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IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO
CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS EM
UMA INDÚSTRIA QUÍMICA: uma contribuição
para o desenvolvimento local
Taubaté – SP
2009
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UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO
CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS EM
UMA INDÚSTRIA QUÍMICA - UMA
CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO
LOCAL
Dissertação apresentada como requisito para
obtenção do título de mestre em Gestão e
Desenvolvimento Regional do Programa de Pós-
Graduação em Administração da Universidade
de Taubaté.
Taubaté – SP
2009
LUCIANA LOPES JUSTO
DESENVOLVIMENTO LOCAL
Data: __________________
Resultado: ______________
BANCA EXAMINADORA
Assinatura __________________________________
Prof. Dr. José Glênio Medeiros de Barros (membro interno) Universidade de Taubaté.
Assinatura __________________________________
Assinatura _________________________________
Prof. Dr. Paulo Cesar R. Quintairos (membro interno suplente) Universidade de Taubaté.
Assinatura _________________________________
Dedico este trabalho aos meus pais e a
Ao Prof. Dr. Edson Aparecida de Araújo Querido Oliveira, pela orientação, paciência
Ao Prof. Mestre Paulo Lindgren pelas dicas nas horas que precisei.
Aos meus amigos e mestrandos André Fida e Geraldo José L. de Souza que me
meio industrial, aqui instaladas. É devido a esse cenário que a presente dissertação
se faz oportuna, por desenvolver um estudo estudo que tem por objetivo a
qualidade dos produtos e produtividade. A partir dos resultados obtidos foi proposta
With the recent economical opening in Brasil, initiated by 1990’s the actual
aspect, the quality of their products and services became one of their strongest
diferences of ability’s .On this context most of the companies were estimulated to
invest in methods that could identify their weak points, and from this identification,
improve them. This way the Statistic Process Control (SPC) began to be usefull by
Due to this scenery the present dissertation became opportune. By the same was
this way being able to search for the improvement in the quality process
Equação 2: Cálculo x 33
Equação 3: Cálculo R 33
Equação 4: Cálculo R 34
Equação 5: Cálculo LC para gráfico x 34
Equação 6: Cálculo LSC para gráfico x 34
Equação 7: Cálculo LIC para gráfico x 34
Equação 8: Cálculo LC para gráfico R . 34
Equação 9: Cálculo LSC para gráfico R 34
Equação 10: Cálculo LIC para gráfico R 34
Equação 11: Cálculo Índice de Capacidade Cp 42
Equação 12: Cálculo do Valor σ 43
Equação 13: Cálculo para Determinação do Índice de Desempenho Cpk 45
1 INTRODUÇÃO 14
1.1 OBJETIVOS 15
1.1.1 Objetivo geral 16
1.1.2 Objetivo específico 16
1.2 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO 17
1.3 RELEVÂNCIA DO ESTUDO 17
1.4 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 18
2 REVISÃO DA LITERATURA 20
2.1 EVOLUÇÃO E CONCEITO DA QUALIDADE 20
2.2 PRECURSORES DA QUALIDADE 23
2.3 FERRAMENTAS DA QUALIDADE 26
2.3.1 Folha de verificação 26
2.3.2 Diagrama de causa e efeito 27
2.3.3 Fluxograma 28
2.3.4 Histograma 29
2.3.5 Gráficos de controle 30
2.3.5.1Como construir gráficos de controle 33
2.3.5.2 Interpretação dos gráficos de controle 35
2.4 CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO 39
2.5 VARIABILIDADE 40
2.6 A CAPABILIDADE DO PROCESSO 41
2.6.1Índice de desempenho do processo ( Cpk ) 45
2.7 IMPLANTAÇÃO DO CEP 46
3 METODOLOGIA 48
3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA 48
3.2. O ESTUDO DE CASO 49
3.3 UNIVERSO E AMOSTRA 50
3.4 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS 52
4 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO CEP EM UMA EMPRESA DO
SETOR QUÍMICO 57
4.1 BREVE HISTÓRICO DO GRUPO.EMPRESARIAL 57
4.2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 59
4.3 CARACTERIZAÇÃO DOS DEPARTAMENTOS 62
4.4 CARACTERIZAÇÃO DOS PRODUTOS FABRICADOS 63
4.5 CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE ESTUDO 65
4.6 COLETA DE DADOS 70
4.7 MONTAGEM E ANÁLISE DOS GRÁFICOS DE CONTROLE 71
4.8 CÁLCULO DOS ÍNDICES DE CAPABILIDADE 71
4.9 ANÁLISE DAS POSSÍVEIS CAUSAS DOS PROBLEMAS
IDENTIFICADOS 78
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO DA IMPLANTAÇÃO DO CEP 79
5.1 TRATAMENTO DAS POSSÍVEIS CAUSAS DOS PROBLEMAS
IDENTIFICADOS 85
5.2 COLETA DA SEGUNDA FASE DE LEVANTAMENTO DE DADOS 85
5.3 ANÁLISE DA SEGUNDA FASE DE LEVANTAMENTO DE DADOS 87
5.4 PADRONIZAÇÃO DO PROCESSO DE ENVASE DOS SABONETES
LÍQUIDOS 93
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 97
6.1 SUGESTÕES PARA A EMPRESA 99
REFERÊNCIAS 101
ANEXO 1 PORTARIA INMETRO N°° 74, DE 25 DE MAIO DE 1995 104
ANEXO 2 PLANILHA DE CONTROLE DE PESO E VOLUME 112
ANEXO 3 MODELO CARTA DE CONTROLE 113
ANEXO 4 CRONOGRAMA DA 1ª COLETA DE DADOS 114
ANEXO 5 CRONOGRAMA DA 2ª COLETA DE DADOS 115
14
1 INTRODUÇÃO
processo.
