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JORNALISMO
Recife
2017
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CAMILLA RABELO SERRA
RECIFE
2017
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------ 3
3. METODOLOGIA ---------------------------------------------------------------------------- 14
3.1 UNIVERSOS DE PESQUISA -------------------------------------------------------- 14
3.2 PROCEDIMENTOS DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS ---------------- 14
3.3 ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DE PRODUTO ------------------------------- 15
3.4 LIMITES E LIMITAÇÕES DE PESQUISA -------------------------------------- 15
4. CRONOGRAMA ------------------------------------------------------------------------------- 16
5. ORÇAMENTO --------------------------------------------------------------------------------- 17
5.1 RECURSOS HUMANOS ----------------------------------------------------------- 17
5.2 RECURSOS MATÉRIAIS --------------------------------------------------------- 17
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1. INTRODUÇÃO
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1.1 JUSTIFICATIVA
A intolerância religiosa é um crime que deve ser vencido, onde todo tem que
respeitar ou aprender a respeitar o direito de culto de qualquer cidadão, independente
de sua própria crença, e que nosso país rico em sua miscigenação principalmente pelos
acontecidos em nossas terras nos séculos passados, com a mistura da cultura indígena
já existente por aqui quando os portugueses chegaram e posteriormente com o tráfico
de escravos negros trazidos da África para o Brasil.
A proposta desse estudo é analisar por que o Brasil se considera um Estado
Laico, e apesar deste conceito, o que vivemos na prática do dia a dia não é a
imparcialidade as questões religiosas e sim ataques e perseguições principalmente a
religiões de matriz africana, e além de toda essa dificuldade falar sobre sua origem e
resistência restringindo-me ao Candomblé e Umbanda, religiões de matriz africanas
mais seguidas aqui no país.
Sendo assim, o interesse proposto nesse projeto, parte de toda problemática em
torno da violência acometida aos seguidores de religião afro brasileira, principalmente
pelos neopentecostais e as várias denominações protestantes que crescem
assustadoramente no país. País esse que se considera laico, e que há leis para defender
e proteger os praticantes de qualquer crença. O trabalho é importante porque além de
tratar dessas perseguições ele desmistifica a origem e diferencia o candomblé da
umbanda que tem a mesma proposta mais com rituais diferentes, e fala sobre como
tais doutrinas conseguiram resistir e se condensar ao longo desses quase três séculos.
A escolha desse tema deu-se também pelo fato do mesmo ser um assunto que
faz parte do nosso cotidiano, porém acaba tornando-se anônimo e silenciado pelo
medo e vergonha de exercer tais práticas e até mesmo pela falta de interesse e
relevância do assunto diante de nossas autoridades que deixam passar despercebidas as
agressões cometidas a esta parcela da população.
Outro fato importante é o papel social que isso acaba desenvolvendo dentro da
sociedade, o preconceito e o racismo que se sobressai e exigem uma analise mais
profunda, requer uma atenção voltada para uma educação onde devem existir os
direitos e deveres de cada cidadão em relação ao assunto. Dentro dessas
circunstâncias, esse trabalho se justifica, pois se resume e explica os principais pontos
da intolerância religiosa, servindo de base para outros trabalhos e contribuindo como
apoio de informação para os interessados sobre o assunto.
