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RESUMO
1. INTRODUÇÃO
Um dos grandes problemas enfrentados pelos alunos do Ensino Médio no Brasil consiste em
compreender conteúdos que envolvam física e matemática. Parte desta dificuldade se deve
principalmente ao fato destes alunos não ter trabalhado no Ensino Fundamental o processo de
modelagem matemática enquanto resolução de problemas. Por outro lado, a matemática é um dos
requisitos necessários ao domínio da modelagem no ensino de física, logo se existem problemas no
ensino de matemática estes acarretam dificuldades na formação dos estudantes. Na atualidade um
X V I SI M P Ó S I O N A C I O N A L D E EN S I N O D E F Í S I C A 2
dos recursos utilizados para tornar o ensino de física a partir da modelagem matemática algo mais
atrativo tem sido o uso de recursos computacionais que envolvem manipulação simbólica com base
nos fundamentos da informática educativa.A utilização da informática educativa vem a cada dia se
intensificando, de modo a criar condições para que o professor possa utilizar esta ferramenta
tecnológica no contexto da sala de aula. Assim como em outras disciplinas, na física não é
diferente. A utilização de uma ferramenta computacional faz surgir condições para que o aluno
possa gerar um conhecimento, antes não proporcionado pelas limitações da tecnologia do lápis e
papel. Através do uso de modelos matemáticos inseridos em um ambiente computacional é possível
permitir ao aluno resolver uma situação e refletir sobre o significado do problema proposto,
diminuindo a grande quantidade de tempo demandada com os cálculos, para que se direcione a
atenção na parte mais importante da atividade que é a análise de suas representações. A partir do
uso destes modelos computacionais são necessários estudos mais aprofundados, que gerem ao aluno
reflexões na qual irão proporcionar uma aprendizagem mais solidificada diante do fenômeno
abordado. O Modellus permite a construção e simulação de modelos de fenômenos físicos a partir
das equações matemáticas que representam esses fenômenos. Deste modo, quando o aluno descreve
o modelo matemático que traduz um determinado fenômeno, o Modellus permite umas simulações
computacionais de tal fenômeno, possibilitando ao aluno uma analise diferenciada da situação física
(Teodoro, 1997). A modelagem matemática é de fundamental importância para proporcionar a
construção e manipulação de modelos dinâmicos quantitativos matematicamente de modo que estes
possam ser analisados de forma mais clara e concisa. Muitos experimentos científicos baseados em
modelos matemáticos são complexos devido a dificuldades existentes nos cálculos. O Modellus
permite a solução destes cálculos, encarregando-se de resolver suas complexidades e oferece ao
aluno a possibilidade de refletir e analisar os modelos. No entanto, a utilização da modelagem
computacional no contexto educacional, demanda o delineamento de uma investigação que inclua
tanto o desenvolvimento de atividades de modelagem, quanto a sua efetiva utilização em sala de
aula para que se possa concluir sobre as reais possibilidades de sua integração no cotidiano de sala
de aula (Ferracioli, 1997b).
2. ANTECEDENTES DA EXPERIÊNCIA
3. OBJETIVOS
No início das nossas atividades, mais precisamente nas quatro primeiras horas de curso,
foram estudados textos referente modelagem matemática aplicada ao ensino de física, em que os
alunos iam relatando suas experiências e dificuldades na aprendizagem de Física e Matemática
durante o ensino médio. Nessas reflexões sentimos a necessidade de realizar uma atividade que se
apresenta um conteúdo de requisitos matemáticos simples e que permitisse ao grupo de
pesquisadores analisar o uso das tecnologias propostas na situação em questão. Desse modo a partir
do que havia sido planejado como proposta de curso o grupo delimito as atividades a serem
realizadas durante o curso, tomando como base o estudo do Movimento Harmônico. Na vida
cotidiana, os movimentos harmônicos são bastante freqüentes. São exemplos disso os movimentos
de uma mola, de um pêndulo e de uma corda de violão. Cada um desses movimentos oscilatórios
realiza movimentos de vaivém em torno de uma posição de equilíbrio, e são caracterizados por um
período e por uma freqüência. O período é o tempo que o objeto gasta para realizar uma oscilação
completa (ou seja, um movimento completo de ida e volta) e a freqüência é o número de oscilações
na unidade de tempo. O estudo desse movimento costuma ser feito a partir do movimento circular e
uniforme. Para isso consideremos uma partícula em movimento circular e uniforme numa
circunferência. Façamos a projeção do movimento circular sobre um eixo. Observamos que
enquanto a partícula desloca-se na circunferência a projeção desloca-se entre os extremos da
oscilação. O movimento da projeção é um movimento harmônico simples. Na oscilação de uma
mola, a velocidade anula-se nas posições extremas e é máxima ao passar pela posição central. É um
movimento variado, mas não uniformemente variado, pois a aceleração não é constante, variando de
ponto a ponto na trajetória da mola. O movimento harmônico simples pode ser visto como a
projeção ortogonal do movimento circular uniforme (MCU) sobre qualquer reta. Por exemplo, se
uma partícula descreve um MCU num plano vertical, a sombra da partícula descreve um MHS
sobre uma linha vertical. A distância x, que vai do ponto fixo ao redor do qual a partícula oscila,
ponto esse tomado como origem do eixo X, até a posição da partícula, é chamada, no MHS, de
elongação. Elongações no mesmo sentido do eixo X são consideradas positivas e elongações no
sentido contrário, negativas. A distância A, que vai da origem do eixo X até o ponto de retorno
associado à elongação máxima da partícula, é chamada de amplitude. Observe que a amplitude do
MHS é igual ao raio da trajetória da partícula no MCU correspondente. Assim, podemos formalizar
matematicamente esta idéia do movimento harmônico simples como a projeção ortogonal de um
movimento circular uniforme sobre qualquer reta. Se os pontos P e Q (figura abaixo) coincidem em
t = 0, o ângulo do segmento OQ com o eixo X no instante posterior t é q = wt, onde w representa o
módulo da velocidade angular do MCU. Então, cos wt = x/A ou: x(t) = A cos (w.t), onde x é a
elongação, w, a freqüência angular e A, a amplitude (elongação máxima) da partícula em MHS.
5. RESULTADOS
6. REFERÊNCIAS
TEODORO, V. D.; VIEIRA, J.P & CLÉRIGO, F.C.(2000) Introdução ao Modellus. Faculdade de
Ciência e Tecnologia, Universidade de Nova Lisboa, Portugal.