1.1 OBJETIVOS
específicos:
the-box);
líquidos;
sabonetes líquidos.
17
que podem ser aplicados neste sistema produtivo, tem-se a noção da grande
dimensão do assunto.
sistema bag-in-the-box.
partes interessadas.
(SGQ) certificado ISO 9001:2000 desde o ano de 2001, o que significa que já existe,
por aumentar o lucro ou, no mínimo, não dar prejuízos, deve-se considerar, também,
trabalho pois devem ocorrer mudanças substanciais nas etapas da implantação das
qualidade.
assunto.
serem desenvolvidos.
tratamento do dados.
Estatístico de Processos.
empresa.
20
2 REVISÃO DE LITERATURA
A revisão de literatura inicia-se com a apresentação de conceitos referentes à
de desempenho associados.
econômicas.
Campos (1992, p.12) diz que “um produto ou serviço de qualidade é aquele que
Após analisar as definições dos autores Juran (1993) e Campos (1992) pode-
Qualidade. Essas dimensões, de acordo com Garvin (1987, p. 104) são compostas
desempenho esperado.
similar.
produtos.
(2001), quando vários estudos deram importantes contribuições, utilizadas até hoje,
regras da qualidade.
qualidade e a famosa frase “sua satisfação garantida ou seu dinheiro de volta”. Isso
Ishikawa.
(CEP), criou, também, o Ciclo PDCA (Plan, Do, Check e Action), método essencial
também deixou sua marca foi A. Feigenbaum, a quem se deve a expressão TQC,
gráfico de controle.
24
Custos Crise do petróleo Atendimento do mercado consu- Interna, dentro da empresa; iní-
sumidor com custos de produ- cio do controle do processo.
1970
ção mais baixos.
1980
1990
24
25
Visão do Ser Humano Entendimento por parte Comprometimento e Comprometimento com Conscientização da Comprometimento,
do funcionário de sua conscientização. a qualidade em todos os contribuição individual conscientização,
capacidade de Motivação via níveis. para o resultado final da comunicação e
compreender, observar integração. Identidade qualidade. motivação conseguidas
e controlar a sua de objetivos entre a por meio de
produção. empresa e o funcionário. recompensas diversas.
Visão do Sistema Melhoria Contínua Definição das Características do Forte estrutura técnica e Envolvimento de toda a
necessidades do cliente.produto para satisfação administrativa. empresa.
Aprimoramento dos do cliente. Procedimentos Metas de qualidade
processos. Aprimoramento totalmente detalhados. estabelecidas e com
Melhoria contínua. constante. avaliações freqüentes.
Transferência dos Equipes multifuncionais. Custo é o elemento
resultados aos clientes.Compromisso com os chave para definir áreas
níveis de qualidade já com problemas.
atingidos.
Visão de Gerência Responsável pela Responsável pela Responsável pelo Gerência de Responsável pela
definição de conceitos liderança e coordenação planejamento, controle e especialistas, disseminação das metas
básicos da moderna de esforços. melhoria da qualidade. responsáveis pela de qualidade e do
engenharia da qualidade alcançada. controle.
qualidade.
Ferramentas Controle Estatístico de Controle Estatístico de Metodologia para Sistema de qualidade Planejamento e controle
Processos e PDCA Processos. solução de problemas. estruturado. da qualidade. Sistema
de comunicação.
25
26
dados tem como objetivo a geração de dados de forma clara e organizada. A Figura
ser de fácil entendimento para que não gere nenhum tipo de dúvida no momento do
seu preenchimento.
Espinha de Peixe, foi desenvolvido para representar a relação entre efeito e todas as
possíveis causas que possam contribuir para esse efeito (Brassard, 1985). A Figura
não apenas para lidar com as características da qualidade dos produtos, mas
também em outros campos e por isso tem encontrado aplicações no mundo inteiro.
28
2.3.3 FLUXOGRAMA
tapeçaria.
ao fluxo das operações e dos insumos que fazem parte dessas operações. As
Veit (2003), são explicitadas por meio do fluxograma de maneira clara, o que permite
produtivo.
