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MANUAL DE ESTÁGIO
3º ano
SUPERVISIONADO Letras
ENSINO FUNDAMENTAL II Português

CAMPUS DE APUCARANA

2
Beto Richa
Governador

Flávio José Arns


Vice Governador

João Carlos Gomes


Secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Antônio Carlos Aleixo


Reitor

Antônio Rodrigues Varela Neto


Vice-reitor

Prof. Narciso Luiz Rastelli


Diretor

Prof. Edson Carlos Pereira


Vice-Diretor

Profa. Me. Rosângela Norvila Valério


Diretora Centro de Ciências Humanas e da Educação

Profa. Dra. Rosimeire Darc Cardoso


Coordenadora do curso de Letras Português

Érica Danielle Silva


Coordenadora de Estágio Letras Português (Ensino Fundamental)

Érica Danielle Silva


Neluana Leuz de Oliveira Ferragini
Professoras de Estágio Supervisionado Letras Português

Ana Paula Mendonça


Ana Paula Peron
Anderson Braga do Carmo
Carla Kühlewein
Érica Danielle Silva
Neluana Leuz de Oliveira Ferragini
Patrícia Josiane Tavares da Cunha Fuza
Patrícia Ormastroni Iagallo
Rosimeire Darc Cardoso
Colegiado do Curso de Letras Português

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[...] a formação é, na verdade, autoformação, uma vez que os
professores reelaboram os saberes iniciais em confronto com suas
experiências práticas, cotidianamente vivenciadas nos contextos
escolares. É nesse confronto e num processo coletivo de troca de
experiências e práticas que o professor vai constituindo seus saberes
como praticum, ou seja, aquele que constantemente reflete na e
sobre a prática.

(PIMENTA, Selma Garrido. Formação de Professores: saberes da


docência e identidade do professor. In.: FAZENDA, Ivani C. A. (org.).
Didática e Interdisciplinaridade. Campinas, SP: Papirus, 1998. p. 173-
174. (Coleção Práxis))

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Apresentação

É com grande satisfação que apresentamos este Manual de Estágio Supervisionado,


que foi elaborado com o objetivo de sistematizar os princípios norteadores que regulamentam
a disciplina de Estágio Supervisionado, previstos em regulamento específico no Projeto
Pedagógico do Curso de Letras Português, da UNESPAR – Campus Apucarana. Para tanto,
este manual dispõe de informações teórico-metodológicas sobre as atividades de Estágio,
que perpassam por reflexões teóricas introdutórias, pelas atividades de
observação/participação, de planejamento e de direção de classe e pelos instrumentos de
avaliação que serão utilizados.
O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório e, também, um eixo
central no processo de formação inicial de professores, uma vez que viabiliza práticas
reflexivas acerca da identidade, dos saberes, das competências e das posturas atribuídas ao
profissional docente, na contemporaneidade. O modo como as atividades do componente foi
organizado está amparado pelas Diretrizes Curriculares para o curso de Letras definidas pelo
Conselho Nacional de Educação (Parecer CNE/CES 492/2001), que desde a aprovação da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1996 (Ldben), é a instância responsável
por apresentar os princípios, fundamentos e procedimentos a serem observados na
organização institucional e curricular de qualquer instituição que ofereça cursos de
licenciatura. Você poderá encontrar nas Resoluções CNE/CP no 1/2002 e CNE no 2/2002,
respectivamente, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da
educação básica, em nível superior, e a duração e carga horária do curso.
É importante salientar que, segundo artigo 1º da Resolução CNE no 2/2002 o
acadêmico deve cumprir 400 horas de Estágio Curricular Supervisionado a partir do início da
segunda metade do curso. As atividades práticas desenvolvidas especificamente no
componente devem ter ênfase nos procedimentos de observação e de reflexão, promovendo
a atuação em situações contextualizadas, o registro dessas observações e a resolução de
situações-problema (§1º, Art. 13, Resolução CNE no. 1/2002). A articulação entre teoria e
prática, que respalda essas atividades, está em consonância com os propósitos estabelecidos
pelas Diretrizes Curriculares para o Curso de Letras, segundo as quais o curso deve formar
profissionais interculturalmente competentes, capazes de lidar de forma crítica com as
linguagens e conscientes de sua inserção na sociedade e das relações com o outro. Por isso,
a integração entre o Estágio com outros componentes do curso é de suma importância, já que
essa articulação pode consolidar conhecimentos já adquiridos e, também, construir novos.
Conforme exposto anteriormente, esperamos que esse Manual possa nortear
satisfatoriamente essa etapa tão importante de sua formação docente. Para tanto, é essencial

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a leitura atenta e tê-lo em mãos sempre que o professor de Estágio solicitar. Todas as
atividades propostas nesta disciplina foram cuidadosamente organizadas para garantir a
qualidade de sua formação, propiciando não somente o ensino e a aprendizagem do
conhecimento científico sistematizado, mas também a potencialização de valores e
competências indispensáveis para o desenvolvimento da autonomia, da criticidade e da
postura de acolhimento e de respeito às diversidades sociais, culturais e linguísticas
existentes.

Coordenação de Estágio do curso de


Letras Português

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Sumário

ETAPA 1
Diretrizes para o Estágio Supervisionado- Ensino Fundamental II (Regulamento)
1 O ESTÁGIO SUPERVISIONADO .......................................................................... 11
1.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO ............................................................................................... 11
1.2 OBJETIVOS ..................................................................................................... 12
1.3 MODALIDADES E CARGA HORÁRIA.............................................................. 12
1.4 ATRIBUIÇÕES DOS SUJEITOS ENVOLVIDOS .............................................. 14
1.5 UNIDADES CONCEDENTES (CAMPOS DE ESTÁGIO) .................................. 17
1.6 CRITÉRIOS E METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ............................................ 18
1.6.1 Algumas implicações .............................................................................. 19
1.6.2 Critérios de Avaliação ............................................................................. 20
ANEXO A .................................................................................................................. 22
PERÍODO DE REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES .................................................... 22
ANEXO B .................................................................................................................. 23
MODELO PARA DECLARAÇÃO DE DOCÊNCIA ................................................... 23
ANEXO C .................................................................................................................. 24
LISTA DE CAMPOS DE ESTÁGIO – COLÉGIOS ESTADUAIS .............................. 24
LISTA DE CAMPOS DE ESTÁGIO – COLÉGIOS PRIVADOS (APENAS PARA
OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO – 5H) ............................................................... 25
ANEXO D .................................................................................................................. 26
RELAÇÃO DE DUPLAS/CAMPOS/PROFESSOR SUPERVISOR .......................... 26
ANEXO E .................................................................................................................. 27
RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO – PROFESSOR SUPERVISOR ............... 27
ANEXO F .................................................................................................................. 28
MODELO DE DECLARAÇÃO DE DESISTÊNCIA ................................................... 28
ANEXO G .................................................................................................................. 29
MODELO DE RELATÓRIO DE JUSTIFICATIVA ..................................................... 29
ANEXO H .................................................................................................................. 30
MODELO FICHA DE FREQUÊNCIA ........................................................................ 30
ANEXO I.................................................................................................................... 31
CALENDÁRIO 2017.................................................................................................. 31
ESTÁGIO SUPERVISIONADO – ENSINO FUNDAMENTAL ................................... 31

ETAPA 2
O papel do estágio na formação de professores de língua
1 ESTÁGIO: DIFERENTES CONCEPÇÕES ............................................................ 34
2 ESTÁGIO E CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DOCENTE ...... 47

ETAPA3
Documentação
1 DA DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA INICIAR AS ATIVIDADES NOS
CAMPOS DE ESTÁGIO............................................................................................ 58
2 DA DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS
ATIVIDADES NAS ESCOLAS .................................................................................. 58
ANEXO A .................................................................................................................. 60
MODELO TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO ........................................... 60

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ANEXO B .................................................................................................................. 62
MODELO APÓLICE DE SEGURO ........................................................................... 62
ANEXO C .................................................................................................................. 63
MODELO ROTEIRO DE PLANO DE ESTÁGIO ....................................................... 63
ANEXO E .................................................................................................................. 65
MODELO CARTA DE APRESENTAÇÃO/RECOMENDAÇÃO ................................ 65
(PARA PEDAGOGOS DAS ESCOLAS ESTADUAIS) ............................................. 65
CARTA DE APRESENTAÇÃO/RECOMENDAÇÃO................................................. 69
(PARA A COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA DAS ESCOLAS PRIVADAS) ............. 69
ANEXO F .................................................................................................................. 72
MODELO CARTA DE APRESENTAÇÃO/RECOMENDAÇÃO ................................ 72
(PARA OS PROFESSORES REGENTES – ESCOLAS ESTADUAIS) .................... 72

ETAPA 4
Caracterização do campo de estágio
1 ROTEIRO NORTEADOR PARA CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
76
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA E DA EQUIPE PEDAGÓGICA ......................... 76
1. 2 ASPECTOS FÍSICOS ...................................................................................... 76
1.3 DISCENTES ..................................................................................................... 77
1.4 EVENTOS/PROJETOS/ATIVIDADES PEDAGÓGICAS
COMPLEMENTARES/INFORMAÇÕES DIVERSAS .............................................. 77
1.5 DOCENTES ..................................................................................................... 77
ANÁLISE MATERIAL DIDÁTICO ........................................................................... 78
2 SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS ......................................................................... 79

ETAPA 5
Estágio de Observação e de Participação
1 DOS CAMPOS E DA CARGA HORÁRIA.............................................................. 81
2 O PAPEL DO ACADÊMICO NOS ESTÁGIOS DE OBSERVAÇÃO E
PARTICIPAÇÃO ....................................................................................................... 81
3 O QUE OBSERVAR E REGISTRAR? ................................................................... 83
3.1 ESTRUTURA FÍSICA DA SALA DE AULA ........................................................ 83
3.2 QUANTO AO PROFESSOR ............................................................................. 84
3.3 QUANTO AOS ALUNOS .................................................................................. 84
3.4 METODOLOGIA DE ENSINO .......................................................................... 85
3.5 DINÂMICA DE SALA DE AULA ........................................................................ 85
3.6 ASPECTOS GERAIS ....................................................................................... 85
4 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE
OBSERVAÇÃO/PARTICIPAÇÃO ............................................................................ 86
4.1 FORMATAÇÃO DO TEXTO ............................................................................. 86
4.2 ORGANIZAÇÃO DO RELATÓRIO ................................................................... 86
ANEXO A .................................................................................................................. 87
ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE DIÁRIOS REFLEXIVOS ....................... 87

ETAPA 6
Plano de Trabalho Docente
1 ORIENTAÇÕES PARA O PLANO DE TRABALHO DOCENTE ........................... 95

8
2 ORIENTAÇÕES AOS ACADÊMICOS DOS CURSOS DE LICENCIATURA PARA
ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE UNIDADE NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-
CRÍTICA .................................................................................................................... 99
3 FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
NA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA ................................................................ 100
EXEMPLO DE PLANO DE TRABALHO - 1 ........................................................ 103
EXEMPLO DE PLANO DE TRABALHO 2 ........................................................... 106

ETAPA 7
Estágio de Regência
PLANO DE AULA ................................................................................................... 118
FICHA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO ................. 119
PELO PROFESSOR SUPERVISOR .................................................................... 119
FICHA DE AVALIAÇÃO DA ................................................................................ 121
REGÊNCIA – PROFESSOR REGENTE DO CAMPO DE ESTÁGIO ................... 121

ETAPA 8
Relatório Final
ROTEIRO RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR -
ENSINO FUNDAMENTAL ...................................................................................... 124
A) FORMATAÇÃO DO TEXTO ........................................................................... 124
B) ORGANIZAÇÃO DO RELATÓRIO ................................................................. 124
C) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ......................................................................... 126

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MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

Etapa 1
Diretrizes para o Estágio
Supervisionado
Ensino Fundamental II
(Regulamento)

Plano de estudo
• Objetivos do estágio;
• Modalidades e carga horária;
• Atribuições da universidade, da escola, do professor e do estagiário;
• Unidades concedentes (campos de estágio);
• Critérios e metodologia de avaliação;
• Controle de frequência;
• Calendário de estágio.

Objetivo
• Apresentar as diretrizes norteadoras das atividades de Estágio, previstas em
regulamento específico no Projeto Pedagógico do Curso de Letras Português.

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MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

1 O ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Compreende-se por Estágio Supervisionado obrigatório aquele definido e determinado


no Projeto Pedagógico do Curso de Letras, que é requisito para aprovação e obtenção de
diploma. É um componente curricular que coloca o acadêmico muito próximo à prática escolar
em diversos níveis da educação básica. Especificamente no 3º ano do curso, os professores
em formação entram em contato com as séries finais do Ensino Fundamental (6º a 9º ano).
Esse é o primeiro contato com a realidade escolar e o acompanhamento das atividades
permite observar se o acadêmico realmente assimilou os conhecimentos necessários à sua
prática docente e avaliar se os procedimentos são condizentes com a docência nessa faixa
etária.
Além disso, é por meio do acompanhamento rigoroso dessa disciplina que se
constroem espaços de aprendizagem significava, à medida que as experiências são
discutidas e teorizadas. Na tentativa de compreender a realidade escolar e desenvolver um
olhar crítico, o artigo 4º do Regulamento do Estágio Supervisionado – Licenciatura em Letras
define que as finalidades da disciplina são:

I. viabilizar aos estagiários a reflexão teórica sobre a prática para que se consolide a
formação do professor de Ensino Fundamental e Médio;
II. oportunizar aos estagiários o desenvolvimento de habilidades e posicionamentos
necessários à ação docente;
III. oportunizar aos estagiários o intercâmbio de informações e experiências concretas
que os preparem para o efetivo exercício da profissão;
IV. oportunizar aos estagiários vivência real e objetiva junto às escolas de Ensino
Fundamental e Médio, levando em consideração a diversidade de contexto
sociocultural e físico da escola e dos alunos.

1.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO CURRICULAR


SUPERVISIONADO

O Estágio Curricular Obrigatório consta na Lei 11.788/2008 e é previsto no Projeto


Pedagógico do Curso de Letras da Unespar – Campus Apucarana. Outras regulamentações
a respeito das políticas de estágio no país podem ser encontradas em outros documentos:
a) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, 20 de dezembro de
1996) - Art. 82;

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MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

b) Lei 11.788 (25 de setembro de 2008) a qual delibera a propósito do estágio de


estudantes.
c) Lei nº 6.494 (07 de dezembro de 1977) organiza e estabelece critérios para os estágios
de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de ensino profissionalizante
do Ensino Médio e Supletivo;
d) Lei nº 8.859 (23 de março de 1994) altera dispositivos da Lei nº 6.494, ampliando o
direito à participação nas práticas de estágio aos alunos de ensino especial;

1.2 OBJETIVOS

O Estágio Supervisionado tem como objetivos:

I. propiciar o exercício da competência técnica compromissada com a realidade do


país na busca de uma sociedade mais justa;
II. oferecer uma consistente base conceitual, criar a preocupação com o processo
ensino-aprendizagem e propiciar experiência efetiva da realidade escolar;
III. gerar condições para a compreensão da tarefa educativa como um ato político de
compromisso e solidariedade;
IV. propiciar, numa dialética teórico-prática, a didatização do conteúdo ensinado na
Faculdade para os níveis Fundamental e Médio, por meio de um pensamento
essencialmente crítico;
V. desenvolver o espírito de investigação e atitude científica para a solução de
problemas.

1.3 MODALIDADES E CARGA HORÁRIA

O Estágio deve ser cumprido dentro dos períodos letivos regulares. A carga horária
total prevista na matriz curricular do curso é de 400h, sendo 200h cumpridas durante o 3º ano
e as outras 200h restantes, no decorrer no 4º ano.
Há duas modalidades de estágio: a convencional e a não-convencional. Por
convencional entende-se o estágio executado conforme as etapas de observação,
participação e direção de classe, em turmas regulares do Ensino Fundamental e/ou Médio.
Por não convencional, compreende-se as atividades em tempos variados, que visam
enriquecer a formação do licenciando, por meio de visitas, minicursos, oficinas, palestras e

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MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

projetos, entre outros. Essa modalidade contempla também as atividades de organização,


preparação, reflexão, socialização e produção de material avaliativo.
A distribuição da carga horária para cada modalidade será organizada a partir dos
objetivos do curso e das necessidades apresentadas pelos campos de Estágio. A carga
horária e o período correspondente a cada etapa de cada modalidade deverão constar no
Anexo A do Manual de cada ano letivo e no Plano de Estágio, um dos documentos a serem
protocolados pelos acadêmicos, para dar início as atividades (vide Etapa 3).
Os acadêmicos que exercem atividade docente regular na educação básica poderão
solicitar a redução da carga horária, apenas para a modalidade convencional para as
etapas de observação e de participação. A redução na carga horária correspondente ao
estágio de regência não será autorizada, visto ser momento avaliativo do estagiário. Uma vez
aprovada a redução, o acadêmico não se isenta de participar das sessões reflexivas, dos
encontros presenciais obrigatórios nas dependências da Unespar para a preparação do
material, da elaboração e entrega dos relatórios finais e demais atividades propostas.
A redução da carga-horária das atividades de regência do Estágio será calculada pelo
coordenador de Estágio e aprovada pelo Colegiado do Curso, a partir dos seguintes critérios:
I. A experiência profissional na área de Língua Portuguesa de 0 a 11 (onze) meses
elimina 20% da carga horária destinada à observação e à participação;
II. A experiência profissional na área de Língua Portuguesa de 1 (um) a 4 (quatro)
anos elimina 40 % da carga horária destinada à observação e à participação;
III. A experiência profissional na área de Língua Portuguesa acima de 4 (quatro) anos
elimina 60% da carga horária destinada à observação e à participação;

A redução na carga horária só será autorizada se o exercício da profissão docente for


corresponde ao nível de aplicação do estágio. Em outras palavras, somente ocorrerá
diminuição de carga horária ao Estágio no Ensino Fundamental II se o acadêmico comprovar
experiência no Ensino Fundamental II (6º aos 9º anos). Do mesmo modo, o desconto só
ocorrerá no Estágio no Ensino Médio se comprovada a experiência nesse nível de ensino. O
professor deve lecionar em um dos eixos da disciplina de Língua Portuguesa – Gramática,
Produção de Textos e/ou Literatura, com a carga horária mínima de 5 (cinco) horas semanais.
A redução da carga horária somente será analisada mediante a documentação
protocolada ao coordenador de Estágio, até o final do 1º Bimestre do ano letivo, contendo os
seguintes documentos comprobatórios:
(a) Cópia simples da Carteira de Trabalho (Identificação e registro) ou Contrato de
Trabalho;
(b) Declaração de Docência, expedida pela Unidade de Ensino onde o acadêmico
leciona, em papel timbrado da Unidade Escolar, em duas vias, com a assinatura e

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MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

carimbo da direção. Devem constar, na carta, a carga horária de trabalho, as séries


de atuação e o tempo de serviço no cargo de professor (cf. modelo no Anexo B).
A documentação será analisada pelo coordenador de estágio e a redução da carga
horária será aprovada pelo Colegiado do Curso de Letras.

1.4 ATRIBUIÇÕES DOS SUJEITOS ENVOLVIDOS

Os encaminhamentos referentes aos estágios de observação e de participação


competem ao Coordenador de estágio. A orientação da preparação e aplicação de atividades,
a organização do Plano de Trabalho Docente e de planos de aula, a supervisão in loco e a
parte da avaliação do estágio de regência do acadêmico serão de responsabilidade dos
professores supervisores, que devem compor o quadro de docentes do curso de Letras
Português da Unespar – Campus Apucarana.
O programa de orientação do Estágio deve ser feito de comum acordo entre o
estagiário e seu supervisor. Os encontros serão agendados pelo supervisor, mas cabe ao
aluno solicitar encontros de orientação. Na impossibilidade de a orientação ocorrer
presencialmente, faculta-se ao docente e ao discente, em comum acordo, cumprir as
atividades de supervisão à distância por meio de correio eletrônico, cabendo a ambos,
professor e aluno, decidirem a quantidade de horas designadas para a supervisão da
preparação da regência nessa modalidade. Para tal finalidade, preferencialmente, o docente
deverá usar seu endereço eletrônico fornecido pela Unespar. As mensagens trocadas ao
longo da supervisão deverão ser armazenadas tanto pelo discente quanto pelo docente por
um período mínimo de seis meses após o término da supervisão.
Para as atividades de direção de classe, o professor supervisor deverá acompanhar
os acadêmicos em, no mínimo, 30% (trinta por cento) das aulas. Os relatórios de observação
e de participação serão avaliados pelo coordenador de Estágio e as atividades de regência
(incluindo o relatório final) serão avaliados pelos professores supervisores.
Seguem, abaixo, algumas atribuições para cada sujeito envolvido:

• Compete ao Coordenador do Estágio:


I. coordenar o planejamento, a execução e a avaliação das atividades pertinentes
ao estágio, em conjunto com os demais professores supervisores;
II. entrar em contato com os estabelecimentos oficiais dos Ensinos Fundamental e
Médio, ofertantes de estágio, para análise das condições do estágio, tendo em
vista a celebração de convênios e acordos, quando for o caso;

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MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

III. providenciar e assinar, pela Universidade, os termos de compromisso a serem


firmados entre alunos e estabelecimentos oficiais do Ensino Fundamental e
Médio, concedentes de estágio;
IV. cumprir integralmente as normas estabelecidas pelo regulamento de Estágio;
V. organizar e manter atualizado um sistema de documentação e cadastramento
de estágio, registrando os estabelecimentos envolvidos e o número de
estagiários de cada período de estágio;
VI. realizar, sempre que necessário, reuniões com os professores supervisores de
estágio, com os coordenadores dos estabelecimentos oficiais do Ensino
Fundamental e Médio, campos de estágio, para discussão de questões
relativas a planejamento, organização, funcionamento, avaliação e controle
das atividades de estágio, e, análise de critérios, métodos e instrumentos
necessários a seu desenvolvimento;
VII. realizar e divulgar a cada período de estágio, junto com os supervisores, um
estudo avaliativo a partir da análise do desenvolvimento e resultados do
estágio, visando avaliar sua dinâmica e validade em função da formação
profissional, envolvendo aspectos curriculares e metodológicos.