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1.2 OBJETIVOS
1.3 HIPÓTESES
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2. ORIGEM E RESISTENCIA: DA ÁFRICA AO BRASIL
Provenientes das religiões que vieram da África, com essência filosófica e teológica as
chamadas religiões de matriz africanas chegaram ao Brasil trazidas pelos negros que foram
traficados e escravizados pelos portugueses. Tratados como bichos e de forma bastante
agressiva, os crioulos não tinham voz. Uma das opressões sofridas por eles era a proibição ao
culto a suas religiões e crenças. Com o crescimento dos centros urbanos e da grande
população negra, os terreiros que tiveram desenvolvimento no século XVIII aqui no Brasil
passaram a ser instalados longe das grandes cidades, o que os tornavam isolados. Nos dias de
hoje já encontramos terreiros dentro das cidades, na verdade podemos dizer que as cidades
cresceram tanto que chegaram até os terreiros. Os praticantes dessas religiões quando eram
descobertos, eram repreendidos severamente desde o momento de sua partida da África,
muitas vezes os maus tratos eram tantos que chegavam à morte. Nosso país que era dominado
por Portugueses que além de terem chegado aqui por motivos de exploração econômica
acabaram por também explorar nossa cultura que aqui já existia através dos índios. Nessa
exploração cultural o catolicismo acabou por se tornar uma religião obrigatória, ou seja, era
imposto, já que estado e igreja andavam juntos. A partir dessa norma surgiu a intolerância
religiosa, ou seja, se a religião era o catolicismo, qualquer outra religião seria errada. Quando
ha uma conversão obrigatória a uma religião, há intolerância religiosa, há uma ideia de que o
outro professe uma fé que era errada aos olhos dos dominantes daquela época. O sincretismo
teve uma função estratégica, uma vez que perseguição a qualquer elemento e cultura negra era
muito frequente na época do surgimento dos candomblés no Brasil, o que tornou uma forma
de resistência e camuflagem (FERRETI,2013).
Os terreiros foram intensamente perseguidos e proibidos aqui no Brasil mais ou menos
até a década de trinta, do século XX, para resistir às religiões de matriz africana precisou se
misturar as culturas indígenas e europeias, suas práticas eram consideradas como feitiçarias, e
para disfarçar eles começaram a associar seus orixás e deuses aos santos do catolicismo, no
sincretismo religioso. Um exemplo é Iemanjá ser relacionada a Nossa Senhora da Conceição.
Seus cultos são feitos nos chamados terreiros, são celebrados em linguagem africana, com
muita música e canto, dança ao som de atabaques, e variam de acordo com os orixás que estão
sendo cultuados. Há também as oferendas que são oferecidas as entidades como, comidas,
flores, fumo e banhos de cheiro.
Diante dos conteúdos estudados sobre o tema principal do trabalho e as informações
obtidas através de pesquisas, posso dizer que as religiões de matriz africana e os cultos
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prestados aos orixás e deuses nada mais são do que a ligação entre Olorum ou Òrum, que
seria o criador do universo, o Divino Criador, com os seres terrestres e os orixás aqui
responsáveis por cada filho seu (filho de santo). Cada orixá rege sua força, porém não impõe
nada a ninguém, eles apenas mostram o caminho a ser seguido e a partir daí dá a liberdade de
escolha. No Candomblé, por exemplo, uma religião onde a liberdade é dada a cada praticante,
a fé é que move as atitudes guiadas por suas entidades. A falta de informação e conhecimento
sobre a doutrina ritualística e até mesmo a cultura deixada pela colonização aqui no Brasil
com a disputa entre o Cristianismo e o Catolicismo, e não podemos deixar de citar a
descriminalização e a criminalização com os povos negros, e no inicio de tudo escravos,
fizeram com que ainda haja muita perseguição e violência nos dias de hoje contra os povos
adeptos da prática do candomblé. Exemplo disso, e bastante julgado são as oferendas. Muitas
vezes nos deparamos com elas nas esquinas e encruzilhadas, mas muitos não sabem que as
oferendas têm apenas três motivos para serem feitas; Pedir uma coisa que não está bem para
melhorar, manter aquilo que está bom e agradecer, muito diferente e bem distante daquilo que
estamos acostumados a ouvir por ai como “é macumba”, “é oferecido para o mal”, ou até
mesmo quando chegam a atacar de forma agressiva e humilhante seus seguidores. É de suma
importância que a sociedade de uma maneira geral entenda e respeite a escolha de cada um, e
que o sincretismo religioso seja colocado em prática.
O Brasil teve 647 casos de intolerância religiosa entre 2011 e 2015, segundo dados da
Secretaria Especial de Direitos Humanos, maior números das denuncias são referentes aos
praticantes das religiões de matriz africana, são praticamente em média uma denúncia a cada
três dias. Os ataque não se restringem só aos seguidores, mas atingem também os terreiros
onde são cultuados, invasões e incêndios e a destruição total, apenas por ódio. Nem os ateus
escapam dos ataques. E não podemos esquecer-nos da agressão moral, a pior delas. Atitudes
ofensivas a crenças e práticas religiosas podem render pena de um a três anos de prisão, que
pode ser agravada se o alvo for uma criança ou um adolescente.
