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HISTOLOGIA HUMANA
Nome: ______________________________________________________
Curso: NUTRIÇÃO
2018
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Ao aluno
O estudo da Histologia, para ser de qualidade, requer que o aluno pratique a identificação de
estruturas presentes nos tecidos e a classificação destes. Adicionalmente, na Histologia Sistêmica é
necessário aprender a diferenciar os órgãos através da sua composição tecidual. O instrumento
comumente utilizado é microscópio óptico. Entretanto, a análise de imagens de microscopia
eletrônica e de microscopia de varredura complementa o estudo histológico. Há estruturas não vistas
à microscopia óptica que são essenciais para o entendimento do funcionamento do organismo. Ainda
é importante que o aluno aproveite bem o tempo de aula e utilize em casa recursos como livros atlas
e atlas virtuais de qualidade confiável, que estão disponíveis na internet (verifique os sites indicados
neste roteiro).
O presente roteiro descreve, de forma didática e objetiva, estruturas histológicas relevantes
para a área da saúde.
O roteiro contém descrição das lâminas histológicas que serão utilizadas nas aulas práticas.
Após a descrição, foi reservado um espaço para que o aluno faça o desenho das estruturas e
acrescente suas observações.
Que este roteiro possa facilitar o aprendizado dessa disciplina tão importante na formação do
profissional da saúde.
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DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS
AULA
ASSUNTO LÂMINAS
1 Manuseio do microscópio óptico ____________
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INDICAÇÃO DE SITES DE HISTOLOGIA
http://histology.medicine.umich.edu/resources
http://www.kumc.edu/instruction/medicine/anatomy/histoweb/
https://histo.life.illinois.edu/histo/atlas/slides.php
http://www.micron.uerj.br/atlas/atlasenglish/tissue.htm
http://www.micron.uerj.br/atlas/atlasenglish/systems.htm
http://www.deltagen.com/target/histologyatlas/HistologyAtlas.html
AULA PRÁTICA:
MATERIAL NECESSÁRIO
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AULA 1 – MANUSEIO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO
Conhecendo o microscópio óptico – Colorir cada parte com cor diferente.
1- Lente ocular: é formada por duas lentes que ampliam a imagem formada pelas objetivas e
ajusta possíveis deficiências ópticas.
5- Braço ou coluna: está fixado à base e serve de estruturação para o restante do aparelho de
microscopia.
6- Platina ou mesa: funciona como apoio para a lâmina de vidro. Possui uma abertura por onde
os raios de luz atravessam. Sua estrutura conta com uma presilha que ajuda na fixação da
preparação.
7- Condensador e diafragma: são responsáveis pela uniformidade da iluminação e redução ou
ampliação da região a ser iluminada.
8- Lâmpada embutida: é a fonte de luz do sistema.
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9- Pé ou base: funciona como apoio e ponto de fixação do microscópio.
11- Parafuso micrométrico: realiza movimentos verticais sutis da mesa, permitindo uma
focagem nítida.
1) Usando o parafuso macrométrico, coloque a platina no seu ponto mais baixo. Movimente
o revólver, encaixando a objetiva de menor aumento (4X). Pegue a lâmina, segurando-a
apenas pelas bordas. Verifique se a lamínula está voltada para cima.
5) Olhando pela ocular, abaixe lentamente a platina. Utilize para isso o parafuso macrométrico.
Inicialmente, o tecido será observado um pouco desfocado. Corrija a imagem utilizando o
parafuso micrométrico.
6) Para estudar todo o tecido ou para encontrar áreas específicas, movimente os parafusos do
“charriot”.
9) Ao fim do estudo, desligue a luz, volte para a objetiva de menor aumento e retire a lâmina.
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AULA 2 – TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO
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Lâmina: Histologia do epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado.
Órgão: Esôfago
Número: 10
Esse tecido reveste cavidades úmidas. Apresenta mais de uma camada de células, sendo a última
camada de células pavimentosas (achatadas). As células mais próximas do tecido conjuntivo
subjacente geralmente são mais prismáticas ou cúbicas, mas à medida que ocupam posições mais
afastadas do tecido conjuntivo, vão se tornando poliédricas, até ficarem pavimentosas na superfície.
