munista pela extingio da Uniso Sovgtica e 2 queda do muro de
Belim so alguns adventos que contribuiram para aconsolidacto
4o capitalism e que, com el, touxeram novas maneiras de vver
fede ver o mundo (HASAN, 2003)
Hoje, hd uma forte tendéncia aos agrupamentos seguindo
formas corporstivas, 2 titulo de exemplo: Unio Europea, Alea,
Nafta, Mercosul. Corn a consequenteinterdependéncia entre eles,
intensicamse eunifcemese interesses econdmics,ivestigages
clentficas, costumes, moda pensamentos,aspiragBes e deseo, as
formas de lar das pessoas, nda que usando linguas diferentes e,
por conta de tudo ito cram se necessdades antes nunca imagina.
as. Como.m elo,aunidadeecondmica se faz cada vez mas forte e,
«com sso, se frma uma imagem de unidade cultural entre os povos.
Considerando quio recente sto os eventos citados,podemas.
‘oncluir que a diferenga de maior destaque entre os fendmenos
de plobalizago anteriores eo atual reside na aceleracdo com que
‘este ver ocorrendo -a velocidadeatrelada ao avanco das tecn-
logias, sobretudono campo da comunicarao. As distancia scas
centre as nagdes mancémse as mesmas, mas as comunicativas
tém se tomado cada ver menores. As pessoas se aproximam por
‘melo de ma lingua global de dominagao que se expande «todo
‘vapor. Eo inglés que acompanou, em expansto, os processos de
interacionalizato da economia por estar dretamenteassociado
20s paises do centro capitalista. coma lingua, valores culturais
difundem se munciaimente.
[Nao eabe no escopo desta obra aprofundar essa temética,
mas quero debra claro que no pretendo reduzi a propagagto
‘cultural de uma lingua a0 capitalismo, mas ventlr que a penetra
‘fo cultural, por melo de uma lingua, pode serinterpretada como
mecanismo de poder, fruto da expansio do modelo de relacdes
sociais de produgio capitalist. E, sem diva, essa tims obser
vacdo tem uma imporeancla fundamental para a compreensio do
imperialism cultural ou imperilismolingustco)(PHILLIPSON,
1992) eda exploragdo econdmics que se manifesta nos pases da
perifera do capitalism.
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112.1 AFOSSE DA LINGUA: STATUS, OPRESSAO OU EMANCIPACAO
Emface a0 fentmeno até entio narado, dois xpectos mere-
‘cem tengo em termos de propriedade d lingua, sob diferentes
prismas que, 2 meu ver, so estreitamente relacionados: expectat-
‘ase possibldades de posse da Li no procesto de escoarizago,
ara iniciar tomo @ primeira aspecto a fim de dscutie as
implicagdes para a educagto do desejo de posse da LI no mundo
slobalzado. Esse desejo precisa ser relalonado com as vanta-
{ens e beneficios em relagio a0 dominio do inglés anunciados
‘os disursos Joralistcos e da midi, em geral, perceptivels na
realidade brasileira: refletir se o inglés tem sido eftivamente
utlizado na vide peofisional dos educandos e até que ponto
08 sueltos detentores desse idioma tem garantia de emprega-
Dilidade e de sucesso profisional. Desmitficarelgumas crencas
to pesiscences que orginaram essas reflexdes e podem gerar
futras, parece me importante, com vistas a superar supostas
relagBes mecinicas entre escolarizagdo e mercedo de trabalho.
Contando que véras vias podem conduzirareflexdes sobre
esse tema, no caso deste texto opte por dialogar com os ter
‘mos capital cultural e capital simbalio” presentes nos trabalhos|
‘de Bourdieu (1982). Situando a Ll em taisconcelts, podemos
‘aracterizéa tanto como capital cultural quanto como capital
simbslio,
Assim, quando um capital, no caso aL, éreconhecido como
legitimo porinstitigbes, grupos soca eindviduos, aapropria-
(ho desse capital cutural resulta ndo apenas na sua posse em si.
‘has também em prestigi socal e em boa reputace. Isso pode
ser assciado as aepragies e desejos que destacamosinicial-
‘mente neste captulo, 0 mencionarmos algumas motivagées €
argumentos para se aprender inglés no Bras. Desse modo, 0
‘lor simbalico de LU, asim entencido socialmente, a determina
como ceptal simbélica.O “copia simbdlic descreve ofendmeno
FTE ett tn it tt
SSS et Sacra
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