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Função 87

Relé de Proteção Diferencial

Professor Orientador: Jorge Henrique


Alunos: Ícaro Felício, Lara Teixeira e Mauricio Gonçalves
Turma: ELE371
2018.1

a
 Sumário:

 Introdução: ............................................................................................................................ 1
 Objetivo: ................................................................................................................................ 2
 Desenvolvimento: .................................................................................................................. 3
 O que é a função 87 da ANSI? ......................................................................................... 3
Figura 1 - Relé de proteção diferencial................................................................................... 3
 Onde e quando os relés de proteção diferencial devem ser utilizados? ....................... 3
 Funcionamento do relé diferencial: ................................................................................ 3
Figura 2 - Conexão simplificada do relé e seus tc’s ............................................................... 4
 Circuito do funcionamento do relé: ................................................................................ 4
Figura 3 - Condição de não operação ..................................................................................... 5
Figura 4 - Condição de operação ............................................................................................ 5
 Proteção diferencial:......................................................................................................... 6
Figura 5 - Relé na proteção do transformador ........................................................................ 6
Figura 6 - Relé diferencial na proteção de um gerador síncrono. ........................................... 6
 Tipo de alimentação no relé e serviço auxiliar:.............................................................. 6
Figura 7 – Circuito auxiliar..................................................................................................... 7
 Tipo de comunicação com o relé: .................................................................................... 7
 Curva característica do relé: ........................................................................................... 8
Figura 8- Curva característica do relé ..................................................................................... 8
 Aplicações:......................................................................................................................... 8
 Tipos de relé diferencial: .............................................................................................. 9
 Versões do relé diferencial: .............................................................................................. 9
 Conclusão: ........................................................................................................................... 11
 Bibliografia:......................................................................................................................... 12

b
 Introdução:

Neste trabalho será apresentada a função 87 da ANSI. Esta função é caracterizada pelo
relé de proteção diferencial, podendo este atender a alguns equipamentos ou sistemas, como
por exemplo algum barramento, um transformador, um gerador ou uma linha. Os pontos
destacados no presente são de orientação do professor orientador, no intuito de um melhor
aprendizado e compreensão do equipamento.

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 Objetivo:
O presente trabalho tem o objetivo de oferecer um contato teórico com um relé de média
tensão muito utilizado, desta forma, os alunos têm de buscar e serem orientados a uma melhor
compreensão. É de suma importância o conhecimento de diversos equipamentos dentro da
esfera técnica e profissional, sendo estes um dos objetivos também.

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 Desenvolvimento:
 O que é a função 87 da ANSI?

A função 87 da ANSI é reservada aos relés de proteção diferencial. Os relés basicamente


são dispositivos elétricos que tem como função produzir modificações súbitas, porém
predeterminadas em um ou mais circuitos elétricos de saída. Veja na figura 1 o relé.

Figura 1 - Relé de proteção diferencial

 Onde e quando os relés de proteção diferencial devem ser utilizados?

Deve ser utilizado quando se tem a intenção de proteger os equipamentos e as pessoas


de curtos circuitos que podem ocorrer devido ao alto nível da corrente, também pelo fato de que
a força elétrica elevada pode causar choques mecânicos e danificar os equipamentos. Podem
ser utilizados como proteção em barramentos, transformadores, geradores ou uma linha.

 Funcionamento do relé diferencial:

Utilizam da comparação entre as correntes. Na hipótese de uma diferença específica


entre essas correntes, o relé envia um sinal de atuação para o disjuntor, desligando o sistema.
Devido as correntes de entrada e saída serem elevadas, a comparação destas é feita por meio de
TC´s (transformadores de corrente). Assim: TC na entrada e TC na saída. Veja na figura 2 a
forma simplificada de como ele pode ser conectado.

