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IV - relatório de impacto sobre o meio VI – Projeto Básico Ambiental – PBA, I - apresentação de Relatório de
ambiente – RIMA, documento contendo a contendo os projetos temáticos executivos das Conclusão Técnica após a execução do Plano
síntese do Estudo de Impacto Ambiental - EIA, ações mitigadoras propostas no EIA ou nas de Controle Ambiental, discriminando os
em linguagem acessível, ilustrado por mapas, diversas fases de análises de requerimentos resultados e particularidades da intervenção
cartas, imagens, quadros, gráficos e demais classificados pelo NATURATINS como de efetuada, com respectiva Anotação de
técnicas de comunicação visual, de modo que grande complexidade, acompanhado do Responsabilidade Técnica;
cronograma de execução, bem como das
se possa entender as vantagens e
exigências estabelecidas na fase de II - apresentação de Relatório de
desvantagens do projeto, bem como as
licenciamento prévio; Conclusão Técnica quando da transferência ou
conseqüências ambientais de sua implementação,
encerramento de responsabilidade técnica
devendo conter: VII - Plano de Recuperação de Área durante a execução do plano, discriminando os
Degradada – PRAD, contendo as propostas de resultados e particularidades da intervenção
a) os objetivos e as justificativas do recuperação de áreas alteradas e ou aprovada, autorizada e/ou licenciada e
projeto, sua relação e compatibilidade ou as degradadas onde sejam necessários a re-
parcialmente realizada, devendo o empreendedor,
políticas setoriais, os planos e os programas conformação de relevo e ou a recomposição
neste caso, apresentar novo registro de
governamentais; da vegetação;
responsabilidade técnica.
§ 1 o Para fins desta resolução as § 1 o Os prazos mencionados neste Art. 18. A convocação para a Audiência
obras, empreendimentos ou atividades serão artigo observam o disposto na Resolução Pública deverá ocorrer com antecedência de
classificadas em pequeno, médio e grande CONAMA 237/97. pelo menos 15 (quinze) dias, através de
portes, conforme Anexo I desta Resolução. divulgação nos meios de comunicação e junto
§ 2 o Na renovação da Licença de à comunidade diretamente afetada e, caso
o
§ 2 O NATURATINS poderá enquadrar Operação (LO) de uma atividade ou solicitado, através de correspondência
empreendimento, o NATURATINS poderá, registrada.
uma atividade para uma classe de porte
superior ao enquadramento estabelecido nesta mediante decisão motivada, reduzir o prazo de
validade, após avaliação do desempenho Art. 19. A Audiência Pública terá caráter
resolução, observadas a natureza, consultivo com o objetivo de fornecer
ambiental da atividade no período de vigência
peculiaridade e sinergia dos impactos das informações sobre o empreendimento,
anterior.
atividades e empreendimentos. atividade ou obra e os impactos decorrentes
§ 3o As Licenças Prévia e de Instalação, de sua implantação, bem como colher
Seção IV sugestões, recomendações e manifestações
as autorizações ambientais e as de exploração
que serão consideradas na análise sobre a
florestal, poderão ter os seus prazos de validade
Dos Prazos viabilidade do empreendimento.
prorrogados uma única vez, por igual ou menor
período, através da emissão de um novo Ato
Art. 14. Ficam estabelecidos no Anexo II Art. 20. A Audiência Pública será
Administrativo, devendo ser apresentado pelo
a esta Resolução, os prazos para a análise de realizada sempre no município ou área de
interessado requerimento fundamentado no
influência direta do empreendimento, atividade
cada modalidade de requerimento. prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do
ou obra, em local acessível, com prioridade para
vencimento.
o município onde os impactos ambientais
§ 1o Nos requerimentos onde exigir-se
forem mais significativos.
a elaboração de Estudo de Impacto Ambiental, § 4o Os prazos mínimos de validade
o prazo mínimo de análise será de 120 (cento e da LP e LI deverão obedecer ao cronograma de § 1 o Em função da localização
vinte) dias, contados a partir do recebimento do elaboração dos planos, programas e projetos, geográfica ou da complexidade do tema, poderá
EIA/RIMA, observado o prazo máximo de até 12 bem assim da implantação dos projetos haver mais de uma Audiência Pública.
(doze) meses. executivos, relativos ao empreendimento ou
atividade, não podendo ser superior aos § 2 o As despesas decorrentes da
§ 2o A contagem do prazo previsto no constantes do Anexo III desta Resolução. realização da Audiência Pública serão
caput deste artigo iniciar-se-á na data do custeadas pelo empreendedor.