2.3.4 HISTOGRAMA
amostra servem como base para uma decisão sobre a população: quanto maior o
dados, mesmo quando eles são dispostos em tabelas. Em tal caso, é preciso um
diagrama de colunas ou barras que mostra com que frequência os dados caem
processo.
claro/escuro, trinca/sem trina, entre outras. Para Juran e Gryna (1993, p.210), “os
gráficos de controle por atributos são úteis desde que a taxa de defeitos seja alta o
Besterfield (1990) diz que o gráfico de controle para variáveis mostra se o processo
está ou não estável. Dois exemplos de gráficos de controle são mostrados nas
Figuras 5 e 6.
processo de produção.
No Quadro 3 mostram-se as opções possíveis para cada tipo gráfico, seu uso
Limite central
x
Figura 5 - Gráfico de controle para processo sob controle
Fonte : Kume (1993, p. 98)
Limite central
x
Figura 6 - Gráfico de controle para processo fora de controle
Fonte : Kume (1993, p. 98)
32
__ x− R - Média individual e amplitude - Mais rápidos de montar. - Não são tão sensíveis a alte-
da amostra. - Mais fáceis de serem rações do processo quanto os
- Quando se tem inspeção completados. gráficos.
automatizada em 100%. - Mais fáceis de serem __
- Apenas uma observa- explicados. X, R e s.
ção por lote é disponível. - Comparados diretamente
à Tolerância.
- Indicados para casos de
medições dispendiosas,
demoradas e em testes
destrutivos.
32
33
cada um.
x1 + x 2 + ... + xn
x= ...Equação 1
n
Onde:
n= tamanho do subgrupo
x1 + x 2 + K + xn
x= ...Equação 2
k
Onde:
k = número de subgrupos
Onde:
R1 + R 2 + K + Rn
R = ...Equação 4
K
Onde:
R = média da amplitude R
Gráfico x
Gráfico R
LSC , LIC , LC são os limites de tolerância, dentro dos quais um processo pode variar.
Subgrupo n A2 D3 D4 D2
apresentam uma disposição atípica, utilizadas por Kume (1993), conforme demonstrado
36
estar fora de controle. Há mais autores que também têm conceitos bem similares, como
x
Figura 7 - Pontos fora do limite de controle
Fonte: Soares (2003, p. 43)
Quando ocorre essa situação no processo conclui-se que existe uma causa
especial agindo, isto é, não é causa comum ao processo. Devem ser identificados quais
e correção das causas e de constatar-se que todos os dados estão entre as linhas
deveria ser centralizado antes de prosseguir para poder, assim, evitar não-
conformidades.
y
l
Figura 8 - Seqüência de pontos que incidem num mesmo lado da linha central
Fonte: Kume (1993, p.113)
ser procuradas causas, de acordo com Senai (1987), como ferramenta gasta ou fadiga
do operador.
d) Proximidade dos limites de controle. Dois pontos consecutivos além das linhas
y
LSC
LC
LIC
Figura 11 - Periodicidade
Fonte: Kume (1993, p.115)
ferramenta utilizada para monitorar qualquer tipo de processo produtivo e, com isto,
quando eles já estão prontos, o que faz com que o operador consiga minimizar a
1992).
2.5 VARIABILIDADE
Segundo Kume (1993, p.3), a variação que acontece nos produtos defeituosos e
não-defeituosos é universal.
nos efeitos. Basicamente, a variabilidade nos efeitos pode surgir devido a dois tipos de
causas:
- especiais ou assinaláveis.
Causas comuns, segundo Torminato (2004), são variações que afetam todos os
Quando se fala que um processo está sob controle, ou estatisticamente estável, se quer
Por outro lado, causas especiais geralmente não fazem parte do processo todo o
valores. “Quando se está operando com causas especiais de variação, diz-se que o
Quando somente causas comuns agem sobre o processo, pode-se concluir que
a variabilidade pode ser controlada, mas não totalmente eliminada, visto que ela faz
parte natural de todo processo e com isso o CEP pode ser aplicado.
mínima que pode ser alcançada depois que todas as causas especiais forem
eliminadas”.
quando a variabilidade só pode ser explicada por causas comuns, o processo atingiu o
defeito.
42
a) Potencial do Processo ( Cρ )
Sommer (2000) diz que para que o cálculo desses índices tenha significado
estatístico, deve-se ter pelo menos 30 valores de controle e a sua distribuição deve
tender a normal.
equação 11:
LSE − LIE
Cp = ...Equação 11
6σ
43
Onde:
R
σ = ...Equação 12
d2
Onde:
d 2 = Fator que varia conforme o tamanho da amostra (n) e está indicado em tabelas
limites de especificações. Se o valor encontrado for maior ou igual a um, então se diz
que o processo é capaz, e se o valor encontrado for menor que um, diz-se que o
refugos. No Quadro 5 pode ser vista uma classificação de processos, levando em conta
índice Cρ .