• Compete ao Supervisor de Estágio Supervisionado:


I. fazer cumprir a programação das atividades pertinentes ao estágio;
II. orientar o estagiário na elaboração do Plano de Trabalho Docente e dos Planos
de aula;
III. orientar, acompanhar e avaliar o estagiário no desenvolvimento de todas as
atividades relacionadas ao estágio de regência;
IV. estabelecer um sistema de acompanhamento permanente com os
profissionais responsáveis pelos campos de estágio;
V. apreciar e aprovar os relatórios finais de estágio elaborados pelo estagiário,
encaminhando-os ao Coordenador de Estágio para as demais providências;
VI. supervisionar o estágio por meio de acompanhamento do plano de estágio, por
observação contínua, direta e indireta, das atividades programadas nos
campos de estágio durante todo o processo;
VII. indicar as fontes de pesquisa e de consulta necessárias à solução das
dificuldades encontradas;
VIII. manter contatos periódicos com a administração e com o regente de classe,
na busca do bom desenvolvimento do estágio, intervindo sempre que
necessário;

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MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

IX. acompanhar os estagiários nas aulas de regência, assistindo, no mínimo, 30%


da etapa da regência, sendo obrigatório o acompanhamento nas cinco
primeiras aulas, ou seja, a realização de ¼ do estágio (25% da carga horária
total da regência).

• Compete ao estagiário:
I. observar os regulamentos e exigências do campo de estágio;
II. elaborar o plano de estágio sob orientação do Professor Coordenador;
III. permanecer no local do estágio até o final do tempo regulamentado,
obedecendo sempre aos horários previstos;
IV. realizar as atividades previstas no plano de estágio, bem como, manter um
registro atualizado de todas elas;
V. comunicar e justificar com antecedência, ao responsável pelo campo de
estágio e ao professor supervisor, sua ausência em atividade prevista no plano
de estágio;
VI. repor as atividades previstas no plano de estágio, cuja justificativa de
ausência tenha sido aceita pelo responsável pelo campo de estágio, pelo
professor supervisor e pelo Coordenador;
VII. participar das atividades determinadas pelo professor supervisor;
VIII. entregar ao professor supervisor, em data previamente fixada, o
relatório abrangendo todos os aspectos relativos ao estágio;
IX. manter, em todas as atividades desenvolvidas durante o estágio, uma atitude
de ética conveniente ao desempenho profissional;
X. discutir com o professor regente de classe o planejamento e a execução das
atividades propostas.

Além das obrigações elencadas no Regulamento de Estágio da Unespar – Campus


Apucarana, cabe ao acadêmico:

a) manter sigilo a respeito do encaminhamento das atividades, como também a


quaisquer informações que tiver acesso a respeito de alunos, professores,
funcionários, da unidade concedente em geral em razão de suas atividades no
Estágio;
b) cumprir a carga horária total determinada para o estágio supervisionado;
c) aceitar as escolas campo de estágio conveniadas;
d) anexar todos os documentos e registros pertinentes ao estágio supervisionado
ao relatório final;

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MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

e) ser assíduo nas atividades do estágio;


f) sempre que solicitado pelo supervisor refazer planos, projetos e relatórios;
g) registrar/anexar todas as atividades desenvolvidas no período de estágio;

• Compete ao Colegiado do Curso:

I. emitir parecer sobre o Regulamento de Estágio Curricular do Curso e sobre o


Manual de Estágio de cada série;
II. aprovar, em cada período, a respectiva programação inicial referente ao plano
de estágio e o relatório final das atividades do estágio curricular;
III. convocar reunião de Colegiado, sempre que necessário ou a pedido do
Coordenador de Estágio, para discutir questões relativas ao planejamento,
organização, funcionamento, avaliação e controle das atividades de estágio e
análise de critérios, métodos e instrumentos necessários ao seu
desenvolvimento.

1.5 UNIDADES CONCEDENTES (CAMPOS DE ESTÁGIO)

Os campos de estágio para o curso de licenciatura em Letras são escolas/colégios


públicos ou privados. O estágio, eventualmente, com prévia autorização, também poderá ser
realizado em outras instituições, como: Cursinhos Preparatórios Públicos, Organizações não
Governamentais, Casas de Apoio, entre outros.
Para o desenvolvimento do Estágio, a unidade concedente deve (a) aceitar as
condições de supervisão e avaliação do estágio; (b) acatar as normas disciplinares de estágio
e (c) celebrar o convênio com a Universidade e o termo de compromisso com o aluno.
As atividades de Estágio na modalidade convencional devem ser realizadas em
estabelecimentos oficiais de Ensino Fundamental do município de Apucarana, sendo que a
maior parte da carga horária deve ser desenvolvida em escolas públicas. O acadêmico poderá
cumprir parte da carga de observação/participação na instituição em que exerce a função
docente, pedagógica ou administrativa, desde que a instituição faça parte dos campos de
estágio que celebraram convênio com a Unespar – Campus Apucarana, no ano letivo corrente
e, também, que, no caso de docência, a turma observada não seja a mesma em que o
acadêmico é regente. Na etapa da regência, o acadêmico fica proibido de realizar as
atividades no local em que trabalha.
Quando o número de estagiários de uma mesma cidade for igual ou superior a oito, o
estágio desses alunos poderá ser realizado na cidade de origem, desde que seja integrante

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MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

do Núcleo Regional de Educação de Apucarana e que haja professores supervisores com


disponibilidade para o acompanhamento das atividades.
Uma vez estabelecido o campo onde o acadêmico realizará seu estágio, não será
permitida mudança, a não ser com justificativa relevante e consentimento do coordenador e
do professor supervisor.
A lista de Unidades Concedentes de cada ano letivo consta no Anexo C. Para a
realização do Estágio, os acadêmicos serão organizados em duplas, que serão distribuídas
nas unidades concedentes supracitadas. No Anexo D serão disponibilizados a relação de
duplas, o campo de estágio e o professor supervisor correspondente.

1.6 CRITÉRIOS E METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

A avaliação do Estágio Supervisionado está condicionada ao cumprimento da carga


horária total da disciplina (200h) e à média alcançada que deve ser igual ou maior a 7,0
(sete). Para tanto, devem ser observados os seguintes aspectos (Art. 21º):

I. frequência e participação nas atividades referentes ao estágio;


II. cumprimento satisfatório das tarefas;
III. prática docente (elaboração, condução e execução das atividades, oficinas,
minicursos, etc);
IV. preparação e apresentação de seminários;
V. outros tipos de trabalhos ou atividades;
VI. entrega de documentação solicitada no prazo estabelecido.
VII. provas escritas e/ou relatório(s) do estágio.

A avaliação é contínua, realizada por meio do acompanhamento semanal/mensal das


atividades desenvolvidas pelos alunos-professores, examinando a participação de cada um
deles e/ou de grupos de acadêmicos nas aulas teóricas e nas demais atividades programadas
para a disciplina de Estágio.
Para que o acadêmico possa iniciar o estágio da modalidade convencional, todos os
documentos (vide Etapa 3) devem estar protocolados na Universidade e uma via deverá ser
entregue na escola. O aluno estará proibido de iniciar as atividades se a documentação
não estiver em dia.
Também ficará proibido de iniciar o Estágio de Regência, o acadêmico que não
entregar os planos de aula com a antecedência mínima de 2 semanas para o professor

18
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

supervisor de Estágio. Somente depois da correção do professor, o aluno está autorizado a


iniciar as atividades de direção de classe. Uma cópia do plano também deve ser entregue
para o professor do campo de estágio antecipadamente (se solicitado) ou nos dias de
regência.
Durante o Estágio de Regência, o acompanhamento do professor Supervisor durante
todo o processo (desde o planejamento até a regência) será registrado em formulário
específico, cujo modelo está disponível no Anexo E. Todas as orientações serão registradas,
inclusive aquelas desenvolvidas à distância, assim como as datas de entrega dos planos e
quaisquer observações que auxiliem na avaliação dessa etapa.
O professor supervisor da regência também adotará como forma de avaliação
observações da atuação das duplas que a ele ficar designado. Tanto o professor supervisor
como o professor regente têm o dever e a liberdade para corrigir, repreender e auxiliar o
estagiário, desde que não tome medidas que venham a constranger o estagiário diante do
professor e alunos da educação básica. Além da observação do professor supervisor, o
professor regente da turma em que o estágio de regência será aplicado também atribuirá uma
parcela da nota (as respectivas planilhas de avaliação estão na Etapa 7, deste manual).

1.6.1 Algumas implicações

O acadêmico que após ter iniciado seu Estágio de Regência pode, a qualquer
momento, ser afastado das atividades, pelo professor supervisor, se sua atuação oferecer
prejuízo à aprendizagem dos alunos do Ensino Fundamental envolvidos. Neste caso, o
professor supervisor deve apresentar, por escrito, ao Coordenador de estágio a decisão do
afastamento, com visto do responsável pelo campo de estágio.
O aluno estagiário afastado deverá refazer o estágio em uma nova turma e, se o
problema persistir, o estágio deve ser interrompido definitivamente. Este aluno, mesmo
afastado, deve ser avaliado.
Haja vista alguma dificuldade impeça o acadêmico de realizar o estágio no período
determinado ou mesmo no ano letivo correspondente e/ou, ainda, que porventura venha a
desistir de cumprir as atividades obrigatórias para o estágio supervisionado, será necessário
o preenchimento de uma Declaração de Desistência (Anexo F), devidamente protocolada
ao Coordenador de Estágio Supervisionado.
Do mesmo modo, o estudante que não cumprir integralmente as horas de estágio
determinadas para cada etapa deverá protocolar ao Coordenador de Estágio um Relatório
de Justificativa (ver modelo Anexo C).

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MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

De acordo com o art. 25, do Regulamento de Estágio, tendo em vista as


especificidades didático-pedagógicas da disciplina, não haverá, para o estagiário, nova
oportunidade de estágio, revisão de avaliação e realização de exame final, bem como
não lhe será permitido cursá-la em dependência. O acadêmico que não for aprovado
cursará novamente a disciplina no período letivo seguinte, devendo ser cumpridas novamente
todas as atividades previstas.

1.6.2 Critérios de Avaliação

Em suma, a avaliação total da disciplina será composta pelos seguintes critérios, carga
horária e valores:
1º BIMESTRE
AVALIAÇÃO CRITÉRIOS CH VALOR
Preenchimento, - Pontualidade na entrega dos documentos
organização e entrega solicitados. 2h 1,0
de documentos
Investigação do - Pesquisa in loco;
contexto de - Apresentação oral. 10h 1,0
participação
Investigação do - Texto escrito;
contexto de - Cumprimentos de normas de formatação; 15h 2,0
participação - Adequação ao gênero acadêmico solicitados
e à norma linguística.
Análise Material - Texto escrito (conteúdo, formatação e norma 10h 3,0
Didático culta)
- Qualidade das reflexões empreendidas sobre
a fundamentação teórica;
Fundamentação teórica - Pontualidade na entrega das atividades; 18h 3,0
- Cumprimentos de normas de formatação;
- Adequação aos gêneros acadêmicos
solicitados e à norma linguística.
55h 10,0

2º BIMESTRE
AVALIAÇÃO CRITÉRIOS CH VALOR
Observação e - Cumprimento da carga horária. 20h -
Participação
- Cumprimento da estrutura/formatação
Relatório do estágio de proposta no roteiro;
Observação e - Qualidade das reflexões empreendidas;
participação - Progressividade textual (coerência na 20h 6,0
organização das ideias);
- Aspectos gramaticais e ortográficos.
- Cumprimento do prazo de entrega
Plano de Trabalho - Elaboração do Plano de Trabalho Docente; 15h 4,0
Docente - Entrega da versão impressa;
- Apresentação oral.
55h 10,0

20
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

3º BIMESTRE
AVALIAÇÃO CRITÉRIOS CH VALOR

- Planejamento 35h
Regência (avaliado pelo 8,0
professor supervisor)
- Atuação em sala de aula 20h

-Conteúdo -
- Avaliação da professora - Aspectos metodológicos
da turma - Postura em sala de aula 2,0
- Material didático
- Assiduidade/pontualidade
- Envolvimento com a turma
55h 10,0

4º BIMESTRE

AVALIAÇÃO CRITÉRIOS CH VALOR


- Cumprimento da estrutura/formatação
proposta no roteiro;
Relatório final - Qualidade das reflexões empreendidas; 20h 8,0
- Progressividade textual (coerência na
organização das ideias);
- Aspectos gramaticais e ortográficos.
- Cumprimento do prazo de entrega
- Participação na sessão reflexiva final
Participação nas aulas - Participação oral/escrita nas reuniões de
presenciais, envolvimento socialização das experiências
nas atividades e práticas de vivenciadas no estágio. 15h 2,0
socialização - Envolvimento/responsabilidade/
participação nas atividades.
35h 10,0

TOTAL 200h 40,0/4

O registro de frequência será feito por meio da Ficha de Frequência (Anexo H),
individual, que deve ser assinada pelo responsável logo após o término de cada atividade.

Observação: Ao encerrar cada etapa do estágio convencional (Etapa 1 – Observação e


Participação; Etapa 2 – Regência), logo após o registro de frequência deverá constar a
assinatura e carimbo da direção da unidade concedente de estágio.

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MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

ANEXO A
PERÍODO DE REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
2017

Período Atividade

Março Apresentação da disciplina. Orientação e fundamentação


teórica sobre o estágio obrigatório.

Março Preenchimento, organização e entrega de documentos.

Março e Abril Investigação do contexto de participação; caracterização da


realidade da escola. (pesquisa, apresentação oral)

Abril Análise Livro Didático

Abril e Maio Trabalho escrito contendo contextualização da realidade


escolar.

(Abril) Maio e Estágio de Observação/Participação


junho

Maio e junho Elaboração do relatório de observação/participação.

Junho Socialização da experiência de observação/participação.

Julho Planejamento da regência (PTD)

Julho Apresentação do Plano de Trabalho Docente

Agosto Entrega dos planos de aula

Setembro e Direção de classe: regência em uma ou duas das turmas em


Outubro que o estagiário realizou a observação e a participação.

Outubro e Elaboração do relatório final.


Novembro

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– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

ANEXO B
MODELO PARA DECLARAÇÃO DE DOCÊNCIA

(Papel Timbrado da Instituição de Ensino)

DECLARAÇÃO DE DOCÊNCIA

Declaro, para fins de comprovação de Estágio Supervisionado, que


(nome do aluno), RG. nº ........ , é professor(a) deste Estabelecimento de
Ensino, ministrando aulas da disciplina de ...... no (etapa de atuação e série
correspondente) com um total de X aulas semanais, desde (data de início da
contratação) até a presente data.

Atenciosamente,

Local e data.
ASSINATURA E CARIMBO DO (A) DIRETOR(A)

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– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

ANEXO C
LISTA DE CAMPOS DE ESTÁGIO – Colégios Estaduais

Colégio Endereço Diretor/Diretor


Rua Prof. Erasto Gaertner, 64 Centro
Diretor: Evelin de Cássia Partica
Colégio Estadual CEP: 86800-280
Pedagogo(a): Kátia Ordália ou Marcos
Alberto Santos Contato: (43) 3422-1425
Dumont
ordaliok@gmail.com

Rua Rosa Stábile, 385 Jardim Paulista Diretor: Hélio Edmur da Silva
CEP: 86811-050 Pedagogo(a): Catia Cristina Zanela Delmasquio
Colégio Estadual
Contato: (43) 3423-7484
Polivalente
pedagogas_polivalente@yahoo.com.br

Rua Osório Ribas de Paula, 970 Centro Diretor: João Luiz Calegari
CEP: 86800-140 Pedagogo(a): Arlene
Colégio Estadual
Contato: (43) 3423-2042
Nilo Cairo
arleneffnacario@seed.gov.br

Rua Emiliano Perneta, 1290 Bairro Jd. Ouro Verde Diretor: Roberto Carlos de Oliveira
CEP: 86805-030 Pedagogo(a): Neide
Colégio Estadual
Contato: (43) 3426-6556
Padre José
Canale canale030@gmail.com

Rua Elidio Stabile, 379 Bairro 28 de janeiro Diretor: Diego Fávaro Soares
Colégio Estadual
CEP: 86800-130 Pedagogo(a): Roseli Leite Chalegre Calegari
Prof. Izidoro Luiz
Contato: (43) 34231299
Ceravolo
roselichalegre@gmail.com

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– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

LISTA DE CAMPOS DE ESTÁGIO – Colégios privados (apenas para Observação e Participação – 5h)

Colégio Endereço Diretor Pedagogo/Contato Duplas

Rua Ouro Branco, 1300 Prof. Osvaldo Massaji Coordenador Olavo


Colégio Platão Vila Agari Ohya A definir
CEP: 86808-160 ensinomedio@plataoapucaran
Contato: (43) 34238080 a.com.br

Rua Talita Bresolin, 1139 Prof. Osvaldo Massaji Coordenador Bruno


Colégio Mater Dei Jardim Eliane Ohya A definir
Cep: 86.802-390 brunobeneli@ibest.combr
Contato:(43) 3423-0500

Rua São Paulo, 951 Padre Bertolin Coordenação Prof. Leite


Colégio São José Vila Feliz coordenacao@sjose.com.br A definir
Cep: 86808-070
Contato: (43) 3033711

Avenida Jaboti, 195 – Jardim Santo Coordenadora Eliane Coordenadora Eliane


Instituto Cristão de Inácio A definir
Educação PLGD Apucarana/PR plgdcoord@yahoo.com.br
CEP 86802-000
Contato: (43) 3424 0203

25
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– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

ANEXO D
RELAÇÃO DE DUPLAS/CAMPOS/PROFESSOR SUPERVISOR
Acadêmicos Contato Professor supervisor Contato Campo de Estágio
Unespar
1 • Ana Rosa Silverio Vale • anasillverio@gmail.com Érica Danielle Silva erica_dsilv@yahoo.com.br Colégio Estadual Padre José Canale
• Miele Regiane Fernandes • mieleregiane2017@gmail.com
2 • Poliana Diane Sanches • polianadaianesanches@gmail.co Érica Danielle Silva erica_dsilv@yahoo.com.br Colégio Estadual Padre José Canale
m
3 • Caroline Larissa Saccoman • carolinesaccoman@gmail.com Patrícia Josiane Tavares da pjfuza@gmail.com Colégio Estadual Prof. Izidoro Luiz
• Tatiane de Souza de Jesus • taati.066@gmail.com Cunha Fuza Ceravolo
• Wesley Mateus Dias • wesleymateus1497@gmail.com
4 • Mayara de Souza • maycsouzaa@gmail.com Patrícia Josiane Tavares da Cunha pjfuza@gmail.com Colégio Estadual Prof. Izidoro Luiz
Fuza Ceravolo
10 • Gustavo Tássio Rodrigues • gustavotasio@gmail.com Patrícia Josiane Tavares da Cunha pjfuza@gmail.com Colégio Estadual Prof. Izidoro Luiz
• Renato Braz de Moraes • renatobrazdemoraez@gmail.com Fuza Ceravolo
6 • Bernardo Lucas Hananias • falecomberibeiro@gmail.com Anderson Braga do Carmo andersonbdocarmo@hotmail.com Colégio Estadual Alberto Santos Dumont
• Bruna da Silva Leonardo Brito • bbrito300@gmail.com
12 • Ana Cláudia Malavazi • aninha.mallavazi@gmail.com Anderson Braga do Carmo andersonbdocarmo@hotmail.com Colégio Estadual Alberto Santos Dumont
• Nirce Aparecida Cornelio • nicemauricio@hotmail.com
• Mirian Camille Saltini • mirian_lle@hotmail.com
8 • Camila Zucon • ca.zucon@gmail.com Anderson Braga do Carmo andersonbdocarmo@hotmail.com Colégio Estadual Alberto Santos Dumont
9 • Alessandra Larissa Cherritte Lopes • alecherritte@hotmail.com Ana Paula Peron anapaulaperon@gmail.com Colégio Estadual Polivalente
• Érica Angela Corrêa • ericaangela.correa@gmail.com
5 • Otávio Felipe Carneiro • otaviofelipecarneiro@gmail.com Ana Paula Peron anapaulaperon@gmail.com Colégio Estadual Polivalente
• Catherine Rossetti Maier • catherinerossetti.m@gmail.com
11 • Carla Caroline Ferreira • carlahcarolineferreira@gmail.com Ana Paula Peron anapaulaperon@gmail.com Colégio Estadual Polivalente
• Elessandro Miranda Geraldo • elessandromiranda@gmail.com
13 • Milady Leila Trava • miladytrava@gmail.com Patrícia Ormastroni Iagallo piagallo@yahoo.com.br Colégio Estadual Nilo Cairo
• Vanessa Cristina Pinto • jadiejapinha_16@hotmail.com
14 • Bruna Aparecida dos Santos Ribeiro • brubssantiagoribeiro@gmail.com Patrícia Ormastroni Iagallo piagallo@yahoo.com.br Colégio Estadual Nilo Cairo
• Michele Carvalho de Aguiar • micarvaguiar@gmail.com
7 • Suellen Ferreira Camargo • suellenfecamargo@gmail.com Patrícia Ormastroni Iagallo piagallo@yahoo.com.br Colégio Estadual Nilo Cairo
• Pamera Cristina Rosa • pamerarosa@gmail.com
15 • Adriane Zmieski de Oliveira • feer_florentino@hotmail.com Érica Danielle Silva erica_dsilv@yahoo.com.br Colégio Estadual Nilo Cairo
• Fernanda Franciele Florentino • camilinhaguedes2@gmail.com
• Camila Guedes • adrianezmieski@gmail.com

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– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

ANEXO E
RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO – PROFESSOR SUPERVISOR

RELATÓRIO DE ORIENTAÇÃO/SUPERVISÃO DE ESTÁGIO DE REGÊNCIA


- Professor Supervisor -
Estágio Supervisionado
Curso: Licenciatura em Letras Português Série: 3ª
Acadêmicos:
1. ______________________________________________________________________________
2. ______________________________________________________________________________
Professor supervisor:
________________________________________________________________________________

Data Atividade Visto


acadêmico

Assinatura professor supervisor: ______________________________________________


Assinatura Coordenador de Estágio: ___________________________________________

27
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

ANEXO F
MODELO DE DECLARAÇÃO DE DESISTÊNCIA

Eu, (colocar nome completo), Rg......, CPF....., matriculado na série......, número de


matrícula............., declaro que não cumprirei as atividades obrigatórias para o Estágio
Supervisionado no Ensino....durante o ano letivo de ....... Assim, peço afastamento da
Disciplina de Estágio no ano letivo em curso.

