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Anatomia e Embriologia 08/03/17 13(48

Introdução ao Sistema Nervoso Periférico 2

CONTEÚDO
INTRODUÇÃO
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
MEDULA ESPINAL (SISTEMA NERVOSO CENTRAL)
REVISÃO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Sistema Nervoso Simpático
Sistema Nervoso Parassimpático
Neurônios Viscerais Aferentes
DOR REFERIDA
CLASSIFICAÇÃO DAS FIBRAS NEURONAIS
DESENVOLVIMENTO DA MEDULA ESPINAL E DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO

INTRODUÇÃO
nodos de Ranvier.

Figura 2-1. Um neurônio aferente (sensitivo). Note o corpo celular e os processos periférico e
central, os quais formam um axônio. Nos nervos espinais, o corpo celular se localiza no gânglio
sensitivo do nervo espinal.

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Figura 2-2. Um neurônio eferente (motor) mielinizado. Observe a direção do potencial de ação
(Pa) no sentido da sinapse com um outro neurônio ou com um músculo esquelético.

FISIOLOGIA

Potencial de Ação nos Nodos de Ranvier


As porções expostas de axônio nos nodos de Ranvier têm uma alta densidade de canais de Na+
dependentes de voltagem, enquanto os canais de K+ dependentes de voltagem se localizam nas
porções mielinizadas do axônio. Esta morfologia permite que o potencial de ação “pule” de um
nodo para outro em uma condução rápida e saltatória. Portanto, a velocidade da condução dos
axônios mielinizados é maior do que a velocidade da condução dos axônios não-mielinizados
com o mesmo tamanho.

MEDICINA CLÍNICA

Esclerose Múltipla
A esclerose múltipla (EM) é uma doença desmielinizante auto-imune do sistema nervoso central.
A extensa perda de mielina, a qual ocorre predominantemente na substância branca, causa
degeneração axonal ou mesmo perda de corpos celulares. Em alguns casos, ocorre
remielinização, o que resulta em períodos de recuperação parcial ou total. Esta forma de EM é a
forma mais comum de EM no período do diagnóstico inicial.

As regiões do SNC que contêm axônios mielinizados são chamadas substância branca porque os
corpos celulares de neurônios, são chamadas de substância cinzenta.

SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO

HISTOLOGIA

Tecido Nervoso
O epineuro, o perineuro e o endoneuro organizam o nervo em feixes maiores e menores. O
epineuro é contínuo com a dura-máter ou é imediatamente distal ao forame intervertebral; a
aracnóide-máter acompanha as raízes anterior e posterior para se unir à pia-máter. Lateralmente,
as camadas de aracnóide-máter que acompanham as raízes nervosas se fundem entre si,
fechando o espaço subaracnóideo e se unindo ao perineuro. A pia-máter se associa intimamente
ao SNC, mas se reflete de volta, para fora do SNC, com o objetivo de cobrir as artérias, as quais são
descritas como localizadas no espaço subpial, o qual é contínuo com os espaços perivasculares.

chamados neurônios eferentes ou motores. Os axônios destes neurônios multipolares também são
impulsos para o SNC são chamados neurônios aferentes ou sensitivos. No sistema somático, tais neurônios

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chamam exteroceptores. Além disso, receptores localizados nos tendões, nas cápsulas articulares e nos
músculos carreiam o sentido da posição corporal, o que é chamado de propriocepção. Os neurônios

Figura 2-3. Os 31 pares de nervos espinais.

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MEDULA ESPINAL (SISTEMA NERVOSO CENTRAL)

Figura 2-4. Um corte transversal típico da medula espinal mostrando a localização central da
substância cinzenta e a localização periférica da substância branca.

localizados em estruturas abauladas chamadas gânglios sensitivos do nervo espinal. A raiz posterior contém

REVISÃO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO


Os neurônios de primeira ordem e as suas fibras são chamados pré-ganglionares (pré-sinápticos), e os
neurônios de segunda ordem e suas fibras são pós-ganglionares (pós-sinápticos). Cada fibra autônoma pré-

Sistema Nervoso Simpático


Este fluxo de saída é chamado toracolombar. As fibras simpáticas pré-ganglionares acompanham o ramo
de fibras pré-ganglionares do ramo anterior para o tronco simpático é chamado ramo comunicante branco
neurônios pós-ganglionares em todos os 22-23 gânglios da cadeia simpática. As fibras pré-ganglionares
podem fazer sinapse nos gânglios torácicos e lombares superiores ou podem seguir para cima ou para baixo na cadeia,
mas não ambos, para fazer sinapse nos gânglios cervical, lombar e sacral. As fibras simpáticas pós-ganglionares

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Figura 2-5. Fibras simpáticas pré-ganglionares deixam o ramo anterior dos nervos espinais mistos
(T1-L2) para entrar no gânglio da cadeia simpática por meio dos 14 pares de ramos comunicantes
brancos (A), enquanto os 31 pares de ramos comunicantes cinzentos deixam os gânglios da cadeia
simpática (B). (Somente a metade esquerda do fluxo de saída toracolombar está ilustrada.)