LE LSE
ADEQUADO Cρ ≥ 1,33 p ≤ 64 ppm
CAPAZ
LIE LSE
LE LSE
NCAPAZ Cρ < 1 ρ > 0,27%
INADEQUADO
Onde:
LSE − x x − LIE
Cpu = Cpl =
3σ
..............Equação 14 .............Equação 15
3σ
Onde:
da média. Logo, se o Cρκ é igual ao Cρ indica que o processo está centrado no valor
1,00 ≤ Cpk ≤ 1,3 POUCO CONFIÁVEL Necessário controle contínuo Processo fora do alvo, mas dentro
Processo Relativamente pelos operadores dos limites de Especificação
Incapaz Cpk<Cp
0 ≤ Cpk < 1 Processo Incapaz Necessário controle de Linha central do processo dentro
PODE-SE TER PRODUÇÃO 100% da produção pelos ou coincidindo com um dos limites
DEFEITUOSA operadores de Especificação (pode-se ter 50%
de produção acima ou abaixo dos
limites de Especificação)
Cpk<Cp
Cpk<0 NÃO TÊM CONDIÇÕES DE Necessário controle de Linha central do processo fora dos
MANTER AS 100% da produção pelos limites de Especificação Cpk<Cp
ESPECIFICAÇÕES operadores Toda produção fora dos limites de
Processo Totalmente especificação
Incapaz Cpk. <-1
filosofia da empresa, ou seja, o quanto ela está comprometida com a qualidade. Deve
para o sucesso do projeto, pois caso contrário, pode-se ter uma implantação mal
47
sucedida em que os resultados colhidos não são satisfatórios ou não exprimem a atual
realidade.
qualidade. Conforme citado por Davis (2001, p.176): “a alta qualidade não é uma
despesa, ela é antes de tudo um custo útil, especialmente quando é dada ênfase à
encontrar são, quando muito, relatos de implantações mal sucedidas, por falha em
Para que o CEP seja implantado com sucesso, é necessário que se tenha o
Canavezi, Soares (2007) para que CEP seja eficaz são necessários 10% de ação
3 METODOLOGIA
de acordo com Lakatos e Marconi (1986). Também é um tratamento formal com método
Salomon (1996) define o trabalho científico como uma atividade que, por meio de
qualitativa, segundo Byrman (1989, apud Leite 2005) tem como principal característica
Yin (2005) diz que estudos de casos são aplicados a pesquisas de natureza
Esta pesquisa é exploratória por que, segundo Dencker e Viá (2002), pesquisas
entrevistas e observações.
uma técnica tida como a mais adequada aos trabalhos de conclusão de curso e às
Yin (2005) também afirma que o método estudo de caso é o mais utilizado para
responder às questões “como” ou "por que” e quando o investigador tem pouco controle
sobre os eventos. A utilização da técnica do estudo de caso, para Martins (2006, p. 9):
comparação com a teoria desenvolvida a fim de evitar problemas comuns, que podem
algo, Dencker e Viá (2002) dizem que se faz um tipo de seleção dos elementos para os
pesagem dos bag´s de sabonetes líquidos e aos gráficos gerados no final do processo
de envase.
baseia em métodos estatísticos que podem ser por método aleatório simples,
acessibilidade ou tipicidade.
Para este trabalho foi escolhida a amostra composta por dados de pesagem de
que serão o foco deste estudo, aqueles que, dentro do volume total de
total produzido.
Total de Itens
Representatividade Representatividade Verificados
Nº de
Produto Financeira do total da Volumétrica do para Setup
Funcionários
amostra total da amostra Inicial da
Máquina
Linha Sabonete
Líquido 67% 33% 9 9
(16 itens)
Linha
Saneantes 33% 67% 1 3
(26 itens)
Representatividade
Produto Volume Mensal (t) Volumétrica do total da
amostra (50t)
Sab. Líq.Deseng. 8 16
No estudo de caso, segundo Yin (2005) o pesquisador pode coletar dados para a
A observação é classificada por Lakatos e Marconi (1991) como uma das fontes
De acordo com Yin (2005), o pesquisador pode coletar os dados para a pesquisa
natural.
uma base de conhecimento que permita estabelecer relações reais com os processos
em questão.
resumem o método.
54
Nível ou Objetivos
Pesquisa Exploratória
Objetivos Problema
Procedimentos Utilizados
Classificou-se: Questão da
Pesquisa
Estudo de Caso
Pesquisa Bibliográfica
(qualitativa)
1 Metodologia
- Definição da Amostra
- Definição do Instrumento
- Plano de Coleta
Análise dos
Dados
(gráficos)
Resultados e
Discussão
Conclusão
1
Ferramentas da
Qualidade
Diagrama de Ishikawa N
Processo sob
Controle? Estudo Decisão
das Causas Administrativa
S
Análise da
Capabilidade
S
Melhora
Cpk ?
Padronização da
Rotina
S Examinar próximo
Existem mais
Características? característico
FIM
estão basicamente demonstradas nos Fluxogramas da Figura 12A e 12B que permitem
do trabalho.
dados pode ser feito de várias formas, como quantidade de reclamações de clientes,
índices de devolução, entre outros. A partir desses dados, determina-se onde será
Faz-se a análise dos dados verificando se, também, se o processo está sob
controle. Caso não esteja, estudam-se as causas que fazem com que o processo se
torne instável e propõem-se ações corretivas. Essas ações devem ser tomadas e
rotina. Se existir alguma outra característica a ser estudada, dá-se início a todo o
processo novamente.