§ 5 o O NATURATINS poderá
protocolo do requerimento e será suspensa
estabelecer prazos de validade específicos para Art. 21. Poderão participar da Audiência
durante a elaboração de estudos ambientais
a Licença de Operação (LO) de empreendimentos Pública todos os cidadãos, especialmente
complementares ou da prestação de
ou atividades que, por sua natureza e aqueles que de forma direta ou indireta poderão
esclarecimentos pelo empreendedor, voltando peculiaridade ou em vista da documentação ser afetados ou beneficiados pelo
a contar normalmente após o efetivo constante do processo de licenciamento, empreendimento, atividade ou obra, bem como
cumprimento da solicitação. estejam sujeitas a encerramento ou representantes de órgãos e instituições
modificações em prazos inferiores ao envolvidas ou interessadas no projeto.
§ 3 o Os prazos estipulados nesta estabelecido no processo de licenciamento.
resolução poderão ser alterados, desde que Art. 22. Da Audiência Pública será
justificados e informados expressamente ao Seção V lavrada ata sucinta, na qual serão inclusas as
empreendedor pelo NATURATINS. propostas e sugestões, por escrito ou por meio
Das Audiências Públicas de gravações, que integrarão o processo de
Art. 15. O empreendedor deverá atender licenciamento.
à solicitação de esclarecimentos e Art. 17. Em vista dos impactos
ambientais decorrentes da implantação de Art. 23. A ata e seus anexos,
complementações, formuladas pelo
empreendimentos, atividades ou obras compreendendo os documentos apresentados
NATURATINS, dentro do prazo notificado.
poderão ser realizadas audiências públicas na Audiência Pública, subsidiarão, juntamente
com o objetivo de instruir o processo de com o EIA/RIMA, a análise e decisão final do
§ 1 o Poderão ser indeferidos os NATURATINS quanto à aprovação ou não do
Requerimentos para obtenção de licenças ou licenciamento, nos termos da Resolução
CONAMA 009/87, por iniciativa: requerimento.
autorizações, apresentados pelos interessados,
quando verificada a omissão de qualquer Art. 24. Os assuntos ou questionamentos
I – do NATURATINS;
informação solicitada. não esclarecidos durante a realização da
Audiência Pública serão encaminhados pela
II – do Ministério Público;
§ 2o O descumprimento dos prazos coordenação desta a quem de direito,
notificados, por parte do empreendedor, poderá solicitando que os esclarecimentos necessários
III – de qualquer entidade civil;
implicar no arquivamento do processo. sejam enviados diretamente ao interessado,
com cópia para o NATURATINS.
IV – de 50 (cinqüenta) ou mais
§ 3o O arquivamento do processo não cidadãos. Art. 25. Em função da complexidade do
impedirá a apresentação de novo Requerimento
tema, da insuficiência de elementos
ao NATURATINS, devendo obedecer aos Parágrafo único. O NATURATINS dará administrativos, técnicos ou científicos, da
procedimentos estabelecidos, mediante publicidade, por meio do Diário Oficial do exigüidade do tempo, ou da existência de outros
pagamento da taxa pertinente. Estado ou de jornal de circulação regional ou fatores que transtornem ou prejudiquem a
local, do recebimento do EIA e do RIMA, conclusão dos trabalhos, a Audiência Pública
Art. 16. Os prazos de validade para cada informando os locais onde o RIMA encontra-se poderá ser suspensa. Superados os
tipo de ato administrativo são estabelecidos de a disposição dos interessados, abrindo prazo problemas, a mesma terá continuidade
forma diferenciada, considerando a de, no mínimo, 45 (quarenta e cinco) dias a preferencialmente no mesmo local, em data e
classificação e o objetivo do requerimento, partir da publicação do edital, para solicitação hora a serem fixados pelo NATURATINS, com a
conforme relacionado no Anexo III. de Audiência Pública. mesma publicidade da primeira convocação.
