo de chapa
magnética. O fluxo dá lugar a um efeito eletromagnético, superior ao resistente
pelas suas molas.
O efeito originado atrai a armadura móvel, com que fecha o circuito magnético
e, por sua vez, aciona os contactos principais e auxiliares. Podemos então dizer
que quando a corrente elétrica circula através da bobina:
 O eletroíman fica excitado.
 A armadura unida aos contactos é atraída.
 Os contactos, dependendo do tipo, abrem-se ou fecham-se, ligando e
desligando o circuito.
Quando a corrente na bobina do contactor é interrompida:
 O eletroíman desexcita-se.
 A armadura desloca-se por ação das molas.
 Os contactos, dependendo do tipo, abrem-se ou fecham-se, ligando e
desligando o circuito.

3.1.2. ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CONTACTOR


Um contactor magnético é constituído sempre por um certo número de contac-
tos de abertura, que podem ser abertos ou fechados, instantâneos ou tempori-
zados. Nesta consideração devemos ter em conta o facto do contactor se en-
contrar em repouso.

3.1.2.1. Contactos de conexão-desconexão

O contacto fechado é aquele que tem estabelecida a ligação entre dois pontos
quando o contactor se encontra em repouso, ou seja, quando não chega tensão
à bobina. Efetua a desconexão quando a tensão chega à bobina do eletroíman.
O contacto aberto é aquele que não tem estabelecida a ligação entre dois pon-
tos, quando o contactor se encontra em repouso, ou seja, quando a tensão não
atinge a bobina. Efetua a conexão quando a tensão atinge a bobina do eletroí-
man.
O contacto instantâneo é aquele que produz a ligação ou desconexão entre
dois pontos, quando a bobina é excitada com a tensão adequada.
O contacto temporizado é aquele que é produzido pela conexão ou descone-
xão entre dois pontos por meio de um temporizador, independente ou acres-
centado ao próprio contactor por meio de uma câmara. Os temporizadores são
descritos mais à frente, nesta unidade.

37
Unidade didática 1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A

3.1.22.2. Supporte ou chassis

O co
onjunto mag gnético e os
o contacto os estão unnidos por um elemento o isolador,
monttado para que
q as possíveis vibraações receb bidas pelo contactor
c nnão afetem
o pe
erfeito funcio
onamento dod mesmo.. O conjuntto está mon ntado numaa estrutura
adeq
quada, com m alojamentoo próprio paara a coloca
ação dos elementos.

Figura 20. Pormenor


P de su
uporte ou chass
sis de um conta
actor.

As ppartes isolan ntes são de


e grande reesistência elétrica,
e de forma a evvitar arcos
elétriicos e resisstirem mec
canicamentee a ruturass, fissuras e golpes dee impacto.
Alguns tipos de e contactor são indefo
ormáveis e resistentes
r ao tempo e calor, de
forma a não en ntorpecer o movimentto dos conjjuntos que se deslocaam no seu
interiior.

3.1.22.3. Elettroíman. Estrutura


E m
magnéticaa

A esstrutura do eletroíman é formadaa por um nú úcleo magn nético, com


mposto por
chappas laminad das e isolad
das entre si para reduzzir perdas por
p correntees de Fou-
caultt; sobre estte núcleo monta-se
m a bobina de acionamen nto e a armaadura mó-
vel, d
do mesmo material qu ue o núcleoo e que enccerra o circuito magnéético. A ar-
madu ura móvel aciona os contactos móveis, e quando a corrente ciircula pela
bobina, o núcleo atrai a arm
madura, efeetuando a união
u dos contactos mmóveis com
xos.
os fix

As corrente es de Fouca ult são problemas que se apresentam m nos


circuitos magnéticos.
m
Este tipo de
d circuitos eestá sujeito a campos ma agnéticos e ddevido a
isto introdu
uzem-se peqquenas passa agens de corrente. Estass corren-
tes transfo
ormam-se em m calor e, po ortanto, em perdas
p e prooblemas.

38
U
Unidade didática
a1
ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS

3.1.2.4. Bobina

A bobina para aciona


ar o eletroím
man é com
mposta por fio
f de cobrre eletrolític
co es-
maltado, pelo
p pouco espaço qu ue é ocupad
do pelo isola
amento.
O enevoa amento efettua-se norm
malmente sobre
s um carretel
c de material te
ermo-
plástico.
As ligaçõe es da bobin na, soldadaas nos extreemos do no ovelo, monntam-se comm um
a bobina e, em certas ocasiões, a dois
fio flexívell, cuja secção é superiior ao fio da
terminais sujeitos ao carretel.
Atualmentte, quase to
odas as boobinas se encontram
e protegidas
p com resina as al-
esistentes à ação dos agentes atmosféricos (pó, humid
tamente re dade, etc.).
Uma das avarias clásssicas nos contactores s é o sobre
eaquecimennto da bobin na do
eletroíman
n. Normalmmente, este ffacto ocorrre devido ao o aumento de corrente e elé-
trica. Hab
bitualmente,, são duas as causas que motiva am este deesajuste: a intro-
dução de um corpo estranho (p pó, gordura a, etc.) entrre as menc ionadas superfí-
cies ou um
ma tensão de
d acionam mento baixa..
Uma limpeza periódiica das sup perfícies ma
agnéticas e um contro
olo da tensã
ão de
mento evitarrá estes pro
funcionam oblemas.