Vamos começar usando o exemplo de intolerância religiosa o tão lembrado e intitulado
como episodio do “chute da santa”, ocorrido em 1995, onde um praticante religioso da igreja
Universal do Reino de Deus, um bispo, por infelicidade investiu contra um símbolo de uma
religião majoritariamente, numérica e culturalmente no país, fez com que a cena se tornasse a
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maior repercussão midiática. O comportamento de vários segmentos da sociedade brasileira
acabou colocando a Igreja Universal do Reino de Deus em mais lençóis. O episódio deixou
clara a necessidade dos adeptos às religiões de matriz africana reagir cada vez mais de forma
organizada, exigindo respeito e direitos, além da aceitação e legitimidade que foi conquistada
e ainda tem sido difícil de se impor dentro da sociedade. Encontramos muitas queixas e
denúncias contra os neopentecostais, eles são considerados os que mais perseguem
religiosamente as religiões de matriz africana. Essa representação social acontece
principalmente e reforça-se pela participação de ex-praticantes de candomblé, umbanda e
outras representações desse universo, dá testemunhos e reproduzir a ideia de disputa aos
terreiros e locais de culto das religiões afro brasileiras nas quais eles já foram seguidores.
Crimes de ódio desse tipo são recorrentes, porém pouco comentados pela mídia. Podemos
dizer que nos últimos anos graças a movimentos negros e culturais, e ainda movimentos dos
próprios praticantes das religiões afros brasileiras têm vindo à tona e repercutindo de uma
maneira até mais aceitável pela sociedade que busca democratização, direitos, respeito e
liberdade.
“Os casos de intolerância, era apenas episódios sem grandes repercussões,
hoje se avolumaram e saíram das esferas das relações cotidianas menos visíveis para
ganhar visibilidade publica, conforme atestam as frequentes noticias de jornais que o
registram em inúmeros pontos do Brasil. Igualmente, a reação a estes casos, antes
era apenas um esboço isolado e tímido de algumas vitimas, agora se faz em termos
de processos criminais levados adiante por pessoas físicas ou instituições publicas,
como ONGs e até mesmo a Promotoria Publica.” (SILVA, VAGNER GONÇALVES
DA, São Paulo, 2007).
Falando sobre intolerância religiosa, podemos dizer que a abordagem legal contra tal
ato ainda pode ser comparada, por exemplo, ás ações contra assédio sexual e moral, quando
assim houver provas objetivas e testemunhais do incidente de tais impertinências. Sendo
assim, a intolerância religiosa passa a ser um agrupado de ideologias e atitudes impróprias e
ofensivas as práticas e crenças religiosas a quem segue ou não seguem nenhuma doutrina. É
considerado crime de ódio e fere a liberdade e dignidade humana imposta na constituição.
Podemos considerar como liberdade religiosa; 1) o direito de ter uma religião e crer
num ser divino. 2) O direito de não ter uma religião e não crer em um ser divino. 3) O direito
à neutralidade religiosa em espaços de uso comum, ou seja, espaços públicos. Além de contar
com os Direitos à Liberdade de Consciência e de Crença e ao Livre Exercício dos Cultos
Religiosos assegurados pela Constituição. O Brasil é considerado um país farto de cultura e de
manifestações de fé religiosas. Segundo Lopes (2004, p.623) o sincretismo é a “combinação,
em um só sistema, de elementos de crenças e práticas culturais de diversas fontes”.
Apesar disso nosso país, constitucionalmente laico, ainda permite e tolera o
desrespeito religioso. A expressão “laico” que quer dizer neutralidade a questões religiosas e
nos remete a ideia de indiferença, permitindo e dando direito a qualquer cidadão proferir sua
fé. Mas infelizmente o que acontece é a separação, e a segregação de vários tipos de doutrina
que acabam gerando conflitos de aceitação. Em relação às religiões de matriz africana, ainda
contamos com o histórico e a carga na qual elas foram fixadas no nosso país, além da
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associação ao mal e a demonização da mesma. Sem esquecer que as atitudes de intolerância
resultam em diferentes modalidades de violência, a física, a verbal e a psicológica.