Atenciosamente,

Local e Data
Nome e assinatura do aluno.

28
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– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

ANEXO G
MODELO DE RELATÓRIO DE JUSTIFICATIVA

Relatório de justificativa

O não cumprimento de horas parciais de estágio implicará na entrega de Relatório de


Justificativa junto à Coordenação de Estágio para análise do Colegiado. Cada Relatório deve
conter:

1. Capa e Folha de rosto


2. Justificativa (expor a proposta inicial do planejamento e do cronograma do estágio previsto
para o bimestre/semestre, apresentar o(s) motivo(s) que inviabilizam a sua realização).
3. Proposta (apresentar nova proposta para os bimestres/semestres subsequentes no intuito
de assegurar a concretização dos estágios até o final do curso, apresentar organização de
cronograma).
4. Requerer amparo do Orientador de Estágio e da respectiva Coordenação do Curso.

29
ANEXO H
MODELO FICHA DE FREQUÊNCIA

Nome do Estagiário (a): ______________________________________________________________________________________________

Curso: Letras Português Série: 3ª Carga horária total do estágio: 200h Professora orientadora: Érica Danielle Silva

Dia/ Horário Nome completo do(a)


CH Atividade(s) realizada(s) Local Assinatura
mês Início Término responsável

Observações:
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________

Carga horária cumprida: __________` Assinatura Coordenador de Estágio: _______________________________________________

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MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUEÊS -

ANEXO I
CALENDÁRIO 2017
ESTÁGIO SUPERVISIONADO – ENSINO FUNDAMENTAL

MARÇO / ABRIL
Aula inaugural de Estágio Atividade da Semana de
13/03 - Apresentação da carga horária e do calendário das integração acadêmica
atividades
- Etapas do Estágio - Calendário de Estágio
- Relato de Experiência Profa. Rosa
- Preenchimento documentos
Aula presencial
29/03 - Textos teóricos
E - Orientações Caracterização do contexto escolar
2h
12/04 - Orientações Estágio de Observação e de
Participação
Desenvolvimento nos campos de estágio (ABRIL):
* Caracterização do contexto escolar
Planejamento:
* Distribuição e início das discussões sobre as áreas de abordagem do estágio, entre
estagiários e professores supervisores. Este é o ponto de partida para a elaboração do PTD,
atividade que deve ser desenvolvida de abril a junho.

MAIO
Desenvolvimento nos campos de estágio:
* Desenvolvimento do Estágio de Observação e de participação.
Planejamento:
* Plano de Trabalho Docente
10/05 Aula presencial
(2 aulas, - Sessão Reflexiva 1: Caracterização do contexto
se escolar 2h
possível) - Orientações relatório de observação (descrever,
confrontar, reconstruir).
JUNHO
Atividades/Observações:
* Finalização do Estágio de Observação/Participação
* Plano de Trabalho Docente.
07/06 - Sessão Reflexiva 2: Observação/participação
- Entrega relatório de observação e de participação. 2h

31
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUEÊS -

JULHO
* Elaboração do Plano de Trabalho Docente.
10 a - Apresentação do PTD entre as áreas e entrega da 15h (contando com a
14/07 versão final, impressa. elaboração, desde
abril)

AGOSTO

Até dia - Entrega dos planos de aula (corrigidos pelos 2h


09/08 supervisores)
09/08 - Aula presencial: Orientações para o relatório final de 2h
estágio (o que anotar da regência - diário)

SETEMBRO
* Desenvolvimento do Estágio de Regência nas unidades concedentes.

OUTUBRO
* Desenvolvimento do Estágio de Regência nas unidades concedentes.

NOVEMBRO
* Desenvolvimento do Estágio do Relatório Final
01/11 - Sessão Reflexiva 3: Estágio de Regência
2h
01/11- Entrega relatório final

32
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUEÊS -

Etapa 2
O papel do estágio na formação
de professores de língua
Plano de estudo
• Estágio: diferentes concepções;
• Estágio e construção da identidade profissional docente;
• O estágio para quem não exerce o magistério e para quem já exerce o magistério.

Objetivo
• Refletir sobre o estágio como um eixo central do curso de formação de professores,
que promove a construção do perfil profissional docente, em relação à construção de
identidade, dos saberes e das posturas necessárias ao professor em formação.

Referência textos
• PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. 7. ed.
São Paulo: Cortez, 2012. (Coleção docência em formação. Série saberes
pedagógicos)

Produção avaliativa
• Discussões;
• Produções escritas (resumo, resenha, relato, análise).

Atribuição de carga horária e/ou nota


Atividade CH Nota
Fundamentação teórica 18h 3,0

33
1 ESTÁGIO: DIFERENTES CONCEPÇÕES

34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
2 ESTÁGIO E CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DOCENTE

47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 4º LETRAS PORTUGUÊS -

Etapa 3

Documentação

Plano de estudo
• Instruções sobre a documentação.

Objetivo
• Apresentar os encaminhamentos da documentação do estágio, em relação ao
número de cópias que devem ser protocoladas e onde devem ser entregues.

Atribuição de carga horária e/ou nota

Atividade CH Nota
Preenchimento, organização e entrega de documentos 2h 1,0

57
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 4º LETRAS PORTUGUÊS -

1 DA DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA INICIAR AS ATIVIDADES NOS CAMPOS


DE ESTÁGIO

Conforme exposto anteriormente, o acadêmico fica impedido de iniciar as atividades


de estágio, nas escolas concedentes, se não protocolar os documentos assinados na
Universidade e entregar as vias às instâncias competentes.
Os documentos que devem ser protocolados são:

• 3 vias do Termo de Compromisso (devidamente preenchido e assinado pela escola e


pelo acadêmico)
Uma fica na IES, uma vai para a escola e outra volta ao aluno com as devidas
assinaturas e carimbos.

• 1 via da solicitação de Apólice de seguro (devidamente preenchida pelo acadêmico)

• 3 vias do Plano de Estágio (devidamente preenchido e assinado)


Uma fica na IES, uma vai para a escola e outra volta ao aluno.

Observação: Os documentos encontram-se nos Anexos A, B, C e D e, também, serão


enviados separadamente, via e-mail, para facilitar o preenchimento e impressão.

2 DA DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES


NAS ESCOLAS

Além da entrega aos responsáveis do campo de estágio, a documentação especificada


no tópico anterior, o aluno deverá se apresentar à escola, portanto a seguinte documentação:

a) Carta ao pedagogo: este documento apresenta ao pedagogo dados do estágio curricular


supervisionado, nomes dos estagiários que realizarão o estágio na instituição, atividades a
serem desenvolvidas e calendário com o período de realização de cada etapa do estágio. Nas
instituições de ensino privado (escolas particulares) deverá ser entregue ao coordenador.
(Anexo E)

b) Carta de Apresentação: deverá ser entregue ao professor do ensino básico. A carta


apresenta ao docente responsável informações quanto ao estágio supervisionado e as etapas
dos estágios a serem desenvolvidos. (Anexo F) Juntamente com a carta ao professor, deverá

58
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 4º LETRAS PORTUGUÊS -

constar o anexo “Estágio Supervisionado: algumas orientações”, que contempla


orientações do estágio supervisionado que norteiam a atuação do estagiário.

Obs: A Carta ao Pedagogo e a Carta de Apresentação são fornecidas pela Coordenação de


Estágio da Unespar e se encontram no anexo deste Manual. Devem ser preenchidas
corretamente e após impressão, cabe ao aluno solicitar a assinatura do coordenador de
estágio.

c) Ficha de Frequência: em todas as atividades, o aluno deve portar a Ficha de Frequência,


que deve ser assinada pelo responsável ao final do período de atividades. (Vide Anexo H,
Etapa 1).

59
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

ANEXO A
Modelo TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

A UNIDADE CONVENIADA, concedente do estágio: ________________________, com


sede ____________________________________, CEP ______________ – _-PR, com CNPJ
nº_________________, neste ato representado pelo Sr.
__________________________________, portador do RG___________________ SSP-PR e
CPF:_________________ e ESTAGIÁRIO (A) ________________________________,
portador do RG: _______________________ SSP-PR e CPF: ______________________,
aluno do curso de ________________________ sob a orientação do (a) Professor (a)
__________________________. O estagiário atuará na área de
____________________________, com interveniência da UNESPAR – UNIDADE
CONVENENTE CAMPUS DE APUCARANA, Avenida Minas Gerais, 5021 – CEP 86.813.250,
na cidade de Apucarana, Estado do Paraná, CNPJ n.º75.323.634/0001-84, neste ato representada,
por delegação do Senhor Reitor Antonio Carlos Aleixo, pelo Diretor(a) de Campus Narciso
Luiz Rastelli, nomeado pela portaria n°078/2014, brasileiro, casado, professor, portador do
RG n° 0.837.276-4/SSP-PR, inscrito no CPF sob nº 025.048.559-15, celebram entre si este
Termo de Compromisso de Estágio, mediante as seguintes cláusulas e condições:

CLÁUSULA 1ª - Este termo de compromisso reger-se-á pela legislação vigente em relação aos
estágios obrigatórios e não obrigatórios, em especial pela Lei n° 11.788/2008 e pela Resolução
nº 10/2015 – CEPE/UNESPAR e pelo Termo de Convênio celebrado entre a UNIDADE
CONVENIADA e a UNIDADE CONVENENTE considerando o estágio como ato educativo,
desenvolvido no ambiente de trabalho, sob a orientação e supervisão de docentes, objetivando
a formação profissional e humana.

CLÁUSULA 2ª - O estágio será realizado no horário e dias normais de funcionamento da


UNIDADE CONCEDENTE, no período __/__/____ a __/__/____ totalizando ___ horas.

CLÁUSULA 3ª – O estágio, obrigatório ou não obrigatório, não poderá ter jornada superior a
06 horas diárias ou 30 horas semanais, exceto os realizados na condição de imersão, que
poderão ter carga horária de 08 horas diárias ou 40 horas semanais, desde que previsto no
Projeto Pedagógico do Curso, nos termos do § 1º do Art. 10 da Lei nº 11.788/2008.

CLÁUSULA 4ª - As atividades do ESTAGIÁRIO (A) na Unidade CONCEDENTE não


configurarão a existência de vínculo empregatício, de acordo com o artigo 6º do Decreto
87.497/82.

CLÁUSULA 5ª – O ESTAGIÁRIO (A), no local, período e horário de atividades, estará


segurado contra acidentes pessoais, conforme proposta nº __________ de __/__/____. Seguro
___________ (___).

CLAUSULA 6º - O ESTAGIÁRIO (A) se compromete a observar o regulamento disciplinar


da UNIDADE CONCEDENTE e a atender as orientações recebidas na mesma.

CLÁUSULA 7ª - O Estágio poderá ser interrompido pela UNIDADE CONCEDENTE ou


pelo ESTAGIÁRIO (A), mediante comunicação por escrito, feita com 5 (cinco) dias de

60
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

antecedência, no mínimo, não implicando em indenização de qualquer espécie, para qualquer


uma das partes.

CLÁUSULA 8ª - Durante o período de estágio, o ESTAGIÁRIO (A) receberá a título de


gratificação a remuneração de R$ 00,00 (zero) (no estágio não obrigatório especificar o valor a
receber) mensalmente.

CLÁUSULA 9ª - A UNIDADE CONCEDENTE fornecerá ao ESTAGIÁRIO (A), ao final


do estágio, Declaração de Atividades, a fim de que este possa comprovar a sua experiência.

CLÁUSULA 10ª - Fica eleito o foro da Comarca de ______________, Estado do Paraná, para
dirimir as questões porventura oriundas deste Termo de Compromisso, com renúncia a qualquer
outro, por mais privilegiado que seja.
E, por estarem assim justos e compromissados, assinam o presente Termo de Compromisso em
03 (três) vias de igual teor e forma.

Apucarana, dia, mês de 2017.

______________________________________
Estudante

______________________________________

Representante da Unidade Concedente (CARIMBO)

_______________________________________
Narciso Luiz Rastelli
Diretor de Campus
Portaria nº 078/2014.

61
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

ANEXO B
Modelo APÓLICE DE SEGURO

62
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

ANEXO C
MODELO ROTEIRO DE PLANO DE ESTÁGIO

1. IDENTIFICAÇAO

1.1 Nome do(a) estudante:


1.2 Turma e turno:
1.3 Número de matrícula:
1.4 Período/ano de estágio:
1.5 Campo de estágio:
1.6 Endereço do campo de estágio(setor ou unidade operacional onde o estágio está sendo
realizado):
1.7 Nome do professor supervisor/orientador de estágio da IES:
1.8 Nome do orientador do campo de estágio:
1.9 Carga Horária do Estágio:

2. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO


Detalhar informações acerca do local em que está sendo desenvolvido o Estágio. Se é de
natureza pública, privada, caráter misto, não governamental, data de criação, a que política
social maior está vinculada, qual a fonte dos seus recursos financeiros, sua finalidade/missão
institucional, objetivos, qual a população atendida, qual a programação oferecida a esta
população e qual a sua meta de atendimento.

3. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO PROFISSIONAL


Quais os objetivos do Campo Profissional; atribuições do profissional, práticas desenvolvidas
e instrumentos técnicos mais utilizados na sua ação profissional; formas de registro, análise
e avaliação das informações (Ex: relatórios, quadros estatísticos, reuniões, dentre outros)

4. OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
4.2 Objetivos Específicos

5. METODOLOGIA

6. DETALHAMENTO DAS AÇÕES E INSTRUMENTOS UTILIZADOS

6.1 Atividade

63
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

6.2 Operacionalização
6.3 Instrumentais necessários

7. AVALIAÇÃO

9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

______________________________________
Estudante

______________________________________
SUPERVISOR/ORIENTADOR DE ESTÁGIO

_______________________________________
ORIENTADOR DO CAMPO DE ESTÁGIO

64
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– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

ANEXO E
Modelo CARTA DE APRESENTAÇÃO/RECOMENDAÇÃO
(para PEDAGOGOS das escolas estaduais)

O Curso de Letras, habilitação português, da Universidade Estadual do Paraná,


campus Apucarana, busca parcerias com as instituições de ensino básico de nossa cidade
com o objetivo de proporcionar ao professor em formação oportunidades para o crescimento
prático de sua futura profissão, de modo que possam desenvolver competências e habilidades
para refletirem analítica e criticamente sobre o processo de ensino e de aprendizagem da
língua materna. Assim, será possível que o estagiário possa vivenciar situações reais do
emprego social de postulados teóricos adotados no cotidiano da sala de aula, permitindo-lhe
analisar situações concretas nas quais, ao assumirem-se como sujeitos ativos do processo
educacional, refletem sobre suas próprias práticas educacionais.
O desenvolvimento do estágio contribui para o enriquecimento teórico-prático do
acadêmico, consolidando os caminhos do futuro professor. No terceiro ano, o estudante
realiza o estágio nas séries finais do Ensino Fundamental e deve passar pelas quatro séries
nas etapas de observação e participação. Para o estágio de regência, os alunos podem
escolher uma série para desenvolver as atividades, que necessariamente deverão acontecer
em turmas que foram observadas.
No 4º ano do curso, os acadêmicos entram em contato com as três séries do Ensino
Médio (1º a 3º ano) e os estágios de observação/participação acontecerão no período
matutino. Preferencialmente, os estagiários precisam passar pelas três séries. Para a
regência no Ensino Médio, os alunos organização Oficinas de Linguagem, ofertadas no
contraturno, ou seja, no período da tarde, e abordarão a revisão de conteúdos para processos
seletivos, os quais deverão ser aprovados pelo corpo docente e equipe pedagógica da
unidade concedente. Os conteúdos serão divididos em três eixos: Estudos Literários;
Gramática Contextualizada; e Leitura e Produção de Textos.
Todos os dias/horários das atividades de todas as etapas devem ser previamente
acertados com a supervisão pedagógica e com os professores.

Cronograma de atividades para o ano letivo de 2017:

C/h Período Modalidade Atividade

10h Abril e Maio Convencional Investigação do contexto de participação;


caracterização da realidade da escola. (pesquisa,
apresentação oral)

65
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

20h Maio e junho Convencional Estágio de Observação/Participação

Junho Não convencional Elaboração/Aprovação do Projeto das Oficinas de


Linguagem para os estagiários do Ensino Médio.
35h
Julho/Agosto Não convencional Planejamento da regência

20h Setembro e Convencional Direção de classe: regência em uma ou duas das


Outubro turmas em que o estagiário realizou a
observação e a participação.

Os encaminhamentos referentes aos estágios de observação e de participação


competem ao Coordenador de estágio, os quais poderão ser contatados pelo seguinte
endereço eletrônico: coordenacaoestagioletras@gmail.com. A orientação da preparação e
aplicação de atividades, a organização de planos de aula, a supervisão in loco e a parte da
avaliação do estágio de regência do acadêmico serão realizadas pelo professor supervisor,
que deve compor o quadro de docentes do curso de Letras da Unespar. Os alunos que
realizarão as atividades de Estágio em sua escola e os respectivos professores supervisores
serão:

Ensino Fundamental
Acadêmicos Contatos Período Professor
Supervisor

Ensino Médio
Acadêmicos Contatos Período Professor
Supervisor

Pedimos ao professor regente a gentileza de assinar a ficha de frequência somente


nos dias e horários em que os acadêmicos efetivamente tiverem comparecido para realizar
suas atividades.
Conforme o regulamento, o aluno deve cumprir o referido estágio nos períodos
matutino e/ou vespertino, estando impedido no período noturno por ser horário de aulas
regulares do curso de Letras/Português em que está matriculado. Informamos, ainda, que os
alunos que por acaso sejam beneficiados com assinaturas graciosas, isto é, sem que tenham

66
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

cumprido o estágio da forma exigida, são os primeiros a denegrirem a imagem tanto da escola
como dos profissionais que assim procedem.
Estamos trabalhando no sentido de formar profissionais comprometidos, competentes
e éticos e, para tanto, gostaríamos de contar com sua valorosa contribuição. Anexamos a
essa carta algumas orientações sobre os encaminhamentos de cada etapa.
Desde já agradecemos a compreensão e a colaboração.

Apucarana, __ de _____ de 20__.