3.1.2.5. Contactoos princippais

Os contacctos princippais (ou dee potência) são as pe


eças que esstão sujeita
as ao
trabalho mais
m duro. Para cump prirem perfe
eitamente a sua funçãão, devem reunir
r
as seguinttes propried
dades mecâânicas e elé
étricas:
 A condutiv
Alta vidade elét rica e térmica;
 P
Pequena res
sistência dee contacto;
 F
Fraca tendência para a
aderir ou solldar-se;
 B resistên
Boa ncia à erosãão elétrica produzida
p pelo
p arco;
 D
Dureza eleva
ada e forte resistência mecânica;
 Pouca tendê
P ência para formar óxid
dos ou sulfuretos eletrricamente resis-
r
te
entes.

Os contactos
c priincipais dos contactores são os maiss duros, mass ao
messmo tempo, oos que maiss sofrem. Porr isso, deve tter-se semprre
em conta
c que a sua boa ma anutenção é fundamentaal para o func ci-
onammento de umma instalação.

39
U
Unidade didática
a1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A

3.1.22.6. Conntactos auuxiliares

Os ccontactos auxiliares (ou


u de coman ndo) destina
am-se a as ssegurar a rrealimenta-
ção, sinalização
o, fixação e todos
t aqueeles serviços
s que envolvem cargass não indu-
tivas e correntess de pouca intensidadee. Podem seer de dois tipos fundam
mentais:
 Contac
ctos instantâ
âneos;
 Contac
ctos temporrizados.

3.1.22.6.1. Coontactos instantâneo s

Estão
o destinadoos a asseg
gurar as reaalimentaçõe
es, dependências e fixxação dos
conta
actores noss processos
s de funcion
namento.
Podeem montar--se em núm mero variávvel por interrmédio de câmaras
c dee contacto
que se fixam aoo contactorr, proporcio
onando uma exibilidade na realiza-
a grande fle
ção d
de instalaçõ
ões de auto
omatização..
Funddamentalmeente, estes contactos iinstantâneo
os são de dois
d tipos: d
de trabalho
e de repouso.
 Um contacto auxiliar chama--se contactto de trabalho quando
o o contac-
to está fechado en
nquanto a b
bobina está
á excitada.
 Um contacto auxiliar chama--se contactto de repouuso quando
o o contac-
to se encontra abe na está excitada.
erto, enquaanto a bobin

3.1.22.6.2. Coontactos teemporizadoos

Este tipo de co
ontactos de
estina-se a manobras específicas
s que, no seeu aciona-
mentto, dependem de uma variável ffundamenta matização, como é o
al de autom
caso
o do tempo..
Estess contactoss podem ain
nda ser:
 Tempoorizados ao trabalho – se o contac m repouso ee, ao acio-
ctor está em
nar-se, os contacttos abrem- se (NF) ou fecham-se (NA), passaado algum
tempo;;
 Tempo orizados ao repouso – se o contac os os seus contactos)
ctor (e todo
atuar in
nstantaneam
mente, ao sser desligad
do, os conttactos abreem-se (NA)
ou fechham-se (NF) passado aalgum temppo.

NA – Conta
actos que noormalmente (em repouso o) estão abeertos.
Também designados
d eem Inglês porr NO (normally open).
NF – Conta
actos que noormalmente (em repouso o) estão fechhados.
Também designados
d eem Inglês porr NC (normally closed).

40
U
Unidade didática
a1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

3.1.3. SELEÇÃO DE CONTACTORES


Para selecionar um contactor de acordo com a sua aplicação, devemos consi-
derar dois conceitos fundamentais:
 A vida útil dos contactos;
 A categoria de utilização.

3.1.3.1. Vida útil dos contactos

A vida útil dos contactos é o tempo, em função do número de manobras que o


contactor efetua, durante o qual os contactos conservam as condições mínimas
de funcionamento.
Nos contactos de corrente alternada, depende da corrente de conexão e se as
cargas são de tipo óhmico ou indutivo. Normalmente, costumam ser de um
milhão de manobras, mas isso dependerá sempre da marca utilizada. Os fa-
bricantes oferecem-nos as características próprias de cada um deles nos seus
catálogos.

3.1.3.2. Categoria de utilização

A categoria de utilização é uma forma de relacionar cada tipo de contactor com


a aplicação mais adequada para a qual foi concebido, dado que existe uma
grande diferença entre um contactor destinado a controlar um motor de corren-
te alternada com outro destinado a um motor de corrente contínua.
A categoria de utilização tem em conta o valor das correntes que o contactor
deve estabelecer ou cortar durante as manobras em carga.
Depende dos seguintes fatores:
 Da natureza do circuito controlado: motor com rotor em jaula de esqui-
lo (assíncrono), motor de anéis (síncrono), resistências de aquecimento,
iluminação, etc.;
 Das condições em que se efetuam os cortes: motor em funcionamento
ou em repouso.
As categorias mais habituais para corrente alternada são as seguintes:
 Categoria AC1: aplica-se a todos os aparelhos de utilização em corren-
te alternada, onde o fator de potência seja, pelo menos, igual a 0,95.
Aplicações: recetores de aquecimento, linhas de distribuição.
 Categoria AC’2: compreende todos os motores de anéis, o corte de
corrente produz-se com o motor em funcionamento.
Ao encerrar, o contactor estabelece a corrente de arranque, superior
2,5 vezes à intensidade nominal do motor. O valor exato depende da
resistência do circuito rotórico.