Como Estado Laico, que deve respeitar inclusive o ateísmo, a intolerância religiosa
começa quando em prédios públicos ostentam o uso de símbolos religiosos, isso passa a negar
a inviolabilidade de crença religiosa. O predomínio do catolicismo no Brasil não a torna como
“religião oficial”, como era considerada nos séculos passados, sem falar em qualquer outra
religião praticada em nosso país, que querem de qualquer forma empurrar sua verdade e
crença.
“(...) O Brasil é um país laico e a liberdade de crença da minoria, que não se
vê representada por qualquer símbolo religioso, deve ser igualmente respeitada pelo
Estado”. (LOREA, Roberto Arriada. O poder judiciário é laico. Folha de São Paulo,
São Paulo, 24 set. 2005. Tendências/Debates, p.03).
Nas últimas duas décadas o crescimento dos ataques das igrejas chamadas
neopentecostais contra as religiões de matriz africana tem aumentado consideravelmente. Os
chamados neopentecostais leva esse nome porque são indicados como reformados
pentecostais ou pentecostais modernos pregam a prosperidade, além de afirmar que um cristão
verdadeiro tem que ser exclusivamente fiel a Deus. Dai se inicia o radicalismo religioso. É
evidente o processo histórico em que boa parte do que é gerado pelo negro brasileiro é
desumanizado, nulo ou considerado suspeito, exótico, folclórico, e a ascensão da fala de
alguns neopentecostais que acarreta a visão da religião africana como ligada ao culto ao
demônio, diabo, satanás, rituais satânicos, macumba ou que fazem o mal. O
neopentecostalismo alega que o alcance de sua crença é eliminar a existência e a intervenção
do poder do mal e do demônio no mundo, o que eles chamam de batalha espiritual. Os ataques
dos neopentecostais as religiões afro brasileiras se dá principalmente por conta da crença aos
deuses, exus e as pomba giras, que são vistas por eles como manifestações do demônio.
Segundo Vagner Gonçalves da Silva, em seu livro “Intolerância religiosa. Impactos do
neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro”, fala que a visão das igrejas
neopentecostais sobre as religiões afro brasileiras é consequência do desenvolvimento do
sistema teológico e doutrinário do pentecostalismo surgido no Brasil no inicio do século XX,
entre os anos de 1950 e 1960.
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Os programas televisivos de algumas religiões chamadas neopentecostais,
principalmente a Igreja Universal do Reino de Deus, a maior representante do fragmento
neopentecostal, que a pretexto de veicularem seu proselitismo religioso (convencimento de
uma pessoa trocar de religião, ou se não possuir uma, aderir a uma crença), acabam
propagando o ódio, a intolerância religiosa e a discriminação contra as religiões afro
brasileiras. Os ataques ao Candomblé e Umbanda reinam como matérias principais nos
programas de televisão e nas revistas dessas igrejas. A maioria dos discursos desses
seguidores do tal neopentecostalismo é que todos os males do mundo se deve ao diabo, e o
diabo acaba sendo por eles associados às religiões afro brasileiras. Além dessas práticas serem
contrárias a constituição, hoje em dia as consequências passaram a ser rigorosas. O Bispo Edir
Macedo, hoje o principal dono da Igreja Universal do Reino de Deus, escreveu um livro de
impugnação aos cultos as religiões de matriz africana, o livro que tem como titulo “Orixás,
Caboclos e Guias. Deuses ou demônios?”, de 1988, teve em média uma vendagem de 3
milhões de exemplares. Foi motivo de processo judicial. No livro o próprio Macedo se diz ex
membro dos cultos afro, além de dar vários testemunhos de ex participantes também da
umbanda e candomblé e que teriam se convertido a Igreja Universal do Reino de Deus. Ele
afirma que os diabos (exus, orixás, deuses) se apoderam dos homens quando esses frequentam
os terreiros.