QUÍMICO
questão.
A empresa estudada neste trabalho faz parte de um grupo hoje composto por
mais quatro empresas, todas voltadas para o ramo de prestação de serviço e produtos
de higiene e limpeza.
empresário que até então era do ramo calçadista decidiu comercializar produtos de
higiene e limpeza na própria loja de calçados. Era uma demanda não explorada na
veículo Kombi e se passou a fazer, além das entregas aos seus cliente, a venda de
porta-em-porta. E essa situação durou por cerca de 5 anos até a fundação da primeira
está situada na região do Vale do Paraíba Paulista e as três filiais situam-se nas
agora na área de serviços de logística, assim, se conseguiria atingir mais espaço dentro
Brasil com a marca da distribuidora. Foi a primeira empresa brasileira a trabalhar com
A parceria durou cerca de 5 anos. Mas, no início dos anos 2000, com a crise do
dólar, a distribuidora resolveu buscar uma indústria química aqui no Brasil que fizesse
seus sabonetes, e na época, foi contratada uma importante instituição para desenvolver
seus produtos. Daí então, com as fórmulas dos sabonetes em mãos e definida a
indústria química brasileira que iria fabricá-los, passou a não mais importar os produtos.
que a partir de 2001, teve suas atividades industriais iniciadas. A última empresa do
grupo criada, no ano de 2004, foi a convertedora de papéis para uso doméstico e
sanitário. É feita a compra de papel em rolos tamanho jumbo, que são cortados em
ambiente.
A empresa possui uma produção mensal que gira em torno de 120 toneladas,
Essa unidade industrial está dividida em duas pequenas unidades fabris: uma
que fabrica e envasa somente os sabonetes líquidos e outra que fabrica e envasa
porém não tem nenhum sistema de controle estatístico dos pesos de seus bag´s de
produto para os consumidores finais. Se essa situação ocorrer poderá causar dois
problemas: uma possível multa pelo órgão fiscalizador de pesos e medidas (IPEM) e a
A Figura 14 ilustra o momento exato em que o bag sai da máquina já pronto para
passar para as próximas fases do processo que são de colocação da válvula ou bico
dosador por onde sairá o produto quando acionado, a colocação do cartucho (box) e a
ser comercializado.
61
Figura 16 - Exemplo de uma caixa onde é colocada a bolsa plástica do sistema bag-in-the box.
62
por amostragem e não por validação de laudo, como no caso dos insumos
denominados matérias-primas;
tanto para a fabricação dos produtos como também para outros fins. É
existentes; e
São eles:
academias e clubes;
saúde e alimentos;
64
Sab. Líquido Verde 6a7 1,006 a 1,033 g/cm3 4000 a 5000 cPs
Sab. Líquido Rosa 6a7 1,010 a 1,035 g/cm3 4000 a 5000 cPs
Sab. Líquido Azul 6a7 1,010 a 1,035 g/cm3 3500 a 4500 cPs
fabricação)
utensílios domésticos;
especificidade; e
proteção de pisos.
em peso “proporcional ao seu volume”, que, para essa linha de produtos, está definido
em 800 e 1200 ml. Assim, um produto que tem massa específica igual a 1,01 deve
pesar 808g.
produtivo, com todas as etapas, iniciando-se pelo recebimento de todos os insumos até
a estocagem final.
durante todo o processo, porém não existe um estudo, nem um controle em relação ao
peso dos sabonetes líquidos envasados, que é a característica selecionada para este
estudo.
66
INÍCIO
Recebimento dos
insumos
Análises do Controle
da Qualidade
N
Produto
Devolução para o Ok?
fornecedor
Estoque
Liberação da Ordem
de Fabricação (OF)
Pesagem
Mistura
Controle da Qualidade
(Análises de pH e viscosidade
e massa específics/densidade)
N
Produto
Ajuste
Ok?
S
1
1
S
Emissão da ordem
de envase
Acerto da máquina de
envase (SETUP)
Colocação da
válvula
Colocação dos
cartuchos
Encartuchadeira
Controle de Qualidade
Estoque
FIM
Tem-se apenas por controle a pesagem dos primeiros bag´s para ajustar seu
peso dentro do especificado. Após os bag´s terem atingido seu peso, passa-se, então,
a pesá-los e a aferir o volume a cada 30 minutos. Isso fica registrado em uma planilha,
fabril da indústria química. Esses insumos são encaminhados para uma área de análise
viscosidade e depois o pH, que são itens para liberação ou não do produto. Em estando
mãos, calcula-se o peso nominal, máximo e mínimo de cada refil, a partir da fórmula
m
d= ...Equação 16
v
Onde:
d = densidade
m = massa
v = volume
tenha uma variação para menor no peso e/ou volume. Esse valor varia de acordo com a
faixa de peso e/ou volume. No caso dos produtos estudados cujos volumes variam de
800 e 1200 ml, a tolerância é diferente. Porém, a empresa optou por adotar um único
coeficiente que são 15g. Esse coeficiente é utilizado para determinação do peso
para o mercado.