41
Unidade didática 1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A

Na abe ertura, o co
ontactor corrta a corren
nte nomina
al do motorr. A tensão
que ap parece nos seus
s borness varia em função
f da força
f contraaeletromo-
triz do motor.
Aplicaç
ções: motorres de anéiss.
 Categooria AC2: essta categorria refere-se
e ao arranq
que, à travaagem con-
tracorre
ente, assim
m como ao ffuncioname ento por imp
pulso dos mmotores de
C  = 0,3
anéis, Cos 3 a 0,7.
Ao fech actor estab elece a corrrente de arrranque, cerrca do do-
har, o conta
bro da intensidade
e nominal d
do motor.
Na abeertura, deve
e cortar a co
orrente nom
minal com uma
u tensão inferior ou
igual à tensão daa rede. Quaanto mais elevada
e for a tensão, mmais fraca
será a velocidadee do motorr, com o qu ual a força contraelettromotriz é
pouco elevada.
 Catego
oria AC3: re
efere-se ao s de jaula, cujo corte se efetua
os motores
com o motor em funcioname
f ento.
Ao fech
har, o contactor estabbelece a co
orrente de arranque,
a q ue é 5 a 7
vezes superior
s à in
ntensidade nominal do
o motor.
Na abe
ertura, corta
a a correntee nominal absorvida
a pelo motor; neste mo-
mento, a tensão nos
n bornes dos seus polosp é igua
almente na o
ordem dos
20 % da
d tensão da rede.
Aplicaçções: todos
s os motorees com roto
or em jaula de esquilo
o, elevado-
res, esc
cadas mecâ ânicas, com
mpressores, etc.
 Categooria AC4: esta categooria refere-s
se ao arranque, à travvagem por
contrac
corrente e ao
a funcionaamento porr impulsos dos
d motorees com ro-
tor em jaula de esquilo.
Ao fech
har, o contactor estab
belece a co
orrente de arranque,
a q ue é 5 a 7
vezes a intensidad
de nominal do motor.
Na abe
ertura, corta
a essa mesmma intensiddade nomina al a uma tennsão tanto
mais ellevada quanto mais fraaca for a ve
elocidade do
d motor. E Esta tensão
pode ser igual à da rede.
Aplicaç
ções: trefilagem, metallurgia, eleva
ação, etc.

Realize o seguinte
s exerrcício sem olhar para as soluções.
Relacione a coluna da esquerda co om a coluna da direita.

1
Conta
actor para coompressor AC1 a
2
Motorr travado poor contra- AC2 b
RELLACIONE
corrente AC3 c
3
Contactor para monnta-cargas AC4 d
4
Forno para pão
Solução:
1c, 2
2b, 3d e 4a.

42
U
Unidade didática
a1
ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS

Para corre
ente contínu
ua, as maiss habituais são:
s
 Categoria DC1:
C D aplica--se a todos os apareelhos que uutilizam corrrente
c
contínua, uja constan te de temp
cu gual ou infeerior a um milis-
po (L/R) é ig
segundo.

A co
onstante de ttempo é a re
elação existeente entre a aautoindução
o
de uma
u bobina e a resistênccia do circuitto, medida eem segundoss.

 Categoria DC3:
C D refere--se ao arra
anque e travagem em contracorrrente,
a
assim como o ao funcioonamento porp impulso o dos moto
ores shunt, cuja
c
constante de
e tempo seeja igual a dois milisseg
gundos.
Ao fechar, o contactor estabelece
A e a corrente
e de arranquue, cerca de
d 2,5
v
vezes a inten
nsidade no minal do motor.
Na abertura, deve corttar essa me
N esma intens
sidade nomminal a umaa ten-
são, quantoo mais elevvada for a velocidade
v do motor. Desta form
ma, a
sua força co
ontraeletrom
motriz é pou
uco elevada
a.
 Categoria DC5:
C D refere--se ao arra
anque e travagem em contracorrrente,
a
assim como o ao funcioonamento porp impulso o dos mottores série, cuja
c
constante de
e tempo seeja menor ou 5 milissegu ndos.
u igual a 7,5
Ao fechar, o contactorr estabelec
A ce a corren
nte de arrannque, 2,5 vezes
v
superior à in
ntensidade n
nominal do motor.
Na abertura, corta essaa mesma intensidade nominal
N n a uuma tensão mais
e
elevada quaanto mais déébil for a ve
elocidade do
d motor. E
Esta tensão pode
ser idêntica à tensão daa rede.

