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GRÁFICA PARA
PROJETO
MÓDULO 4: ASSEMBLIES
2017
NX 10.0
1 Módulo 4: Assemblies
1.1 Objetivo
▪ Familiarização com a interface básica do NX10.0 (ambiente MODELING e ASSEMBLY);
▪ Prática do modelamento de sólidos usando primitivas e features, varredura e operações
booleanas;
▪ Introdução à Assemblies e prática da construção do conjunto.
1.2 Requisitos
Na maioria absoluta dos casos, o sólido modelado representa uma peça que faz parte de um sistema
mais complexo, seja ele uma máquina ou um equipamento. Neste caso, fica claro que o projeto não
se limita a fornecer as descrições das peças. Exige também a descrição completa do sistema.
Em termos de modelamento geométrico, o modelo de sólido do sistema pode ser construído reunindo
os modelos de sólido das peças, encaixando-os de acordo com o procedimento de montagem do
sistema real.
Para construir o modelo de sólido do sistema, o NX10.0 possui uma série de ferramentas
extremamente eficientes, que são agrupadas num ambiente denominado ASSEMBLY (montagem),
dedicado exclusivamente à criação e edição do modelo do sistema, que chamamos de ‘conjunto’.
Nesta aula vamos trabalhar com o ambiente ASSEMBLY. Apresentaremos brevemente alguns
conceitos importantes envolvidos no modelamento do conjunto e os recursos disponíveis no NX10.
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• Top-down: Mesmo não tendo nenhuma peça modelada previamente, iniciar o projeto entrando
no ambiente ASSEMBLY e, a partir daí, modelar as peças no ambiente MODELING.
• Misto: É uma combinação dos procedimentos Bottom-up e Top-down, permitindo que, durante
a montagem do conjunto, os modelos das peças vão sendo criados ou modificados. É o mais
utilizado, pois no início do projeto do conjunto é comum ter modelos de peças disponíveis, por
exemplo, peças padronizadas fornecidas pelos fabricantes ou as já projetadas e fabricadas para
outros sistemas.
• Cada peça do conjunto deve ter seu modelo guardado em um arquivo (*.prt ) separado.
• Deve-se criar um arquivo (*.prt) novo só para o modelo do conjunto.
Enfim, todos os modelos das peças e do conjunto estão em arquivos separados e, no início da
montagem de um conjunto, deve-se criar um arquivo novo selecionando a opção ASSEMBLY.
Dentro do arquivo do conjunto haverá, além das ferramentas de MODELING, no menu superior, as
ferramentas de ASSEMBLY no menu inferior. Ambos os menus podem ser modificados de posição,
conforme a preferência do usuário. As informações de uma peça a ser montada são referenciadas no
arquivo do conjunto. Em outras palavras, as informações sobre a peça continuam no arquivo dela. O
arquivo do conjunto só contém as informações (links) para acessar o arquivo da peça.
A aplicação deste conceito é bem simples e intuitiva: no momento em que uma peça é referenciada
no conjunto, ou seja, quando o arquivo da peça é chamado pelo arquivo do conjunto faz-se necessário
definir como a peça deve ser encaixada nas outras que estão no conjunto. Geralmente encaixam-se as
peças logo que são colocadas no arquivo de conjunto. Mas isso pode ser feito a qualquer momento
utilizando a ferramenta “Assembly Constraints”. Para definir as condições de encaixe, basta indicar
as relações entre as faces e/ou contornos da peça com as das demais.
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• Touch (em contato) acopla as faces umas às outras tornando-as “coladas”;
• Align (alinhado) alinha as faces das peças (coplanares). Quando usado em faces cilíndricas
alinha as faces internamente ou externamente, tornando as superfícies tangentes entre si;
• Infer Center/Axis (Centro/Eixo Alinhados), alinha centros e eixos;
• Concentric (concêntrico) une contornos circulares existentes na peça, tornando-os coplanares
e concêntricos;
• Angle (em ângulo), determina o ângulo que as peças formam entre si, pode ser ajustado
depois de a peça ter sido encaixada;
• Paralell (paralela), restrição de paralelismo entre as faces;
• Perpendicular (perpendicular), restrição de perpendicularismo;
• Center (centralizado), impõe restrições entre os centros geométricos das faces;
• Distance (a uma distância dada) impõe a restrição da distância entre as faces;
• Fit (ajuste) ajusta buracos, tornando-os concêntricos;
• Bond (colado) impõe fixação em relação a alguma outra peça do conjunto;
• Fix (fixo) impõe fixação absoluta, ou seja, em relação ao sistema de coordenadas.