traseiro que formam os bag´s plásticos, ajustar o leitor da fotocélula do filme plástico,
a soldagem do flange, que é a peça onde irá ser encaixada a válvula dosadora do,
sabonete. Em seguida, inicia-se a conferência do peso de alguns refis (bag´s), até que
um bag para análise de peso e volume e os valores ficam anotados em uma planilha
correm por uma esteira e em seguida recebem as válvulas dosadoras que é por onde
sai o produto quando colocado dentro do aparelho dosador. Em seguida são colocados
são fechados e liberados para a montagem das caixas de transporte. Nessa fase é
retirado um cartucho que servirá como amostra de retenção daquele lote envasado
controle de qualidade realiza esta série de análises, o produto fica armazenado em uma
análises, o produto para a área de estoque de produto acabado, pronto para ser
comercializado.
empresa que presta consultoria na área da qualidade, uma carta de controle para
71
foram envasados em uma única máquina de envase, conforme datas mencionadas nas
critérios técnicos e na interpretação dos gráficos de controle visto nos item 2.7.
consistência do processo que será executado com base nos dados coletados após
análises e melhorias e até mesmo novas coletas. Porém, é importante reforçar que
somente com um processo estável, sob controle estatístico, tem sentido avaliar a sua
análise.
72
73
74
75
76
está ligado este trabalho é de se obter um processo de envase capaz e estável e assim
volume, o que poderia causar sérios problemas para a empresa em questão. Por meio
dos resultados obtidos nas cartas de controle, pode-se notar que o processo de envase
Quadro 7.
No caso em que o processo é capaz, mas instável, isso significa que é capaz de
processo.
sentido de eliminar a instabilidade, o que, como já dito, pode ser feito pelo próprio
encontrado entre esses fatores. O diagrama é utilizado atualmente não somente para
tem encontrado aplicações pelo mundo inteiro. E foi essa a ferramenta utilizada para se
Mão-de-obra.
Máquina.
Balança inadequada
utilizada para
pesagem Variação de pressão.
Tempo do intervalo entre
verificação do peso.
Sistema de regulagem
manual do peso (peso
volumétrica) Variação do flange
e foto-célula.
Variação de peso em
Bags de 800 e 1200 ml.
Temperatura ambiente.
Verificação de peso
por amostragem.
Figura 18 - Diagrama de Causa e Efeito da variação de peso dos bag´s de 800 e 1200 ml
76
79
dos bag´s de 800 e 1200 ml, deu-se início ao tratamento dessas causas para que,
Balança
A primeira correção foi a substituição da balança utilizada até então, cujo valor
nominal era de 0,005kg, por outra cujo valor nominal era de 0,001kg.
Variação de pressão
dosagem quanto os sistemas de corte e soldagem dos bag´s são interligados entre si
processo, como, por exemplo, a variação no volume de dosagem. Para solucionar essa
tração das bobinas do filme utilizado para a sua fabricação. O sistema consiste em uma
foto-célula responsável pela leitura do passo da máquina, ou seja, pela distância entre
que varia entre 1,5 segundos ocorre uma variação de mais ou menos 3 mm no ponto de
parada para soldagem do flange o que exige uma regulagem constante da frequência.
responsável pelo recuo e avanço do pistão dosador e esse percurso é controlado por
um limitador mecânico.
82
mesmo patamar durante o processo para que não ocorra variação na velocidade de
pelo pistão. Outro fator que influencia na regulagem do peso é a presença de bolhas de
pelas tubulações, do produto para a máquina de envase. Para solucionar essa causa
desse modo, que a pressão seja constante nos dois sentidos de atuação do
dosagem por pistão volumétrico pelo sistema de dosagem automático por célula
dosagem do reservatório e libera a dosagem para o bag pelo vácuo. Esse sistema
produto, temperatura.
83
máquina de envase.
obter o peso especificado para aquele produto. O peso passa, então, a ser controlado a
cada 30 minutos por uma pessoa do controle da qualidade, porém não há garantia que
o mesmo esteja sendo realizando corretamente. Para solucionar essa causa tomou-se
a seguinte ação:
passa” garantindo, desse modo, que somente os bag´s dentro dos limites
Temperatura Ambiente
são analisados e liberados a uma temperatura igual a 24ºC, pelo fato de se estar pouco
acima do nível do mar, no mesmo nível as análises seriam feitas a 25ºC. Quando
redução da viscosidade (fluidez). Esta fato acontece pois quanto maior a temperatura ,
devido à presença de bolhas de ar. Para solucionar essa causa tomou-se a seguinte
ação:
temperatura em 24º C.
Após ter tratado todos os itens identificados no Diagrama de Causa e Efeito, que
19A e 19B, foi feita nova coleta de dados, conforme cronograma ilustrado no Anexo 5.
INÍCIO
Preto : processo já
Recebimento dos existente
insumos Marron : processo proposto
Análises do Controle da
Qualidade
N Produto
Devolução para o
fornecedor Ok?
S
Estoque
Liberação da Ordem de
Fabricação (OF)
Pesagem
Mistura
CQ (análises de pH,
viscosidade e massa
N
Ajuste Produto
Ok?