3.1.4. ACESSÓRIIOS
Existem innúmeros acessórios n no mercado para aco oplar ou coomplementar os
contactorees. Entre eles,
e os maais utilizado
os são os componente
c es montado os na
fábrica, co
omo os arrrancadores estrela-triâ ersores, arrrancadores com
ângulo, inve
proteção, etc.

43
U
Unidade didática
a1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A

Figura 21. Conjunto inverrsor.

Embora seejam acessórrios menos conhecidos,


c as câmaras de con-
tactos auxiliares, acop ladas ou não
o no próprio contactor, ssão de
extrema uttilidade para desenhar ciircuitos de manobra/com
m mando de
automatiza
ação.

e soluciona
Pode ar-se uma in
nfinidade d
de problema
as, surgidos na práticca, com os
segu
uintes comp
ponentes:
 Móduloo temporiza ado à ligaçãão. Trata-s
se de um elemento quue é capaz
de nãoo fazer a liga
ação do coontactor, dee forma instantânea, attrasando-a
um pou uco. É ideaal para inve rsões de ro
otação e arranques esstrela triân-
gulo de
e motores;
 O móddulo une-se ao próprio
o contactor e por interrmédio do seletor re-
gulamo
os o tempo de atuaçãoo dos conta
actos;
 Supresssor de sob bretensão. É um eleme ento que lim
mita as sob
bretensões
na commutação das s bobinas, ou seja, prrotege as boobinas doss contacto-
res, eviitando picos de tensão
o não desejjados;
 Peças mecânicas de fixação os utilizados para a fixxação dos
o. Elemento
contactores.

3.1..5. OUTRROS TIPOS DE COMPOONENTES


Nemm todos os contactores
c s com aplicaação industtrial, existen
ntes no merrcado, são
como o os descritos até ago
ora. A grand
de variedad
de de aplica ações e as eexigências
atuaiis requeriam
m um enormme esforço por parte dos
d fabrican ntes de com
mponentes
para automatiza ação. Assim
m, em muito o pouco tempo, observa-se a im mplementa-
ção, crescente no mercado, de elemeentos como o aqueles que q se desccrevem em
uida.
segu

44
U
Unidade didática
a1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

3.1.5.1. Contactores eletrónicos


São construídos sem soldaduras e não produzem ruídos ou vibrações. Ligam-se
quase instantaneamente e têm uma duração ilimitada de manobras. São im-
prescindíveis em zonas onde não se admitem perturbações sonoras e em apli-
cações com um elevado número de manobras, como por exemplo:
 Máquinas-ferramentas.
 Máquinas de cunhar.
 Máquinas de injeção.
 Oficinas automatizadas.
 Serviços gerais de edifícios.
 Etc.
Baseiam-se na eletrónica de comando, com base em semicondutores de po-
tência e um corpo refrigerante. Quanto à proteção contra contactos diretos e a
ligação, não se diferençam dos contactores convencionais.

45
Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

4. ESQUEMAS DE AUTOMATISMOS
A elaboração de esquemas de automatismos permite-nos compreender o funci-
onamento do equipamento a instalar, mas também facilita as operações de ca-
blagem e de teste, contribuindo igualmente para a melhoria da produtividade
dos equipamentos pela redução dos tempos de manutenção.
A representação de esquemas tem por base:
 Norma CEI 1081-1;
 Terminologia de ligação dos aparelhos e suas placas de terminais;
 Simbologia;
 Regras esquemáticas.

4.1. REFERENCIAÇÃO DOS ESQUEMAS

4.1.1. CONTACTOS AUXILIARES


Os terminais dos algarismos das unidades são referenciados por dois algarismos:
 1 e 2 contactos NF (normalmente fechados);
 3 e 4 contactos NA (normalmente abertos);
 5 e 6 contactos NF de funcionamento especial (ex.: temporizado, dis-
paro térmico, etc.);
 7 e 8 contactos NA de funcionamento especial (ex.: temporizado, dis-
paro térmico, etc.).

46
Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

Figura 22. Contactos auxiliares.

O algarismo das dezenas indica o número de ordem de cada contacto do apa-


relho. Este número é independente da posição geográfica dos contactos no
esquema.
Os terminais 9 são reservados aos contactos auxiliares dos relés de proteção
contra sobrecargas, seguidas da função 5 e 6 ou 7 e 8.

4.1.2. CONTACTOS PRINCIPAIS


Os terminais são referenciados por um único algarismo:
 De 1 a 6 em tripolar;
 De 1 a 8 em tetrapolar.
Os algarismos ímpares são colocados em cima e a progressão faz-se de cima
para baixo e da esquerda para a direita.

Figura 23. Contactos principais.

47
Unidade didática 1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A

4.1..3. ÓRGÃÃOS DE COMANDO


As re
eferências são
s alfanum
méricas, vind
do a letra em primeiro lugar:
 Bobina
as de coman
ndo de con
ntactores: A1
A e A2;
 Sinaliza
adores: X1 e X2.

Figura 24. Ó
Órgãos de coma
ando.

4.2.. CIRCUIITOS DE COMAND


DO E POTTÊNCIA
No c
circuito de comando em e cada grrupo de terrminais, a numeração
n cresce da
esqu
uerda para a direita de 1 a n.
No c
circuito de potência
p as referênciass são as seg
guintes:
 Alimenttação: L1 – L2 – L3 N – PE;
 Para um
m motor: U – V – W; K –L – M (rottor bobinado);
 Para re
esistências de
d arranquee: A – B – C,
C etc.

