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2.1. Reengenharia
Uma dessas abordagens contemporâneas é a reengenharia, que surgiu
com a publicação da Obra The Corporation, de autoria de Michael Hammer e James
Champy, em 1993. A ideia central da reengenharia era a reformulação de processos
produtivos gerenciais visando à redução de custos e de tempo e à melhoria da
qualidade, o que gerou impactos significativos nas estruturas organizacionais. Ficou
marcada, na prática, pelos esforços para redução de custos com o corte de pessoal e
downsizing.
Com o passar dos anos, os princípios da reengenharia receberam uma
nova denominação - redesenho de processos — visando amainar um a carga negativa
do termo original, uma vez que as ideias de Hammer foram tomadas como prescrições
aos executivos. Os quais passaram a ver os ativos humanos das empresas como um
item a ser explorado na busca pela maximização dos lucros da empresa, não
importando se para isso gerassem problemas de ordem social, como aumento os
gastos com a seguridade e a piora no atendimento aos mais necessitados.
2.2. Benchmarking
Uma outra abordagem, que é bastante antiga em sua prática, mas cuja
nomenclatura é recente, intitula-se benchmarking, cuja expressão significa ponto de
referência, ou seja, a busca das melhores práticas por meio de comparações e
imitação sistemática de determinadas práticas organizacionais, seja de empresa do
mesmo setor ou de outro, cuja prática se destaca perante outras empresas.
São consideradas etapas da prática de benchmarking:
Planejamento — identificação e definição das melhores práticas;
Análise —coleta, estudo e interpretação dos dados;
Integração — definição das modificações a serem implementadas;
Ação — implementação da ação;
Maturidade — aprimoramento ou melhoria da prática implantada.
O benchmarking é um processo continuo de investigação e de
aprendizagem a partir dos outros, uma ferramenta ao alcance de qualquer
organização e aplicável a qualquer processo organizacional. Não se trata da mera
cópia ou imitação, nem consiste em um processo rápido.
2.3. Globalização
A globalização é um processo de intensificação da integração económica,
social, cultural e política ocorrido no final do século XX e início do século XXI. Um
fenómeno resultante da dinâmica do capitalismo visando à expansão de mercados,
auxiliado pelas facilidades de oriundas da Internet, e da ampliação e barateamento
dos custos de transporte que aproximaram sobremaneira as pessoas do mundo
inteiro. Trata-se de um fenómeno espontâneo que não é liderado por nenhum pais ou
pessoa, simplesmente é um processo que envolve todos os países e indivíduos,
mesmo aqueles sistemas políticos fechados, como os países socialistas.
É possível afirmar que o processo de globalização teve início já nos
primórdios da história, mas a globalização a que nos referimos aqui consiste nesse
fenómeno intensivo mais recente.
São características da globalização:
Empresas multinacionais presentes em diversos países;
Empresas locais operam mundialmente e tomam decisões
estratégicas baseadas em considerações internacionais;
Aumento do número e da variedade de produtos exportados;
Empresas locais realizam outsourcing, contratam mão de obra,
compram insumos de diferentes partes do mundo e montam seus
produtos em outros países;
Competição acirrada, pois o número de players e a dinâmica do
mercado aumenta substancialmente,
A qualidade total:
Inclui a prevenção de defeitos antes que ocorram;
Atingimento de zero defeito na fabricação;
Projeto de produtos e fornecimento de serviços orientados à
qualidade;
Filosofia de melhorias continuas (kaizen).
2.5. Empreendedorismo
O empreendedorismo também constitui uma abordagem contemporânea
de gestão. Há duas correntes teóricas: dos economistas, como Joseph Schumpeter e
Jean Baptiste Say, para os quais o desenvolvimento econômico depende da inovação;
e dos comportamentalistas, como David McClelland, que defende que o
comportamento empreendedor pode ser desenvolvido.
O empreendedorismo constitui tema de importância vital em países como
o Brasil, sendo responsável por um volume considerável de negócios.
É importante destacar o espírito empreendedor dentro das organizações.
Neste particular cabe ressaltar aquele que toma a iniciativa de criar, inovar e buscar
novas oportunidades e negócios para a organização na qual trabalha.