DESENHE A LÂMINA
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DESENHE A LÂMINA, COLORA E APONTE AS ESTRUTRAS
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AULA 3– TECIDO EPITELIAL GLANDULAR
GLÂNDULAS EXÓCRINAS
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Lâmina: Histologia da glândula exócrina composta tubuloacinosa mista (predominantemente
mucosa).
Órgão: Glândula Submandibular.
Lâmina sem número
A glândula sublingual é uma glândula salivar do tipo exócrina (visualizar os ductos). Composta
(verificar sinal de ramificação) tubuloacinosa (visualizar adenômeros tubulosos e acinosos),
formada por células predominantemente mucosas, mas com a presença de semiluas serosas.
Os túbulos mucosos são fracamente corados devido à presença de secreção mucosa na região
apical da célula; os núcleos são basais e achatados. Pode observar-se a presença de semiluas
serosas (formado por células serosas). A presença de 2 ou mais ductos próximos (sinal de
ramificação) indicam que a glândula é do tipo exócrina composta.
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Lâmina: Tireóide (Glândula endócrina folicular ou vesicular) e Paratireóide (Glândula
endócrina cordonal).
Órgão: Tireóide
Número: 32
A Tireóide é uma glândula encapsulada (tecido conjuntivo denso + adipócitos), constituída por
folículos, revestidos por epitélio cúbico simples contendo substância gelatinosa no interior
(colóide). Verificar a ausência de ductos, presença abundante de vasos sanguíneos e células
(produtoras de hormônios) organizando-se como folículos ou vesículas.
CF: Conjuntivo Frouxo. CDNM: Conjuntivo denso não modelado. CDM: Conjuntivo denso modelado.
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CF
CDNM
3
1
3
1
1
2
Condrócito
Matriz cartilaginosa/Fibras
elásticas
TECIDO ÓSSEO
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O osso esponjoso também é do tipo secundário, ou seja, o osso é maduro e é organizado em lamelas,
porém estas lamelas não formam canais de Havers e Volkmann. Na lâmina mais perifericamente
encontra-se o periósteo (que contém, em sua porção mais superficial fibras colágenas e fibroblastos,
e em sua porção mais profunda, células osteoprogenitoras). Verifique os osteócitos e a matriz
óssea presentes nas trabéculas ósseas. Observe os osteoblastos ativos (células cubóides ou
colunares) e inativos (células pavimentosas) na superfície das trabéculas. Também nesta superfície
é possível encontrar os osteoclastos, células grandes quando comparadas com as demais,
contendo vários núcleos. A presença de Lacuna de Howship (área de reabsorção da matriz óssea)
indica atividade osteoclástica. O tecido que preenche o espaço situado entre as trabéculas ósseas é
o tecido reticular mielóide. MEDULA
ÓSSEA
TRABÉCULA
DESENHE A LÂMINA, COLORA E APONTE AS ESTRUTURAS ÓSSEA
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AULA 8 – TECIDO MUSCULAR/TECIDO NERVOSO
TECIDO MUSCULAR
O músculo liso se caracteriza por ausência de estriações, núcleo central e fusiforme e forte
coloração.
CT
CL
CL
CL=CORTE LONGITUDINAL maior aumento
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DESENHE A LÂMINA, COLORA E APONTE AS ESTRUTURAS
Papilas da língua.
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Fibra cilíndrica e longa, multinucleada,
com os núcleos periféricos. Verificar
estrias transversais.
Núcleo periférico.
Núcleo central.
Bifurcação da célula.
Estria escalariforme.
OBS: Nas nossas lâminas não é possível vê-las.
Núcleo central.
Bifurcação da célula.