Figura 25. Exemplo daa referenciação dos esquemas.

 L1, L2, L3 para as


s fases.
 N para o neutro.
 PE para
a o conduto
or de proteçção.
 U, V, W,
W X, Y, Z pa
ara a conexxão do moto
or.

48
U
Unidade didática
a1
ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS

4.3. REEPRESEN
NTAÇÃO D
DOS ESQ
QUEMAS
As princip
pais regras esquemátic
e cas passam
m por:
 Os diversos órgãos, qu
O ue constitue
em o apare
elho não seerem repres
senta-
d
dos, no esquema, próxximos uns dosd outros, mas sepaarados e dis spos-
to
os de modo
o a facilitar a compreennsão do seu
u funcionam
mento.
 Cada um do
C os elemento
os é referen
nciado pela
a identificaçção do aparrelho,
d
definindo a sua
s interaçãão.
A referênc
cia de identificação dev
eve figurar:
 No caso dos
N s órgãos dee comando, por baixo do símbolo
o ou à esqu
uerda
d
deste (representação veertical);
 No caso dos
N s contactoss e aparelhos, à esque
erda do sím
mbolo (repre
esen-
ta
ação vertica
al);
 Para a repre
P esentação horizontal, as regras são as messmas, apen
nas a
e
escrita roda um quarto de volta.

Figura 26. Representação


o vertical. Figura 27. Representação
R
horizontal.

49
U
Unidade didática
a1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

5. CIRCUITO DE COMANDO E CIRCUITO DE


POTÊNCIA

Os automatismos elétricos são circuitos preparados para efetuar processos


repetitivos, complexos e monótonos.
Para instalações que sejam muito simples, num mesmo plano, poderíamos ela-
borar todos os elementos que intervêm na respetiva instalação, assim como as
ligações correspondentes.
É claro que, no que se refere a instalações mais complexas, colocar tudo junto
num mesmo plano, implica planos demasiado grandes e de difícil utilização.
Para além disso, a quantidade de cabos seria tal que, para seguir as diferentes
ligações, perderíamos imenso tempo.
Deve ter-se em conta que, na maioria das ocasiões, incluindo as tensões ou
sistemas de abastecimento de energia elétrica são totalmente diferentes de
umas partes para outras do circuito.
Por isso, os circuitos dos automatismos dividem-se em dois grandes blocos:
 O circuito de comando;
 O circuito de potência.

5.1. CIRCUITO DE COMANDO


O circuito de comando representa a lógica de ligações do automatismo e nele
se incluirão os equipamentos que recebem a informação dos diferentes elemen-
tos de captação.
Os comandos manuais devem proporcionar um controlo sobre a maquinaria
que se deseja controlar, mas sempre tendo em conta que o primordial é garantir
a segurança dos técnicos que a controlam.

50
Unidade didática 1
ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS

Como os circuitos de e comandoo proporcion nam um coontrolo dos circuitos de po-


tência à distância,
d esta modalid
dade evitarrá que os té
écnicos quue controlamm um
processo tenham de efetuar desslocações desnecessá
d árias.
Em seguida analisarrá a referidda informaç ção e poste
eriormente dará as orrdens
pertinente
es da ação a efetuar no
o circuito.

O circuito de commando é com mo a CPU de e um compuutador. Esta


últim
ma, uma vez ligada, espe era que lhe chegue
c inform
mação do exxte-
rior, por exemploo através do teclado ou do
d rato. Umaa vez analisa
ada
a infformação quue estes elem
mentos lhe deram,
d proceessá-la-á de
form
ma a dar ordeens aos elemmentos correspondentes,, por exemplo,
paraa que a impreessora imprima um dete erminado doccumento.

A caracte erística do circuito dee comando consiste nan alimentaação a que e está
sujeito, po
odendo ir dos
d 230 V, eem alternad da, a baixas
s tensões, ssobretudo como
c
segurança a para os opperadores d de equipam
mentos.
Os circuitos de comaando repre sentam-se nos esquemas de com mando, ond de se
pode inclu ande quantiidade de elementos. Entre
uir uma gra E os maais represe
entati-
vos temoss:
 F
Fusíveis;
 P
Proteções té
érmicas;
 In
nterruptores
s de ativaçãão e parage
em;
 R
Relés;
 T
Temporizado
ores;
 S
Sinalizadore
es;
 S
Sensores, ettc.

51
U
Unidade didática
a1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

5.1.1. EXEMPLOS DE CIRCUITOS DE COMANDO

5.1.1.1. Interruptores de posição

Os interruptores de posição são interruptores que permanecem na posição para


onde são levados.
O esquema apresentado exemplifica um interruptor de posição (S1), com uma
posição de ligado e outra de desligado, permitindo comandar a alimentação da
bobina de um contactor (KA1).