S
1
1 S Processo já existente
Processo proposto
Emissão da
ordem de
envase
Acerto da máquina
de envase (SETUP)
EXECUÇÃO DOS
S AJUSTES
NECESSÁRIOS
Conferência
dos pesos N
É NECESSÁRIO
AJUSTE NO
PROCESSO?
N
Peso
Ok?
ANÁLISE PARA
S O CEP
COLETA DAS
AMOSTRAS PARA O CEP MONTAGEM DOS GRÁFICOS DE
CONTROLE E CÁLCULA DOS
INDÍCES DE CAPABILIDADE
PADRONIZAÇÃO
Colocação
da válvula
FIM
Colocação dos
cartuchos
Encartuchadeira
Montagem das
caixas de transporte
Estoque
FIM
Mais uma vez fez-se uso das cartas de controle utilizadas na primeira fase de
líquido foco deste estudo, divididas em 25 grupos com 5 amostras em cada. Os dados
processo é capaz e estável. Essas novas cartas de controle estão ilustradas nas
páginas a seguir.
Após ter tratado todos os itens identificados no Diagrama de Causa e Efeito foi
feita nova coleta de dados e o resultado, ilustrado no Quadro 9, mostrou que foram
correções feitas na linha de envase. Estas correções, além de estabilizar o processo fez
com que o tempo de setup da máquina diminuísse de 25 para 5 minutos bem como no
índice de retrabalhos.
CEP CEP
tratadas.
problema do peso/volume dos bag´s dos sabonetes líquidos, uma gama de causas
tratando-as, passou-se a ter uma segurança maior de que nenhum produto é colocado
empresa, pois essa situação, que é a de colocar no mercado um produto que não
possui o seu conteúdo igual ao que consta na embalagem, pode originar grandes
processo depois das correções havia se tornado capaz e estável passou-se a coletar os
dados (125 amostras) dos produtos foco deste estudo. Com esses dados (pesos),
foram elaborados os gráficos de controle e analisados de acordo com o que foi descrito
no item 2.4.5.2. Os gráficos e suas análises estão ilustrados nas Figuras 20, 21, 22 e
23.
94
840,000
838,000
836,000
834,000
832,000
830,000
828,000
826,000
824,000
822,000
820,000
835,000
833,000
831,000
829,000
827,000
825,000
An ál i se do Gráfi co An ál i se do Gráfi co
Dentro dos Limites ok Periodicidade ok
7Pt Abaixo da Média Ok Prox. Limites Controle Ok
7Pt Acima da Média Ok Seq. Ptos. Mesmo Lado
7 Pontos Crescent. Ok da Linha Central Ok
7 Pontos Decrescent Ok
836,000
834,000
832,000
830,000
828,000
826,000
824,000
An ál i se do Gráfi co An ál i se do Gráfi co
Dentro dos Limites ok Periodicidade ok
7Pt Abaixo da Média Ok Prox. Limites Controle Ok
7Pt Acima da Média Ok Seq. Ptos. Mesmo Lado
7 Pontos Crescent. Ok da Linha Central Ok
7 Pontos Decrescent Ok
1225,000
1220,000
1215,000
1210,000
1205,000
1200,000
An ál i se do Gráfi co An ál i se do Gráfi co
Dentro dos Limites ok Periodicidade ok
7Pt Abaixo da Média Ok Prox. Limites Controle Ok
7Pt Acima da Média Ok Seq. Ptos. Mesmo Lado
7 Pontos Crescent. Ok da Linha Central Ok
7 Pontos Decrescent Ok
Como pode ser constatado nos gráficos dos produtos estudados, e de acordo
processo é capaz e estável, ou seja, não existe nenhuma causa especial agindo no
de envase com desgaste ou fadiga ou algum tipo de causa de natureza periódica como
Como boa prática, a cada 6 lotes fabricados desses produtos, adotou-se como
responsável pela implantação optou-se por trabalhar desta forma, nesta fase inicial, não
só por uma medida preventiva mas também como forma de buscar a melhoria contínua.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
utilização do CEP como ferramenta de análise por meio dos gráficos de controle e
do peso e do volume dos bag´s. Isso é possível graças ao CEP, que é uma importante
ferramenta tanto para controlar um processo que está fora de controle como também
empresa, no entanto a maior responsabilidade está na alta gerência que precisa ter
sempre presente que a melhoria só é possível com dados e estes são conseguidos com
Para que a pesquisa fosse viabilizada, o primeiro passo foi definir em qual área,
optou-se por estudar a área de envase de sabonetes líquidos por ser, dentro todas as
escolhida foi a do peso. Assim, foi detalhado o processo de envase dos sabonetes
Na primeira fase de coleta dos dados, ou seja, dos pesos dos sabonetes,
concluiu-se que havia causas especiais agindo no processo e que poderiam estar
causando a variação do peso nos bag´s de 800 e 1200 ml, fazendo com que o processo
fosse capaz mas instável. Foi feito uma reunião entre as principais pessoas envolvidas
e Efeito”, chegou-se às principais causas que poderiam estar gerando tal efeito.