18 DIÁRIO OFICIAL No 2.001 Ano XVII - Estado do Tocantins, sexta-feira, 9 de setembro de 2005
I - aprovar a localização e concepção VI - Relatório de Controle Ambiental – § 3o Durante a execução das medidas
do projeto; RCA, ou o Estudo de Impacto Ambiental – EIA, e/ou dos sistemas de controle ambiental, o
com o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA e NATURATINS poderá exigir dos empreendedores
II - atestar a sua viabilidade ambiental; sua respectiva ART, elaborado de acordo com relatórios versando sobre o andamento das
as exigências do Termo de Referência etapas sujeitas ao seu controle e sobre término
III - estabelecer os requisitos básicos fornecido pelo NATURATINS; das obras.
e condicionantes a serem atendidos nas
próximas fases, respeitados os planos federal, VII - comprovante de recolhimento da Art. 31. Os requerimentos de Licença
estadual e/ou municipal de uso do solo; de Instalação deverão ser instruídos conforme
taxa de licenciamento;
segue:
IV - suprir o requerente com parâmetros
VIII - Certidão de Inteiro Teor do Cartório
para lançamento de efluentes líquidos, resíduos I - requerimento de licenciamento
de Registro de Imóveis atualizada, no máximo
sólidos, emissões gasosas e sonoras no meio ambiental (modelo NATURATINS);
ambiente, adequados aos níveis de tolerância 30 dias ou documentação de justa posse;
estabelecidos para a área requerida e para a II - prova de publicação de súmula do
tipologia do projeto; IX - Anuência do proprietário nos casos
pedido de Licença de Instalação no Diário Oficial
de arrendamento, comodato e outros previstos
do Estado ou em jornal de circulação regional;
V - exigir a apresentação de propostas em lei;
de medidas de controle ambiental em função
dos impactos ambientais que serão causados X – Certificado de Regularidade III - Plano de Controle Ambiental – PCA
pela implantação do projeto. Florestal da Propriedade Rural, para os casos ou os respectivos Planos Básicos Ambientais
de atividades ou empreendimentos agropecuários; – PBA’s, elaborados de acordo com Termos de
§ 1o A licença prévia não autoriza o início Referência fornecidos pelo NATURATINS e em
da implantação do empreendimento, atividade XI - outorga de direito de uso de conformidade com as exigências deste e,
ou obra. recursos hídricos, declaração de uso quando for o caso, com as normas da ABNT,
insignificante ou anuência prévia, se for o caso. acompanhado de Anotação de Responsabilidade
§ 2o O NATURATINS poderá exigir, Técnica - ART;
quando da análise do requerimento de licença § 1o Para análise dos requerimentos o
prévia ou a qualquer tempo, a apresentação
NATURATINS deverá observar a documentação IV - Autorização de exploração florestal,
de Análise de Riscos nos casos de
exigida e o enquadramento, nos termos do quando for o caso;
desenvolvimento de pesquisas, difusão,
Anexo I a esta Resolução, definindo as rotinas
aplicação, transferência e implantação de
tecnologia potencialmente perigosa, em e procedimentos administrativos. V - comprovante de recolhimento da
especial as ligadas à biotecnologia, genética e taxa pertinente;
energia nuclear, assim como a produção, a § 2o Os prazos para a análise de que
comercialização e o emprego de técnicas, trata o parágrafo anterior serão de no mínimo VI – Certidão de Inteiro Teor do Cartório
métodos e substâncias que comportem risco 30 e no máximo 90 dias, ressalvado o disposto de Registro de Imóveis atualizada, no máximo
à vida, à qualidade de vida e ao meio ambiente. no § 1o do art. 14. 30 dias.
Ano XVII - Estado do Tocantins, sexta-feira, 9 de setembro de 2005 DIÁRIO OFICIAL No 2.001 19
Seção III Parágrafo único. Ocorrendo alterações Art. 39. Os procedimentos destinados
no porte do empreendimento, obra ou atividade à regularização deverão observar:
Da Licença de Operação serão utilizados os procedimentos de
licenciamento de sua nova classificação. I – a avaliação da possibilidade de
Art. 32. A Licença de Operação deve ser continuidade do funcionamento do
requerida com antecedência de 120 dias do Art. 37. Os requerimentos de empreendimento ou atividade;
vencimento da licença de Instalação e somente licenciamento simplificado deverão ser
poderá ser deferida após a efetiva instalação instruídos conforme segue: II – o custo de análise cumulativo,
do projeto, com o cumprimento das medidas englobando os valores cobrados para emissão
de controle ambiental que constam das licenças I - requerimento de licenciamento das licenças que deveriam ter sido obtidas
anteriores e condicionantes para a operação. ambiental (modelo NATURATINS); anteriormente;
f) em extinção, aquela cuja população Art. 60. Para fins desta Resolução as Art. 65. As atividades relacionadas à
encontra-se em processo de diminuição obras civis lineares são classificadas em: execução de empreendimentos viários, que
acelerada do seu número de indivíduos, ou sejam potencialmente degradadoras do meio
que, apresenta população com reduzido número I – rodovias; ambiente, tais como áreas de empréstimo,
de espécimes, de modo que haja risco de
aproveitamento de jazidas, bota-foras, corte de
interrupção na perpetuação da espécie. II – ferrovias;
vegetação, acampamento, planta de britagem,
XIII - introdução: importação de III – hidrovias; usina de asfalto, desde que conhecidas as
exemplares vivos de espécie exótica (e/ou seus suas características (localização, porte,
híbridos) não encontrada nas águas da bacia IV – linhas de transmissão e de dimensão, metodologia adotada), deverão
hidrográfica onde será introduzida; distribuição de energia elétrica; compor processo único de licenciamento.