_____________________________________________
Profa Dra. Érica Danielle Silva
Coordenadora do Estágio Curricular Supervisionado – Ensino Fundamental
Curso de Letras - Língua Portuguesa

_____________________________________________
Profa Dra. Neluana Leuz de Oliveira Ferragini
Coordenadora do Estágio Curricular Supervisionado – Ensino Médio
Curso de Letras - Língua Portuguesa

67
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

ESTÁGIO SUPERVISIONADO
- É papel do estagiário:

❖ Na caracterização do espaço escolar


PROFESSOR
a) Reunir informações sobre o Projeto PolíticoPedagógico
Quando vir os acadêmicos fazendo
da instituição, sobre a equipe deprofissionais, sobre o
espaço físico e sobre operfil de alunospor meio de
anotações, por favor, não se incomode. É
entrevistas eleitura de documentos fornecidos pelos preciso que eles prestem atenção aos itens
responsáveis. elencados e a outros que, porventura,
possam ocorrer. Esse procedimento é
❖ Nos estágios de observação/participação importante para que comecem a refletir
sobre a prática em sala de aula, analisando
a) Ser assíduo, respeitoso e organizado; como será a própria atuação no futuro.
b) Realizar anotações quanto à:
Lembre-se de que, para muitos estagiários,
 Estrutura física da sala de aula e do colégio;
essa é a primeira experiência que terão em
 Organização espacial da sala de aula;
 Número de alunos, participação dos alunos sala de aula/com essa faixa-etária.
(questionamentos; distrações, etc.)
 Conteúdo abordado e metodologia empregada.
c) Auxiliar o professor da sala1:
 Nos procedimentos didático-pedagógicos (organização da turma; entrega de materiais;
organização/instalação de recursos; chamada; preenchimento de pautas, anotações; acompanhar em
reuniões; recados; preparação/elaboração de material – sempre com a supervisão do professor de sala
–, enfim o que for possível a participação do estagiário)
Observação: no agendamento dessa etapa do estágio, evitar uma carga horária muito alta de
observação/participação em aulas em que são aplicadas avaliações ou em dias de comemoração, em que são
desenvolvidas atividades extras.

❖ No estágio de Regência
PROFESSOR
a) Ser assíduo, respeitoso e organizado;
b) Deve combinar com o professor da sala datas e Para que os prazos sejam cumpridos e tudo
conteúdos para a realização do estágio com seja organizado e aprovado pelo coordenador
antecedência; e pelo supervisor de estágio e acertado com o
c) Informar o professor supervisor datas do estágio de professor regente da escola concedente,
regência, organizar e preparar os planos de aula e gostaríamos que vocês separassem o
entregar ao professor supervisor de estágio antes de conteúdo a ser trabalhado pelos estagiários,
realizar o estágio in loco; até o mês de maio (considerando que a
d) Ir a campo somente quando os planos de aula tiverem regência será realizada nos meses de
sido aprovados pelos supervisores de estágio. setembro e outubro. Vocês podem enviar
e) Elaborar e organizar o material para a realização do essas informações por e-mail, para o
estágio de regência; coordenador de estágio referente ao nível e
área de ensino.
Solicitamos que orientem os estagiários, sempre que
necessário, quanto às especificidades das turmas.

Obs.: Evitar deixar os estagiários sozinhos em sala de aula. Qualquer imprevisto que leve à falta do professor
regente, avisar imediatamente os estagiários e o professor supervisor. No decorrer das atividades, manteremos
todos informados com os contatos atualizados.

1
As ações listadas são apenas sugestões, professor e coordenador avaliam as atividades de participação dos
estagiários, cabendo a eles decidir como e de que forma será a participação dos alunos-professores.

68
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

CARTA DE APRESENTAÇÃO/RECOMENDAÇÃO
(para a COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA das escolas privadas)

O Curso de Letras, habilitação português, da Universidade Estadual do Paraná,


campus Apucarana, busca parcerias com as instituições de ensino básico de nossa cidade
com o objetivo de proporcionar ao professor em formação oportunidades para o crescimento
prático de sua futura profissão, de modo que possam desenvolver competências e habilidades
para refletirem analítica e criticamente sobre o processo de ensino e de aprendizagem da
língua materna. Assim, será possível que o estagiário possa vivenciar situações reais do
emprego social de postulados teóricos adotados no cotidiano da sala de aula, permitindo-lhe
analisar situações concretas nas quais, ao assumirem-se como sujeitos ativos do processo
educacional, refletem sobre suas próprias práticas educacionais.
O desenvolvimento do estágio contribui para o enriquecimento teórico-prático do
acadêmico, consolidando os caminhos do futuro professor. No 3o ano, o estudante realiza o
estágio nas séries finais do Ensino Fundamental e, preferencialmente, deve passar pelas
quatro séries nas etapas de observação e participação. No 4º ano do curso, os acadêmicos
entram em contato com as três séries do Ensino Médio (1º a 3º ano). Todos os dias/horários
das atividades de todas as etapas devem ser previamente acertados com a coordenação
pedagógica e com os professores.

Cronograma de atividades para o ano letivo de 2017:

C/h Período Modalidade Atividade

- Abril Não convencional Apresentação do Estagiário - Duplas

5h Maio Convencional Estágio de Observação

Pedimos ao coordenador/secretário a gentileza de assinar a ficha de frequência


somente nos dias e horários em que os acadêmicos efetivamente tiverem comparecido para
realizar suas atividades.
Caso tenham interesse, os alunos estão à disposição para auxiliarem em outras
atividades escolares, uma vez que precisam cumprir carga horária. Quaisquer solicitações,
problemas e sugestões poderão ser encaminhadas para o seguinte endereço eletrônico
coordenacaoestagioletras@gmail.com
Os alunos que realizarão as atividades de Estágio em sua escola serão:

69
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

Ensino Fundamental
Acadêmicos Contatos Data Programada

Ensino Médio
Acadêmicos Contatos Data programada

Anexamos a essa carta algumas orientações sobre os encaminhamentos de cada


etapa.
Desde já agradecemos a compreensão e a colaboração.

Apucarana, __ de _____ de 20__.

_____________________________________________
Profa Dra. Érica Danielle Silva
Coordenadora do Estágio Curricular Supervisionado – Ensino Fundamental
Curso de Letras - Língua Portuguesa

___________________________________________
Profa Dra. Neluana Leuz de Oliveira Ferragini
Coordenadora do Estágio Curricular Supervisionado – Ensino Médio
Curso de Letras - Língua Portuguesa

70
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

- É papel do estagiário:

❖ Nos estágios de observação/participação

d) Ser assíduo, respeitoso e organizado;


e) Realizar anotações quanto à:
 Estrutura física da sala de aula e do colégio;
 Organização espacial da sala de aula;
 Número de alunos, participação dos alunos (questionamentos; distrações, etc.)
 Conteúdo abordado e metodologia empregada.

f) Auxiliar o professor da sala2:


 Nos procedimentos didático-pedagógicos (organização da turma; entrega de materiais;
organização/instalação de recursos; chamada; preenchimento de pautas, anotações; acompanhar
em reuniões; recados; preparação/elaboração de material – sempre com a supervisão do professor
de sala –, enfim o que for possível a participação do estagiário)
.

Solicitamos que orientem os estagiários, sempre que


necessário, quanto às especificidades das turmas. PROFESSOR

Quando vir os acadêmicos fazendo


Obs.: Evitar deixar os estagiários sozinhos em sala de
aula. Qualquer imprevisto que leve à falta do professor
anotações, por favor, não se incomode. É
regente, avisar imediatamente os estagiários e o preciso que eles prestem atenção aos itens
professor supervisor. No decorrer das atividades, elencados e a outros que, porventura,
manteremos todos informados com os contatos possam ocorrer. Esse procedimento é
atualizados. importante para que comecem a refletir
sobre a prática em sala de aula, analisando
como será a própria atuação no futuro.
Lembre-se de que, para muitos estagiários,
essa é a primeira experiência que terão em
sala de aula/com essa faixa-etária.

2
As ações listadas são apenas sugestões, professor e coordenador avaliam as atividades de
participação dos estagiários, cabendo a eles decidir como e de que forma será a participação dos
alunos-professores.

71
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

ANEXO F
Modelo CARTA DE APRESENTAÇÃO/RECOMENDAÇÃO
(para os professores regentes – escolas estaduais)

O Curso de Letras, habilitação português, da Universidade Estadual do Paraná,


campus Apucarana, busca parceria com as comunidades de ensino básico de nossa cidade
com o objetivo de proporcionar ao professor em formação oportunidades para o crescimento
prático de sua futura profissão, de modo que possam desenvolver competências e habilidades
para refletirem analítica e criticamente sobre o processo de ensino e de aprendizagem da
língua materna. Assim, será possível que o estagiário possa vivenciar situações reais do
emprego social de postulados teóricos adotados no cotidiano da sala de aula, permitindo-lhe
analisar situações concretas nas quais, ao assumirem-se como sujeitos ativos do processo
educacional refletem sobre suas próprias práticas educacionais.
O desenvolvimento do estágio contribui para o enriquecimento teórico-prático do
acadêmico, consolidando os caminhos do futuro professor. No terceiro ano, o estudante
realiza o estágio nas séries finais do Ensino Fundamental e devem passar pelas quatro séries
nas etapas de observação e participação. Para o estágio de regência, os alunos podem
escolher uma série para desenvolver as atividades. Ressalto que o estagiário deverá
desenvolver a regência em turmas que foram observadas. Todos os dias/horários das
atividades de todas as etapas devem ser previamente acertados com a supervisão
pedagógica e com os professores.

Cronograma de atividades para o ano letivo de 2017:

C/h Período Modalidade Atividade

10h Abril e Maio Convencional Investigação do contexto de participação;


caracterização da realidade da escola. (pesquisa,
apresentação oral)

20h Maio e junho Convencional Estágio de Observação/Participação

35h Julho e agosto Não convencional Planejamento da regência.

20h Setembro e Convencional Direção de classe: regência em uma ou duas das


Outubro turmas em que o estagiário realizou a
observação e a participação.

72
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

Considerando que o aluno (Colocar o nome do estagiário) realizará as atividades de


Estágio Supervisionado em sua escola, ao longo do corrente ano letivo, solicito a gentileza de
assinar a ficha de frequência somente nos dias e horários em que o(a) acadêmico (a)
efetivamente tiver comparecido para realizar suas atividades.
Declaro que o aluno tem disponibilidade para cumprir o referido estágio nos períodos
matutino e vespertino, estando impedido no período noturno por ser horário de aulas regulares
do curso de Letras/Português em que está matriculado. Informamos, ainda, que os alunos que
por acaso sejam beneficiados com assinaturas graciosas, isto é, sem que tenham cumprido o
estágio da forma exigida, são os primeiros a denegrirem a imagem tanto da escola como dos
profissionais que assim procedem.
Estamos trabalhando no sentido de formar profissionais comprometidos, competentes
e éticos e, para tanto, gostaríamos de contar com sua valorosa contribuição. Anexamos a
essa carta algumas orientações sobre os encaminhamentos de cada etapa.
Desde já agradecemos a compreensão e a colaboração.

Apucarana, ___ de ______________ de 20__.

_____________________________________________
Profa. Dra. Érica Danielle Silva
Coordenadora do Estágio Curricular Supervisionado – Ensino Fundamental
Curso de Letras - Língua Portuguesa

73
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

- É papel do estagiário:
PROFESSOR
❖ Na caracterização do espaço escolar
Quando vir os acadêmicos fazendo
b) Reunir informações sobre o Projeto Político anotações, por favor, não se incomode. É
Pedagógico da instituição, sobre a equipe de preciso que eles prestem atenção aos
profissionais, sobre o espaço físico e sobre o itens elencados e a outros que,
perfil de alunos por meio de entrevistas e porventura, possam ocorrer. Esse
leitura de documentos fornecidos pelos procedimento é importante para que
responsáveis. comecem a refletir sobre a prática em sala
de aula, analisando como será a própria
❖ Nos estágios de observação/participação atuação no futuro. Lembre-se de que,
para muitos estagiários, essa é a primeira
g) Ser assíduo, respeitoso e organizado;
experiência que terão em sala de
h) Realizar anotações quanto à:
aula/com essa faixa-etária.
 Estrutura física da sala de aula e do colégio;
 Organização espacial da sala de aula;
 Número de alunos, participação dos alunos (questionamentos; distrações, etc.)
 Conteúdo abordado e metodologia empregada.
i) Auxiliar o professor da sala3:
 Nos procedimentos didático-pedagógicos (organização da turma; entrega de materiais;
organização/instalação de recursos; chamada; preenchimento de pautas, anotações; acompanhar
em reuniões; recados; preparação/elaboração de material – sempre com a supervisão do professor
de sala –, enfim o que for possível a participação do estagiário)
Observação: no agendamento dessa etapa do estágio, evitar uma carga horária muito alta de
observação/participação em aulas em que são aplicadas avaliações ou em dias de comemoração,
em que são desenvolvidas atividades extras.

❖ No estágio de Regência
PROFESSOR
f) Ser assíduo, respeitoso e organizado;
g) Deve combinar com o professor da sala datas e Para que os prazos sejam cumpridos e tudo
conteúdos para a realização do estágio com seja organizado e aprovado pelo coordenador
antecedência; e pelo supervisor de estágio e acertado com o
h) Informar o professor supervisor datas do estágio professor regente da escola concedente,
de regência, organizar e preparar os planos de gostaríamos que vocês separassem o
aula e entregar ao professor supervisor de estágio conteúdo a ser trabalhado pelos estagiários,
antes de realizar o estágio in loco; até o mês de maio (considerando que a
i) Ir a campo somente quando os planos de aula regência será realizada nos meses de
tiverem sido aprovados pelos supervisores de setembro e outubro. Vocês podem enviar
estágio. essas informações por e-mail, para o
j) Elaborar e organizar o material para a realização coordenador de estágio referente ao nível e
do estágio de regência; área de ensino.

Solicitamos que orientem os estagiários, sempre que


necessário, quanto às especificidades das turmas.
Obs.: Evitar deixar os estagiários sozinhos em sala de aula. Qualquer imprevisto que leve à falta do professor
regente, avisar imediatamente os estagiários e o professor supervisor. No decorrer das atividades,
manteremos todos informados com os contatos atualizados.

3
As ações listadas são apenas sugestões, professor e coordenador avaliam as atividades de participação dos
estagiários, cabendo a eles decidir como e de que forma será a participação dos alunos-professores.

74
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II

Etapa 4
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

Caracterização do campo de
estágio

Plano de estudo
• Roteiro de observação do espaço escolar;
• Roteiro para a sistematização dos dados.

Objetivo (da prática)


• Proporcionar ao acadêmico a oportunidade de se inserir em uma realidade de ensino
específica, caracterizando sua estrutura e dinâmica e desenvolvendo um olhar
reflexivo sobre ela.

Produção avaliativa
• Socialização oral, em sessão reflexiva prevista no calendário de Estágio;
• Produção de um trabalho escrito, produzido por cada dupla, de acordo com o roteiro
estabelecido.

Atribuição de carga horária e/ou nota


Atividade CH Nota
- Apresentação oral 10h 1,0
- Texto escrito 15h 2,0
- Análise livro didático 10h 3,0

75
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

1 ROTEIRO NORTEADOR PARA CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

Cada dupla deve coletar os dados abaixo referentes ao campo de estágio em que
atuará, preferencialmente por meio de entrevista e da leitura do Projeto Político Pedagógico
da Escola.

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA E DA EQUIPE PEDAGÓGICA

• Nome do Estabelecimento
• Endereço
• Períodos de Funcionamento
• Nível de ensino
• Data de Fundação
• Quantidade de Turmas
• Número de alunos
• Identificação do diretor e equipe pedagógica
• Diretor(es) e/ou Supervisor(es) também acumulam a função de professor no colégio?
Qual é a duração do mandato? Quais as funções desempenhadas por cada um deles?
• Histórico da unidade escolar
• Número de professores/alunos/funcionários
• Projeto Político Pedagógico: quem elabora? Está disponível na internet? Como a
comunidade escolar tem acesso?
• Participação dos familiares dos alunos com as atividades escolares (A escola
promove reuniões/eventos com a participação dos pais e/ou responsáveis? Em que
situações? Qual a participação de pais e alunos?)

1. 2 ASPECTOS FÍSICOS

• Conservação
• Número de salas de aula
• Salas ou ambientes especiais: ( ) Sim ( ) Não - Para qual deficiência?
• Dependências para Serviços Técnicos
• Coordenação Pedagógica
• Assistência Pedagógica
• Biblioteca
• Outros: auditório/ anfiteatro, horta, pomar etc. (Especificar)
• Salas ambientes; refeitório/cantina; Dependências Sanitárias
• Áreas Disponíveis para Educação Física (Especificar)
• Áreas Disponíveis para Recreação: Acesso adaptável a alunos com necessidades
especiais (Especificar)
• Filtros e Bebedouros

76
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

• Mobiliário
• Equipamento audiovisual
• Disponibilidade de utilização dos espaços/recursos

1.3 DISCENTES

• Qual é o perfil dos alunos dessa escola?


• Nível social da família
• Compram o livro adotado pela escola?
• É necessária a utilização de uniforme?
• Visão geral dos alunos: o que acham da escola? E dos professores? E das aulas de
língua portuguesa?; Como é o sistema de avaliação dos professores em geral? E o de
língua portuguesa?; Há alguma reclamação sobre a escola? E sugestão?

1.4 EVENTOS/PROJETOS/ATIVIDADES PEDAGÓGICAS


COMPLEMENTARES/INFORMAÇÕES DIVERSAS
• Há um calendário de eventos fixo na escola?
• Há projetos permanentes?
• Quais outras informações relevantes não foram contempladas neste roteiro?

1.5 DOCENTES
Os estagiários deverão entrevistar o professor regente da turma em que fará a regência*, a
partir do roteiro de perguntas abaixo. Durante a entrevista, registrar os apontamentos (sempre
com autorização do professor) e para o trabalho de caracterização que deve ser entregue, o
texto deve ser dissertativo.

*OBS: caso seja inviável entrevistar o professor da turma em que fará o estágio, há a opção de
entrevistar qualquer outro professor, que esteja atuando na disciplina de Língua Portuguesa, no Ensino
Fundamental II).

• Qual é a formação do(a) professor(a) que você acompanhará no estágio?


• Há quanto tempo está trabalhando na escola?
• Quais são os instrumentos de avaliação utilizados por ele(a)? Cada professor tem o
seu, ou a escola orienta um único método?
• O que o(a) professor(a) de LP espera de nossa equipe?
• Qual é a ch semanal na escola? Atua em mais de uma escola?
• O que faz nas horas disponibilizadas para a hora-atividade? Quantas horas são?;
• Como e quando prepara as aulas?

77
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

• As aulas de língua portuguesa abordam gramática, literatura, leitura e produção de


textos?
• Qual o número de aulas de português para cada série do Ensino Fundamental? É
suficiente?
• Qual concepção de linguagem adota em suas aulas?
• Quais dificuldades têm encontrado em seu trabalho?
• Qual o seu sonho pedagógico?
• Quais documentos deve entregar para a supervisão e com qual frequência (plano de
aula, planejamento anual/bimestral, livro de chamada)?

ANÁLISE MATERIAL DIDÁTICO


A. Identificação do livro:
I. Autor(es/as) (mencione a formação acadêmica e experiência profissional do(as)
autores(as)).
II. Ano de publicação
III. Série a que se destina no Ensino Fundamental
IV. Fez parte do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD)? Como foi avaliado lá?
V. Qualidade editorial do livro: papel, impressão, diagramação, ilustração, linguagem...

B. Descrição da organização dos conteúdos:


I. Gêneros: Quais gêneros cada unidade trabalha (Há um gênero predominante que
resultará numa produção?)?
II. Oralidade: Há seções/unidades/atividades/gêneros específicos para o trabalho com a
oralidade?
III. Leitura
IV. Escrita
V. Categorias gramaticais, classes de palavras, morfologia, sintaxe
VI. Considerando os campos acima, qual recebe maior ênfase? Essa ênfase é coerente
com a série a que o livro se destina? Há articulação entre eles?

C. Os temas são adequados para a faixa etária? São significativos para os alunos?

D. Escolha um capítulo e analise:


I. O modo como o conteúdo é introduzido. Há retomada de conhecimentos prévios?
Como/quais?

78
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

II. Tipos de exercícios: para desenvolvê-los, os alunos utilizam diferentes estratégias? São
variados ou repetitivos? Fazem os alunos levantarem hipóteses/problematizarem?
III. Há incentivo à interação professor-aluno e/ou aluno-aluno?
IV. Há indicação de recursos didáticos e TICs? Quais?

E. Apreciação final: destaque os pontos positivos e negativos do livro.

2 SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS

Cada dupla apresentará os dados coletados para a turma em dia e horário previamente
agendado no calendário de estágio. Os dados também devem ser sistematizados em um
trabalho escrito, que deverá seguir as seguintes orientações:

FORMATAÇÃO DO TEXTO
O trabalho final deve seguir as normas da ABNT (Associação brasileira de Normas e
Técnicas).

ORGANIZAÇÃO
- Capa
- Folha de rosto
- Introdução: relatar como os dados foram coletados e a receptividade na escola
- Organização dos dados coletados, em forma de texto, correspondente a cada tópico.
1. Caracterização (tópicos 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 e 1.5)
2. Análise Livro Didático
- Conclusão: relatar as impressões, enquanto acadêmico que atuará na instituição, a partir
dos dados e das observações.
- Referências Bibliográficas

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
- Cumprimento da estrutura/formatação proposta no roteiro;
- Cumprimento das atividades/da carga horária;
- Coerência e qualidade dos dados e das observações;
- Aspectos gramaticais e ortográficos.

Obs: O relatório deve ser entregue impresso.