52
Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

5.1.1.2. Interruptores de impulso (Pressão)

-S0

-S1 -KA1

-KA1

Os interruptores de impulso (Pressão) são interruptores que só permanecem na


posição para onde são levados enquanto durar a ação do operador.
Têm, portanto, uma posição de ligado e outra de desligado, podendo por isso
ser interruptores NF ou NA.
O interruptor de pressão NA tem frequentemente, em paralelo, um contacto
auxiliar NA do contactor com o qual está em série. Este contacto fecha logo que
o contactor é alimentado pela simples pressão do interruptor, permitindo assim
que o contactor continue alimentado.
Por este facto, a este contacto chama-se contacto de autoalimentação.

53
Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

5.1.1.3. Comando local e à distância

A necessidade de efetuar o comando, por exemplo de uma máquina, de vários


locais diferentes, leva a que se utilizem, quase exclusivamente, botões de
pressão.
Neste circuito, a parte a cheio constitui o comando local, enquanto a parte a
tracejado constitui o comando à distância.

54
Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

5.1.1.4. Encravamentos

11
-S0

12
13

13

13

13
-S1 -KA1 -S1 -KA1

14

14

14

14
21
21

-KA2 -KA1

22
22
A1

A1
-KA1 -KA2
A2

N A2

O encravamento é uma técnica que permite evitar a ligação simultânea de 2 ou


mais recetores. A sua aplicação é muito generalizada, nomeadamente no arran-
que e na inversão de marcha de motores.

Encravamento elétrico
O encravamento é obtido pela inserção de um contacto, normalmente fechado
NF, do comando de um dos recetores, em série com circuito de comando do
recetor.

Encravamento mecânico
O encravamento é obtido pelo uso de um dispositivo mecânico que impede que
um dos contactores feche enquanto o outro estiver ligado.

5.2. CIRCUITO DE POTÊNCIA


Os circuitos de potência são aqueles elementos que executam o trabalho duro,
dado que estão encarregados de executar as ordens ditadas pelo circuito de
comando.
Este tipo de circuito caracteriza-se por trabalhar a tensões superiores de 230 V,
400 V ou superiores, principalmente em corrente alternada.

55
Unidade didática 1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A

Os ccircuitos de
e potência representam
r m-se nos esquemas
e de
d potênciaa, onde se
incluem uma sé érie de elem
mentos. Entrre os mais representat
r ivos enconttram-se:
 Fusíveis;
 Interrup
ptores tripo
olares;
 Contac
ctores.
 Relés térmicos;
 Motore
es.

Realize o seguinte
s exerrcício sem olhar para as soluções.
Relacione a coluna da esquerda co om a coluna da direita.

1
Motores Circuito de potência a
2 b
Lâm
mpadas de siinalização Circuito de comando 2
RELLACIONE 3
Contactoor tripolar Circuito triffásico 3 c
4
Interrupttor de funcioonamento Circuito a 242 V DC d
Solução:
1a, 2
2d, 3c e 4b.

Figura 28. C
Circuito de potê
ência.

56
U
Unidade didática
a1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

5.3. EXEMPLOS DE ESQUEMAS DE COMANDO E DE


POTÊNCIA
De seguida apresentamos-lhe, como exemplo, dois circuitos distintos, cada um
com o seu respetivo circuito de potência e de comando, para um arranque dire-
to de um motor trifásico.
O primeiro circuito em questão trata-se da execução de um automatismo para o
arranque direto de um motor trifásico, o segundo circuito é a execução de um
automatismo para o arranque direto de um motor trifásico, com sinalização de
funcionamento e de paragem. Contudo é importante perceber que, nesta fase
inicial, o objetivo não é memorizar os circuitos ou as suas componentes, mas
sim ter uma ideia do seu funcionamento e sobretudo serem úteis para a com-
preensão deste tema.

5.3.1. EXECUÇÃO DE UM AUTOMATISMO PARA O ARRANQUE DIRETO DE


UM MOTOR TRIFÁSICO

O arranque/paragem é realizado através de um contactor e de uma botoneira


com dois botões de pressão. Um botão de pressão NA (normalmente aberto)
comanda o arranque do motor e o segundo botão de pressão NF (normalmente
fechado) comanda a sua paragem. Os botões de pressão são representados no
esquema de comando com as letras S0 e S1.
Deve sempre proteger ambos os circuitos de comando e de potência contra
sobrecargas e contra curto-circuitos. No circuito de potência, a proteção contra
sobrecargas é feita através de um relé térmico (F2), e a proteção contra curto-
circuitos é feita através de um seccionador fusível tripolar (Q1). No circuito de
comando a proteção contra curto-circuitos é feita através de um disjuntor uni-
polar (Q0), enquanto a proteção contra sobrecargas é feita através dos contac-
tos 55-56 do relé térmico (F2).
Os circuitos que se seguem representam o circuito de potência e de comando
para arranque direto de um motor trifásico.

57
Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

Figura 29. Circuito de potência. Figura 30. Circuito de comando.

5.3.1.1. Descrição do funcionamento do circuito

Ao acionar o botão de pressão S1 (normalmente aberto, NA) fecha os seus con-


tactos 13 – 14.
Mal estes contactos são fechados, eles irão permitir alimentar a bobina do con-
tactor, KM1, aplicando 230V entre A1 (F) e A2 (N).
Logo que a bobina do contactor é alimentada, fecham-se automaticamente os
contactos principais 1 – 2, 3 – 4, 5 – 6, do contactor KM1, assim como os seus
contactos auxiliares 13 – 14.

