UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI- UFSJ

CAMPUS ALTO PARAOPEBA

Mariana Rosa Tinoco

154250006

Relatório técnico
apresentado como requisito
parcial para obtenção de
aprovação na disciplina :
Fenômenos Mecânicos, na
Universidade Federal de
São João Del-Rei.

Ouro Branco, 2018

Introdução

Quando dois corpos aproximam-se o suficiente e interagem durante um curto intervalo

de tempo muito pequeno, o evento é considerado uma colisão. Muitas vezes, as forças
exercidas por um corpo sobre o outro são mais fortes que quaisquer outras forças
externas presentes.

Para formalizar a definição: “Uma colisão é um evento isolado em que uma força
relativamente intensa age em cada um de dois ou mais corpos que interagem por um
tempo relativamente curto”.

Quando uma força resultante F atua sobre ela, altera-se o momento da partícula. Em
colisões, essa força varia com o tempo.
Então, o impulso causado pela força resultante F, em uma partícula, é igual à variação
do momento, causado por esta força, que atua durante um intervalo de tempo ᴨt, a partir
do instante t0, é definido como sendo:

Considerado uma partícula de massa m com velocidade v1 no instante t0. Após a ação da
força F(t durante o intervalo de tempo ᴨt, a sua velocidade passa a se v2.

A Segunda Lei de Newton fornece:

Integrando ambos os lados da equação em relação a t , tem-se:

O segundo membro dessa equação é o impulso I da força F(t), o primeiro termo é

rearranjado para:

Portanto, o impulso de uma força F(t) atuante durante o intervalo de tempo nt tem
relação dada por:

Um gráfico representativo que representa a relação ente a foca impulsiva o intervalo

de tempo de contato explicitado abaixo:
Objetivos

 Medir e analisar a força de tração em um fio esticado bruscamente.

Materiais Utilizados

 Computador;  Objeto com gancho para se preso o

barbante;
 Interface;
 Fio de Nylon;
 Sensor de força;
 Fio de algodão;
 Suporte;
 Régua.

Resultados e Discussões

Figura 1: A bolinha ao ser solta é freada pelo barbante/nylon e a força em função

do tempo é medida no transdutor e registrada na forma de gráfico no computador.
 Os dados obtidos a partir da medição da força em função do tempo tanto para o fio de
algodão quanto para o fio de nylon foram organizados respectivamente nos gráficos 1 e 2.

Gráfico 1: A força em função do tempo que atua no

fio de algodão é medida pelo sensor e registrada
na forma de gráfico no computador.

Gráfico 2: A força em função do tempo que atua no

fio de nylon foi medida pelo sensor e registrada
na forma de gráfico no computador.

Figura 2:Forças que atuam na bolinha

no momento em que o fio é esticado
 Note que nos gráficos obtidos no procedimento, há vários pontos que significam uma
medida da força exercida pelo barbante/nylon por unidade de tempo e cada gráfico
evidenciado corresponde aos primeiros picos de forças.
Como o impulso é o resultado da multiplicação da força e o intervalo de tempo de
contato, as bolinhas foram soltas de uma mesma altura partindo do repouso e a força máxima
exercida pelo fio foi medida e essa relação está diretamente ligada a área formada pelo
gráfico. Sendo assim, é possível perceber que a área do gráfico que representa a força em
função do tempo do fio de algodão é maior que a área do gráfico do fio de nylon.
Consequentemente, o impulso no fio de algodão é maior.

A energia mecânica do objeto é conservada do instante que ele é solto até

imediatamente antes dele ser puxado pelo fio ,tanto de nylon quanto o de algodão, no trecho
de queda livre . Assim, o calculo da velocidade do objeto no instante em que ele começa a ser
puxado pelo fio é dado por:
mgH=0,5mv2
v=(2gH)0,5
v=(2*9,8*0,2)0,5
v=1,99m/s

Com o valor do impulso obtido também determina a velocidade do objeto no instante em que
o fio deixa de exercer força sobre ele e tendo-se em mente que o impulso é a variação da
quantidade do movimento então:
I=mvf-mvi
I=m(vf-vi)
Dessa forma, os cálculos foram realizados para os dois tipos de fios:

Para o fio de algodão:

I=m(vf-vi)
0,3681=m(vf-1,99)
0,3681=mvf-m1,99
vf=(0,3681+m1,99)m

Para o fio de nylon:

I=m(vf-vi)
0,3145=m(vf-1,99)
0,3145=mvf-m1,99
vf=(0,3145+m1,99)m
Referências bibliográficas:

WATARI, Kazunori;Mecânica clássica: Volume I. São Paulo: EditoraLivraria da Física,2004.

MARTINI, Márcia da Mota Jardim; Disciplina de física experimental I: roteiros de

experimentos. Belo Horizonte, 2011.