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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA
PROFESSOR: GUTEMBERG
ALUNO:
MATRÍCULA:

RELATÓRIO
EXPERIMENTO #1
AMPLIFICADOR OPERACIONAL

Campina Grande, 01 de setembro de 2009

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I. OBJETIVOS:

Montagem e observação experimental com diversos circuitos usando amplificador

operacional. Os experimentos de laboratório aqui apresentados têm por objetivo o
estudo das características elétricas dos amplificadores operacionais, bem como
familiarizar o aluno com algumas de suas principais aplicações, tais como: comparador
de tensão, buffer, amplificador inversor, amplificador não inversor e integrador.

II. MATERIAL UTILIZADO

 Ampop – TL084
 Protoboard
 Fios para ligação
 Fontes de tensão
 Osciloscópio
 Gerador de sinais

III. INTRODUÇÃO TEÓRICA

A principal função dos amplificadores operacionais é a de amplificar tensão.

Conjugando estes dispositivos com outros componentes, podem efetuar-se
montagens que desempenhem outras funções sobre os sinais. O amplificador
operacional recebeu este nome porque foi projetado inicialmente para realizar operações
matemáticas utilizando a tensão como uma analogia de outra quantidade. Esta é a base
dos computadores analógicos onde os amplificadores operacionais são utilizados para
realizar as operações matemáticas básicas (adição, subtração, integração, diferenciação,
e outras). A maioria dos amplificadores operacionais simples, duplos ou quádruplos
disponíveis possuem uma pinagem padronizada que permite que um tipo seja
substituído por outro sem mudanças na pinagem. A quantidade de circuitos que podem
ser implementados com amplificadores operacionais é ilimitada. Selecionamos para este
experimento aqueles circuitos mais comuns na prática e agrupamos por categorias. E
utilizamos o CI TL084, que contêm 4 ampops em seu interior, como pode ser visto na
figura a seguir:
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IV. EXPERIMENTOS

1. Montagem 1 COMPARADOR DE TENSÃO

Freqüentemente necessita-se comparar uma tensão com outra para saber qual delas é
maior. O circuito a seguir é um comparador de tensão com zero. Sempre que o sinal de
entrada for superior ou inferior a tensão zero a saída em tensão estará saturada. Observe
que este circuito trabalha em malha aberta e na região de saturação.

Quando a tensão não-inversora Vi for maior que a tensão inversora, o comparador

produzirá uma tensão de saída alta; quando a entrada não-inversora for menor que a
entrada inversora, a saída será baixa. No circuito a seguir a tensão de entrada (aplicada na
entrada não inversora) esta sendo comparada com a tensão de referência zero (entrada
inversora). Ao fazermos esse experimento no laboratório, com a ajuda do osciloscópio
podemos observar a seguinte saída desse amplificador, para uma entrada senoidal, gerada
pelo gerador de sinais:

Saída do comparador de tensão com zero

Podemos observar que a tensão máxima da onda quadrada é igual à tensão de
alimentação do ampop, que nesse caso foi de 12V, que é até onde o amplificador opera na
região linear. Nesse gráfico, tínhamos 5V/div na escala vertical.

Também utilizando o comparador de tensão, ligamos na saída do mesmo, dois

leds em paralelo, e na entrada um potenciômetro variável, ligado em Vcc=12V e
Vee= -12V, que são os pontos de tensão onde a montagem opera na região linear, para
podermos verificar quando o comparador satura pra cima, ou pra baixo, invertendo o
sentido da corrente de saída do mesmo, ora acendendo o led vermelho, ora acendendo led
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verde. O que foi interessante observar nesse experimento foi que ao tocar o
potenciômetro, havia a formação de harmônicos pela onda observada, fato esse que
segundo monitor, o nosso corpo passaria a funcionar como uma antena, que captaria
sinais do ambiente e os transmitiria ao circuito. Nas figuras a seguir apresenta-se como
foi feita a montagem, e também o gráfico de operação.

Regiões de operação do ampop, e esquema da montagem

2. Montagem 2 BUFFER – SEGUIDOR DE TENSÃO

Um circuito de buffer fornece um meio de isolar o sinal de entrada de uma carga,

por meio de um estágio de ganho unitário, sem inversão de fase ou polarização, agindo
como um circuito ideal de impedância de entrada muito alta e baixa impedância de saída.
A figura a seguir mostra um amplificador operacional conectado de forma a proporcionar
a operação de buffer citada.
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Note que o buffer é um caso particular de um amplificador não inversor com ganho
igual a 1.