79
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II

Etapa 5
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

Estágio de Observação e de
Participação
Plano de estudo
• Roteiro de observação/participação;
• Roteiro relatório de observação;

Objetivo do material
• Orientar os acadêmicos para o processo de observação e de participação da escola
campo de estágio, desde os itens a serem observados até o relatório avaliativo;

Objetivo (da prática)


• Proporcionar ao acadêmico a oportunidade de observar os encaminhamentos didático-
pedagógicos em turmas de 6º a 9º ano, do Ensino Fundamental II, colaborando para
com as necessidades apontadas pelos professores e refletindo sobre a rotina de
trabalho dos professores, o perfil dos alunos e as condições materiais para o trabalho
docente/discente.

Produção avaliativa
• Socialização oral, em sessão reflexiva prevista no calendário de Estágio;
• Produção de um relatório escrito, individual, de acordo com o roteiro estabelecido.

Atribuição de carga horária e/ou nota


Atividade CH Nota
Observação e Participação 20h -
Relatório do estágio de 20h 6,0
Observação e participação
Participação nas aulas 15h 2,0
presenciais, envolvimento nas (parcial) (parcial)
atividades e práticas de
socialização

80
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

1 DOS CAMPOS E DA CARGA HORÁRIA

Da carga horária total de Observação e participação (20h), o acadêmico deverá cumprir


15h em colégios estaduais e 5h em escolas privadas de Apucarana. No caso das escolas
privadas, os acadêmicos devem concentrar a carga horária em apenas um período. Para isso,
se a disciplina de Língua Portuguesa for separada por eixos, o aluno pode assistir tanto de
Gramática, quanto de Literatura e/ou Produção Textual.

2 O PAPEL DO ACADÊMICO NOS ESTÁGIOS DE OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO

Durante as aulas, você deve adotar uma postura ativa, sempre que possível. Sempre
que solicitado pelo professor regente, você deve auxiliá-lo e ficar à disposição para atuar em
pequenas atividades propostas. Entretanto, você deve anotar tudo o que acontece durante a
aula, para que seu relatório fique completo e os encaminhamentos observados subsidiem a
preparação das aulas de regência. Faça isso durante a aula, quando possível, e assim que
chegar em casa registre cada aula sob a forma de diários. Não deixe para fazer tudo quando
terminar toda a carga horária dessa etapa, pois você pode esquecer de detalhes importantes e
ter pouco tempo para organizar tudo.
Importa destacar também a postura ética que você deve assumir em relação a esses
registros e a interpretação que fará sobre eles. Não nos cabe julgar ou acusar a escola ou o
professor que observamos. As observações que você anota são somente instrumentos de
análise e interpretação que devem contribuir para sua formação. Essas ações devem ser vistas
como uma parceria produtiva entre profissionais experientes e profissionais em formação, e não
como um julgamento. É preciso estar atento para o modo como a Universidade pode contribuir
com o ensino básico e como a escola pode enriquecer a Universidade com as problemáticas de
seu cotidiano.
É seu papel:

a) Ser assíduo, respeitoso e organizado;


b) Registrar aspectos da estrutura física da escola e da gestão de sala de aula (itens destacados
no próximo tópico)
c) Auxiliar o professor da sala nos procedimentos didático-pedagógicos (organização da turma;
entrega de materiais; organização/instalação de recursos; chamada; preenchimento de
pautas, anotações; acompanhar reuniões; recados; preparação/elaboração de material –
sempre com a supervisão do professor de sala –, enfim o que for possível a participação do
estagiário).

81
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

Observações:
(a) no agendamento dessa etapa do estágio, evitar uma carga horária muito alta de
observação/participação em aulas em que são aplicadas avaliações ou em dias de
comemoração, em que são desenvolvidas atividades extras.
(b) As ações listadas são apenas sugestões. O professor da turma é quem avalia as atividades
de participação, cabendo a eles decidir como e de que forma será a participação dos
estagiários.
(c) O ideal é que os estagiários realizem essa etapa em todas as séries do Ensino Fundamental
II, para então, escolher, de acordo com a orientação do professor regente, uma série para
desenvolver a regência. Considerando as especificidades de cada escola, se isso não for
possível, o aluno não poderá escolher uma turma diferente para fazer a regência. Isso
porque o aluno apenas poderá fazer a regência em turmas que observou/participou.
Exemplos: Situação1. O estagiário conseguiu observar aulas em todas as séries: ele
poderá escolher uma ou duas, em acordo com o professor regente, para fazer a regência.
Situação 2: o aluno fez observação apenas em turmas de 6º ano – ele deverá fazer a
regência apenas nessa série.
(d) Ao término da observação/participação o professor regente deverá informar ao estagiário
qual é o conteúdo que será trabalhado na regência. Considerar, para isso, a carga horária
e o período previsto em calendário para essa etapa.

Orientações importantes:
1. Dirigir-se à direção/equipe pedagógica/coordenação ou equipe pedagógica solicitando
permissão para desenvolver as atividades do plano de estágio.

2. Em todas as atividades desenvolvidas no campo de estágio, nas etapas de investigação do


contexto escolar, de observação, de participação e de regência os estagiários devem usar jaleco
branco, com um crachá de identificação, seguindo o modelo abaixo:

Universidade Estadual do Paraná


Campus Apucarana

NOME
Estagiário
Letras – Português

82
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

3. Durante a observação, a dupla deve sentar em cadeiras distantes, para evitarem conversas
desnecessárias.

4. Os estagiários deverão sempre usar roupas adequadas ao ambiente escolar, evitando trajes
como saias, shorts curtos, calças e blusas muito “apertadas” e blusas curtas ou com decotes
profundos. Evitar bonés.

5. O uso de celulares, tablets e/ou qualquer outro aparelho eletrônico é terminantemente proibido
durante qualquer etapa do estágio. Para realizar anotações levar papel lápis e/ou caneta.

3 O QUE OBSERVAR E REGISTRAR?

É importante que você faça uma descrição bastante detalhada das aulas. Para isso,
anote o maior número de detalhes possíveis, inclusive os exercícios (ou algumas amostras) das
atividades que o professor passar para os alunos. Não basta escrever “o professor passou
exercícios no quadro. Depois de um tempo, corrigiu com os alunos”. Que tipo de exercício é
esse? Complete? Questão objetiva? Discursiva? Sobre o quê? O mesmo vale para os textos
trabalhados: qual é o título? Quem é o autor? Estava no livro didático? No caso das atividades
que o professor entrega para os alunos, sempre que possível, providencie uma cópia para
anexar ao relatório.
Não é necessário seguir cada item de cada tópico para elaborar seu diário, mas é preciso
ficar atento para que todos os itens sejam contemplados em algum momento. Para auxiliá-los
nos aspectos que devem ser observados, organizamos o seguinte roteiro:

3.1 ESTRUTURA FÍSICA DA SALA DE AULA

• Tamanho da sala
• Condições de iluminação e ventilação
• Organização e utilização de recursos didáticos
• A estrutura influencia de alguma forma os
encaminhamentos didáticos?

83
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

3.2 QUANTO AO PROFESSOR

• Encadeamento de aulas anteriores


• Segurança e domínio de conteúdo
• Adequação da explicação/exemplificação
• Linguagem (uso da norma padrão, adequação da voz, dicção)
• Uso do quadro-de-giz (escrita, ordem, aproveitamento
• Encadeamento entre as fases da aula
• Adequação da aula quanto ao nível de escolaridade
• Atendimento às necessidades dos alunos
• Avaliação
• Propicia a participação do aluno?
• Correção do aluno
• Elogio e incentivo aos alunos
• Domínio disciplinar
• Procedimentos metodológicos (técnicas e modo de expor)
• Aproveitamento do tempo
• Aproveitamento de imprevistos e “deixas”
• Qual é a reação do professor ao ser solicitado pelos alunos?
• O professor atua como mediador/facilitador do conhecimento?
• O ensino prima pela transmissão de conteúdo ou há a preocupação em correlacionar
significativamente o conteúdo, visando uma aprendizagem crítica?

3.3 QUANTO AOS ALUNOS


• Interesse e envolvimento na aula
• Reação diante de cada nova atividade
• Interação com o professor e os colegas
• Que papéis os alunos desempenham nessa aula?
• De que maneira você acha que esse(s) papel(eis) contribui(em) para o aprendizado?
• Identifique com o professor as principais dificuldades apontadas sobre a turma
• Tente identificar como os alunos se relacionam entre si, quais critérios utilizam para
formar grupos e quais métodos de ensino eles mais se identificam
• Se possível, converse com alunos e procure saber o que mais eles gostam nas aulas de
língua portuguesa e os pontos que julgam mais complexos

84
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

3.4 METODOLOGIA DE ENSINO

• Organização da aula/do conteúdo


Você percebe o início, o desenvolvimento e o final da aula?
Essas etapas são bem marcadas?
O que o(a) professor(a) faz em cada uma delas?
Quanto tempo leva em cada etapa?
No decorrer das aulas, você percebe uma organização no trabalho com os conteúdos
(apresentação, desenvolvimento, avaliação)?
O professor procura retomar conhecimentos já adquiridos pelos alunos?
Há retomada de conteúdos/aulas anteriores?

• Tipo e o tempo das atividades propostas

Como o professor aborda o assunto?


Que atividades propõem? Individual ou em grupos?
Os alunos demonstram ou não interesse? São ativos/ passivos?
Como é a participação em classe? Essa participação é incentivada? Como?
Os alunos seguem a aula? Você afirma este tópico baseado no quê?
O professor explica a atividade antes de entregar aos alunos?
Como o professor divide os grupos (em caso de atividades em grupo)?
Quanto tempo o professor destina para cada tipo de atividade?

3.5 DINÂMICA DE SALA DE AULA

• O relacionamento inicial do professor com os alunos e dos alunos entre si


• O tempo entre o início da aula e o início das atividades
• Que recursos o professor usa/faz para motivar os alunos?
• Esses recursos são produtivos?
• Existe “indisciplina em sala de aula? Como se manifesta? Em que situações ocorrem?
Como o professor lida com ela?
• Tempo ocioso do professor e do aluno
• Quais recursos visuais/sonoros/tecnológicos o professor utiliza? Você acha que esses
recursos estão adequados? São significativos para o processo de ensino-aprendizagem?

3.6 ASPECTOS GERAIS


• Comentários (algo que não foi previsto e ocorreu na aula)
• Qual o papel do livro didático na aula? Comente.

85
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– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

• Como foi recebido(a) pela direção, pelo professor e pelos alunos


• Outros.

4 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE


OBSERVAÇÃO/PARTICIPAÇÃO

4.1 FORMATAÇÃO DO TEXTO

O trabalho final deve seguir as normas da ABNT (Associação brasileira de Normas e


Técnicas).

4.2 ORGANIZAÇÃO DO RELATÓRIO


Estrutura Descrição
Capa Capa padrão - Unespar
Folha de Rosto Ver Normas ABNT
Sumário Ver Normas ABNT
- Delimitação do estágio (local, quando e em que condições o estágio foi
realizado)
Introdução
- Contextualização da escola. Apresentação da atividade de observação e
descrição de como o relatório está organizado.
Diário reflexivo - Você deverá escolher 10 aulas para elaborar o diário reflexivo completo,
de sendo 5 da escola privada e 5 da estadual.
observação/parti
- As 10 aulas restantes, deverão ser apenas descritas.
cipação
- Conferir orientações no ANEXO A.
- Avaliar se essa prática foi válida, dar sugestões e refletir se atendeu às
expectativas da equipe e/ou individual.
- Parecer sobre as intenções, significados e consequências do que foi
Conclusão
observado.
- Após o término do estágio de observação, novas expectativas foram
geradas com relação aos estágios posteriores (participação e regência) ou
não? Por quê?
Referências Citar as referências do material didático utilizado e das bibliografias teóricas.

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– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

ANEXO A
Orientação para elaboração de diários reflexivos

BASE TEÓRICA
SMITH, John. Teachers work and the politics of reflection. American Educational Research
Journal, n. 29, v. 2. 1992, p. 267-300.
FALKEMBACH, Elza Maria. Diário de Campo: um instrumento reflexivo. Contexto e educação.
Ijuí, RS vol. 2, n. 7 (jul./set. 1987), p. 19-24.
BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. In: ______. Investigação qualitativa em educação – uma
introdução às teorias e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994. p. 150-175.

AÇÕES IMPLICADAS NA PRÁTICA REFLEXIVA

✓ Descrever (o que eu faço ou o outro faz? Relato concreto dos eventos vivenciados
em sala de aula);
✓ Informar (o que isso significa? Evidenciar quais os princípios e teorias envolvidos no
processo de ensinar e aprender que subjazem as ações do professor).
✓ Confrontar (Como me tornei assim? Quero ser assim? Relacionar ações e fatores
culturais, políticos, econômicos, que ultrapassarem a sala de aula).
✓ Reconstruir (Como agir de forma diferente?).

QUESTÕES QUE PODEM AUXILIAR (adaptadas de LIBERALI, Fernanda C. As linguagens


da reflexão. In.: MAGALHÃES, M.C.M. (org.). A formação do professor como profissional
reflexivo. São Paulo: EDUC.)

1. Quanto ao descrever

De acordo com Liberali, “o descrever está ligado à descrição da ação em forma de


texto para que esta fique clara aos praticantes. Preconiza, por parte dos praticantes, a
observação e coleção de evidências e o desenvolvimento de um discurso sobre a própria
ação. Essa escrita pode enfocar ações rotineiras ou conscientes, conversas com os alunos,
professores, acontecimentos marcantes em sala de aula, problemas específicos, dentre
outros”.
É neste momento que você utilizará as informações que registrou durante a
observação/participação para descrever a aula. A descrição serve para responder a
questionamentos como: Quem? Onde? Como? Quando? O que aconteceu? Como
aconteceu?
Você pode seguir o seguinte roteiro e acrescentar outros aspectos que você registrou:

• Quantos alunos havia na aula?

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– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

• Qual a faixa etária? Série?


• Conte um pouco sobre a turma
• Como a aula iniciou?
• Qual o assunto da aula?
• Como a apresentação do conteúdo ocorreu?
• Que atividades foram desenvolvidas?
• Qual a reação dos alunos?
• Que tipo de trabalho foi desenvolvido: em dupla, em grupo ou individual?
• Como foram desenvolvidas as atividades?
• Como os alunos atuaram durante a atividade X?
• O que os alunos disseram de significativo?
• Como as repostas dos alunos foram consideradas?

2. Quanto ao informar
De acordo com Liberali, “informar envolve uma busca pelos princípios que embasam
(conscientemente ou não) as ações. Está relacionado ao entendimento das teorias formais
que sustentam as ações e aos sentidos que realmente estão sendo construídos nas práticas
discursivas. Nessa ação, há uma visita ao descrever para compreender as teorias que foram
sendo construídas pelo praticante ao longo de sua vida e que influenciam suas ações.
Informar é procurar responder a questões como Qual o significado das minhas ações?”
Algumas questões para conduzir a reflexão sobre informar:

• Qual foi o foco teórico da apresentação do conteúdo?


• Houve coerência entre a metodologia empregada e a teoria subjacente à aula?
• Como foi a postura do professor?
• A que concepções de linguagem você relaciona essa aula/atividade? Por quê?
Exemplifique.
• Qual foi o papel do aluno nessa atividade/aula?
• Como o conhecimento foi produzido? Na modalidade de transmissão? Por construção
individual ou coletiva? Por que é possível assim o determinar, categorizar ou
explicitar?
• Qual foi o objetivo das interações?
• O professor envolveu os alunos? Desafiou-os a querer saber/conhecer o conteúdo?
• Os conhecimentos prévios foram considerados?

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MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

3. Quanto ao confrontar
De acordo com Liberali, “confrontar estaria ligado ao fato do praticante submeter às
teorias formais que embasam suas ações a algum tipo de interrogação e questionamento [...]
No confrontar, as visões e ações adotadas pelos professores sào percebidas nào como meras
preferências pessoais, mas como resultantes de normas culturais e históricas que foram
sendo absorvidas. Confrontar remete a questões políticas como: Quem tem poder em minha
sala de aula? A que interesses minha prática está servindo? Acredito nesses interesses ou
apenas os reproduzo?”
Algumas questões para conduzir a reflexão sobre confrontar:

• Como a aula contribuiu para a formação geral do aluno?


• Qual a relação entre o conhecimento e a realidade particular do seu contexto de
ensino?
• A aula propiciou o desenvolvimento da identidade do aluno?
• Que visão de homem, sociedade, etc, a sua própria forma de trabalhar ou a do
professor ajudou a construir/produzir?
• Para que serviu a aula?
• A forma de você agir demonstra que tipos de visões sociais: poder, submissão,
democracia, etc.
• Como a aula contribui para a construção de cidadão atuantes na sociedade na qual
vivemos?
• Que interesses sua forma de trabalhar ou o conteúdo abordado privilegiam?
• Houve uma relação conteúdo x emprego social da linguagem?

4. Quanto ao reconstruir

De acordo com Liberali, “reconstruir relaciona-se com a proposta de emancipação de


si através do entendimento de que as práticas acadêmicas não são imutáveis e que o poder
de contestação precisa ser exercido. [...] No reconstruir buscamos alternativas para nossas
ações, e voltamos a ela, numa redescrição de cada ação embasada e informada.”
Algumas questões para conduzir a reflexão sobre informar:

• Considerando as especificidades dos seres nos quais você observou, haveria outras
possibilidades de abordagem dos conteúdos, tais como: encaminhamentos
metodológicos, natureza do material, adequação à série e ao tempo?
• Como você organizaria essa aula de outra maneira? Por quê?
• Como você apresentaria o conteúdo de maneira mais próxima de seus objetivos?
• Que outra postura você adotaria nessa aula/atividade? Por quê?
• Há algo que você não “copiaria” dessa aula? O quê? Por quê?

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MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

EXEMPLO 1

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MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

EXEMPLO 2

Aula 1 e 2
Contexto: Escola Pública, Ensino Fundamental (5ª série), 2hs/aulas, 22/05/2006

Descrever

A duas aulas descritas a seguir foram observadas em uma turma de 5ª série em uma
escola pública localizada no centro de Maringá. A classe, neste dia, era composta por 30
alunos.
O horário do início era 13:15, entretanto, vários alunos chegaram atrasados. A
professora já estava na sala antes do sinal bater, e somente após quinze minutos a mesma
pediu que os alunos sentassem e apresentou a estagiária, devido a curiosidade de vário deles.
Em seguida todos rezaram a oração do pai-nosso e a professora leu uma mensagem.
A turma ficou atenta à leitura. Então, a professora pediu que enquanto fizesse a chamada, os
alunos abrissem o livro e o caderno “na atividade do substantivo” pois iriam corrigir a tarefa
solicitada na semana anterior. Vários alunos, entretanto disseram que não fizeram as
atividades.
Vale destacar um pequeno diálogo ocorrido durante a chamada. A professora chamou
a atenção de um aluno:

Prof ª : ... Aliás não fez a tarefa!


Aluno: Quanto que vale?
Prof ª : Tá preocupado só com a nota?
Alunos: É ué.

Somente às 13:50 a professora iniciou a correção da tarefa (Questões 1, 2 e 3 página


64; exercícios 1,2 e 3 página 65; exercícios 1, 2,3,4 e 5 página 67 e 68. Cf anexo1) . Para
isso, pediu que um aluno lesse o poema “Primavera”. Este, entretanto, começou a ler o texto
com uma tonalidade alta e depois lia tão baixo e rápido que ninguém escutava, chamando a
atenção da sala inteira e fazendo com que todos rissem. A professora ficou muito nervosa
com aquela situação, tanto com a turma que não parava de rir quanto com o aluno, que
procurava chamar a atenção e ameaçou levá-lo na sala da diretora. Depois de várias
tentativas, o aluno leu todo o texto e a professora prosseguiu com a correção das questões
referentes à poesia.

91
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

A professora lia as questões e poucos alunos respondiam. Como a maioria dos alunos
não havia feito a tarefa, a resposta era ditada pela professora.
Este processo, no entanto, foi interrompido várias vezes. Alguns alunos falavam uma
resposta totalmente sem nexo, causando risos; outros levantavam para emprestar materiais,
apontar o lápis, se viravam para perguntar alguma coisa ao colega e um deles até estava
fazendo uma dobradura. A professora parou muitas vezes a correção para chamar a atenção
desses alunos, e os ameaçou, dizendo que iria levá-los na sala da diretora. Em uma dessas
situações, a professora até citou: “Como a XXXX está aqui eu vou ser educada e eu não vou
dizer o que eu penso”.
Dois alunos, começaram a brigar, xingando um ao outro. A professora, então, mandou
que eles se retirassem da sala e fossem conversar com a diretora. A aluna representante da
sala os acompanhou.
Durante esta confusão, vários alunos levantaram para apontar o lápis e a professora,
muito nervosa (talvez vendo que estava perdendo o controle) proibiu todos os alunos de
levantarem. Um aluno a questionou:

Prof ª : Ninguém levanta para apontar lápis, vocês estão proibidos!


Aluno: Por que?
Prof ª : Porque eu quero e eu estou MANDANDO!