Ano XVII - Estado do Tocantins, sexta-feira, 9 de setembro de 2005 DIÁRIO OFICIAL No 2.001 23
Seção XIV Art. 71. Caso haja alteração, mesmo II - a implantação de cemitérios.
que temporária, das instalações, o
Das Obras Civis Não Lineares empreendedor deverá requerer a adequação III - o parcelamento e uso do solo rural,
do projeto, podendo, neste caso, o os projetos de assentamento e de colonização
Art. 66. As obras civis não lineares são empreendimento mudar de classificação rural, bem como os loteamentos rurais.
classificadas em: quanto ao porte.
Art. 78. Os projetos de assentamentos
I – portos, aeroportos, aeródromo, Art. 72. Para garantir a integridade das de reforma agrária seguirão as diretrizes
autódromos, marinas e atracadouros; belezas naturais dos pontos turísticos no estabelecidas por meio da Resolução do
Estado devem ser avaliados com especial CONAMA nº 289/01.
II – barragens e diques; atenção os seguintes fatores:
Seção XVIII
III – empreendimentos de geração de I - instalações conforme orientações
energia elétrica; do NATURATINS; Dos Empreendimentos de Serviços
Art. 82. O trânsito e o comércio de CAPÍTULO III Art. 90. A outorga do direito de uso de
pescado estarão sujeitos à Autorização recursos hídricos será emitida nas seguintes
Ambiental. DA OUTORGA DE DIREITO DE USO DE modalidades:
RECURSOS HÍDRICOS
Art. 83. Os requerimentos de I - Concessão de Uso, nos casos de
autorização ambiental de empreendimentos de Art. 88. O regime de outorga de direitos utilidade pública ou de interesse social, pelo
de uso de recursos hídricos tem como objetivo qual o poder público atribui a utilização exclusiva
serviços de transporte deverão ser instruídos
assegurar o controle quantitativo e qualitativo de um bem de seu domínio ao usuário, para
complementarmente conforme segue:
dos usos e o efetivo exercício dos direitos de que o explore, segundo sua destinação
acesso à água. específica;
I - para cargas perigosas:
Seção I II - Autorização de Uso, nos demais
a) cópia da Licença de Operação da casos em que o poder público outorga o direito
empresa geradora; Da Outorga de Direito de Uso dos Recursos de uso de recursos hídricos para fins não
Hídricos caracterizados como de utilidade pública ou de
b) cópia da Licença de Operação da interesse social.
empresa receptora; Art. 89. Estão sujeitos à outorga os
c) termo de responsabilidade da usos, captações, derivações, extrações, Parágrafo único. No caso do Inciso I
transportadora dos resíduos; lançamentos e intervenções previstos no Art. 9o deste artigo a outorga será concedida mediante
da lei 1.307/02, que trata da Política Estadual a apresentação do respectivo contrato de
de Recursos Hídricos, conforme abaixo concessão.
d) plano de emergência para casos de
relacionado:
sinistros, com ART.
