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UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA

AFRO-BRASILEIRA

INSTITUTO DE ENGENHARIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

ENGENHARIA DE ENERGIAS

TERMOELETRICIDADE

DAVI FERNANDES ANANIAS DA ROCHA

CONDENSADORES DE AÇÃO INDIRETA

ACARAPE - CEARÁ

20 DE NOVEMBRO DE 2017
DAVI FERNANDES ANANIAS DA ROCHA

CONDENSADORES DE AÇÃO INDIRETA

Trabalho referente à disciplina de


Termoeletricidade, do curso de Engenharia
de Energias da Universidade da Integração
Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira.

Orientador: Professor Me. Francisco


Olimpio Moura Carneiro.

ACARAPE - CEARÁ

20 DE NOVEMBRO DE 2017
INTRODUÇÃO

CONDENSADORES

O condensador é um equipamento trocador de calor onde se realiza a


transformação do vapor de exaustão da turbina para o estado líquido, fazendo o uso de
água como fluido para o resfriamento.

Figura 1.

Fonte: Instituto de energia e meio ambiente/ Uso de água em termoelétricas .

Como os últimos estágios das turbinas a vapor operam com pressão negativa,
nessa região ocorre à infiltração de ar, desse modo, para a manutenção do nível adequado
de vácuo nos condensadores é necessário que se remova constantemente os gases que não
são condensáveis pelos ejetores.

O vapor proveniente da exaustão da turbina entra no condensador por meio da


seção de exaustão da turbina. O processo de condensação acontece quando o vapor entra
em contato com as superfícies dos tubos nos quais existe a circulação de água em seu
interior. Esses tubos devem possuir resistência à corrosão, sendo assim devem ser
construídos de ligas de cobre, latão e aço inox. Os tubos do condensador possuem feixes
dispostos de forma ondulada, com o objetivo de aumentar a superfície de troca de calor
além de diminuir a velocidade com a qual o vapor passa pelos tubos.

Os ejetores a vapor removem os gases não condensáveis do condensador


mantendo um nível ótimo de vácuo para o funcionamento da turbina. A variação repentina
do volume específico do vapor, durante o processo de condensação, é a grande
responsável pelo surgimento de vácuo no condensador.
A pressão e temperatura do vapor são dependentes da temperatura e da vazão da
água utilizada para o resfriamento. O condensado que se acumula na parte inferior do
condensador é então bombeado por meio de um sistema de aquecimento regenerativo
para a caldeira de vapor e assim conclui-se o ciclo.

Através da condução de calor do lado mais quente para o lado mais frio, haverá
uma permuta entre os dois líquidos, onde o líquido mais quente cederá calor ao outro
líquido que está mais frio.

Figura 2

Fonte: Slideshare / Trocador de calor.

CONDENSADORES RESFRIADOS A AR

Existem dois tipos de condensadores resfriados a ar: os de resfriamento com


superfície úmida e os de resfriamento a seco ao qual são divididos como de ação direta
ou indireta. Nesse estudo o condensador que interessa é o de resfriamento a seco de ação
indireta.

Em um trocador de contato indireto, os fluidos permanecem separados e o calor é


transferido continuamente através de uma parede, pela qual se realiza a transferência de
calor. Os trocadores de contato indireto classificam-se em:

• transferência indireta
• armazenamento
Figura 3

Fonte: Slideshare / Trocador de calor.

Trocador de Transferência Indireta

Neste tipo, há um fluxo contínuo de calor do fluido quente ao frio através de uma
parede que os separa. Não há mistura entre eles, pois cada corrente permanece em
passagens separados. Este trocador é designado como um trocador de calor de
recuperação, ou simplesmente como um recuperador (o fluido quente passa no interior de
um ou mais tubos e através de suas paredes, cede calor a um fluido frio que se encontra
em volta dos tubos).

Alguns exemplos de trocadores de transferência indireta são trocadores de:

• placa
• tubular
• superfície estendida

Recuperadores constituem uma vasta maioria de todos os trocadores de calor.

Trocadores de armazenamento

Em um trocador de armazenamento, os ambos fluidos percorrem alternativamente


as mesmas passagens de troca de calor. A superfície de transferência de calor geralmente
é de uma estrutura chamada matriz. Em caso de aquecimento, o fluido quente atravessa a
superfície de transferência de calor e a energia térmica é armazenada na matriz.
Posteriormente, quando o fluido frio passa pelas mesmas passagens, a matriz “libera” a
energia térmica (em refrigeração o caso é inverso). Este trocador também é chamado
regenerador (é empregado no aquecimento de ar ou outros gases, onde a transferência é
realizada por estágios. Assim o gás quente cede calor ao material refratário de uma
câmara, aquecendo-a até que a temperatura de ambos se tornem quase igual. Interrompe-
se então o fluxo de gás quente e faz-se penetrar o ar frio que quer aquecer).

Figura 4

Fonte: Slideshare / Trocador de calor.

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O TIPO DE CONSTRUÇÃO

São classificados em Trocadores tubulares e Trocadores de calor tipo placa.