A investida é principalmente a origem negra africana destas religiões.Acaba se
tornando uma estratégia racista em demonizar as religiões de matriz africana, com isso eles
lançam a ideia de que o grande inimigo a serem combatidos são eles, com isso gera as
agressões nas palavras, os ataques aos templos, a integridade física e a vida dos participantes
dessa religião. O racismo religioso, assim podemos chamar, precisa ser combatido, e é um
trabalho que precisa ser feito não apenas pelas pessoas negras, e sim para toda sociedade que
queira viver num país menos opressor.
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Quando falamos em mídia, estamos generalizando em todos os meios de comunicação.
No caso desse capítulo vamos abordar o comportamento das mídias como televisão, internet,
rádio e impressos, sejam eles jornais ou revistas. A mídias são montadas em concessões
públicas, elas atingem diariamente milhões de pessoas e as manipulam de acordo com suas
verdades e interesses. Os pensamentos das maiores mídias acabam comandando seus
telespectadores, ouvinte e leitores. Não podemos ignorar ou reduzir a presença dos diversos
setores das igrejas católicas e protestantes, que se associaram na compra de poderosas redes
de comunicação com as mais particulares finalidades, que vão desde a "comercialização da
fé” até a difusão do Evangelho. As igrejas neopentecostais são as que mais se utilizam da
mídia, se promovendo com suas propagandas religiosas e suas mensagens apelativas de
diversas maneiras, mas o seu único objetivo é o lucro.
Há alguns anos a TV Record, que possui ao dono da Igreja Universal do Reino de
Deus (IURD), Edir Macedo e que tem vários templos espalhados pelo Brasil e exterior, fez
uma campanha em combate as igrejas de matriz áfrica, diante desse absurdo o Ministério
Publico Federal do Estado de São Paulo reivindicou um programa sob a liderança de negros,
remediando os danos causados a figura da raça negra e da religião que foi lesada em
decorrência da tal “campanha” da IURD. O direito de resposta das religiões de matriz africana
não adiantou de muita coisa.
A internet, que deveria ser o acesso da disseminação das notícias transformadoras, tem
sido emissora de propaganda da violência moral. Pior ainda, o simples ato de ser construir
opinião contrária à dos ofensores ou dos grandes meios de comunicação também acaba
resultando em ameaças, perseguições e agressões. Os dias têm sido bem difíceis, falamos de
democracia, de direitos, mas na prática elas não existem. A mesma coisa tem sido na
televisão, em debates de rodas de amigos, em todos os locais. A religião virou um verdadeiro
supermercado da fé.
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3. METODOLOGIA
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3.4 LIMITES E LIMITAÇÕES DA PESQUISA
O trabalho irá se limitar aos estudos das perseguições religiosas em Recife,
principalmente pelas religiões neopentecostais que são marcadas pelas suas doutrinas
mais radicais, e em busca de respostas do governo do Estado sobre as punições para os
crimes praticados em questão das vitimas a intolerância religiosa.
4. CRONOGRAMA
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O cronograma da pesquisa teve inicio no mês de Agosto do ano de 2017 e terá sua
conclusão no mês de Maio do ano de 2018.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ATIVIDADES AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI
2017 2017 2017 2017 2017 2018 2018 2018 2018 2018
LEITURA DAS X
REFERÊNCIAS
PAUTAS
X
INTRODUÇÃO X
APURAÇÃO X
CHECAGEM X
CORREÇÃO X
ENTREGA TCC X
I
REDAÇÃO X X X
CORREÇÃO X X X
EDIÇÃO X
GRÁFICA
FECHAMENTO X
DEFESA DO X
TCC
5. ORÇAMENTO
5.1 RECURSOS MATERIAIS
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O trabalho custará em média uns 10 mil reais, pois será feito na modalidade de
revista com reportagens especiais, além do combustível e passagens para o
deslocamento das pesquisas, cópias de matérias e lanche.
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6. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
LOREA, Roberto Arriada. O poder judiciário é laico. Folha de São Paulo, São Paulo, 24 set.
2005. Tendências/Debates, p.03.
PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo, 2001.
MACEDO, Edir. Orixás, caboclos e guias: deuses ou demônios? Rio de Janeiro, 1988.
SILVA, Vagner Gonçalves. Candomblé e Umbanda: Caminhos da devoção Brasileira. São
Paulo,1994.
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