Figura 2-6. Via simpática para as glândulas sudoríparas, músculos eretores dos pêlos e músculos
lisos dos vasos sanguíneos na parede do corpo.

Os neurônios que passam através dos gânglios da cadeia simpática sem fazer sinapse vão inervar

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chamados gânglios pré-aórticos (pré-vertebrais). As fibras pós-ganglionares destes gânglios pré-aórticos


O termo esplâncnico deriva do grego e significa visceral. Lembrete: nem todos os nervos simpáticos
com o nome esplâncnico são feixes de fibras pré-ganglionares (Tabela 2-2). Existem muitos outros ramos
viscerais do sistema nervoso simpático que também são chamados nervos esplâncnicos e contêm fibras pós-
gânglios simpáticos torácicos superiores também inervam a parte torácica da aorta. Nenhum dos nervos
esplâncnicos corre em ramos comunicantes cinzentos.

Figura 2-7. Distribuição dos nervos esplâncnicos (viscerais). As fibras simpáticas pré-
ganglionares passam através dos gânglios simpáticos para formar os nervos esplâncnicos maior,
menor, imo e lombar, que suprem as estruturas viscerais no abdome e na pelve.

TABELA 2-1. Localização dos Corpos Celulares Neuronais Pré-Ganglionares e Pós-


Ganglionares dos Nervos Esplâncnicos Originados nos Níveis T5-T12, L1, L2 (L3) da Medula
Espinal
Gânglios Pré-aórticos Onde
Nome do Nervo Nível da Origem Medular Ocorrem as Sinapses
Nervo T5-T9 Gânglio celíaco e, em menor grau,
Esplâncnico gânglio mesentérico superior
Maior
Nervo T10-T11 Gânglios aorticorrenal e mesentérico
Esplâncnico superior

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Menor
Nervo T12 Plexo renal
Esplâncnico
Imo
Nervo L1, L2 (L3) Gânglios mesentérico inferior, plexo
Esplâncnico intermesentérico e gânglio
Lombar hipogástrico

Sistema Nervoso Parassimpático


A porção parassimpática do sistema nervoso autônomo é chamada via de saída craniossacral porque tem
chamadas esplâncnicopélvicas (Fig. 2-8 e Tabela 2-3).

Neurônios Aferentes Viscerais

TABELA 2-2. Localização dos Corpos Celulares Neuronais Pré-Ganglionares e Pós-


Ganglionares para o Suprimento Simpático Segmentar
Segmento de Medula Localização dos Corpos Celulares
Espinal Que Contém os Pós-Ganglionares nos Gânglios
Corpos Celulares das Simpáticos/Modo de Saída das Região e/ou Órgão Efetor
Fibras Pré-Ganglionares Fibras Pós-Ganglionares Suprido
T1-T5 As fibras ganglionares das cadeias Glândulas sudoríparas,
cervicais superior e média saem por músculos eretores dos pêlos
meio dos ramos comunicantes e vasos sanguíneos do
cinzentos para os ramos anteriores pescoço e da face
dos nervos espinais C1-C5
T3-T6 As fibras dos gânglios cervical inferior Glândulas sudoríparas,
e torácico superior saem por meio dos músculos eretores dos pêlos
ramos comunicantes cinzentos para e vasos sanguíneos dos
os ramos anteriores dos nervos membros superiores e da
espinais C6-C8, T1-T5 parede torácica
T1-T6 As fibras dos gânglios cervicais Nervos cardiopulmonares
superior, médio e inferior torácicos para coração, traquéia,
superiores de 1 a 6 saem diretamente pulmões e esôfago inferior
como ramos viscerais; elas não usam
ramos comunicantes cinzentos
T2-L1 As fibras dos gânglios 1 a 12 da cadeia Glândulas sudoríparas,
torácica e as pós-ganglionares dos músculos eretores dos pêlos
gânglios lombares 1 e 2 saem através e vasos sanguíneos da
de ramos comunicantes cinzentos parede do tronco
para os ramos anteriores dos nervos
espinais T1-L1
T5-L2 Gânglios pré-aórticos (celíaco, Órgãos do trato

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Algumas fibras pré- mesentérico superior, mesentérico gastrointestinal e do trato


ganglionares passam inferior, aorticorrenais). As fibras urogenital da cavidade
através dos gânglios da simpáticas pós-ganglionares destes abdominopélvica
cadeia esplâncnica sem gânglios supreme
fazer sinapse, para formar
nervos simpáticos (nervos
esplâncnicos maior, menor,
imo e lombar) sem fazer
sinapse, para suprir:
T9-L2 As fibras dos gânglios da cadeia Glândulas sudoríparas,
lombossacral saem através dos ramos músculos eretores dos pêlos
comunicantes cinzentos para os e vasos sanguíneos dos
ramos anteriores dos nervos espinais membros inferiores
T9-L2