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DESENHE A LÂMINA, COLORA E APONTE AS ESTRUTURAS
TECIDO NERVOSO
Lâmina: Histologia do tecido nervoso
Órgão: Medula Espinhal e Gânglio nervoso do sistema parassimpático
Número: 17
Fibras nervosas
amielínicas
Neurônio
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Núcleos das células
da glia = “bolinhas”
Neurônio
Nucléolo
Núcleo do Neurônio
Fibras nervosas
amielínicas
* * *
Os gânglios nervosos parassimpáticos possuem uma cápsula de tecido conjuntivo denso e são
constituídos por neurônios pseudo-unipolares. No corte histológico, os corpos neuronais se situam
em uma extremidade do gânglio e os axônios se dirigem para a outra (saindo do gânglio). Esses
neurônios são células grandes, com amplo citoplasma, e núcleo com nucléolo evidente.
Circundando os neurônios, estão as células satélites (células da glia).
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AULA 9 - CÉLULAS DO SANGUE E SISTEMA IMUNE
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SISTEMA IMUNE
Os linfonodos são órgãos encapsulados. A cápsula é de tecido conjuntivo denso. Estas emitem
trabéculas, dividindo o parênquima. Sob a cápsula, formam-se seios subcapsulares, e nos lados
da trabécula, os seios peritrabeculares, constituídos de tecido linfóide frouxo. O linfonodo é
dividido em três regiões: 1) Córtex: mais externa; apresenta nódulos linfáticos (tecido linfóide
nodular), e entre os nódulos, tecido linfóide difuso; o córtex superficial é de tecido linfóide frouxo que
forma os seios subcapsulares e pertitrabeculares; predomínio de linfócitos B. 2) Paracórtex:
intermediário, entre córtex e medula; sem nódulos; predomínio de linfócitos T. 3) Medula: mais
interna; com vasos, cordões medulares (tecido linfóide cordonal) e seios medulares (tecido linfóide
frouxo); predomínio de linfócitos B.
Centro
germinativo
Córtex
interno
Córtex
externo
Maior órgão linfático do corpo, rico em células fagocitárias, exercendo funções de defesa e
hemocaterese. Possui cápsula de tecido conjuntivo denso, a qual emite trabéculas que dividem
a polpa esplênica. A polpa esplênica é classificada em dois tipos: 1) Polpa Branca: composta por
nódulos linfáticos, artéria central e bainha periarterial. 2) Polpa Vermelha: composta por
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cordões esplênicos (de Billroth) e capilares sinusóides. Os cordões esplênicos contêm: células
e fibras reticulares, macrófagos, linfócitos, plasmócitos, granulócitos, plaquetas e eritrócitos.
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Lâmina: Histologia do timo
Órgão: Timo
Número: 31
O timo apresenta a cápsula delicada de tecido conjuntivo frouxo contendo tecido adiposo unilocular.
Os septos de conjuntivo, formados a partir da cápsula, dividem o parênquima do órgão em lóbulos
incompletos. Em cada lóbulo identifica-se: A. camada cortical: camada periférica e fortemente
corada pela concentração de linfócitos em vários graus de maturação, B.camada medular:
apresenta-se mais clara pois contém muitas células reticulares epiteliais bem visíveis. Presença
de corpúsculos tímicos ou de Hassal.
CÁPSULA MEDULA
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AULA 10 – SISTEMA DIGESTIVO
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Lâmina: Histologia do esôfago
Órgão: Esôfago
Número: 10
A) Mucosa: Epitélio cilíndrico simples com invaginações (fovéolas gástricas)/Lâmina própria (Tecido
conjuntivo frouxo e células secretoras de mucina e glândulas)/Muscular da mucosa: músculo liso.
B) Submucosa: Tecido conjuntivo denso não modelado.
C) Camada muscular: Camada circular (interna)/Camada longitudinal (externa)/Plexo de Auerbach
(entre as camadas).
D) Serosa (Tecido conjuntivo frouxo + mesotélio)
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Lâmina: Histologia do intestino delgado
Órgão: Intestino delgado (duodeno)
Número: 12
A) Mucosa: (com dobras: vilosidades). Epitélio cilíndrico simples, com células caliciformes/Lâmina
própria: Tecido conjuntivo frouxo, com glândulas em criptas (de Lieberkühn)/Muscular da mucosa:
músculo liso.
B) Submucosa: Tecido conjuntivo denso não modelado.