para verificar se as correções propostas haviam sido suficientes para tornar o processo
capaz e estável e, assim, garantir que não fosse colocado no mercado nenhum produto
fora da especificação.
devidamente tratadas fazendo com que o processo se tornasse não só capaz, mas
também estável e apto para se aplicar o controle estatístico de processo. A partir daí,
análise dos gráficos de controle de acordo com o que foi exposto no item 2.7. Em
seguida, foram feitas sugestões para a melhoria contínua do processo de envase dos
sabonetes líquidos.
produto. Com base nos resultados que serão obtidos seria conveniente efetuar uma
REFERÊNCIAS
BRASSARD, Michael. Qualidade: ferramentas para uma melhoria contínua. 1.ed. Rio
de Janeiro: QualityMark, 1985.
CAMPOS, V. F. TQC: controle da qualidade total (no estilo japonês). 5.ed. Belo
Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1992.
JURAN, J. M. Juran na liderança pela qualidade. 3.ed. São Paulo: Pioneira, 1993.
JURAN, J.M.; GRYNA, F.M. Controle da qualidade: handbook. 4. ed. São Paulo,
Editora Mc Graw-Hill, 1993. v.2.
102
KUME, Hitoshi. Métodos estatísticos para melhoria da qualidade. São Paulo: Ed.
Gente, 1993.
LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Metodologia científica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1991
MARTINS, GILBERTO. A.; Estudo de caso: uma estratégia de pesquisa. São Paulo:
Atlas, 2006.
SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
TOLEDO, E.C; CANAVEZI, M.C; SOARES, S.L. Diretrizes básicas para implantação
do controle estatístico de processos, Departamento de Produção, Escola Federal de
Engenharia de Itajubá, Itajubá (2007).
103
VIEIRA, Sônia. Estatística para a qualidade: como avaliar com precisão a qualidade
em produtos e serviços. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
Yin, R.K. Case study research: design and methods. 2 ed. Thousand Oaks: Sage,
1994.
INMETRO
“a” e “c”, respectivamente dos itens 4.1 e 4.2, ambos da Regulamentação Metrológica
disposições em contrário.
Presidente do INMETRO
maio de 1995
1 Objetivo:
105
2 Aplicabilidade
massa e volume.
3 Definições:
3 .1 Produtos Pré-Medidos:
de comercialização.
É todo produto embalado e/ou medido sem a presença do consumidor, com conteúdo
tabela I).
3.8 Lote:
3.8.1 na fábrica:
Caso esta quantidade supere 10000(dez mil) unidades, o excedente poderá formar
novo(s) lotes(s).
3.8.2 no depósito:
unidades do mesmo tipo de produto, marca e conteúdo nominal. Caso esta quantidade
supere 10000 (dez mil) unidades o excedente poderá formar novo(s) lotes(s).
do mesmo tipo de produto, marca e conteúdo nominal. Caso esta quantidade supere
nominal, será usado o valor médio de uma amostra de 25 (vinte e cinco) embalagens.
3.13.1.2 Se o peso da embalagem for maior do que 5% (cinco) por cento do conteúdo
nominal, será usado o valor médio das 25 (vinte e cinco) embalagens, desde que, o seu
3.13.1.3 Se o peso da embalagem for maior do que 5% (cinco) por cento do conteúdo
nominal e o seu desvio padrão for maior do que 0,25T será feito ensaio destrutivo
3.13.2.2 Se o peso da embalagem for maior do que 5% (cinco) por cento do conteúdo
nominal, será usado o valor médio das 6 (seis) embalagens, desde que, o seu desvio
3.13.2.3 Se o peso da embalagem for maior do que 5% (cinco) por cento do conteúdo
nominal e o seu desvio padrão for maior do que 0,25T, será feito ensaio destrutivo
n: é o número de produtos
S= ∑
(xi − x )
i=n 2
i =1 n −1
n: é o número de produtos.
TABELA I
Tolerância Individual T
5 a 50 9 -
50 a 100 - 4,5
200 a 300 - 9
300 a 500 3 -
500 a 1000 15
15000 a 25000 1
simultaneamente atendidas.
TABELA II
Média
50 a 149 20 x ≥ Qn − 0,640s
x : é a média da amostra;
TABELA III
Individual (c)
50 a 149 20 1
150 a 4000 32 2
4001 a 10000 80 5
considerável a dispersão e seu conteúdo efetivo, admite-se uma exceção ao item 5.1.2
para:
d) produtos congelados.
T é obtido na tabela I;
c é obtido na tabela II
CEP - Envase
CEP - Envase
DESCRIÇÃO DO
DATA QUANTIDADE MÁQUINA RESPONSÁVEL
PRODUTO
divididos em 5 grupos
divididos em 5 grupos
divididos em 5 grupos
divididos em 5 grupos
DESCRIÇÃO DO
DATA QUANTIDADE MÁQUINA RESPONSÁVEL
PRODUTO
divididos em 5 grupos
divididos em 5 grupos
divididos em 5 grupos
divididos em 5 grupos