58
Unidade didática 1
ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS

Quando os
o contactos auxiliaress 13 – 14 do contactor KM1 fechharem, estes vão
er a autoalimentação da bobina. Assim sendo, mesm
estabelece mo que deix
xe de
pressionar o botão de
d pressão o S1, a bob mentada através
bina vai manter-se alim
actos auxilia
dos conta ares 13 – 14
4 do contac
ctor KM1.
Para para
ar o motor deve presssionar o bo
otão de preessão S0. R
Repare que e este
botão de pressão é normalmeente fechad o ao pressiioná-lo, abre os
do. Por isso
seus conttactos 21 – 22, e co
onsequentemente, inte errompe a alimentaçã ão da
bobina.
Se existir uma sobrecarga no m motor, o circ
cuito é auto
omaticamennte interrommpido,
quer o cirrcuito de po
otência queer o de commando irão deixar de sser alimentaados,
visto que a bobine deeixa de ser alimentadaa, devido ao
o facto de o relé-térmic
co F1
abrir os co
ontactos 555 – 56, encaarregando-s
se disso.
Caso ocorra um curtto-circuito no circuito de comand do, o disjunntor Q0 disspara,
desligando o circuito
o. Se houvver um curtto-circuito no circuitoo de potênc cia, o
disjuntor Q1 ndo o circuito de potênncia, deslig
Q tripolar irá dispara r, protegen gando
a sua alim
mentação.

Realize o seguinnte exercício sem olhar para as soluçções.


Em caso do mottor trifásico entrar
e em cuurto-circuito, qual o dispo
osi-
tivo que atuará ppara interrom
mper o funcio
onamento doo motor?

Solução:
RESPON
NDA O ddisjuntor tripola
ar Q1.

5.3.2. EXECUÇÃOO DE UM AUUTOMATISMO PARA O ARRANQUUE DIRETO DE


UM MOTOR TRIFÁSICCO COM SIN O DE FUNCI ONAMENTO
NALIZAÇÃO OE
DE PARAGEM

Por vezess é-nos útil a sinalizaçãão de funcionamento ou de paraagem, em deter-


d
minados automatism
a mos, onde eexistem várias máquin nas a trabaalhar ao mesmo
tempo, emm unidades fabris exteensas, e comm muita poluição sono
ora.
Nestes ca asos o circuito seguin
nte mostra-lhe uma forma que po
oderá usar para
este tipo de
d situaçõees.

59
U
Unidade didática
a1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

Figura 31. Circuito de comando com sinalização de funcionamento e não funcionamento.

5.3.2.1. Descrição do funcionamento do circuito

Desta forma, sempre que o contactor KM1 estiver em funcionamento o contacto


auxiliar 53 – 54 NA (normalmente aberto) do KM1, manter-se-á fechado e assim
o sinalizador H1 acende e mostra-nos que este automatismo se encontra em
funcionamento. Por sua vez, o contacto auxiliar 21 – 22 NF (normalmente fe-
chado) do KM1 abrirá, deixando de alimentar o sinalizador H1.
Sempre que o contactor KM1 estiver desligado, o contacto auxiliar 21 – 22 NF
KM1 manter-se-á fechado, alimentando o sinalizador H0. O contacto auxiliar 53 –
54 NA encontra-se normalmente aberto, logo o sinalizador H1 não é alimentado.
O sinalizador H1 será utilizado para representar o funcionamento do contactor e o
sinalizador H0 será utilizado para representar o não funcionamento do contactor.

60
Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

CONCLUSÃO

Os automatismos são sistemas que nos permitem realizar ações, de forma prá-
tica e automática, a partir de informações que lhe são fornecidas pela instala-
ção. Devido a estas características, estes dispositivos permitiram ao Homem
aumentar a produtividade nas várias indústrias e garantir a sua comodidade e a
sua segurança.
As ações que os automatismos realizam são colocadas em serviço, segundo um
procedimento preciso que depende das informações fornecidas e dos parâme-
tros calculados ou pré-definidos. Através da tecnologia cablada, entre os relés,
temporizadores, etc., conseguimos atribuir várias funções às máquinas e efetuar
um controlo pormenorizado e monitorizado das suas funções.
Deduzimos também que a automação está diretamente ligada à instrumenta-
ção, pelo facto de utilizarmos diferentes instrumentos para realizar, o melhor
possível, a automação dos sistemas. Contudo, também tem desvantagens:
 Capacidade limitada de tomar decisões;
 Necessidade de programação e ajuste para controlar as operações;
 Necessidade de calibração periódica para garantir a exatidão;
 Necessidade de manutenção eventual para assegurar que a sua preci-
são não se degrada.