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Figura 2-8. Diagrama do fluxo de saída parassimpático (craniossacral). Os nervos cranianos III,
VII, IX e X, assim como segmentos espinais sacrais S2, S3 e S4, têm fibras pré-ganglionares (azuis)
relativamente longas, que fazem sinapse nos gânglios, dentro ou próximos aos órgãos efetores. As
fibras pós-ganglionares curtas (vermelhas) inervam estruturas específicas destes órgãos.

visceral é tipicamente difusa. Freqüentemente, a dor visceral é percebida como surgindo em uma região da

TABELA 2-3. Comparações entre os Sistemas Nervosos Simpático e Parassimpático


Característica Sistema Nervoso Sistema Nervoso
Simpático Parassimpático

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Localização dos corpos celulares Cornos laterais T1-L2 (saída Tronco encefálico e região sacral
pré-ganglionares toracolombar) da medula espinal S2-S4 (saída
craniossacral)
Localização dos gânglios Tronco simpático e gânglios Nos órgãos do trato
colaterais gastrointestinal, órgãos pélvicos
ou próximo a outros órgãos
Comprimento das fibras Fibras pré-ganglionares Fibras pré-ganglionares longas,
curtas, fibras pós- fibras pós-ganglionares curtas
ganglionares longas, exceto
pelos nervos esplâncnicos
nomeados
Relação das fibras pré- Aproximadamente 1 para Aproximadamente 1 para 2-5
ganglionares com as fibras pós- 33
ganglionares
Transmissor pós-ganglionar Noradrenalina (exceto Acetilcolina
glândulas sudoríparas, que
usam acetilcolina)

DOR REFERIDA
juntas no corno posterior, para fazer sinapse nos mesmos neurônios de segunda ordem. O SNC reconhece, de

HISTOLOGIA

Morfologia das Células Sensitivas e Motoras


As células sensitivas e motoras não têm apenas localizações específicas, elas também têm
morfologias específicas. As células motoras são tipicamente multipolares com numerosos
dendritos, enquanto os neurônios sensitivos tipicamente têm corpos celulares arredondados
com um ou dois axônios.

MEDICINA CLÍNICA

A Sensação de Dor
Um infarto do miocárdio (ataque cardíaco) tipicamente produz dor profunda no lado esquerdo
do tórax, irradiando para o lado medial do membro superior esquerdo ou mesmo do quinto
dedo. As fibras sensitivas somáticas destas regiões da parede do corpo e do membro superior
esquerdo fazem sinapse com os mesmos segmentos da medula espinal, T1-T4 ou T5, assim como
as fibras sensitivas viscerais do coração. O SNC não distingue claramente a origem desta dor e
percebe a dor como originada na parede do corpo e no membro superior esquerdo.

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CLASSIFICAÇÃO DAS FIBRAS NEURONAIS

DESENVOLVIMENTO DA MEDULA ESPINAL E DO SISTEMA NERVOSO


PERIFÉRICO

Figura 2-9. A teoria aceita sobre a dor referida diz que ambas as fibras sensitivas, somáticas e
viscerais têm os corpos celulares no mesmo gânglio sensitivo do nervo espinal e fazem sinapse nos
mesmos neurônios de segunda ordem na medula espinal.

TABELA 2-4. Classificação dos Tipos de Fibras Que Suprem o Tronco e os Membros
Classificação Função Estrutura Inervada Origem Embriológica
Aferente somática Dor, tato, temperatura, Pele, músculos Ecoderma, somitos,
geral (ASG) propriocepção esqueléticos, mesoderma lateral
(sensação profunda) membranas serosas somático
parietais
Eferente somática Inervação motora para Músculos esqueléticos Somitos
geral (ESG) os músculos do tronco e membros
voluntários
Aferente visceral geral Aferentes viscerais Órgãos dos sistemas Mesoderma visceral
(AVG) para a informação cardiovascular, lateral, mesoderma
silenciosa dos respiratório, intermédio,
receptores de pressão gastrointestinal e endoderma
sanguínea, química do urogenital

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sangue, assim como


dor referida
Eferente visceral geral Inervação autônoma Órgãos dos sistemas Mesoderma visceral
(EVG) cardiovascular, lateral, mesoderma
respiratório, intermédio
gastrointestinal e
urogenital

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Figura 2-10. Desenvolvimento da medula espinal e do sistema nervoso periférico

As células do mesoderma adjacente formam as camadas de cobertura, chamadas meninges, as quais


permitindo o extenso desenvolvimento do manto e das zonas marginais e passa a ser, então, o canal
central. O canal é delimitado por células ependimárias (as quais se originam do neuroepitélio original do
as placas alares, enquanto as regiões pareadas anteriores são chamadas placas basais. A estreita incisura entre

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