Art. 91. Os requerimentos de outorga
I - abastecimento humano e animal; do direito de uso da água deverão ser instruídos
II - para transporte e comercialização conforme segue:
de Pescado: II - abastecimento industrial e
comercial; I - requerimento específico do
a) alvará de vigilância sanitária ou NATURATINS;
declaração de feirante ou ambulante expedido III - irrigação;
pela Prefeitura Municipal; II - Formulário de Caracterização do
b) contrato social, CNPJ e inscrição IV - aquicultura; Empreendimento assinado pelo responsável
estadual para pessoa jurídica; técnico, com preenchimento dos campos
V - lançamento de efluentes; referente à agenda azul (modelo NATURATINS);
c) carteira de identidade, CPF, para
VI - geração de energia; III - contrato social, CNPJ e inscrição
pessoa física;
estadual, quando empresa, CPF e RG quando
VII - recreação e lazer; pessoa física;
d) declaração da respectiva Colônia
de Pescador profissional. VIII - obras hidráulicas e barramentos; IV - Certidão de Inteiro Teor do Cartório
de Registro de Imóveis atualizada, emitida no
Art. 84. Durante o percurso do IX - outras intervenções, a critério do máximo há 30 dias ou prova de justa posse;
transporte, o responsável pela condução do NATURATINS.
veículo deverá dispor de cópia da respectiva V - anuência do proprietário do imóvel
Autorização. Parágrafo único. São consideradas para terceiros ou arrendatários da área, quando
intervenções sobre recursos hídricos for o caso;
Art. 85. A alteração ou acréscimo de superficiais ou subterrâneos:
resíduos perigosos, objeto da Autorização VI - descrição dos projetos e estudos
I - o armazenamento, a derivação ou que caracterizam a demanda solicitada, bem
Ambiental emitida, dependerá de novo
captação de água para consumo final, inclusive como dos estudos hidrológicos de
requerimento e atendimentos das exigências
abastecimento público, ou insumo de processo caracterização da vazão regularizada. Estas
específicas. produtivo; informações devem fazer parte dos Projetos
Ambientais, Relatórios de Controle
Art. 86. O transporte de cargas II - a extração de água de aqüífero Ambiental – RCA, ou o Estudo de Impacto
perigosas obedecerá às disposições do subterrâneo para consumo final, inclusive Ambiental – EIA, com sua respectiva ART,
Decreto Lei no 96.044/88, e demais normas abastecimento público, ou insumo de processo elaborado de acordo com as exigências do
pertinentes. produtivo; Termo de Referência fornecido pelo NATURATINS;
Art. 93. O NATURATINS a partir das Art. 98. A demarcação e averbação da § 2o Para as modalidades previstas
declarações emitidas manterá cadastro dos Reserva Legal constituem partes do processo nos incisos II, III, IV, V e VI, considera-se
usuários que captam volumes considerados de Licenciamento Florestal da Propriedade propriedade receptora o imóvel rural com
insignificantes. Rural, não sendo necessário requerimento passivo de reserva legal e propriedade cedente
específico para tal fim. o imóvel com área remanescente que fornecerá
Parágrafo único. Os usuários reserva legal.
cadastrados são sujeitos a controle para fins Parágrafo único. A reserva Legal deverá
de certificação das informações prestadas. ser demarcada de acordo com a legislação, Art. 101. Não havendo mais área apta
onde são estabelecidas as condicionantes para para a constituição da reserva legal no interior
Seção III realização do ato, conforme os percentuais de da propriedade, fica facultado ao proprietário
áreas autorizados no processo de regularização recompor a vegetação natural para restabelecer
Da Anuência Prévia a área de reserva legal ou compensar por meio
da propriedade.
das modalidades previstas no Artigo 108,
Art. 94. A execução de obras destinadas observadas a tipologia vegetal e a importância
Art. 99. O Licenciamento Florestal da
à extração de água subterrânea somente poderá ecológica.
Propriedade Rural tem por objetivo:
ser iniciada com a Anuência Prévia emitida pelo
NATURATINS, não conferindo o direito de uso Sub Seção I
I - autorizar o Cartório de Imóveis a
ao requerente. averbar na margem da matricula da propriedade
Da Reserva Legal em Compensação em
rural a sua área de reserva legal; área continua
Art. 95. Além da documentação prevista
no art. 97, excluído o inciso VI, os requerimentos II - obrigar a recuperação de áreas Art. 102. O proprietário de imóveis rurais
para obtenção de Anuência Prévia deverão ser alteradas da Reserva Legal e/ou Área de contíguos, formados por matrículas distintas,
instruídos complementarmente com Formulário Preservação Permanente; poderá solicitar averbação de reserva legal em
de Caracterização do Empreendimento,
compensação, em área contínua, quando
assinado pelo responsável técnico, com III – firmar compromisso para a desejar compensar reserva legal entre as
preenchimento dos campos referentes à
averbação futura da reserva legal em diferentes matrículas, para fins de planejamento
agenda azul e laudo geológico, com ART
propriedades sem titulação definitiva, mas com do uso e ocupação do solo.