TROCADORES TUBULARES

São geralmente construídos com tubos circulares, existindo uma variação de


acordo com o fabricante. São usados para aplicações de transferência de calor
líquido/líquido (uma ou duas fases). Eles trabalham de maneira ótima em aplicações de
transferência de calor gás/gás, principalmente quando pressões e/ou temperaturas
operacionais são muito altas onde nenhum outro tipo de trocador pode operar. Estes
trocadores podem ser classificados como:

• Carcaça e tubo
• Tubo duplo
• Serpetina.
Trocadores de Carcaça e Tubo

Este trocador é construído com tubos e uma carcaça. Um dos fluidos passa por
dentro dos tubos, e o outro pelo espaço entre a carcaça e os tubos. Existe uma variedade
de construções diferentes destes trocadores dependendo da transferência de calor
desejada, do desempenho, da queda de pressão e dos métodos usados para reduzir tensões
térmicas, prevenir vazamentos, facilidade de limpeza, para conter pressões operacionais
e temperaturas altas, controlar corrosão, etc. Trocadores de carcaça e tubo são os mais
usados para quaisquer capacidade e condições operacionais, tais como pressões e
temperaturas altas, atmosferas altamente corrosivas, fluidos muito viscosos, misturas de
multicomponentes, etc. Estes são trocadores muito versáteis, feitos de uma variedade de
materiais e tamanhos e são extensivamente usados em processos industriais.

Figura 5

Fonte: Slideshare / Trocador de calor.

Trocador tubo duplo

O trocador de tubo duplo consiste de dois tubos concêntricos. Um dos fluidos


escoa pelo tubo interno e o outro pela parte anular entre tubos, em uma direção de
contrafluxo. Este é talvez o mais simples de todos os tipos de trocador de calor pela fácil
manutenção envolvida. É geralmente usado em aplicações de pequenas capacidades.
Figura 6

Fonte: Slideshare / Trocador de calor.

Trocador de calor em serpentina

Tipo de trocador consiste em uma ou mais serpentina (de tubos circulares)


ordenadas em uma carcaça. A transferência de calor associada a um tubo espiral é mais
alta que para um tubo duplo. Além disso, uma grande superfície pode ser acomodada em
um determinado espaço utilizando as serpentinas. As expansões térmicas não são nenhum
problema, mas a limpeza é muito problemática.

Figura 7

Fonte: Slideshare / Trocador de calor.

Trocadores de calor tipo placa

Este tipo de trocador normalmente é construído com placas lisas ou com alguma
forma de ondulações. Geralmente, este trocador não pode suportar pressões muito altas,
comparado ao trocador tubular equivalente.
Figura 8

Fonte: Slideshare / Trocador de calor.

CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A DISPOSIÇÃO DAS CORRENTES

CORRENTES PARALELAS

Os fluidos quente e frio entram na mesma extremidade do trocador de calor, fluem


na mesma direção, e deixam juntos a outra extremidade.

Figura 9

Fonte: Slideshare / Trocador de calor.

CONTRA CORRENTE

Os fluidos (quente e frio) entram por extremidades opostas, escoam em sentidos


opostos e deixam o equipamento em extremidades opostas.
Figura 10

Fonte: Slideshare / Trocador de calor.

CORRENTES CRUZADAS

Fluido não misturado:

Quando as aletas impedem a movimentação do fluido na direção (y) que é


transversal à direção (x) do escoamento principal, fazendo com que a temperatura varie
em função de x e y.

Figura 11

Fonte: Slideshare / Trocador de calor.

COMPARAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE CONDENSADORES

Por último, cabe efetuar uma análise das temperaturas de condensação típicas
resultantes da utilização de condensadores resfriados a ar, água e evaporativos. Como
pode ser observado na Figura 12, a utilização de condensadores a água em sistema aberto,
isto é, utilizando-se água proveniente, por exemplo, de um rio, resulta em menores
temperaturas de condensação. No entanto, estes sistemas estão sujeitos a intensa
formação de incrustações e da disponibilidade de água, a qual, na grande maioria das
vezes, não existe.

Considerando uma ordem crescente de temperaturas de condensação, aparecem


em seguida os condensadores evaporativos, os resfriados a água em sistema fechado e os
resfriados a ar, sendo estes os mais empregados para sistemas com capacidades inferiores
a 100 kW.

Comparando-se os sistemas com condensadores evaporativos com condensadores


resfriados a água em sistema fechado, isto é, com torre de resfriamento, observa-se que
os evaporativos resultam em menores temperaturas de condensação, em decorrência da
existência de somente um diferencial de temperatura. Uma vantagem adicional dos
condensadores evaporativos é que a bomba de água destes condensadores é de menor
capacidade que a requerida pelos condensadores resfriados a água, o que resulta em
menor consumo de energia. No entanto, os condensadores evaporativos devem estar
localizados próximos dos compressores, para se evitar longas linhas de descarga (conexão
entre o compressor e o condensador).

Figura 12

Fonte: Procel/Eletrobrás.
REFERÊNCIAS

LORA, Electo Eduardo Silva; NASCIMENTO, Marco Antônio Rosa do. Geração
termelétrica: planejamento, projeto e operação. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. 2
volumes.

Figura 1. Instituto de energia e meio ambiente/ Uso de água em termoelétricas.

Disponível em: http://www.energiaeambiente.org.br/2016/11/iema-lanca-plataforma-de-


energia-e-estudos-sobre-termoeletricas/. Acessado em: 20/11/2017.

Figura 2 - 11. Slideshare / Trocador de calor.

Disponível em: https://www.slideshare.net/HelderVaz07/trocador-de-calor-65915578.


Acessado em: 20/11/2017.

Figura 12. Procel/Eletrobrás.

NASCIMENTO, Marcelino da Silva. Eficiência energética em sistemas de Refrigeração


industrial e comercial. Rio de Janeiro.

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