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Universidade Federal do Ceará – UFC

Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem - FFOE

GENÉTICA DE MICRORGANISMOS

Prof. Dr. Hélio


Genética de microganismos

(cromossomo + elementos
Genoma bacteriano
genéticos extra cromossômicos)

Cromossomo bacteriano X Humano


Cromossomo (E. coli ) é uma molécula única de DNA em
dupla hélice.
- 5 milhões de pares de bases
- Comprimento aproximado de 1,3 mm

Cromossomo (dos Micoplasmas) tem ¼ desse tamanho


- Menores cromossomos bacterianos
Cromossomo bacteriano X Humano

Os Seres Humanos:


- tem 2 cópias de 23 cromossomos – 2,9 x 109 pares de base
- Comprimento de 990 mm
Os Eucariontes são normalmente diplóides, as bactérias são
normalmente haplóides.

Multações causam efeitos evidentes nas células

A estrutura do cromossomo bacteriano é mantida por poliaminas


(espermina e espermidina) no lugar das histonas.
MECANISMOS PARA GERAR NOVOS GENÓTIPOS

Mutação Conjugação

Transdução
Transformação
Transposição
Elementos extracromossômicos

Plasmídios e bacteriófagos

São independentes do cromossomo bacteriano


Pode ser transmitido de uma célula para outra
Replicação do DNA
É essencial não haver erros;
É disparada por eventos em cascata ligadas a taxa de
crescimento da célula;
É iniciada no Ori C (seqüência específica no cromossomo)

Requer muitas enzimas :

- Elicase (desespiralar o DNA)


- Primase (sintetizar primers)
- DNA polimerase DNA-dependentes
(sintetizam uma cópia do DNA, depende de
primers e apenas na direção 5’ para 3’).
Replicação do DNA
Novo DNA é sintetizado de forma semi conservativa.
Para o alto grau de precisão (as DNA polimerases)
- Para ler e marcar possíveis correções.
Há grande esforço de torção do círculo de DNA
cromossômico (as topoisomerases).
ex: girases
Mutação, Reparo e Recombinação
A replicação tem que ser precisa.
Danos acidentais no DNA - Sistema de reparo.
-OBS: As bactérias destinam grande parte do genoma
para especificar e controlar as enzimas envolvidas.
Mutações e suas conseqüências
Conceito:
- Alteração na sequência de DNA por substituição de bases, deleção,
inserções e rearranjos.
- É uma modificação genética súbita e estável, transmissível
hereditariamente.
1. Mutação silenciosa:

-É uma alteração no DNA que não resulta em qualquer mudança


de aa na proteína codificada.
-Ocorre porque mais de um códon pode codificar um mesmo aa.
2. Mutação de sentido trocado:

-Resulta em aa diferente sendo inserido na proteína


-Tipos: -mutação conservadora
-mutação sem sentido
Mutações e suas conseqüências

Mutação conservadora :

-Se o aa possui propriedades semelhantes ex: valina substitui


alanina.

Mutação sem sentido :

-Modifica um códon codificando um aa para um códon de parada


ex: TAG
Mutações e suas conseqüências

3. Mutação de matriz de leitura:

-Numerosas bases estão envolvidas


-Um pequena deleção ou inserção que não seja em múltiplo de 3
-Resulta em mudança na matriz de leitura.
-Leva a um peptídeo inútil e ao encurtamento prematuro da
proteína.
Mutações e suas conseqüências

4. Mutações nulas:

-Há destruição completa de função do gene


-Surge quando há uma ampla inserção, deleção ou um rearranjo
total da estrutura do cromossomo.
-OBS: Há inserção de longas cadeias de DNA por:

-Recombinação
-Tranposição
-Engenharia genética
Mutações e suas conseqüências

 Diversas mutações ocorrem espontaneamente na natureza:


- Ex: Por erros da polimerase
- Ex: Por agente químicos ou físicos.

-Substâncias mutagênicas -Calor


(3 classes) -Luz ultravioleta
-Radiação ionizante (raio-x)
Mutações e suas conseqüências

 Substâncias mutagênicas
(Classes)
1.Os nucleotídeos com análogos de base
-Levam ao mau pareamento e aos freqüentes erros na replicação.
-Ex: Incorporação do 5-bromouracil no DNA no lugar da timidina
2. Agentes mutagênicos de mudança de matriz de leitura.
-Inserem-se ou intercalam-se entre as bases
-Ex: Moléculas policíclicas e achatadas (brometo de etídio ou
derivados de acridina).
3) Compostos químicos DNA reativos
-Agem diretamente no DNA
-Ex: Ác. Nitroso (HNO2), os agentes alquilantes (nitrosoguanidina
e o etil metano sulfonado).
Mecanismos de reparo do DNA
5 grupos