61
Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

RESUMO

 As automatizações das máquinas permitem-nos efetuar o controlo au-


tomático, elevando bastante os índices de produção e segurança, atra-
vés de elementos soltos como pneumáticos ou hidráulicos e elementos
isolados utilizados pelos autómatos programáveis.
 Os dispositivos usados na aparelhagem elétrica dividem-se em quatro
áreas:
 Aparelhagem de deteção;
 Aparelhagem de medida;
 Aparelhagem de regulação;
 Aparelhagem de sinalização.
 Os esquemas de automatismos são baseados na Norma CEI 1081-1 e
visam criar uma terminologia de ligação dos aparelhos, com uma sim-
bologia e regras que facilitem a leitura e realização dos esquemas au-
tomatizados.
 Os circuitos de automatismos dividem-se em circuito de comando, on-
de são descritos os elementos que vão receber as indicações das fun-
ções a executar, e circuito de potência, onde se encontram os elemen-
tos que vão realizar o trabalho propriamente dito. Em resumo, no circui-
to de comando, definimos as tarefas a realizar e no circuito de potência
estas são lidas e realizadas.
 Os contactores são aparelhos que, ao serem energizados, mudam a
sua posição de repouso e que, quando não estão sujeitos a nenhuma
força de acionamento, permanecem em repouso. Podemos dizer que
ou vai abrir ou vai fechar.
 Os sensores são aparelhos capazes de detetar sozinhos determinadas
situações, para as quais foram definidos. Estes englobam uma área
enorme de processos, dependendo do tipo de sensor que está a ser
utilizado.

62
Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

 Temos dois tipos de esquemas de circuitos que podemos utilizar na


automação. O esquema unifilar é uma representação básica da ligação
elétrica, onde não são tidos em conta os condutores de comando. O
esquema multifilar é a representação tanto do circuito de potência co-
mo de comando.

63
Unidade didática 1
ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS

AUTOAAVALIAÇ
ÇÃO

1. À téc
cnica baseaada na forrma de efeetuarmos a ligação ddos conduttores,
entre
e os difere
entes elem
mentos con nstituintes do sistem
ma, de form
ma a
execuutar um au
utomatismo o dá-se o nome
n de:
a) Lógica cablad
da.
b) Lógica de liga
ação.
c) Lógica autom
mática.
d) Lógica progra
amada.

2. Identifique a seguinte figu


ura.

a) Dissjuntor.
b) Co
ontactor.
c) Interruptor seccionador.
d) Se
eccionador fusível.
f

3. Identifique a seguinte figu


ura.

a) Bo
obina de contactor.
b) Bo
obina de tem
mporizador ao trabalho
o.
c) Bo
obina de tem
mporizador ao repouso
o.
d) Bo
obina de relé
é intermiten
nte.

65
U
Unidade didática
a1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

4. Quais os aparelhos destinados a executar elevados números de mano-


bras de comando e muito utilizados na automação industrial?
a) Seccionadores.
b) Contactores eletromagnéticos.
c) Eletroválvulas.
d) Disjuntores magnetotérmicos.

5. Qual dos seguintes aparelhos é um aparelho de medida, pertencendo à


família dos sensores digitais e analógicos?
a) Pressóstatos.
b) Potenciómetros.
c) Repartidores.
d) Buzinas.

6. Qual dos seguintes aparelhos é um aparelho de sinalização?


a) Medidores de nível.
b) Reóstatos.
c) Barramentos.
d) Besouros.

7. Num contactor quando a corrente na bobina é interrompida, os seus


contactos instantâneos NA:
a) Abrem instantaneamente.
b) Abrem depois de um determinado tempo.
c) Fecham instantaneamente.
d) Fecham depois de um determinado tempo.

8. Num contactor, quando a corrente na bobina excita o eletroíman, os


seus contactos NA temporizados ao trabalho:
a) Abrem instantaneamente.
b) Abrem depois de um determinado tempo.
c) Fecham instantaneamente.
d) Fecham depois de um determinado tempo.

66
Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

9. Analise o seguinte circuito de comando e diga qual o nome da técnica


que impede que um dos contactores feche, enquanto o outro estiver li-
gado?

a) Ligação elétrica.
b) Encravamento elétrico.
c) Ligação mecânica.
d) Encravamento mecânico.

10. Qual a letra que designa o contactor auxiliar?


a) KA.
b) P.
c) S.
d) C.

67
Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

SOLUÇÕES

1. a 2. c 3. a 4. b 5. a

6. d 7. a 8. d 9. d 10. a

69
Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

PROPOSTAS DE DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO

Para poder desenvolver os seus conhecimentos, vamos deixá-lo com um bom


livro sobre o tema que acabámos de estudar:
 PINTO, JOÃO R. CALDAS, Técnicas de Automação. Lisboa: Editora LI-
DEL, 2002

70
Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS

BIBLIOGRAFIA

 ANDRADE, C., Automatismos Industriais. Folhas de Apoio, ISEL, 1998.


 ANTÓNIO FRANCISCO -“Autómatos Programáveis”- ETEP/LIDEL,
2003.
 J. NORBERTO PINTO -“Automação Industrial”- ETEP/LIDEL, 2005.
 J.R. CALDAS PINTO -“Técnicas de Automação”- ETEP/LIDEL, 2004.
 PALMA, J., Interfaces e Instalações de Automação Industrial, Folhas de
Apoio, ISEL,1998.

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Unidade didática 1

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