, mesmo entre duas faces, pode ser aplicado mais de um tipo de encaixe, sendo que eles podem ser
especificados usando uma ou várias faces das peças, dependendo do resultado que se deseja obter. O
princípio básico deste tipo de posicionamento é parecido com aquele que nós vimos na construção de
Sketches aplicando restrições geométricas. A diferença principal é que, no caso do Mating, as
restrições são aplicadas sobre os movimentos da peça.
Por exemplo, imagine o caso de se encaixar um eixo num mancal fixo para suporte do eixo. Podemos
impor os encaixes Center, para centralizar a superfície cilíndrica do eixo com a superfície interna do
furo do mancal. Como os diâmetros são iguais, basta restringir o movimento do eixo na direção axial
aplicando Align nas faces de uma das extremidades correspondentes do eixo e do mancal, ou Distance
entre estas faces, s’e elas não forem coplanares.
No exemplo acima, dos seis movimentos possíveis (denominados de graus de liberdade) do eixo,
cinco foram bloqueados pelas condições de encaixe, restando apenas o movimento de rotação em
torno do próprio eixo.
Quando os seis graus de liberdade de movimento de uma peça forem eliminados, temos uma situação
semelhante ao full constraint do Sketch, e a peça ficará fixa em relação à que lhe dá suporte. Mas, ao
contrário da construção do Sketch, ao impor os encaixes, o projetista só precisa se preocupar em
eliminar os graus de liberdade que realmente devem ser bloqueados, e não todos os graus de liberdade
de todas as peças; caso contrário, a máquina ficará emperrada, literalmente, e não vai funcionar!
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Tendo em vista a importância do conceito, o principiante deve se disciplinar para aplicar as condições
de encaixe de forma criteriosa, considerando o funcionamento do conjunto, e não só ficar preocupado
em ter o conjunto montado.
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1.4 Exercícios Resolvidos
Exercício 4.4.1 – Monte o carrinho representado na figura. Para isso, utilize as partes armazenadas
nos arquivos.
Nome do arquivo Conteúdo
1 chassis.prt Modelo do chassi
2 asa.prt Modelo da asa lateral
3 pino.prt Modelo do pino de direção
4 eixo_dianteiro.prt Modelo do eixo dianteiro
Modelo do anel de
5 anel.prt
travamento
6 roda_dianteira.prt Modelo da roda dianteira
7 trava.prt Modelo da trava das rodas
8 eixo_traseiro.prt Modelo do eixo traseiro
9 roda_traseira.prt Modelo da roda traseira
Passo 0: Estratégia
▪ No menu superior clique em (add
▪ O carrinho será montado usando o método bottom-
up, pois a montagem será feita utilizando os
arquivos que contém as diferentes peças do mesmo. componet). Clique em (Open) e escolha o
arquivo asa.prt.
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▪ A opção Preview Window mostra a peça em uma Passo 6: Montagem do anel
janela no canto inferior direito da tela.
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▪ Altere o parâmetro p5 para 8 mm e pressione a tecla
Enter.
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point de uma das aresta superior do eixo traseiro e
o mid point da aresta superior da reentrância.
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Reflexão:
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Exercício 4.4.2 – Monte a alavanca representada na figura. Para isso, utilize as partes armazenadas
nos arquivos.
Passo 0: Estratégia
Passo 3: Inserção e montagem do eixo central da
alavanca
▪ A alavanca será montada usando o método bottom-
up, pois a montagem será feita utilizando os
arquivos que contém as diferentes peças do mesmo.
▪ Clique em (Add Componet), clique em
Open novamente. Escolha o arquivo Lever.prt.
Passo 1: Criação de um arquivo novo Selecione a opção By Constraints em Positining e
clique em OK.
▪ Crie um arquivo novo e atribua o nome de
Mod04Ex02. ▪ Selecione a opção Concentric em Type. A opção
Concentric faz a colagem da face de uma peça na
▪ Na aba Model, escolha a opção Assembly e clique face da outra. Tornando concêntricas e coplanares
em OK. duas circunferências selecionadas.
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Passo 4: Montagem da trava do lever
▪ Clique OK.
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▪ Clique em OK. Ao final deste passo, a trava deverá
estar montada da seguinte forma:
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• Selecione em Orientation a opção Infer
Center/Axis. Selecione uma circunferência da
tampa e uma circunferência do cilindro. Clique
em OK.
▪ Clique OK.
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▪ Entre na opção (Move
Component), clique na barra, selecione a opção
Delta XYZ em Motion, e em ZC, coloque uma
movimentação de 200 mm, pressione Enter no
teclado e clique em OK.
▪ Clique em (Assembly
constraints), para voltar ao posicionamento da
peça. Utilizando a opção Infer Center/Axis em
Orientation, clique no contorno do furo da barra e
no contorno do furo correspondente na alavanca e
clique em OK.
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▪ Para testar os movimentos da alavanca clique em
(Move Component). Na caixa de diálogo Motion
selecione a opção Dynamic.
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