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Breves – PA
2018
1. UM BREVE HISTÓRICO DA HARMONIA
Com base em [3] o início da música polifônica ocidental, a partir do século IX até
cerca de 1300, o contraponto era a principal técnica de composição. Mas no século XIV, os
compositores começaram a ter uma consciência harmônica cada vez maior, chegando, no
Renascimento do séc. XV, a substituir a combinação de duas notas por três, formadas por
intervalos de terças. A tríade, então, passou a ser a principal unidade de harmonia, porém,
tratada de forma muito rígida.
O período Barroco (cerca de 1600 a 1750), que vai desde o surgimento da ópera por
Claudio Monteverdi no século XVII, até a morte de Johann Sebastian Bach, período que
trouxe grandes avanços para a harmonia, no desenvolvimento da ideia de melodia
acompanhada por acordes baseados em uma linha de baixo; o sistema de modos é substituído
definitivamente pelo sistema tonal de escalas maiores e menores.
Fazendo uma análise da história da música em relação a nossa música atual, podemos
dizer que as maiores influências e formulações dependem do período Romântico (séc. XIX)
em que a composição musical era carregada de muita emoção, expressividade e um forte
apelo às faculdades imaginativas do ser humano, que trazia uma harmonia mais rica, cheia de
dissonâncias de 7ª e 9ª até então impensáveis, com modulações ousadas e cromáticas.
1. DEFINIÇÃO
2. INTERVALOS
Em [1] menciona que intervalo é à distância ou diferença de altura tonal entre duas
notas dadas, que podem ser maiores, menores, justos, aumentados e diminutos. Tomando por
base o primeiro grau da escala em relação aos demais graus.
Harmônico: execução de duas notas simultâneas, isto é, duas notas tocadas ao mesmo
tempo.
Melódico: execução de duas notas sucessivas, isto é, duas notas tocadas uma após a
outra.
Exemplo:
c) Simples e Composto
Exemplo:
d) Conjunto e Disjunto
Exemplo:
3. FUNÇÕES HARMÔNICAS
Em [1] a palavra função serve para estabelecer a sensação que determinado acorde nos
dá dentro da frase harmônica. Temos três funções harmônicas: Tônica, Dominante e
Subdominante.
Fórmula da T T S T T T
Escala
Cifra Analítica I7M IIm7 IIIm7 IV7M V7 VIm7 VIIm7(b5)
Cifra Prática C7M Dm7 Em7 F7M G7 Am7 Bm7(b5)
5. TRÉTADES NA TONALIDADE MENOR
a) Tétrades diatônicas na escala menor natural
Fórmula da T S T T S T
Escala
Cifra Analítica Im7 IIm7(b5) bIII7M IVm7 Vm7 bVI7M bVII7
Cifra Prática Cm7 Dm7(b5) Eb7M Fm7 Gm7 Ab7M Bb7
b) Tétrades diatônicas da escala menor harmônica
Fórmula da T S T T S TeS
Escala
Cifra Analítica Im(7M) IIm7(b5) bIII7M(#5) IVm7 V7 bVI7M VIIº
Cifra Prática Cm(7M) Dm7(b5) Eb7M(#5) Fm7 G7 Ab7M Bº
c) Tétrades diatônicas da escala menor melódica
Fórmula da T S T T T T
Escala
Cifra Analítica Im(7M) IIm7 bIII7M(#5) IV7 V7 VIm7(b5) VIIm7(b5)
Cifra Prática Cm(7M) Dm7 Eb7M(#5) F7 G7 Am7(b5) Bm7(b5)
Segue o quadro geral das funções harmônicas:
ESCALAS FUNÇÃO HARMÔNICA
Tônica Subdom. Tônica Subdom Dom. Tônica Dom.
Maior I7M IIm7 IIIm7 IV7M V7 VIm7 VIIm7(b5)
GRAUS DA ESCALA
Ex1:
Ex2:
Ex1:
║ G7 │ C7M │
Ex2:
║ G7 │ Cm(7M) │
b) Dominante Secundário
Exemplo:
Ex1:
║ Db7 │ C7M │
Ex2:
║ Db7 │ Cm7 │
Exemplo:
e) Dominante Auxiliar
Exemplo: