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ecm a mee gl ben res e linguistasaplicados, tanto brasieiros como de diferentes rnagbes, colonizadas ou nao, a ultimas décadas (GIMENEZ et ‘a, 2006, DEWEY, M., 2007, Interessados em extudar os efe- tos da posigdo hegemdnica do inglés sobre as concepsdes de ensino de lingua estrangera, esses estudiosos trazem & tona ‘questdes importantes ainda que por veseste6ricos iferenca- os. Muits trabalhos apontam a necessidade iminente de se repensar os pressupostos que embasam os métodos e préticas mals tradicionais e de se buscar propostas pedagigicasaler- nativas,considerando o papel da educagBo escolar na formaczo dos sujeltos na sociedade globalizada em que estamos inseri dos ¢ 0 papel da lingua na formagzo ieentitéia dos sujetos. Buscam, assim, fomentar o resgate da funcdo social do ensino de linguas na escola em detrimento& visio mercantilzada que vvem sendo construida dessa disciplina e dos educandos nos ‘ltimos tempos Um dessestrabalhos so os estudos de Cox Assis Peterson (1999, 2001. nseridas no discurso da Pedagogia Crea, a autoras problematizam o papel do professor de ngs como dsseminador {de uma lingua eatentam para anecessiade de que se desma 44a aneutralidade do ingles como lingua internacional nas prticas deensino Para tanto, defendem que de extrema importancia uma poscurareflexiva e critica dos professors fiente aos principios, Ietodologiase materiasdidticos, sob orsto de nos tomarmos ‘onsumidores passivos de uma idelogiacolonizador Osestudos de Moita Lopes (2003, 2008) Jordlo (2008, 2009) «© Pennycook (2003) também fazem crtcas semelhantes ao des- ‘aca o papel da Ll em seu carder de lingua franca, lingua global ‘ou lingua internacional no mundo gibalizad, em seus rabalhos. Os autores ressaltam em seus artigos apertinéncia deo professor de inglés se preocupar com aspectossociopoiticas relativos 20 mundo em que vive, tendo em vista ofato de que trebalhamos ‘com linguagem e, portanto, estamos centralmente envolvidos om a vida politica e social, Sobre esse aspecto,acreito que 8 distibuigdo de conhecimento e de poder numa Sociedade se dé pela linguagem, via leitura. E, conforme o desenvolvimento de leitura que se faz resulta no desenvolvimento de um letor. Por sua vez, Kumaravadivelu (2006), 20 diagnostcar as principaistendéncias dos métodos, nos tltimos quinze anos, Drocura expor as mudancase desafos diante das ‘pedagogias és-modernas’,cuas bases evidenciam aslimitacdes do método ‘omunicativ edo ensino por taefas, assim come consideracdes sobre a complexidade das crencas dos professoresqueinformam as prticas pedagicas, [Na mesms linha de pensamento, Canagaraiah (2006, p.12) dia que nto se trata de buscar um outro metodo mals efetivo. 0 ‘momento & de questionar a noglo de método e preocupar-se com a suposta neutaldade, instrumentabildade e constiuigdo dos métodos. Quanto Bs crengas dos professores, Hall (1997) explica que slo compleas porque sio resultant do entrecruzamento particular esocalmente construdo dos suetos nas ras comuni- dades dscurshvas das quais fazem parce process interacional ¢ de negocacio a que somos expostosa todo tempo, na condigio de professoes suet no mundo), coordenaa definigdo dos saberes ‘ermetodologas que sedo privlegiados (ou no) em determinados ‘espagos escolares, mas, 20 mesmo tempo, revel diferentes formas de pensar, de entender o ambiente escolar ede lidar com o cane: ‘mento linguisico que sto consantemente reconstrudes. -Alguns estdos tm sido relizadosvsando conhece iden. tidade de diferentes linguas e as variedades da LI em contextos ‘nos quas ela nso ¢ lingua materna. David Crystal (1997), que tem escrito sobre linguas mortas eanglicismo, Robert Philipson (1992) que discorre, em geral, sobre imperialismo linguistico © ‘AlastaitPennycook (2003), que jé escreveu muitos argos abor- dando o aspecto da LI ligada a0 colonalismo,anglicismo, entre outros, crticamente examinam © papel da LI, em contextos onde ela € tratada como LE, numa perspectva preocupada com construgées dentitérias a partir do contato com esta lingua em ambientes educacionas, Tpit nn ee Sa 2 dep

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