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Figura 2 - Conexão simplificada do relé e seus tc’s

A parte do sistema dentre esses terminais é denominada zona protegida. Isto é, qualquer defeito
que acontecer entre os terminais faz o relé atuar e este deverá eliminar toda e qualquer falha que
ocorrer nesse trecho. Como dito, o relé não é sensibilizado pelo o que ocorre fora da zona
protegida, porém este é sensível à corrente de energização do transformador. Por isso deve ser
ajustado para prevenir saídas inapropriadas do disjuntor. Podem estar sujeitos a diferentes
condições operacionais que ocasionam desligamentos indesejados do disjuntor. Essas condições
são:

→ Erro dos tc's;


→ Defasamentos angulares;
→ Saturação dos tc's;
→ Diferenças de corrente por conta dos erros introduzidos pelos transformadores de
corrente;
A proteção que o relé diferencial vai desempenhar no circuito pode ser classificada de
quatro formas:

→ Proteção diferencial longitudinal: Compara diretamente as correntes que circulam nos


dois pontos de um equipamento ou sistema. Este pode ser um transformador, gerador,
motor etc.
→ Proteção diferencial transversal: Compara os módulos de correntes que se
introduzem em um ponto do circuito e circulam em dois ou mais circuitos. Tem
aplicação na proteção de barramento.

→ Proteção percentual: Utilizada em equipamentos que têm de ter as correntes que


circulam pelos seus terminais rigorosamente iguais. Como há vários motivos para que
elas não sejam iguais (erros de transformadores de corrente, corrente de magnetização,
etc.), o relé necessita ter um sistema interno de compensação que corrige essa diferença
de corrente, evitando desligamentos sem necessidade, que fazem mal ao circuito.
→ Proteção diferencial direcional: Compara os módulos das correntes que circulam entre
dois terminais de um sistema elétrico e as direções que essas correntes percorrem. É
indicado para um sistema elétrico composto por duas ou mais linhas de transmissão
operando em paralelo.

 Circuito do funcionamento do relé:

Veja na figura 3 o circuito do relé na condição de não operação.

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Figura 3 - Condição de não operação

Veja na figura 4 o circuito do relé na condição de operação.

Figura 4 - Condição de operação

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 Proteção diferencial:

Veja na figura 5 o circuito que mostra o relé atuando na proteção em um transformador.

Figura 5 - Relé na proteção do transformador

Veja na figura 6 circuito que mostra o relé atuando na proteção em um gerador síncrono.

Figura 6 - Relé diferencial na proteção de um gerador síncrono.

 Tipo de alimentação no relé e serviço auxiliar:

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A alimentação de um relé pode ser tanto em corrente contínua como corrente alternada
dependendo de onde for utilizado e do fabricante. Os mais comuns são utilizados em corrente
contínua. A corrente que o relé está submetido a supervisionar é diferente da que o mantém
ligado. O circuito auxiliar é o que mantém ativo, no caso do relé 87, essa fonte é de
corrente contínua. Veja na figura 7 o circuito auxiliar do relé.

Figura 7 – Circuito auxiliar

 Tipo de comunicação com o relé:

Na grande maioria das industrias, as salas de controle são afastadas dos equipamentos em
si. Os relés digitais podem fazer essa comunicação com a sala de controle. Tornou-se
conveniente o uso da eletrônica digital, microprocessadores, sistemas de aquisição e
comunicação, para realizar boa parte das funções dos equipamentos analógicos. Hardware nos
relés tem a função de receberem sinais analógicos de tensão, corrente e outros, sinais digitais
de contatos e efetuam as ações de controle necessárias através do fechamento de contatos ou
disparo de chaves eletrônicas. A lógica de programação também tem grande participação neste
processo, utilizando de códigos e portas lógicas.
O relé 87 utiliza das interfaces eletrônicas ITU-T G.703 ou EIA-422 e IEEE C37.94.
O G.703 é um padrão para transmissão de voz ou dados em portas digitais, podendo
fornecer especificações para modulação de código de pulso (PCM).
PCM é um método usado para representar digitalmente os sinais analógicos. É a forma
padrão de áudio digital em computadores, discos compactos, telefonia digital e outras aplicações
de áudio digital. Em um fluxo de PCM, a amplitude do sinal analógico é amostrada regularmente
em intervalos uniformes, e cada amostra é quantificada para o valor mais próximo dentro de uma
faixa de etapas digitais.
EIA-422 é um protocolo de comunicação de dados serial. define esquemas de transmissão
de dados balanceados que oferecem soluções para transmitir dados em longas distancias em
ambientes, como por exemplo a sala de controle em uma indústria.
IEEE C37.94 define as regras para interconectar dispositivos de teleproteção e