A professora prosseguiu com a correção dos exercícios, mas logo depois ocorreu uma
outra situação ‘constrangedora’. A professora mandou uma aluna ‘calar a boca’. Esta, disse
que ela não era sua mãe para ter a liberdade de mandar ‘calar a boca’, e perguntou se não
teria um jeito mais educado. A professora ficou muito nervosa, jogou o livro que segurava na
carteira e alegou que havia pedido com educação, ‘por favor’, mas a aluna não obedeceu. Ela
então disse que iria ‘combinar’ uma coisa: a aluna estava proibida de se levantar e falar
durante a aula de Português sem autorização dela.

Prof ª : Você concorda comigo? Estamos combinadas?


Aluna: Sim, eu concordo, mas eu também quero falar uma coisa.. eu não
quero que você me mande calar a boca.

Durante esta situação alguns alunos ficaram quietos, outros riram e brincando dizendo
“vixiiii 1º round”...
Depois disso, a professora terminou de corrigir os exercícios e encerrou a aula
passando a tarefa para a próxima semana. (Página 71, 72 e 73 – Cf. anexo 2)

Informar

A aula descrita acima é extremamente tradicional. Este caráter é confirmado


primeiramente pela organização da sala: carteiras enfileiradas rigorosamente. Esta disposição
é defendida claramente pela professora, que quando ouvia as reclamações dos alunos por
não conseguirem enxergar o quadro, ou por não entenderem o que a professora dizia por
causa da bagunça, disse que isso acontecia por que as carteiras não estavam enfileiradas
corretamente. Logo, se estivessem rigorosamente um atrás do outro, segundo a professora,
todos prestariam mais atenção.
Outros fatores que caracterizam a concepção tradicionalista presente na aula descrita
é a ameaça frequente em mandar os alunos para conversarem com a diretora e as constantes
falas “porque eu quero”, “porque eu estou mandando” da professora no decorrer das duas
aulas. Isso demonstra que não há a preocupação em promover a interação professor-aluno,
entendido aqui como a oportunidade de expressar ideias, dúvidas e contribuições. Além disso,
lembra claramente a concepção tradicionalista de que o professor é o dono do saber.
Como a professora não aceitava qualquer tipo de comportamento que desviasse de
sua proposta (correção dos exercícios) perdeu-se muito tempo com as interrupções, pois

92
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

qualquer movimento dos alunos a mesma parava a correção para chamar a atenção dos
alunos, ou anotar o ocorrido do livro de chamada para que mais tarde fosse comunicado aos
pais. Isto causava desinteresse dos alunos, que não prestavam a mínima atenção no que a
professora dizia. Eles olhavam outras unidades do livro, escreviam bilhetes, mas logicamente
disfarçavam como podiam para não serem vistos pela professora. A impressão é que estavam
de corpo presente, mas seus pensamentos estavam bem longe da sala de aula. Um dos
motivos desta situação é que não havia oportunidade para que os alunos se expressassem,
sendo o turno de voz quase exclusivo da professora.
A concepção de linguagem dominante é a gramatical ou normativa, em que saber a
língua é saber a gramática. Na aula descrita, o tópico trabalhado era gramatical, e percebeu-
se que a professora e o livro didático eram os ‘detentores do saber’, e não permitiam
exemplificações ou variações.
Quanto a metodologia empregada, a aula se caracterizou pela correção de exercícios.
Aos alunos, coube o papel passivo de receber a resposta da professora, caracterizando a
construção do conhecimento como mera transmissão. Não houve também a preocupação
com o conhecimento prévio do aluno em relação ao tópico trabalhado.

Confrontar

Nota-se que a aula não contribuiu para a formação geral do aluno diante de todos os
elementos tradicionalistas apontados anteriormente. Não houve a preocupação em relacionar
coisas concretas, mas somente evidenciar conceitos gramaticais abstratos. É claro que esta
abordagem gramatical é proposta pelo livro e seguida rigorosamente pela professora. Esta,
não extrapola os exercícios propostos, e não utiliza dinâmica alguma para correção deles, o
que poderia proporcionar um melhor aproveitamento do tempo da aula além de promover uma
ponte com coisas mais próximas aos alunos. Os próprios alunos poderiam participar mais, se
houvesse maior estímulo, o que contribuiria para a construção da identidade do aluno,
enquanto reconhecimento das diferenças coletivas a que estão expostos.
Esta relação tradicional proposta na aula também contribui para a confirmação da
relação de poder / submissão vivenciada pelos alunos fora da sala de aula. A condição de
passividade dos alunos gera o desinteresse e a apatia, como percebido no comportamento
dos mesmos durante a correção.

Reconstruir

A partir da concepção tradicional destacada, a aula poderia ser organizada de forma


mais atrativa. Um dos exercícios corrigidos destacava uma poesia. A professora poderia, por
exemplo ter aplicado na aula anterior algumas estratégias de leitura e utilizado como pré-
leitura a pintura disposta ao lado do poema. Relacionar em seguida o título com a ilustração
e posteriormente ler o texto trabalhando com as sensações que promove, seria uma boa
atividade. Para isso poderia utilizar transparências ou uma cópia da figura para que se
criassem expectativas. Feito este trabalho seria interessante então pedir para fazerem de
tarefa os exercícios propostos no livro e para a correção em sala, os alunos poderiam ser
dispostos em duplas ou grupos, para que primeiramente todos pudessem falar e depois a
professora corrigiria com toda a turma. As atividades poderiam também serem feitas em sala.
Neste caso, os alunos poderiam desenvolvê-las em grupo para que o conhecimento fosse
construído considerando o outro, idéias e concepções diferentes . Desta forma, o texto não
seria apenas um pretexto para a gramática ser trabalhada. Então, após uma correção em que
se tentaria o envolvimento da maioria dos alunos, a professora teria mais tempo durante a
aula para trabalhar com as atividades propostas na página 69 a 72 (Cf. anexo 3) que se
explorados adequadamente, isto é, extrapolando os exercícios propostos no livro,
proporcionariam oportunidades de ensino-aprendizagem mais ricos e comunicativos.

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Etapa 6
5
Plano de Trabalho
Docente

Plano de estudo
• Plano de Trabalho Docente.

Objetivo da etapa
• Desenvolver o planejamento das atividades que serão desenvolvidas na regência;
• Compartilhar o planejamento para que a turma e o coordenador de estágio possam
contribuir para a otimização dos procedimentos.

Produção avaliativa
• Socialização oral, em data prevista no calendário de Estágio;
• Versão impressa do Plano de Ensino, contendo os itens estabelecidos.

Atribuição de carga horária e/ou nota


Atividade CH Nota
- Elaboração do plano de 15h 4,0
ensino
- Entrega da versão impressa
- Apresentação oral

94
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

1 ORIENTAÇÕES PARA O PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Assim que souber qual será o(s) conteúdo(s) que deverá ser contemplado na regência,
você deverá organizar, com a orientação de seu professor supervisor, um Plano de Trabalho
Docente, que será apresentado para seus colegas de turma.
Cada dupla/estagiário deverá apresentar oralmente o plano para os colegas e entregar
uma cópia impressa para o professor de Estágio. Todos poderão dar sugestões para otimizar
os recursos e enriquecer os procedimentos didáticos. As alterações serão discutidas com o
professor supervisor de estágio. Essa atividade é pré-requisito para a regência nos campos
de estágio. Os acadêmicos que não apresentarem na data previamente estabelecida no
calendário não poderão iniciar as atividades de regência.
A partir desse Plano de Trabalho Docente, os estagiários organizarão os Planos de
Aula, para o período da regência (as orientações estarão na próxima etapa).
Os Planos de Trabalho Docente deverão ser organizados de acordo com as etapas da
Pedagogia Histórico-Critica, didatizada por Gasparin (2003)4, que norteiam as Diretrizes
Curriculares Do Estado do Paraná. A metodologia orienta-se segundo o eixo Prática – Teoria
– Prática e divide-se em cinco etapas, conforme ilustra o quadro a seguir:

PRÁTICA TEORIA PRÁTICA


Nível de desen- Zona de desenvolvimento imediato Nível de
volvimento desenvolvime
nto atual
Prática Social Inicial Problematização Instrumentalizaç Catarse Prática Social
do Conteúdo ão Final do
Conteúdo
1) Listagem do 1) Identificação e 1) Ações 1) Elaboração 1) Intenções do
conteúdo: unidade e discussão sobre docentes e teórica da aluno.
tópicos. os principais discentes para síntese, da Manifestação
problemas construção do nova postura da nova
postos pela conhecimento. mental. postura prática,
prática social e Relação aluno x Construção da nova atitude
pelo conteúdo. objeto do da nova sobre o
conhecimento totalidade conteúdo e da
através da concreta. nova forma de
2) Vivência 2) Dimensões do
mediação agir.
cotidiana do conteúdo a 2) Expressão
docente.
conteúdo: serem da síntese. 2) Ações do
a) O que o aluno já trabalhadas. 2) Recursos Avaliação: aluno. Nova
sabe: visão da humanos e deve atender prática social
totalidade empírica. materiais. às dimensões do conteúdo ou
trabalhadas e das habilidades
Motivação. aos objetivos. e
b) Desafio: o que competências.
gostaria de saber a
mais?

4
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2 ed. Campinas, SP: Autores
Associados, 2003.

95
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

Reproduzimos, abaixo, algumas orientações para a elaboração do Plano e uma


ficha de acompanhamento do processo, que poderá auxiliá-lo na avaliação de sua
proposta. O texto está disponível em Gasparin 2003, entre as páginas 164 a 173.

ORIENTAÇÕES AOS DOCENTES PARA ELABORAÇÀO E EXECUÇÀO DO


PROJETO DE TRABALHO NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CRÍTICA

a) DA ELABORAÇÃO
1. Para elaborar o projeto, é necessário que o professor se conscientize, primeiro,
sobre a necessidade de mudar a forma de estudar e de trabalhar.
2. Esta mudança implica alterar a maneira de pensar por meio de uma nova forma
de agir, de estudar e de planejar seu trabalho.
3. Todo processo de elaboração do projeto se desenvolve através do método
prática-teoria-prática, prevendo o que vai ser desenvolvido em cada um dos
cinco passos da pedagogia histórico-crítica.
4. O método dialético de construção do conhecimento é um processo de análise da
realidade, de estudo, de planejamento e de (re)construção do saber em aula.

a) DA EXECUÇÃO
1. Mobilizar os alunos para a nova forma de estudar, isto é, informa-los de que
será usado um novo método de (re)construção do conhecimento.
2. Para engajar os educandos neste processo didático-pedagógico é importante
executar todas as suas fases, mesmo que não tenham muita clareza de cada
um dos passos do trabalho. Depois, aos poucos, explica-se em que consiste
cada um deles: Prática Social, Problematização, Instrumentalização, Catarse,
Prática Social.
3. Importa, todavia, que eles saibam que o trabalho vai ser desenvolvido através
do método: prática-teoria-prática. Toda a ação docente-discente consiste em
vivenciar o plano de estudo elaborado anteriormente.
4. Iniciar as atividades apresentando aos alunos os objetivos, os tópicos e
subtópicos da unidade que se pretende estudar.
5. Em seguida, dialogar com os alunos sobre isto. Nesta fase da Prática Social
Inicial, eles:

96
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

a) Mostram sua vivência do conteúdo, isto é, o que já sabem sobre o tema a


ser trabalhado, e tudo será anotado pelo professor.
b) Perguntam tudo o que gostariam de saber sobre o novo assunto em pauta.
O professor anota também esses desafios.
6. A Prática Social Inicial pode ser feita como um too no início da unidade e
retomada, em seus aspectos específicos, a cada aula, conforme o conteúdo a
ser trabalhado. Ou, a cada aula, o professor destaca a prática social específica
do conteúdo que vai trabalhar naquele dia.
7. A Problematização consiste em dois momentos:
a) identificar os principais problemas postos pela prática e pelo conteúdo
curricular, seguindo-se uma discussão sobre eles, a partir daquilo que os
alunos já conhecem.
b) explicar que o conhecimento (conteúdo) vai ser construído (trabalhado) nas
dimensões conceitual, científica, social, histórica, econômica, política,
estética, religiosa, ideológica etc., transformadas em questões
problematizadoras.
8. A Instrumentalização é a apresentação sistemático-dialógica do conteúdo
científico, contrastando-o com o cotidiano e respondendo às perguntas das
diversas dimensões propostas. É o exercício didático da relação sujeito-objetivo
pela ação do aluno e mediação do professor. É o momento da efetiva
construção do novo conhecimento.
9. A Catarse representa a síntese do aluno, sua nova postura mental; a
demonstração do novo grau de conhecimento a que chegou, expresso pela
avaliação espontânea ou formal.
10. A Prática Social Final é a manifestação da nova atitude prática do educando
em relação ao conteúdo aprendido, bem como do compromisso em pôr em
execução o novo conhecimento. É a fase das intenções e das propostas de
ações dos alunos.
11. Quanto tempo gastar com cada um dos cinco passos? Depende da habilidade
do professor, do conteúdo, da participação dos alunos, do tempo disponível.
Além disso, o caminho ideal é construído pela discussão do plano de trabalho
com os alunos e com os colegas da instituição, pelas reformulações
necessárias.

97
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

12. Em cada aula devem ser postos em prática, de maneira geral, os cinco passos,
O fundamental, porém, é que os alunos vivam o processo: prática-teoria-
prática.
13. Os cinco primeiros passos do processo constituem sempre um todo
interligado. Não são estanques. Interpenetram-se continuamente. Não são
lineares.
14. O essencial do processo é a (re)contrução do conhecimento ligado à vida do
educando, tanto em sua dimensão cotidiana próxima, quanto na dimensão mais
ampla da estrutura social dentro da qual se vive.
15. Partindo tanto da prática social próxima quanto remota, o aluno participa e
constrói seu conhecimento. Daí aprende, interessa-se pelo seu trabalho, pelo
conteúdo da disciplina.
16. A prática social não está somente no início ou no fim do processo, mas está
presente o tempo todo.
17. O desenvolvimento do plano consiste em reconstruir com o aluno cada uma
das cinco fases da nova metodologia.
18. O método funciona melhor quando todo o corpo docente de uma instituição
(direção, supervisão, orientação e professores) assume, conjuntamente, o
compromisso de trabalhar dentro da nova perspectiva.
19. A elaboração do plano de trabalho não segue a mesma ordem de sua
execução. Esta depende de uma série de fatores que nem sempre estão
previstos no projeto.
20. Não há uma prática social para cada conteúdo específico em cada série. A
prática social é sempre um todo que se desdobra em particularidades nos
diversos conteúdos a seres trabalhados.
21. Na síntese, tudo é natural, ou naturalizado; não há clareza a respeito das
contradições sociais em cada conteúdo; predomina o senso comum, o
empírico. Já na síntese, tudo é histórico, social; é produção humana, dentro e
de acordo com interesses de classes; predomina o concreto; o concreto
pensado, na percepção das plurideterminações.
22.Essa proposta didático-pedagógica é complexa e difícil, mas viável. Requer
uma certa experiência profissional do professor. Creio não ser necessário
esperar o amadurecimento total, é preciso ousar, dar início ao trabalho, fazer a
experiência pessoal e coletiva dessa nova forma de aprendizagem, discutindo

98
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

seus resultados positivos e negativos; não desistir às primeiras dificuldades.


Recomeçar sempre.

2 ORIENTAÇÕES AOS ACADÊMICOS DOS CURSOS DE LICENCIATURA PARA


ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE UNIDADE NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CRÍTICA

CABEÇALHO
1. Apresentar dados completos de identificação do campus de estágio.
2. Elaborar um objetivo geral da unidade.

PRÁTICA SOCIAL INICIAL


1. Listagem do conteúdo em forma de tópicos
Elaborar um objetivo específico para cada item.

2. Vivência do conteúdo:
a. o que o aluno já sabe; (pensar em conceitos que possivelmente os alunos já
assimilaram);
b. o que gostaria de saber a mais. (partindo do estágio de observação/participação e das
recomendações/sugestões da professora regente, imaginar o que os alunos gostariam
de saber a mais sobre o conteúdo)

PROBLEMATIZAÇÃO

1. Elaborar algumas questões para debate.


2. Todo o conteúdo listado no item 1 da Prática Social Inicial deve ser transformado em
perguntas e/ou questões problematizadoras, classificando-as nas diversas dimensões que
o tema comporta, tais como: em científica, conceitual, cultural, social, histórica, econômica,
política, religiosa, estética, filosófica, doutrinária, legal, psicológica etc.

INSTRUMENTALIZAÇÃO

1. Cada tópico listado na Prática Social Inicial deve ser transcrito para esta nova fase e
explicitados os procedimentos didático-pedagógicos necessários para cada um deles, a
fim de realizar a aprendizagem nas dimensões previstas na Problematização.
2. Listar os recursos humanos e materiais necessários.

99
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

CATARSE

1. Cada acadêmico deverá fazer a nova síntese mental do conteúdo, colocando-se no lugar
do seu futuro aluno. A síntese deve conter as dimensões estudadas.
2. Elaborar perguntas de avaliação sobre o conteúdo da unidade. As questões devem ser
classificadas conforme as dimensões levantadas na fase de Problematização. Em lugar
das questões pode ser proposta uma dissertação, ou outra forma de avaliação do
conteúdo, envolvendo as dimensões que foram estudadas.

PRÁTICA SOCIAL FINAL

1. Explicitar as intenções dos alunos sobre o uso do conteúdo em sua vida cotidiana.
2. Identificar as ações para pôr em prática esse conteúdo. (este item pode ser feito em forma
de tabela, em duas colunas, colocando na primeira coluna as intenções, e na segunda as
ações correspondentes.

Observação: Caso algum passo da metodologia não tenha sido alcançado ou cumprido, será
solicitado ao aluno que o refaça ou cumpra.

3 FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NA


PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA

INTRODUÇÃO
1. Julga viável e válido planejar as unidades de ensino seguindo os passos da
teoria histórico-crítica? Por quê?
2. Quais as maiores dificuldades encontradas na elaboração de seu plano de
trabalho?
3. Foi possível executar o plano elaborado? Houve dificuldades? Quais?
4. Foram necessárias alterações? Quais?
5. Com esta nova metodologia de trabalho, os alunos se interessaram mais pelo
conteúdo sistematizado, tornaram-se mais participantes no processo de
construção de seu conhecimento? De que forma manifestaram esse interesse
e participação?

100
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

PRÁTICA SOCIAL INICIAL


6. A prática social levantada no planejamento do assunto (unidade do programa),
foi adequada, suficiente? Ou durante o desenvolvimento das aulas, surgiram
novas questões? Quais?
7. Este processo de prever a prática social próxima e remota auxilia no
desenvolvimento do trabalho docente e discente? Como?
8. Julga que toda a prática social deve ser apresentada aos alunos no início da
unidade ou aos poucos, conforme as aulas vão se sucedendo?
9. No item “o que gostaria de saber mais?”, como os alunos se manifestaram?

PROBLEMATIZAÇÃO
10. Houve interesse dos alunos na discussão sobre os principais problemas postos
pela prática social e pelo conteúdo? Como foi a participação?
11. Como os alunos reagiram ao fato de terem de trabalhar o conteúdo em diversas
dimensões?
12. Como as dimensões do conteúdo selecionadas direcionam a análise e a forma
de apropriação dos conteúdos?

INSTRUMENTALIZAÇÃO
13. Foi possível trabalhar o conteúdo de tal forma que respondesse às questões e
dimensões da problematização? Todas as dimensões foram atendidas?
14. Os métodos, as técnicas, as estratégias, os recursos utilizados foram
adequados ao conteúdo? Foi necessário introduzir outros?
15. Que tipo de relações foram estabelecias entre o conteúdo sistematizado e o
conteúdo da prática social inicial (cotidiano)?

CATARSE
16. Como os alunos mostraram que aprenderam o conteúdo em função das
questões da problematização e da prática social? (síntese mental)
17. Que tipo de questões e situações (avaliação formal) você realizou para que os
alunos expressassem o quanto se aproximaram da solução das questões
básicas propostas?
18. Foi possível avaliar as diversas dimensões trabalhadas?

101
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

PRÁTICA SOCIAL FINAL


19. Quais as intenções dos alunos para pôr em prática os novos conhecimentos
adquiridos?
20. Que compromissos (ações concretas) os alunos assumiram em função dos
conteúdos científicos que aprenderam?
21. Foi possível trabalhar o processo prática-teoria-prática?
22. O que disseram os alunos sobre esse processo de ensino-aprendizagem?
23. Como professor, qual sua avaliação sobre essa metodologia?
24. Outras observações.

(Sugere-se que, em cada unidade de conteúdo, o professor responda às questões


dessa ficha).

102
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

EXEMPLO5 DE PLANO DE TRABALHO - 1

Instituição:
Disciplina:
Ano Letivo:
Série(s):
Número de aulas:

I Prática Social Inicial

1 Anúncio dos conteúdos

- O gênero fábula;
- O gênero crônica;
- A origem dos gêneros;
- Características da fábula e da crônica;
- Construção composicional dos gêneros em foco;
- Vozes e marcas linguísticas, que contribuem para a construção de efeitos de sentido.

