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aren en de gl pen a lingua consti realidades endo apenas as representa lingua « realidade constroem uma a outra(MATURANA, 2002, 2005), Enessa perspectva que o conceto de lingua no LC se apre senta, como prética sociocultural cle se "afata de uma concep. ‘fo de linguager, cultura e conhecimento como totalidades abstratase se baseia numa visto heterogénea plural, complexa Ge linguagem, de cultura e de conhecimento, sempre inseridos fem contextos séclo-culturals" (BRASIL, 2006, p.108). ‘Assim, compreendo que 0 LC envolvea anlisee critica das relagbesestabelecdas entre text, lingua, poder, grupos socials « priticas sociais por melo do confronto entre discursos e da percepsdo de como eles posicionam os sujitos em relagdes de Poder intra e interdiscusivas. Uma educaczo nesses moldes significa muito mais do que ‘vansmiticonheclmentos consideradas universais, porque envolve mais do que aproptiacio de conteidos, envalve uma intervengto na Sociedade. edueaczo passa a funcionar como tuma'estrutura que fomenta atitude ea pereepgao dos sujeitos paras possblidades de trensformagdo do mundo. Isso porque fl implica mudanga “de aitude diante dos significado, de su producto e distibuigto, ante do mundo e das pessoas, das posigdes socials e dos valores simblcos e capita culturais «que Se atibuem as coisas eas pessoas” JORDAO, 20005, .34). Paraa realizago da pritica de LC, no processo educacional, dos tex: tosmuma perspeciva critica, Ser rico ¢ interpetar de outros ‘mados no contato com o novo, num processo de negociagto Ou construglo de sentidos (Bakhtin, 1999)-Se me engajo com pers- Dectvas novas estou me transformande - modifica o lhar para 0 meu entorno,e, consequentemente, modiico este entorn. 35a thordagem de ensino difere de outras que pretendem desenvol- ver a consciéncaertica num processo reflexive e racial. ais Fs a tno tego th 2 proposts debrugamse nas “ondlgbes de predugto dos textos Fidos buseando perceber como a linguagem e os contedos dos textos sto produtos Kdeol6gios e carregam os valores de seus contextos de origem” (SOUZA, 2010}. No LC o enfoque esti sobre as condigbes de producio de leitura e do processo de Incerpretacio. Nessa visto, o texto ea letura sdo considerados ‘como dois elementos indssocidvelseserdotratados nas seqBes ‘que sequen, 13. TexTo Vivemos numa sociedade com pluralidade de textos. 0 texto, sea verbal ou nlo verbal, é concebido como qualquer unidade de sentido que possa ser percebida como tal por um determinado grupo social (FOGACA 8 JORDAO, 2007). Sendo assim, o texto se constitul num prado do processo discursive (que constr suetos, ideologies, crencase valores. Na acepcio de Derrida JORDAO apud 20068, .25), texto "é entendido como tespaga onde acontecem tentativas de estruturatobjetos, com 8 finalidede de compreendé-los’ ‘ais tentativas de estruturagio do mundo passam por g&- neros discursivos variados e modalidades textuais sempre em construgto, Embora de grande relevinca pare o trabalho com LC, deinir eou problematizar as categorias’géneros dscursvos! «‘mulkimadalidade’exigira um espaco muito maior do que © Aisponivel nesta pesquisa, e portanto nao fazem parte do esco- po desce trabalho. Basta apenas mencionéles como elementos Felevantes da abordagem ensino de L por LC tenda em vista que vivemos bombardeados de relagdes semisticas, num momento “earacterizado pela transformaczo da nossa cultura material ‘operada por um novo peradigma organizado em torno das tec nologis dainformacio" (CASTELLS, 2002, p33) As sociedades passam por uma nova configuracio ~ chamada ‘sociedade da a

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