(modelo NATURATINS).
comprovante de justa posse;
Sub Seção II
CAPÍTULO IV
IV - autorizar a retificação da averbação
da reserva legal da propriedade rural; Da Reserva Legal em Compensação em
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE
área não continua
REGULARIZAÇÃO FLORESTAL
V - autorizar o desmembramento de
matricula de propriedades rurais que já Art. 103. Entende-se por Reserva Legal
Art. 96. Entende-se por regularização em Compensação em área não contínua a área
possuam averbação de reserva legal;
florestal os procedimentos administrativos de uma propriedade com a finalidade de
destinados a possibilitar o Licenciamento compensar a reserva legal suprimida em outro
VI – autorizar o desmatamento de
Florestal da Propriedade Rural e a emissão de imóvel rural, não contínuo e do mesmo
áreas requeridas para uso alternativo do solo;
Certificado de Regularização Florestal, proprietário.
Autorização de Exploração Florestal e
Autorização para Queima Controlada. VII – autorizar a queima controlada;
§ 1o A propriedade receptora averbará
a totalidade da vegetação nativa existente,
Seção I VIII – regularizar áreas convertidas para
devendo o restante ser averbado em forma de
uso alternativo do solo em diferentes estágios
Compensação na propriedade cedente, desde
Do Licenciamento Florestal da Propriedade Rural de implantação.
que pertença ao mesmo ecossistema e de
mesma importância ecológica.
Art. 97. O Licenciamento Florestal da Art. 100. As Averbações de Reserva
Propriedade Rural - LFPR destina-se a definir Legal poderão ser realizadas nas seguintes
§ 2o A compensação de reserva legal
as áreas de Reserva Legal e a avaliar o estado modalidades:
de que trata o presente artigo deverá observar:
de conservação das Áreas de Preservação
Permanentes – APP’s, das áreas de vegetação I - reserva legal na propriedade rural;
I - a propriedade rural cedente deverá
remanescente, bem como a situação das áreas computar no cálculo da área para averbação o
convertidas para uso alternativo do solo. II - reserva legal em compensação em
percentual de sua própria reserva legal, de
área contínua;
acordo com os percentuais estabelecidos em
§ 1 o Reserva Legal é a área da lei, mais área necessária para compensação
propriedade rural destinada a conservação da III - reserva legal em compensação em da propriedade receptora;
biodiversidade, de utilização limitada, onde a área não contínua;
exploração dos seus recursos florestais II - averbação da reserva legal da
somente é permitida através de técnicas de IV - reserva legal em servidão florestal; propriedade cedente, na forma da lei;
manejo sustentável.
V - reserva legal por doação de terras III - requerimento de Averbação em
§ 2o A área de reserva legal deverá ser em unidades de conservação; Reserva Legal na Modalidade Compensação
averbada à margem da matrícula do imóvel no em área não contínua informando o número do
Cartório de Registro de Imóveis competente. VI - reserva legal em condomínio. processo da propriedade cedente;
VII - Carta imagem ou mapa no formato I – para desmatamento de até 20 ha: Sub Seção I
analógico ou digital, com a apresentação da
coordenada geográfica ou UTM de pelo menos a) requerimento modelo NATURATINS Supressão de Áreas de Preservação
um marco da poligonal e memorial descritivo informando número processo original; Permanente – APP’s
da propriedade e da reserva legal proposta,
com respectivas ART’s e em conformidade às b) Formulário de Caracterização do Art. 118. A supressão de vegetação
normas técnicas estabelecidas pelo Grupo Florestal, caso a requerente tenha localizada em Áreas de Preservação
NATURATINS; cumprido os procedimentos de licenciamento Permanente – APP ou de espécies nativas nelas
florestal da propriedade rural, fica dispensada contidas, só será permitida nos termos do art.
VIII - mapa ou croqui de acesso a a apresentação da ART; 8 o da Lei 771/95, observando-se o Código
propriedade, a partir da sede municipal mais
Florestal Brasileiro.
próxima; c) contrato social, CNPJ e inscrição
estadual, quando empresa, CPF e RG quando
§ 1o As autorizações para a supressão
IX - comprovante de recolhimento da pessoa física (dispensado se já houver
de APP serão emitidas exclusivamente para
taxa pertinente. processo);
atender casos de utilidade pública ou de
interesse social.