2 Vivência cotidiana dos conteúdos: Contexto de produção da fábula. 6

a) Você sabe o que significa o vocábulo “fábula”?


b) Já ouviu alguém narrar uma fábula? Em que circunstâncias?
c) Em pequenos grupos, vamos dar uma olhada nas fábulas que o professor e vocês
trouxeram de casa.
- Qual é a função das fábulas?
- Como podemos reconhecer uma fábula?
d) Quem escreve uma fábula?
e) A linguagem utilizada nas fábulas lidas é parecida? Por quê?
f) Agora vamos ler e analisar a fábula “O lobo e os cordeiros” de Esopo (O professor apresenta
a fábula).
g) Você já leu algum outro texto do autor? Sabe algo a seu respeito?
h) A quem se destina a fábula lida? Comprove sua resposta com informações do texto.
i) Qual é o objetivo específico do texto?
j) Você compreendeu todas as palavras que constam na fábula?
k) Liste as palavras que desconhece. Procure-as no dicionário e juntamente com um colega,
verifique a que mais se adapta ao contexto.
l) Você sabe o que significa crônica?
m) Onde possivelmente podemos encontrar crônicas?
n) Já leu alguma crônica?
o) Qual a finalidade/objetivo das crônicas?7
II Problematização

5
PERFEITO, Alba Maria; NANTES, Eliza Adriana Sheuer; FERRAGINI, Neluana Leuz de Oliveira. Plano de
trabalho docente: o gênero fábula e o processo de análise lingüística. In: Anais VI Siget, 2011. Disponível em:
http://www.cchla.ufrn.br/visiget/pgs/pt/anais/Artigos/Alba%20Maria%20Perfeito(UEL),%20Eliza%20Adriana%20
Sheuer%20Nantes(UEL)%20e%20Neluana%20Leuz%20de%20Oliveira%20Ferragini%20(UEL).pdf
6
Todos os passos da Vivência do Cotidiano, na Prática Social Inicial, e da Problematização deverão ser
abordados com o gênero crônica, especificamente com “Pelada de subúrbio” de Armando Nogueira, disponível
em www.sitenotadez.net e acessada em 30 jun. 2011.
7
O professor pode selecionar algumas crônicas e distribuir para a turma. Deixar que os alunos leiam e discutam
sobre o gênero.

103
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

1 Dimensão conceitual.

- Pesquise o vocábulo “fábula” e também “crônica” no dicionário, para compreendermos seu


significado.

2 Dimensão histórico-cultural

- A fábula é um gênero discursivo que surgiu há muito tempo. Pesquise um pouco da história
do gênero.
- A crônica é um texto de circulação ampla nos dias atuais. Pesquise um pouco sobre o gênero.

3 Dimensão social

- Depois pesquisar, elabore uma justificativa para a criação das fábulas em nossa sociedade
e sua importância para as pessoas. E, outra, para a elaboração de crônicas.

4 Dimensão política

- Como a compreensão da moral presente nas fábulas pode auxiliar o leitor no seu cotidiano?
- Todas as fábulas são passíveis de serem compreendidas por uma pessoa leiga?
- As crônicas costumam retratar situações diárias. Provavelmente, por qual razão?

III Instrumentalização

Abordar, primeiramente, a fábula de Esopo e a crônica de Armando Nogueira, em


termos das dimensões do gênero e, após, apresentar a fábula-crônica “Burro Sentado” de
Diléa Frate. Na última, particularmente, serão discutidas/analisadas as marcas linguísticas,
nas vozes preponderantes no texto, juntamente às condições de produção, o conteúdo
temático e à construção composicional.

1. Atividades que abordam o contexto de produção, hibridização do texto e o conteúdo


temático8:

a) Quem é a autora do texto “Burro sentado”. Pesquise sobre.


b) Onde e em que época foi veiculado o texto?9
c) O texto lido pode ser considerado uma fábula-crônica. Vamos descobrir o razão disso?
d) Discuta com seus colegas o tema abordado em “Burro Sentado”.
e) Você sabe o que é sociedade de consumo? Qual o papel da sociedade de consumo no
texto Burro Sentado?

2 Atividades sobre a construção composicional (arranjo, organização textual) e marcas


linguístico-enunciativas do gênero.10

a) Na apresentação da fábula-crônica, a autora busca uma palavra expressiva, usada no dia


a dia – na voz do senso comum. Constantemente, empregamos recursos linguísticos,
assimilando vozes do senso comum, para dar maior expressividade à nossa comunicação.
Dizemos, por exemplo, “Estou morrendo de fome.” (hipérbole); “Comi dois pratos de lasanha.”
(metonímia); “Me apaixonei por aqueles lindos olhos.” (metonímia); “Ele é devagar como uma

8
A sugestão é de que todas as atividades sobre as vozes e características do gênero devam ser realizadas em
grupo, com a mediação da professora.
9
O docente, de preferência, deverá ter em mãos o livro “Histórias para acordar”, para os alunos poderem manuseá-
lo.
10
Todos os conceitos gramaticais ou textuais, mobilizados como meio (e não como fim), deverão ser retomados
ou explicitados, com o tempo necessário para apreensão discente.

104
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

tartaruga.” (comparação); “Ele é uma tartaruga.” (metáfora). Há todo instante podemos


recorrer as figuras de estilo mesmo que nem nos darmos conta. As figuras de estilo são
recursos para tornar a linguagem mais significativa. Procure, na listagem que recebeu com as
figuras de linguagem, a que ocorre no trecho: “Nossa, como vocês são burros!”. Justifique sua
escolha.

b) A narradora apresenta o burro, fazendo uso da negação, ao caracterizá-lo. O que ela nega
e acentua ao descrevê-lo?

c) Adjetivo é a palavra que caracteriza o substantivo ou qualquer palavra com valor de


substantivo, indicando-lhe atributo, estado, modo de ser ou aspecto. Por exemplo: O rapaz é
trabalhador. A palavra “trabalhador” é um adjetivo, pois traz uma característica de “rapaz”
(substantivo). Na fábula consta: “Era um burro diferente. Não era um burro quadrado, nem
burro de carga, tampouco um burro sem rabo, era um burro inteligente.” Qual o efeito de
sentido produzido pelos adjetivos “diferente” e “inteligente”

d) Observando o fragmento anterior, comente sobre a importância, na produção de sentidos,


dos elementos de gradação (não, nem tampouco), ao incorporarem a voz da
negação/exclusão para atingirem a “grande” qualidade do animal.

e) Qual o comentário da enunciadora sobre a atitude (e audácia) do burro? Aponte um sentido


da expressão pra burro, neste comentário.

f) Ainda na frase “Nossa, como vocês são burros!” podemos dizer que não se trata de uma
construção “exclusiva” da autora, ou seja, ela já foi, certamente, empregada por outras
pessoas em outros contextos. A expressão, portanto, novamente, faz parte do senso comum,
assim como provérbios e ditados populares. A autora, ao recorrer a essas expressões, dialoga
com aquilo que ela já conhece, expresso por outras vozes, e insere em seu texto. Discuta com
seus colegas e professor, outros exemplos expressivos a que recorremos, e que já fazem
parte do senso comum.

g) A autora Diléa Frate opta por narrar a fábula-crônica em quase todo o texto, através do
discurso indireto. Só para lembrar, discurso indireto ocorre quando o narrador utiliza suas
próprias palavras/sua voz, para reproduzir a fala de um personagem. Todavia, ao final do
texto, recorre ao discurso direto do burro, ao interpelar diretamente os
admiradores/seguidores: “Nossa, como vocês são burros!”. Qual seria a intencionalidade da
autora em recorrer ao discurso direto, nesse caso?

h) Verbos são palavras que conjugamos - mudamos de pessoa (exemplo: verbo ter – eu
tenho, você tem, ele tem, nós temos etc.); de tempo (exemplo: presente > eu tenho, – futuro
> eu terei; passado > eu tive/eu tinha) e de modo (certeza > eu tenho; – incerteza,
possibilidade > que eu tenha, se eu tivesse; - apelo, sugestão, mando > tenha, tenham). Após,
apreender esse conteúdo, responda: qual é o modo verbal predominante no início da fábula-
crônica? Você acha que a repetição do verbo “ser” é necessária na apresentação do burro e
de suas ambições? Justifique.

i) Como deve observado, o texto não apresenta marcas de tempo e de lugar em que ocorreu
a história. Apresente, então, o elemento indicador da indefinição de espaço e tempo.
Identifique os efeitos de sentido produzidos pela indefinição espaço-temporal nesta fábula-
crônica.

j) A moral da história pode ser apresentada de forma explicita ou implícita. Como é


apresentada, para o leitor, a moral desta fábula-crônica? Explícita ou implicitamente?

k) Haverá provérbios (outras vozes) que poderiam encaixar-se como moral do texto Burro

105
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

Sentado? Discuta e/ou pesquise.

l) Assinale a(s) alternativa(s) que julgar corretas e, depois, justifique a(s) escolha(s). A
linguagem empregada no texto é:
( ) formal ( ) irônica ( ) leve ( ) densa ( ) lírica ( ) humorada

IV Catarse

Agora sintetize o que você aprendeu, respondendo às questões abaixo:


a) O que é fábula? E uma crônica?
b) Os textos podem hibridizar-se? Por quê?
c) Qual a função da fábula na sociedade? E da crônica?
d) Por que é preciso compreender a moral presente na fábula?
e) Como é a organização textual da fábula? E da crônica?
f) Qual o efeito de sentido provocado pela presença de vozes na fábula-crônica?

V Prática Social Final

Como prática social final, pode-se propor a produção textual, através de algumas atividades
envolvendo:

a) a leitura, por toda a sala, de algumas fábulas, crônicas e, após, fábulas-crônicas;

b) oralidade e argumentação, por meio de um debate com questões que constam nos textos
lidos;

c) trabalho em grupo (de três a cinco pessoas), a partir da seleção de uma ou duas fábulas-
crônicas para, coletivamente, escreverem uma fábula-crônica sobre um tema proposto;

d) na escrita da fábula-crônica, observar: 1. a organização do texto; 2. as ilustrações que


acompanham; 3. a apresentação do contexto; 4. a construção do discurso do personagem;
5. as escolhas linguísticas, com ênfase na adjetivação; 6. a argumentações e a contra-
argumentação; 7. a moral; 8. a possível analogia com a vida real e sua aplicabilidade.

e) o processo de refacção textual;

f) a necessária circulação do texto produzido - e reescrito - seja via murais, ou impressos em


jornal construído em sala de aula, ou publicados em site da escola. Após o estudo com o
gênero discursivo fábula-crônica, vamos, juntos, sistematizar nossas intenções e propostas
de ação que faremos com os conteúdos aqui apreendidos, para nossa vida em sociedade.

EXEMPLO11 DE PLANO DE TRABALHO 2

I Prática Social Inicial

1 Anúncio dos conteúdos:

11
FERRAGINI, Neluana Leuz de Oliveira; PERFEITO, Alba Maria. Manuais de etiquetas: servem para instruir,
servem para ensinar. In: Anais do IX Encontro do Celsul, Palhoça, SC, out. 2010. Universidade do Sul de Santa
Catarina.

106
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

• Preparando a abordagem do assunto


a) Muitos textos são formados por um pequeno número de palavras. Em alguns, há, inclusive,
o predomínio das imagens. Dentre os vários textos que circulam nas mais diversas esferas
comunicativas, quais poderiam ser rotulados de breves? (Fazer um levantamento, com a
turma, dos textos que os alunos consideram breves, aproveitando-se o momento para tecer
comparações sobre o que poderia ser abordado em textos do tipo “pequeno” e em textos do
tipo “grande”. É um momento propício também para tecer analogias, quanto às possíveis
razões de os diversos textos existentes serem breves ou extensos).
b) Seria possível transmitir informações importantes em um espaço como este?

c) Quais possíveis informações poderiam estar veiculadas em um espaço tão pequeno?


(Vários gêneros configuram-se com padrões reduzidos, tais como cartões, classificados,
bilhetes, recadinhos, convites, entre outros). É importante, ainda, que os alunos consigam
associar a relevância de textos breves ao contexto de circulação em que cada um se insere.
d) Seriam possíveis imagens nesse espaço? Quais? Com qual objetivo?

• Depois de fazer esta pequena contextualização, apresentar o conteúdo:

- O gênero manual das etiquetas.


- A organização textual dos manuais das etiquetas.
- Marcas de linguagem (linguístico-enunciativas), que contribuem para a construção de
efeitos de sentido do texto.
- Manual das camisetas Hering e Beagle.

2 Vivência cotidiana dos conteúdos:

a) Qual o provável motivo para que as instruções das etiquetas sejam veiculadas de modo
anexado às peças têxteis em um espaço tão pequeno?

b) Este espaço consegue propiciar informações que contemplem com clareza o modo
adequado de cuidar do produto?

107
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

c) O dicionário Aurélio apresenta três acepções para o vocábulo “etiqueta”. Dentre as


alternativas abaixo, qual poderia corresponder ao conceito mobilizado pelos manuais das
etiquetas?

( ) Conjunto de cerimônias usado na corte ou na casa dum chefe de Estado.


( ) Formas cerimoniosas do trato social; formalidade, protocolo.
( ) Rótulo para designar o que algo é, ou contém.

d) Você, alguma vez, já observou as instruções nas etiquetas de suas roupas ou conhece
alguém que lê ou já leu as informações contidas nesse gênero?

e) Acredita que essas informações são importantes? Justifique.


f) Em que circunstâncias a leitura desse gênero pode ou costuma ocorrer?
g) Para quem e por que são produzidos os manuais das etiquetas?
h) Você compreende ou conhece alguém que consiga compreender completamente as
informações contidas nesses manuais?
i) O que, provavelmente, representam as imagens veiculadas nos manuais das etiquetas?
j) Você conhece os símbolos presentes nas etiquetas? Consegue entendê-los? Por quê?
k) O que pode vir a ser o seguinte símbolo?

l) E estes outros?

m) Embora possa não ter (ou provavelmente não tenha) o hábito de cuidar das próprias roupas
(alvejar, lavar, torcer e passar), imagine que foi viajar, apenas com colegas e acabou sujando
uma das peças de roupa de que mais gosta. Não há alguém para lavá-la por você. Nessa
situação, compreender as instruções presentes no manual da etiqueta seria importante?
Justifique.

n) Ainda, levando em consideração o fato de estar longe de seus pais e ter de cuidar das
próprias roupas, o que mais seria importante saber a respeito do gênero manual das
etiquetas?

II Problematização (sugere-se para levantar questões contextualizadas sobre o conteúdo e


tentar resolver os problemas diagnosticados na prática social inicial; as atividades serão
realizadas a partir de pesquisa no dicionário/enciclopédia, internet, livros e apresentadas à
turma).

a) Dimensão conceitual
- As definições do termo etiqueta, presentes no dicionário Aurélio, vistas anteriormente, não
contemplam, em plenitude, o conceito de “manual das etiquetas”, apenas do vocábulo
etiqueta. Procure dados sobre os manuais das etiquetas de produtos têxteis e caso não
encontre uma definição pronta, elabore seu significado considerando as informações
levantadas.

108
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

b) Dimensão histórico-cultural
- Com a revolução industrial, diversos produtos foram criados, assim como diferentes
tecidos, diversas máquinas, remédios distintos. Enfim, a sociedade contemporânea dispõe
de uma variedade imensa de praticamente tudo que se produz. Partindo do exposto, como
poderíamos justificar a criação desse gênero discursivo em nossa sociedade e sua
importância para as pessoas.

c) Dimensão social
- Todos os produtos que compramos apresentam informações, seja em relação aos
ingredientes que os compõem, seja ao modo adequado de conservá-los, e/ou à maneira
correta de instalá-los/manuseá-los. Portanto, há sempre informações a respeito do produto
e de seu uso. No caso dos manuais das etiquetas, qual a importância das informações
expostas no produto para a sociedade?

d) Dimensão Política
- A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) regulamenta a maneira como as
instruções devem ser passadas ao consumidor. Em relação aos manuais das etiquetas,
poderiam ser levantados dados que seriam incompreensíveis ao consumidor? Quais?

III Instrumentalização

1 Atividades que abordam o conteúdo temático

- A partir do suporte, no qual se encontram os manuais das etiquetas, podemos definir qual
o tema/ assunto tratado?
- Esse tema/assunto se confirma no decorrer do texto?
- As instruções dos manuais mantêm-se a mesma para todos os produtos ou depende de
cada item? Por quê?

2 Atividades sobre a construção composicional (arranjo, organização textual) do gênero

a) Os manuais da Hering e Beagle possuem semelhança quanto à organização/estrutura


textual? Qual (is)? Por quê?

b) Há diferenças na organização textual? Qual (is)?

c) Com base em seus conhecimentos linguísticos, o que pode significar este símbolo
sobre os demais?

X
d) Onde, geralmente, localizamos as etiquetas nas camisetas?

109
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

e) Em grupos, discuta: quais dados compõem o manual da etiqueta? Qual a função dos
símbolos que neles aparecem?

3 Atividades que contemplam as marcas linguístico- enunciativas (dimensão verbal)

a) As informações contidas nos manuais estudados são transmitidas através de símbolos.


Como ficariam as informações do primeiro manual se fossem escritas? Produza um
pequeno parágrafo com as informações veiculadas na etiqueta em questão. Use para essa
tarefa as informações presentes na tabela.

b) Verbos são palavras que conjugamos - mudamos de pessoa - (exemplo: verbo lavar – eu
lavo, você lava, ele lava, nós lavamos, etc.) e que indicam tempo (eu lavo - eu lavei - eu
lavarei) e modo (certeza: eu lavo; – incerteza, possibilidade: se eu lavar; quando eu lavar;
- apelo, sugestão, ordem: lave). Para divulgar as informações nos manuais das etiquetas,
certamente, você deve ter recorrido a um verbo. Volte ao parágrafo produzido e marque o
que indicam os verbos que você empregou: Em relação à pessoa que recebe as
informações:
( ) 1ª. Pessoa do singular (eu).
( ) 2ª. Pessoa do singular (tu, você).
( ) 3ª. Pessoa do singular (ele, ela).

Obs: O professor pode aproveitar o momento para abordar as pessoas do discurso


enfatizando que embora empreguemos o você como segunda pessoa do discurso (aquela
com quem se fala), o verbo que o acompanha estará sempre na terceira pessoa. Nesse
sentido, é importante discutir a transformação histórica, de uso e fonética, do pronome de
tratamento - Vossa Mercê - para a 2ª pessoa do pronome do caso reto – você.
• Quanto ao tempo:
( ) presente.
( ) passado.
( ) futuro.

• No que diz respeito ao modo:


( ) indica certeza em relação ao fato que aconteceu, que acontece ou que acontecerá.
( ) revela uma incerteza, uma dúvida ou uma hipótese.
( ) expressa uma ordem, um pedido, um conselho, uma vontade ou um desejo.

c) Agora imagine que você(s) tenha(m) que reproduzir oralmente as informações da etiqueta
para alguém que não sabe ler. Como ficaria o texto? Comece(m) assim: “Lave a uma
temperatura máxima de ...”
d) Leia(m) para turma como ficou o texto. (selecionar aleatoriamente alguns alunos, apenas
para verificar possíveis diferenças)
e) Em que modo se encontram os verbos desse último texto?
f) Há um símbolo, nos manuais em análise, que não aparece na tabela estudada. Qual é? E
o que ele pode significar? Pesquise.
g) Existem algumas informações adicionais que não possuem uma simbologia. Que tal criar
um símbolo coerente para as seguintes informações:

110
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

- lavar separadamente;
- usar saco ou rede de lavagem;
- não deixar de molho;
- passar somente pelo avesso;
- não usar amaciante no tecido.

• Em relação ao texto da Hering:

h) O tempo é usado para indicar quando ocorreu a ação, o estado ou o fenômeno da natureza
ao qual o verbo se refere. Contudo, o verbo ainda reflete formas nominais, que não
apresentam flexão de tempo e modo, perdendo desta maneira algumas das características
principais dos verbos. Pelo fato de poderem desempenhar as funções próprias do nome,
(substantivos, adjetivos) essas formas, de acordo com Cegalla (2005) recebem a
designação de “formas nominais”. São três as formas nominais de um verbo: infinitivo:
(falar, comer, cair); particípio, quando o verbo termina em “ado” e “ido” (falado, comido,
caído) e; gerúndio (falando, comendo, caindo). Observe alguns verbos presentes na
etiqueta da Hering:

Lavar até 40º graus Secar à sombra

Não usar alvejantes Não limpar a seco

Não torcer Lavar com água abundante

Esses verbos encontram-se no:

( ) particípio.
( ) gerúndio.
( ) infinitivo.

i) O emprego de verbos na forma nominal e não no modo imperativo, para instruir quanto aos
procedimentos, pode representar uma informação diferente? Por quê?

j) Os verbos que estão na forma nominal não apresentam complementos explícitos, como, por
exemplo, em “Lavar até 40º” (o quê?), “Não torcer” (o quê?), “Secar à sombra pendurando
na vertical” (o quê?). Todavia, podemos, pelo contexto, estabelecer um mesmo
complemento para todos os verbos. Qual?

k) O complemento verbal não foi usado. Reescreva o texto empregando-o, mas evite a
repetição. Para isso marque os termos que podem servir como sinônimos:

( ) peça ( ) produto ( ) parte


( ) camiseta ( ) instrumento ( ) roupa
( ) utensílio ( ) ferramenta ( ) artigo

l) Agora compare seu texto com o produzido pelo fabricante. Por que, provavelmente, ele
preferiu fazer a elipse, isto é, deixar ocultos, esses complementos?