1.Reparo direto do DNA


-É a remoção enzimática do dano
2. Reparo por excisão
-É a correção de um seguimento de DNA, seguido da síntese de um
novo filamento.
-tipos: generalizado e especializado.
3) Reparação pós-replicação ou recombinacional
4) Resposta SOS
-É a indução de muitos genes depois do dano ou interrupção da
replicação do DNA.
5) Reparo propenso a erro
-É o ultimo recurso
-É usado para preencher os intervalos com uma seqüência randômica
quando um molde de DNA não se encontra disponível.
Troca de genes em células procarióticas

 Bactérias patogênicas são promíscuas com seu DNA


 Permite o intercambio de genes e características entre elas
(novas cepas)
 A troca pode ser vantajosa para o receptor.
 Obs: plasmídio e bacteriófago.
Troca de genes em células procarióticas

plasmídios
 Moléculas menores de DNA (1 a 5% do
cromossomo bacteriano)
- extra cromossômico
- circulares
 Genes não codificam características essenciais
 Conferem vantagens seletivas à bactéria
 São autônomos (Unidades independentes de replicação)
 Existem em número variável no citoplasma bacteriano
 Se replicam independentemente do cromossomo bacteriano
Troca de genes em células procarióticas

plasmídios
 A maioria é composta de moléculas de
DNA circulante e duplamente filamentadas.

 Exceção: Borrelia burgdoferi (Doença de Lyme) e a Borrelia


hermsii – possuem plasmídios lineares.
 Os plasmidios podem ser:
- Replicons (se relicam autonomamente)
- Epissomos (podem integrar-se no cromossomo do hospedeiro)
ex: plasmidio F de E. coli.
Classificação dos plasmídeos
 Plasmídeos F ou de fertilidade – capacidade de promoverem a
transferência conjugativa de plasmídeos; ex. plasmídeo F da E.
coli.
 Plasmídeo R ou de resistência – transportam genes que
conferem à bactéria hospedeira resistência a um ou mais agentes
antibacterianos.

 Plasmídeos Col – que codificam colicinas (proteínas que matam


outras bactérias);

 Plasmídeos degradativos – permitem às bactérias hospedeiras


metabolizarem moléculas invulgares, tais como o tolueno e o
ácido salicílico;

 Plasmídeos virulentos - conferem patogenicidade nas


bactérias hospedeiras;
Troca de genes em células procarióticas

Bacteriófagos
 São vírus bacterianos
 Infectam as células bacterianas e/ou se replicam em
grande quantidade causando a lise celular (infecção lítica)
 Estado lisogênico
 Alguns bacteriófagos lisogênicos carregam genes de
toxinas
- ex: o Corinefago beta (carrega o gene da toxina da difteria).
Troca de genes em células procarióticas

Transposons (genes saltadores)

 São elementos genéticos móveis


 Estão presentes nos procariotos e eucariotos
 Algumas bactérias patogênicas se valem destes genes para
coordenar a expressão de fatores de virulência .
Mecanismos de transferência genética
entre células

 O intercambio do material genético entre células bacterianas


pode ocorrer por 3 mecanismos.

Conjugação

Tranformação

Transdução
Transformação
Foi o 1° mecanismo de transferência genética a ser
descoberto nas bactérias;
1928 Griffith;
Espécies capazes de absorver DNA (competentes);
- Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae,
especies de bacillus e espécies de Neisseria.
A competência desenvolve-se ao final do crescimento
logarítmico.
Para as não competentes (ex: E. coli e outras): métodos
químicos ou eletroporação (uso de pulso de alta voltagem).
Transformação
Conjugação
Descoberta por Ledeberg e Tatum (1946)
Ocorre com a maioria das Eubactérias
Ocorre inicialmente entre membros da mesma espécie ou de
espécies relacionadas.
Ocorre entre procariotos e células de plantas, animais e
fungos.
O DNA transferido por conjugação é formado de molécula de
fita simples.
Resulta na transferência de uma parte da seqüência do
plasmídeo e de alguma porção do DNA cromossômico
bacteriano.
Para que ocorra a conjugação:
 Contato direto célula a célula;
 As células em conjugação são de tipos opostos de
acasalamento (transporte de plasmídeos).

O plasmídeo é replicado durante a transferência


Conjugação

 Ocorre para E. coli, bacteróides, enterococos, estreptococos,


estreptomices e clostrídios.
Conjugação

Transferência unidirecional
Transdução

É mediada por bacteriófagos


Pode ser classificada como:
- Especializada (se os fagos em questão transferem genes
particulares ).
- Generalizada (Se a seleção das seqüências é randomizada
devido a um empacotamento acidental do DNA do hospedeiro
no capsídio do fago).
Transdução fágica
Recombinação
Incorporação do DNA extracromossômico.
Tipos:

Homóloga (legítima)
-Ocorre entre seqüências de DNA estreitamente relacionadas
e geralmente substitui uma seqüência pela outra.