Art. 113. Quando verificadas pendências d) Certidão de Inteiro Teor do Cartório
no processo de Licenciamento Florestal da de Registro de Imóveis atualizada (dispensado
Propriedade Rural – LFPR o NATURATINS se já houver processo); § 2 o Na formação de reservatórios
notificará o interessado do prazo de 60 artificiais deverão ser observadas as Resoluções
(sessenta) dias para sanar as pendências ou e) prova de justa posse ou anuência COEMA 001/2003 e CONAMA 302/2002.
apresentar justificativas técnicas pelo seu não dos confrontantes, no caso do requerente não
atendimento, sob pena de arquivamento do possuir documentação legal do imóvel § 3o O requerimento para a supressão
requerimento; (dispensado se já houver processo); de APP integrará o procedimento de
licenciamento ambiental do empreendimento,
Seção II f) Certidão de Cadastro de Imóvel Rural obra ou atividade.
(dispensado se já houver processo);
Das Autorizações de Exploração Florestal § 4o Independentemente da dimensão
g) carta imagem ou mapa da área da área a ser suprimida deverá ser elaborado
Art. 114. Entende-se por Autorização de requerida para desmatamento, caso a o inventário florestal da vegetação.
Exploração Florestal o ato administrativo pelo propriedade tenha cumprido os procedimentos
qual o NATURATINS autoriza a supressão da de licenciamento florestal da propriedade rural, § 5o Para supressão de APP acima de
vegetação, o aproveitamento de material fica dispensada a apresentação da ART; 5 (cinco) hectares é necessário apresentar o
lenhoso e a coleta de produtos florestais não- Inventário Florístico da vegetação da área.
madeireiros. h) comprovante de recolhimento da
taxa de vistoria.
§ 6 o Quando a vegetação da área
Art. 115. As solicitações para
estiver antropizada em um percentual acima de
Autorização de Exploração Florestal somente II - para desmatamento de 20 a 999
70% da área requerida, o NATURATINS poderá
serão concedidas mediante o Licenciamento ha, apresentar complementarmente:
dispensar a apresentação do Inventário
Florestal da Propriedade Rural – LFPR,
Florístico.
ressalvados os casos de supressão de APP a) carta imagem ou mapa da área
em processos de licenciamento ambiental. requerida para desmatamento;
Sub Seção II
Art. 116. As Autorizações de Exploração b) projeto de desmatamento, em
Florestal serão emitidas para atender as conformidade as especificações técnicas do Do Aproveitamento de Material Lenhoso
seguintes demandas: NATURATINS, com respectivo ART.
Art. 119. Compreende-se por
I - desmatamento ou corte seletivo; § 1 o Para desmatamento igual ou Aproveitamento de Material Lenhoso a catação
acima de 1.000ha, além do Projeto de de árvores mortas ou em estágio de
II - supressão de Áreas de Preservação Desmatamento, é necessária a apresentação senescência para qualquer finalidade, mesmo
Permanente – APP’s; de EIA/RIMA, bem como providenciar o aquelas localizadas em áreas de Reserva
licenciamento ambiental, nos termos da Legal.
III - aproveitamento de Material Resolução CONAMA nº 237/97.
Lenhoso. Art. 120. O aproveitamento de Material
§ 2o São isentas de Autorização de Lenhoso dar-se-á por meio de Autorização de
§ 1o Entende-se por desmatamento, a Exploração Florestal as atividades de reforma
Exploração Florestal, devendo observar:
supressão de vegetação nativa efetuada à corte de pastagem e limpeza de áreas convertidas
raso e a limpeza de pasto com rendimento em estágio inicial de regeneração natural e que
I – para propriedades já regularizadas,
lenhoso. apresente até 50 indivíduos por hectare com
diâmetro à altura do peito - DAP acima requerimento e Formulário de Caracterização
§ 2o A diferenciação de procedimentos de 10 centímetros. do Grupo Florestal fornecidos pelo
para fins de Autorização de Exploração Florestal NATURATINS, informando o número do
observará a dimensão da área requerida. § 3o Não será autorizada a supressão processo original;
de florestas ou cerrados primários, quando
Art. 117. Os requerimentos de existirem áreas na propriedade sub-utilizadas, II – para propriedades não
Autorização de Exploração Florestal deverão ser degradadas ou em processo de regeneração regularizadas, requerimento para o
instruídos conforme segue: natural. Licenciamento Florestal da propriedade Rural.