Esquema de um Buffer

Após a aplicação de um sinal com o gerador de sinais, podemos obter a seguinte

forma de onda:

3. Montagem 3 AMPLIFICADOR INVERSOR

É um circuito com realimentação negativa, obtida através da rede de resistores R2 e R1. O

𝑉0 𝑅𝑓
sinal de entrada é amplificado com um ganho = − , e então invertido em 180° com
𝑉𝑖 𝑅𝑠
relação à entrada, devido a sua realimentação negativa A seguir, apresenta-se esquema da
montagem feita no laboratório, onde temos Rf = 100KΩ e Rs = 4.7KΩ, temos então um ganho
𝑉0
teórico de aproximadamente = 21,27,
𝑉𝑖

Esquema de um amplificador inversor

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Ao aplicarmos um entrada senoidal com o gerador de sinais, podemos medir então o ganho
do amplificador operacional, e observamos os sinais pelo osciloscópio, como podemos ver pela
figura a seguir:

Com uma amplitude de entrada de Vi= 0.4V, podemos observar pelo osciloscópio uma
saída de aproximadamente Vo= 9V, então calculando-se o ganho teórico, tivemos então:

𝑉0
= 22,5
𝑉𝑖

Para podermos tornar o ganho variável, inicialmente colocamos um potenciômetro em

lugar do resistor Rf, assim podemos observar que a medida que o variamos o ganho também
variava pra mais ou pra menos:

Amplificador inversor com ganho variável

4. Montagem 4 AMPLIFICADOR INVERSOR COM GANHO CONTROLADO

PELA LUZ

Para a realização desta montagem, substituímos os potenciômetro da montagem anterior por

um fotoresistor LDR (Light Dependent Resistor), dispositivo cuja resistência elétrica varia
inversamente proporcional à quantidade de luz que incide sobre o mesmo. No escuro os foto
resistores possuem resistência elevada, na faixa de mega ohms. Quando expostos à luz, a
resistência diminui por ordens de magnitude, operando de modo similar ao um resistor variável
dependente da luminosidade. Uma aplicação para este circuito seria para medir a luminosidade de
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certos ambientes onde se faz necessária esta medição, como exemplos, estufas, postes de
iluminação etc. A seguir vemos como foram feitas as montagens:

a) Montagem com ganho elevado sensível à pouca luminosidade, ou seja, diminuindo-se a

luz incidente, maior será o ganho;

Montagem 4.1

b) Montagem com ganho elevado sensível à luminosidade, ou seja, aumentando-se a luz

incidente, maior será o ganho.

Montagem 4.2

5. Montagem 5 AMPLIFICADOR NÃO INVERSOR

Nesta montagem, há uma amplificação do sinal de entrada, sem que haja inversão da fase no
sinal de saída. O ganho nesse amplificador é dado por:
𝑉0 𝑅𝑓
= (1 + )
𝑉𝑖 𝑅𝑠
𝑉0
Então temos um ganho teórico de = 22, 27, para poderrmos tornar o ganho desse
𝑉𝑖
amplificador variável, substituímos o resistor Rf por um potenciômetro, e verificamos o ganho
em função da variação da resistência. Aplicamos uma entrada senoidal e quadrada, e obtivemos
as seguintes saídas no osciloscópio:
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Formas de onda para o amplificador não inversor

6. Montagem 6 INTEGRADOR

O circuito integrador realiza a operação matemática da integração. O integrador é um dos

principais circuitos utilizados na implementação de computadores analógicos aplicados a solução
de equações diferenciais. A seguir, a figura mostra como foi feita a montagem do experimento:

Montagem circuito integrador

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E observamos as seguintes formas de onda na saída:

A função do resistor Rf neste circuito é para aumentar o tempo de carga e descarga do capacitor.

V. CONCLUSÃO

Neste experimento, observamos a variedade de aplicações que podemos fazer

apenas com um amplificador operacional, obtemos circuitos com uma maior
simplicidade, e que sem dúvidas se pensados mais um pouco podemos fazer alguma
aplicação prática para que seja então empregada para suprir alguma necessidade nossa do
dia-a-dia.