Não - Homóloga (Ilegítima)


- Ocorre entre seqüências de DNA não similares e geralmente
produz inserções ou deleções ou ambas.
- Requer enzimas de recombinação especializada.
Resistência aos AM
Transferência de genes de
Mutações resistência
Transformação
Transdução
Conjugação

Alterações genéticas

resitência

- M. tuberculosis resistente a Rifampicina


Natureza da Resistência

Natural ou Intrínseca
Adquirida
Cruzada
Resistência Natural

Faz parte das características biológicas


primitivas da célula.
Caracteriza uma determinada espécie e
compõe a herança genética cromossômica.
Resistência Natural
Micoplasmas – aos -lactâmicos

 Gram-negativos – a penicilina G
 Gram-positivos – a polimixina B (Impermeabilidade à
droga).

Espécies de Klebsiella, Enterobacter e Serratia


– a ampicilina (Naturalmente produtores de beta-lactamase)
Resistência Adquirida
 Surge em uma bactéria primitivamente sensível a este
mesmo antimicrobiano.
 Origem genética (DNA cromossomal e plasmidial)

Decorre de modificações na estrutura ou no funcionamento


da célula, que bloqueiam a ação dos antimicrobianos.

 + Importante (Gênese de quadros infecciosos)


 Consequências:
 Agravamento do prognóstico
 ↑custo do tratamento
Resistência Cruzada
Mecanismo bioquímico é o mesmo para
outras drogas

Ex.: S. aureus – produção de beta-lactamase

Penicilina G
Penicilina V
Ampicilina
Epicilina
Carbenicilina e amoxicilina.
RESISTÊNCIA BACTERIANA
A ANTIMICROBIANOS

 Fenômeno genético
 Mutação de genes cromossômicos
 Aquisição de genes extra-cromossômicos exógenos
 Mutação de genes adquiridos

 Diferentes mecanismos bioquímicos (impedem a


ação das drogas);
RESISTÊNCIA BACTERIANA
A ANTIMICROBIANOS
 Diferentes mecanismos bioquímicos (impedem a
ação das drogas);

1) Inativação da droga por enzimas.


2) Alterações da permeabilidade bacteriana à droga.
3) Alteração do sistema de transporte na célula.
4) Bomba de efluxo.
5) Modificação do receptor alvo da droga.
6) Modificação do sistema metabólico ativo para a
droga e síntese de vias metabólicas alternativas.
RESISTÊNCIA BACTERIANA A ANTIMICROBIANOS
Origem dos genes de resistência
 A existência de cepas resistentes precede ao emprego
dos antibióticos.
 Genes presentes em microrganismos produtores de
antibióticos na natureza.

Penicillium notatum Penicilina


Bacillus polymixa Polimixina
Streptomyces erythreus Eritromicina
Bases genéticas da
resistência adquirida
 Mutação de genes cromossômicos
 Aquisição de genes cromossômicos e extra-
cromossômicos exógenos

As duas modalidades podem estar


presentes na mesma bactéria
Mutação

Cromossômica
Resistência Transferível

 Aquisição de genes resistentes exógenos:

 Transformação
 Transdução
 Conjugação
Geração de Staphylococcus aureus resistente a
vancomicina por multiplas manifestações genéticas
Engenharia genética (Tecnologia do DNA recombinate)

Usa técnicas e ferramentes desenvolvidas por geneticistas


bacterianos para:

Purifica
Amplifica
Modificar Seqüências específicas de genes
Expressar
Engenharia genética (Tecnologia do DNA recombinate)

Ex: vetores
Componentes básicos: plasmídios,
bacteriófagos,
vetores cosmidios.

1. Vetores de clonagem e expressão


-Podem ser usados para liberação de seqüências de DNA em
bactérias receptoras e amplificar a seqüência desejada.

2. A seqüência de DNA a ser amplificada e expressa

3. Enzimas
-Enzimas de restrição e DNA ligase.
Engenharia genética (Tecnologia do DNA recombinate)

Tem sido usada para isolar e expressar os genes de


proteínas úteis nas bactérias, leveduras, insulina,
interferon, GH, IL.
- Desenvolvimento de uma vacina contra o vírus da hepatite B
É essencial para:
-Diagnóstico laboratorial
-Ciência forense
-Agricultura
-Outras disciplinas.
Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem
o dinheiro para recuperá-la. Por pensarem ansiosamente no
futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem
viver no presente nem no futuro. E concluiu: Vivem como se
nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido...“
Dalai Lama

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