28 DIÁRIO OFICIAL No 2.001 Ano XVII - Estado do Tocantins, sexta-feira, 9 de setembro de 2005
Sub Seção III § 2 o A proposta de compensação III - escolher mês e horário adequados,
ambiental prevista no caput deste artigo será ou observar o calendário de queima, quando
Das Atividades Especiais elaborada pelo proprietário segundo os tiver;
critérios do NATURATINS.
Art. 121. A supressão de cobertura IV - planejar minuciosamente a
vegetal, não destinada ao uso alternativo do Art. 124. A área suplementar a ser operação, incluindo equipamentos adequados,
solo, para fins de instalação de empreendimento, incorporada na Reserva Legal será calculada mão de obra treinada e medidas de segurança
obra ou atividade enquadrados na Resolução de acordo com o Somatório das Freqüências ambiental;
CONAMA nº 237/97, depende de Autorização de Relativas dos indivíduos, realizada no Inventário
Florestal, a serem suprimidos e a área a ser V – acionar, sempre que possível, a
Exploração Florestal.
desmatada, conforme definido no Anexo VI a Brigada Civil de Controle de Queimadas e de
esta Resolução. Combate a Incêndios Florestais mais próxima;
Parágrafo único. Neste caso,
obrigatoriamente integrarão o estudo
Art. 125. Para efeito de estimativa de
ambiental pertinente o inventário florestal e, VI – promover o deitamento da
Rendimento de Volume para desmatamentos
quando da supressão de APP, o inventário vegetação, especialmente em canaviais e
isentos de Projeto de Desmatamento, tomar-
florístico. pastagens com altura superior a 1 (um) metro,
se-á por base a produção média de cada
localizadas sob linhas de transmissão;
tipologia florestal com o respectivo índice de
Art. 122. Sujeita-se à emissão de conversão conforme Anexo VII desta Resolução.
autorização de exploração florestal a VII - construir aceiros com:
implantação das seguintes obras: Art. 126. Todos produtos e subprodutos
florestais cortados, colhidos ou extraídos, a) 4 (quatro) metros, no mínimo, dos
I - linhas de transmissão e de incluídos seus resíduos, deverão ter limites da faixa de servidão das linhas de
distribuição de energia elétrica; aproveitamento sócio-econômico. transmissão de energia elétrica;
§ 1o Como compensação ambiental I - conhecer sobre o uso do fogo e do III - de Reserva Legal;
pela supressão dos indivíduos localizados na meio onde será aplicado;
área requerida para desmatamento, o IV – de reservas indígenas, unidades
proprietário deverá oferecer a área suplementar II - definir técnicas e objetivos da de conservação e outras especialmente
a ser incorporada na Reserva Legal regular. queima;. protegidas por ato do Poder Público.
Ano XVII - Estado do Tocantins, sexta-feira, 9 de setembro de 2005 DIÁRIO OFICIAL No 2.001 29
e) 15 (quinze) metros de cada lado das Art. 138. O NATURATINS disponibilizará Parágrafo único. Na instrução do
rodovias federais, estaduais e ferrovias, aos interessados, na forma impressa, digital procedimento administrativo, é obrigatória a
ou via Web, relação de prestadores de serviços utilização dos formulários instituídos
medidos a partir da faixa de domínio da
cadastrados. oficialmente para cada modalidade e finalidade,
formação do greide da rodovia; vedada a utilização de quaisquer outros.”
Art. 139. O NATURATINS poderá
f) a área definida pela circunferência cancelar, a qualquer tempo, o credenciamento Art. 145. Ao NATURATINS cumpre
de raio igual a 11 (onze) mil metros, tendo como de prestadores de serviços que não observarem fiscalizar o fiel cumprimento das disposições
contidas nesta Resolução.
ponto central o centro geométrico da pista de os procedimentos e as exigências técnicas e
pouso e decolagem de aeródromos; de qualidade.
Art. 146. Fica revogada a Resolução
COEMA/TO nº 06, de 21 de setembro de 2004.
Art. 140. O NATURATINS subsidiará os
g) a área cuja linha perimetral é
prestadores de serviços com Termos de Art. 147. Esta Resolução entrará em
definida a partir da linha que delimita a área
Referência, Roteiros de Elaboração de Projetos, vigor na data de sua publicação.
perimetral de aeródromo, dela distanciado o Cenas de Imagens de Satélite Georeferenciadas
mínimo de 2 (dois) mil metros, externamente, e Instruções Normativas, necessários ao LÍVIO WILLIAM REIS DE CARVALHO
em qualquer de seus pontos. desenvolvimento dos trabalhos. Presidente
.
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ANEXO I ANEXO IV