C) Camada muscular:Camada circular (interna)/Camada longitudinal (externa)/Plexo de Auerbach
ou mioentérico (entre as camadas).
D) Serosa (Tecido conjuntivo frouxo + mesotélio)
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AULA 11 – SISTEMA CIRCULATÓRIO E RESPIRATÓRIO
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Lâmina: Histologia da artéria e veia de médio calibre
Órgão: Artéria muscular e veia
Número: 02
Na artéria muscular também é possível identificar com clareza as três túnicas da artéria muscular
(mas com predomínio as fibras musculares lisas na túnica média). As lâminas elásticas externa
e interna são bastante evidentes. A parede da veia difere da artéria pelo fato de ter a túnica
adventícia mais desenvolvida e rica em colágeno, e a túnica média reduzida, com pouco
músculo e pouco tecido conjuntivo. A veia também não possui lâminas elásticas, possui contornos
irregulares e luz ampla.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
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Corpúsculo renal
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Lâmina: Histologia do testículo
Órgão: Testículo
Número: 30
O testículo encontra-se envolvido por uma túnica albugínea (Tecido conjuntivo denso) e composto
pelos túbulos seminíferos, imersos em tecido intersticial (Tecido conjuntivo frouxo), onde se
encontram células de Leydig, produtoras de testosterona (núcleo ovalado e nucléolo evidente). Os
túbulos são constituídos por uma parede (epitélio germinativo ou seminífero) e por uma luz. No
epitélio seminífero podemos encontrar:
1. Células germinativas (da base para a luz):
- espermatogônias: bem coradas e basais
- espermatócito primário: célula grande (maior que a espermatogônia) e de cromatina condensada
- espermatócito secundário: célula sem envoltório, em meiose. A mais difícil de se encontrar.
- espermátides: de várias morfologias (arredondada, alongada), em diferenciação.
- espermatozóides: dotados de cabeça e cauda.
2. Células de Sertoli: núcleo piramidal, cromatina frouxa e nucléolo evidente, possuem reentrâncias
citoplasmáticas onde se localizam as células germinativas.
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Lâmina: Histologia do ovário
Órgão: Ovário
Número: 22
O ovário é composto por: 1) Córtex: revestido por Epitélio germinativo (cúbico simples) e pela
Túnica albugínea (tecido conjuntivo denso). No seu interior, o córtex apresenta folículos em vários
estágios de desenvolvimento. No interior destes estão as células germinativas. Os tipos de folículos
são: Folículo primordial (camada única de células achatadas revestindo o ovócito I), Folículo
primário unilaminar (camada única de células arredondadas revestindo ovócito I), Folículo
secundário multilaminar (envolto por 2 ou mais camadas de células foliculares), Folículo
secundário ou Antral (envolto por várias camadas de células foliculares e presença do Antro - espa-
ços cheios de líquido folicular), Folículo de Graaf (envolve o ovócito II, já terminou a meiose I, com
antro, corona radiata, cumulus oophorus e tecas interna e externa.
2) Medula: Formada por tecido conjuntivo frouxo, vasos e nervos. Apresentam corpos lúteos
(estrutura grande, de coloração mais clara), formado pelas tecas, antro e células foliculares
que restaram da ovulação.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERMAN, I. Atlas colorido de histologia básica. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan,
2000.
CARVALHO, H.F & COLLARES-BUZATO, C.B. Células: uma abordagem multidisciplinar, 1. ed.
Editora Manole, 2005.
DI FIORE. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2000.
GARTNER, L.P & HIATT, J.L. Atlas colorido de histologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan, 2007.
GARTNER, L.P & HIATT, J.L. Tratado de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan, 2003.
GLEREAN, A. Manual de histologia: Texto e atlas para os estudantes da área de saúde, 1. ed.
Editora Atheneu, 2002.
JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J.C. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Koogan, 2008.
ROSS, M. Histologia: texto e atlas. 2. ed. São Paulo: Editora Panamericana, 1993.
ZHANG, SHU-XIN. Atlas de histologia. 1. ed. Editora Guanabara Koogan, RJ, 2001.104 | Cadernos
Acadêmicos | UFGD
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