• As demais questões são oriundas dos dados analisados sobre os manuais da Beagle e da
Hering.

111
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

n) Na ilustração II, verifica-se a imagem de um cão. Você acredita que a menção a um


cachorro é aleatória ou proposital? Justifique.
o) Qual poderia ser a razão para as camisetas da marca Beagle não apresentarem um
etiqueta (na forma popular) na região da gola?
p) Com isto, as camisetas da Beagle deixam de passar as informações necessárias? Por quê?
q) Qual a provável intenção do fabricante ao anexar aos dados encontrados impressos na
região da gola o enunciado: “Ver instruções na etiqueta interna da peça”?
r) As duas empresas analisadas possuem sua logomarca (ou seja, um símbolo representativo
que é facilmente reconhecido). Pesquise se os símbolos das logomarcas da Hering e da
Beagle possuem algo relativo aos nomes das empresas e escreva um parágrafo
informativo.

IV Catarse
Cuidar das camisetas ou de qualquer outro produto têxtil colabora não apenas com a
manutenção da peça, mas também com o meio ambiente, uma vez que, quando mantemos
nossas roupas com a aparência de nova por mais tempo, não nos preocupamos em substituí-
la por outra.

Proposta 1

Imagine-se na seguinte situação: você vai estudar em outra cidade e passa a morar
sozinho. Uma vez por semana, uma senhora limpa a sua casa e lava suas roupas. No entanto,
sabe que muitas pessoas não têm o hábito de ler as instruções sobre o modo de lavagem e
a maneira adequada de passar a roupa e, ainda, que a senhora irá lavar algumas peças que
absolutamente adora e necessitam de maiores cuidados. Então, você resolve colocar, em
cada peça, através de alfinetes, as instruções recomendadas quanto ao processo de lavagem
e secagem da roupa. Selecione peças e escreva as instruções:

Proposta 2

Você agora é dono de uma confecção de camisetas. A empresa produz artigos para
jovens e adolescentes. Além do estilo voltado para o público em questão, procura criar tecidos
que facilitem a vida dessa classe, a qual, muitas vezes, tem que “se virar sozinha”. Por isso,
está sempre idealizando peças cuja lavagem e secagem sejam facilitadas. Em grupos,
organizem uma pesquisa sobre roupas que são mais fáceis de cuidar. Depois, criem uma
camiseta (pense no tecido, na cor, na estampa, na marca, no estilo etc.). Ao final, elaborem,
com base na pesquisa feita, um manual da etiqueta para a manutenção adequada dessa
peça.
Mas atenção! Não se esqueçam da utilização do modo verbal adequado, das
instruções para cada passo, das marcas linguísticas. Lembrem-se de que estarão instruindo
alguém. Portanto, empregarão verbos que explicitem um conselho, um procedimento
adequado. Além disso, como dispõem de um pequeno espaço físico para repassar as
informações, busquem ser concisos, economizando palavras. E, por fim, recorram tanto a
linguagem verbal (palavras) como a não-verbal (símbolos).

112
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

Proposta 3

Elaborem, em grupos, campanhas publicitárias que visem a conscientizar as


pessoas sobre a importância das instruções presentes nos manuais das etiquetas,
correlacionando-as à ideia de preservação do meio ambiente.

V Prática Social (Final)

Após o estudo sobre o gênero discursivo manual das etiquetas, sistematizam-se as


intenções e as propostas de ação que serão feitas com os conteúdos apreendidos.
Sugestões:
1) Valorizar as informações presentes nos manuais das etiquetas;

113
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

Organização do PTD:

Plano de Trabalho Docente


- Estágio Supervisionado I (EF)-

1. ACADÊMICOS(AS):

2. PROFESSOR COORDENADOR DA IES: Érica Danielle Silva

3. PROFESSOR SUPERVISOR DA IES:

4. NOME DA ESCOLA (CAMPO DE ESTÁGIO):

5. PROFESSOR REGENTE NO CAMPO DE ESTÁGIO:

6. NÍVEL: Ensino Fundamental

7. SÉRIE:

8. TURNO (MATUTINO/VESPERTINO):

9. INÍCIO-TÉRMINO / DATAS:

10. NÚMERO DE AULAS:

11. OBJETIVO GERAL

Aprender:
1) O quê? Conteúdos (conceituais, procedimentais, atitudinais), habilidades e
competências;
2) Para quê? – Finalidade social do aprendido – prática social

12. PROCEDIMENTOS DE ENSINO

11.1. Prática Social Inicial do Conteúdo

a) Apresentação do conteúdo

114
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

Listar o conteúdo em forma de tópicos.


Elaborar um objetivo específico para cada um.

b) Vivência social do conteúdo

Aqui, procurar saber o que os alunos já sabem a respeito do conteúdo a ser


desenvolvido e o que gostariam de saber a mais. É um momento de diagnóstico daquilo que
os alunos já sabem. Pode ser realizado por meio de perguntas orais. Fizemos alguns
exemplos na etapa da pré-leitura em metodologia.
Elaborar questões que motivem o aluno a pensar sobre:
o que já sabe;
o que gostaria de saber a mais.

11.2 Problematização

Identificar e discutir sobre os principais problemas postos pela prática social e pelo
conteúdo. Neste momento, organizar uma série de questões/atividades desafiadoras para os
educandos, considerando as dimensões a partir das quais podem ser abordados os
conteúdos:

11.2.1 Dimensão conceitual

• O que é ...?

11.2.2 Dimensão social

11.2.3 Dimensão escolar?

• N

11.3 Instrumentalização

Explicitar POR AULA os procedimentos didático-pedagógicos necessários para cada


tópico listado na Prática Social, a fim de realizar a aprendizagem nas dimensões previstas na
Problematização. Listar as dinâmicas, atividades de leitura, produção e demais atividades
previstas. Apresente também os recursos que serão necessários.

Pense sobre:
a) Como irei motivar os alunos?
b) De que forma irei introduzir o assunto?
c) Como realizarei a leitura?
d) Atividades de compreensão e interpretação

Literatura:

115
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

e) Como irei direcionar o estudo da obra?


f) É possível propor um debate sobre a obra? De que forma farei isso?
g) Elaborar atividades de análise da obra.

Leitura e análise linguística:


e) Há uma forma mais concreta de reproduzir em sala o contexto de produção do
texto?
f) Que atividades podem conduzir á interpretação de texto?
g) Que outros textos posso usar para comparar o tema/gênero, etc?
h) Como abordarei questões de intertextualidade e interdiscusividade?
i) De que forma a gramática contribui para a configuração dos efeitos de sentido
objetivados pelo autor?

Produção textual:
e) Como irei motivá-los a escrever?
f) De qual forma posso apresentar o tema?
g) Como organizarei a discussão a respeito?
h) Minha proposta é clara? Tem definido: o papel social do produtor? a quem o texto
será direcionado? Qual o objetivo? onde será veiculado?
i) Passos para planificar a produção.
j) Como direcionarei a revisão do texto produzido pelos alunos?

11.4 CATARSE

Com as aulas, o que se espera que os alunos assimilem? O que os alunos precisam
saber/dominar ao final de todo o trabalho?
Elaborar perguntas de avaliação sobre o conteúdo da unidade. (devem ser
classificadas conforme as dimensões levantada na fase da Problematização). Em lugar de
questões, vocês podem pensar em uma outra proposta de avaliação, em que o aluno possa
demonstrar uma síntese sobre o novo grau de conhecimento a que chegou, expresso pela
avaliação espontânea ou formal.

11.5 PRÁTICA SOCIAL FINAL

Como os alunos poderão expressar o novo conhecimento na vida em sociedade? De


que forma os saberes poderão auxiliá-los como cidadãos? Listar as possíveis intenções e
ações dos alunos. Manifestação da nova atitude/prática em relação ao conteúdo aprendido.
Fase das propostas de ações dos alunos: debates, trabalhos em grupo, exposição de
trabalhos, circulação dos textos.

13. REFERÊNCIAS

1.2 ANEXOS

Inserir textos e/ou atividades que serão trabalhados/desenvolvidos.

116
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

Etapa 7
Estágio de Regência
5
Plano de estudo
• Modelo de plano de aula
• Planilhas de avaliação

Objetivo da etapa
• Desenvolver de forma reflexiva o trabalho pedagógico em uma série dos anos finais do
Ensino Fundamental.

Atribuição de carga horária e/ou nota


AVALIAÇÃO CH VALOR
- Planejamento e atuação em sala de aula (professor supervisor) 55h 8,0
- Avaliação da professora da turma - 2,0

117
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

PLANO DE AULA
Nome da Escola

Nome do Professor

Nível: ( ) Fundamental ( ) Médio Série: Turma:

Turno: ( ) Manhã ( ) Tarde ( ) Noite Data:

No. de aulas: Horário: Duração da aula:

Conteúdo

Objetivo Geral

Objetivos Específicos

Procedimentos de Ensino

Recursos Procedimentos de Avaliação

Referências Bibliográficas

118
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

FICHA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO


PELO PROFESSOR SUPERVISOR

Unidade Concedente: .....................................................................................................


Nome do (a) Estagiário (a): .............................................................................................
Professor supervisor:.......................................................................................................
Série: .................................. Modalidade de Ensino: ( ) Ensino Fundamental
( ) Ensino Médio

Critério Valor Nota


1 Responsabilidade Profissional – Envolvimento 0 a 1,0
durante as observações, assiduidade, pontualidade
2 Planejamento - Entregou com antecedência o
planejamento? Revisou o plano? Há coerência entre o
planejado e o contexto escolar? Há coerência entre o 0 a 3,0
descrito e o apresentado? A formulação dos itens
estão adequados?
3 Domínio de Conteúdo: o estagiário demonstra 0 a 2,0
conhecimento sobre os conteúdos que está
trabalhando? Demonstra segurança ao falar sobre o
conteúdo e ao responder questionamentos?
4 Dinamismo: emprega recursos variados? Alterna 0 a 0,5
procedimentos/métodos? O trabalho é organizado e
apresenta uma sequência lógica e coerente?
5 Relacionamento com os alunos: Atua como 0 a 1,0
mediador do processo de ensino e aprendizagem?
Posiciona-se como facilitador do conhecimento em
assumir uma postura autoritária? Considera o
conhecimento prévio dos alunos? Há adequação do
conteúdo ao nível da turma?
6 Motivação – O estagiário demonstra-se motivado? 0 a 0,5
Preocupa-se com sua prática e com o ensino e a
aprendizagem dos alunos? É organizado?
Total 8,0

119
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

Caso julgue necessário, registre sua opinião sobre as atividades desenvolvidas pelo
estagiário, destacando os pontos positivos e negativos
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

___________________________________________________________

Nome e Assinatura do professor supervisor

Local, data: __________________, ______/______/______

Obs.: Esta ficha deve ser entregue ao professor coordenador de estágio.

120
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

FICHA DE AVALIAÇÃO DA
REGÊNCIA – PROFESSOR REGENTE DO CAMPO DE ESTÁGIO

Escola: ___________________________________________________________________
Estagiário: ________________________________________________________________
Professor Avaliador: ________________________________________________________
Turma: _____________________

1. Quanto ao conteúdo Ótimo Bom Regular Insuficiente


Demonstra domínio do conteúdo ministrado?
Contextualiza o conteúdo apresentado?
Estabelece relações interdisciplinares

2. Quanto aos aspectos metodológicos Ótimo Bom Regular Insuficiente


É possível depreender o conteúdo que será
trabalhado?
As atividades são adequadas ao nível de
desenvolvimento dos alunos?
As atividades são adequadas aos objetivos
das aulas?
As atividades são desenvolvidas de forma
progressiva?
As atividades possibilitam desenvolver
posturas críticas e reflexivas?

3. Quanto à postura em sala Ótimo Bom Regular Insuficiente


Demonstra clareza na exposição das ideias?
O uso da voz possibilita o entendimento de
forma adequada?
Tem movimentação adequada às situações
apresentadas?
Solicita e aproveita as contribuições dos
alunos?
Promove a interação com e entre os alunos?

4. Quanto ao material didático Ótimo Bom Regular Insuficiente


Os recursos utilizados ajudam na
compreensão do conteúdo?
É adequado aos interesses e necessidades
dos alunos?
Observa as regras fundamentais da escrita?
Os materiais apresentados possuem
qualidade em sua reprodução?
Soube explorar os materiais trabalhados?

5. Aspectos gerais Ótimo Bom Regular Insuficiente


Assiduidade/pontualidade
Responsabilidade
Plano de aula

121
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

Caso julgue necessário, registre sua opinião sobre as atividades desenvolvidas pelo
estagiário, destacando os pontos positivos e negativos

__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

Considerando os critérios acima e demais observações, qual a nota que você atribuiria, de
0,0 a 2,0? ____

Local, data: __________________, ______/______/______

___________________________________________________________

Assinatura professor avaliador (com carimbo da escola)

Obs.: Esta ficha deve ser entregue ao professor supervisor de estágio.

122
8
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II

Etapa
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

Relatório final
5
Plano de estudo
• Roteiro do relatório final de Estágio.

Objetivo da etapa
• Sistematizar de forma reflexiva a experiência de estágio, reunindo os documentos
produzidos durante todo o processo.

Atribuição de carga horária e/ou nota


AVALIAÇÃO CH VALOR
Relatório final 20h 8,0

123
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

ROTEIRO RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR -


Ensino Fundamental

- LETRAS PORTUGUÊS -

A) FORMATAÇÃO DO TEXTO

O trabalho final deve seguir as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas e


Técnicas).

B) ORGANIZAÇÃO DO RELATÓRIO

- CAPA

- FOLHA DE ROSTO

- SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO: Parte que abre e descreve rapidamente o relatório. Deve conter as


seguintes informações:

- apresentação da proposta do estágio,

- breve relevância do estágio para a formação profissional;

- delimitação do estágio (local de desenvolvimento, período e condições de realização);

- descrição de cada fase e de como o relatório está organizado.

2 PLANEJAMENTO/CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES: apresentar as atividades, com a


indicação das respectivas datas e locais onde foram desenvolvidas.(desde a observação até
a regência)

3 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR: apresentar todo o trabalho de


caracterização da unidade concedente de estágio, desenvolvido no segundo bimestre do ano
letivo de 2017.

4 RELATÓRIO REFLEXIVO DE OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO: relatório entregue em


etapa anterior com as devidas adequações e correções.

5 PLANO DE TRABALHO DOCENTE: apresentar o plano geral desenvolvido para as aulas


e, em seguida, os planos de aula.

124
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

6 RELATÓRIO REFLEXIVO DA REGÊNCIA: Você deverá escolher 10 aulas da regência e


redigir os relatórios reflexivos, conforme orientações expostas no roteiro do relatório de
observação.

7 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO :

7.1 AVALIAÇÃO (é uma avaliação geral, de todo o processo)

a) Preparação/plano de aula:

- Quão útil foi seu plano de aula?

- Você seguiu o que foi estabelecido no plano ou foi preciso modificar algum
procedimento/material (por quê)?

- Você teve dificuldade em elaborar os planos de aula? Quais?

- Você mudaria alguma coisa nos planos/encaminhamento das aulas?

b) Prática de sala de aula:

- De um modo geral, você considera que as aulas “deram certo”? Por quê?

- Quais atividades foram bem-sucedidas e quais não tiveram o resultado esperado? Por quê?

- Como foi seu relacionamento com os alunos?

- Como foi seu relacionamento com o parceiro de estágio?

- Como os materiais didáticos que você preparou foram utilizados? Foram úteis? Você
mudaria alguma coisa?

- Qual(is) foi(oram) sua(s) maior(es) dificuldade(s)?

- Quão diferente foram as aulas daquilo que você imaginou ao planejá-las? Justifique.

c) Sobre os alunos:

- Quais atividades vocês acreditam que eles gostaram mais?

- Em quais atividades eles tiveram mais dificuldade? Você consegue identificar o motivo?

- Algum aluno se recusou a participar de alguma atividade quando solicitado?

- Você teve problemas com indisciplina? Quais? Como você lidou com a situação?

7.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS: (geral)

Impressões/relatos sobre qualquer outro aspecto não citado anteriormente, alguma situação
que gostaria de relatar (positiva ou negativa), relação com os outros professores da escola,

125
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

com o professor da turma, com o parceiro de estágio e com a professora de estágio, sugestões
para o desenvolvimento das atividades de estágio...

7.3 AUTO AVALIAÇÃO (geral, de todo o processo do estágio, desde o início do ano –
observação, participação, regência, preparação, envolvimento com as atividades...)

Aspectos relacionados a sua formação: em que o estágio contribuiu e o que ainda precisa
melhorar em sua prática em sala de aula.

8 CONCLUSÃO: redigir uma conclusão do trabalho em sua totalidade, sem repetições do que
já foi dito nas partes anteriores. Avaliar se essa prática foi válida, dar sugestões e refletir se
atendeu às expectativas da equipe e/ou individual. Quais contribuições o estágio
proporcionou-lhes, levando em conta todos os anos de formação no curso de Letras.

9 REFERÊNCIAS: citar as referências do material didático utilizado e das bibliografias


teóricas.

- ANEXOS – TODOS OS DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS DO ESTÁGIO: fichas de


frequência (ORIGINAIS), amostras de atividades desenvolvidas, fotos... (Não se
esqueçam de colocar a identificação correspondente, tal como aparece no corpo do relatório.)

Obs: O não fornecimento dos documentos necessários por parte do acadêmico para a
avaliação do estágio nas datas previstas implicará a reprovação deste, inclusive a ausência
da ficha de frequência.

C) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

- Cumprimento da estrutura/formatação proposta no roteiro;


- Cumprimento das atividades/da CH;
- Coerência e qualidade das reflexões empreendidas;
- Aspectos gramaticais e ortográficos.

Observações:

1) O relatório é INDIVIDUAL.
2) Não será aceito por e-mail ou em data posterior ao prazo estipulado.
3) O relatório deve ser entregue em duas versões: a) impresso e encadernado; e b) em CD
salvo em PDF (na capa do CD devem constar todos os dados do aluno - nome completo,
série, curso, e o título “Dossiê de Estágio 2017”).
4) A entrega deverá ocorrer para o coordenador de estágio até o dia 01/11.

126
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

CAPA FOLHA DE ROSTO

SUMÁRIO
6 RELATÓRIO REFLEXIVO DE REGÊNCIA....................
1 INTRODUÇÃO........................................... 6.1 AULA 1 .......................................................

2 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ................ 6.2 AULA 2 .......................................................

3 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE 6.3 AULA 3 .......................................................


ESCOLAR................................................. 6.4 AULA 4 .......................................................

4 RELATÓRIO REFLEXIVO DE OBSERVAÇÃO E 6.5AULA 5.......................................................


PARTICIPAÇÃO....................

4.1 AULA 1
7 AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO .......................
.......................................................
7.1 AVALIAÇÃO ...............................................
4.2 AULA 2
7.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................
.......................................................
7.3 AUTO AVALIAÇÃO .......................................
4.3 AULA 3
.......................................................

4.4 AULA 4 ... 8 CONCLUSÃO............................................

... 9 REFERÊNCIAS..........................................

5 PLANEJAMENTO ANEXOS

5.1 PLANO DE TRABALHO DOCENTE

5.1 PLANOS DE AULA


5.1.1 Aulas 1 e 2

127
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

1 INTRODUÇÃO 2 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES


TextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTexto Escola:
TextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTexto Acadêmicos-estagiários:
TextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTex Texto
2.1 ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO/PARTICIPAÇÃO
TextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTexto
Data Turma Professora Conteúd Atividad
TextoTextoTextoTextoTexto
da turma o es
realizad
as

3 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR 4. RELATÓRIO REFLEXIVO DE OBSERVAÇÃO E


TextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTexto PARTICIPAÇÃO
TextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTexto 4.1 AULA 1
TextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTexto 4.1.1 Descrever
TextoTextoTextoTexto TextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoT
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4.1.2 Informar
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4.1.3 Confrontar
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oTexto

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MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

5. PLANEJAMENTO
4.1.4Recontruir 5.1 PLANO DE TRABALHO DOCENTE
TextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTe 5.2 PLANOS DE AULA
xtoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoText 5.1.1 Aula 1
oTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoT 5.1.2 Aulas 2 e 3
extoTextoTextoTexto

4.2 AULA 2

6 RELATÓRIO REFLEXIVO DA REGÊNCIA 7 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO :


6.1 AULA 1 7.1 AVALIAÇÃO
6.1.1 Descrever Abordar os três itens que estão no roteiro – Preparação/plano
de aula, prática de sala de aula e alunos.
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6.1.2 Informar xto
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toTextoTextoTextoTexto 7.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS
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6.1.3 Confrontar oTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTexto
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extoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTex oTextoTextoTexto
toTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTexto
. 7.3. Autoavaliação (geral)
6.1.4Recontruir
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extoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTex
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Texto. oTexto

6.2 AULA 2

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MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. ENSINO FUNDAMENTAL II
– 3º LETRAS PORTUGUÊS -

8 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS
TextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoText SOBRENOME AUTOR, Nome. Nome do livro:
oTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoTextoText subtítulo. 2 ed. Cidade: Editora, ano.
oTextoTexto.
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ANEXOS

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