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multiplexadores de empresas de energia elétrica. O padrão define um formato de quadro de dados
para interconexão óptica e faz referência aos padrões para o conector físico para fibra óptica
multimodo. Além disso, define o comportamento do equipamento conectado na falha do link e as
características de temporização e sinal óptico.
Para se comunicar o relé utiliza destes protocolos, utilizando também de um um conversor
de interfaces, para transmitir seus processamentos, dados e acionamentos ao sistema e ao
computador na sala de controle.
 Curva característica do relé:

O patamar CO' é usado quando uma condição de sobre-excitação é detectada. Veja na


figura 8 o gráfico que representa a atuação do relé.

Figura 8- Curva característica do relé

 Aplicações:
→ 87T - Diferencial de transformador;
→ 87N - Diferencial de neutro;
→ REF - Falta restrita à terra;
→ 87Q - Diferencial de sequência negativa;
→ 87G - Diferencial de geradores;
→ 87GT - Proteção diferencial do grupo gerador transformador;
→ 87SP - Proteção diferencial de fase dividida de geradores;
→ 87V - Diferencial de tensão de fase;

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→ 87VN - Diferencial de tensão de neutro;
→ 87B - Diferencial de barras. Pode ser de alta, média ou baixa impedância;
→ 87M - Diferencial de motores. Neste caso pode ser do tipo percentual ou do tipo auto
balanceado.

 Tipos de relé diferencial:


São encontrados nas versões eletromecânicas (relés de indução), estáticas (relés
eletrônicos) ou digitais (numéricos). Os dois primeiros tipos não são mais fabricados. Os relés
diferenciais eletromecânicos são fabricados em unidades monofásicas, enquanto os mesmos
relés na versão eletrônica e digital são normalmente comercializados em unidades contendo a
proteção das três fases.

 Versões do relé diferencial:


→ Relé diferencial de sobrecorrente:

Utilizam normalmente de uma unidade de sobrecorrente instantânea, além da unidade


temporizada. A unidade instantânea é normalmente ajustada para um valor de corrente elevado.
A partir da definição da corrente diferencial, pode-se obter a corrente que irá circular na unidade
diferencial (unidade de restrição e de operação). Possuem aplicações limitadas.

→ Relé diferencial com restrição percentual:

É dotado de uma bobina de restrição cuja função é restringir a operação do relé. Pode-
se definir a corrente de restrição como a menor soma das correntes que entram ou saem dos
terminais de maior e menor tensão dos transformadores.

→ Relé diferencial com restrição percentual e harmônica:


Utilizam a restrição percentual, mas também utilizam harmônicas existentes na corrente
de magnetização dos transformadores ao longo de sua energização. O objetivo é bloquear sua
operação ou elevar o valor da corrente de acionamento, tornando possível o ajuste da corrente
de baixo valor e tempos de retardo reduzidos.
Deste modo, se a corrente diferencial aplicada ao relé for de forma de onda senoidal e
frequência do sistema, esta passará através do circuito da bobina de operação, ocorrendo a
atuação do relé. No entanto, se a corrente diferencial contiver mais que certa percentagem de
harmônicas, o relé será impedido de funcionar pelas correntes harmônicas passando pelas
bobinas de restrição.
As elevadas percentagens de correntes harmônicas contidas na corrente de
magnetização são meios eficientes de identifica-las como não sendo correntes resultantes de
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defeitos. Assim, nos relés diferenciais com restrição percentual por correntes harmônicas,
existem filtros capazes de separar as componentes harmônicas da onda fundamental. Nessas
condições, a operação do relé ocorre quando a relação entre as correntes harmônicas para a
fundamental é inferior a um determinado valor para o qual o relé foi ajustado. Essa relação pode
exceder ao valor predeterminado indicando uma onda de corrente de magnetização para qual
valor o relé não deverá operar.
Quando se usa esse tipo de relé é necessário a aplicação de transformadores de corrente
em ambos os lados de tensão do transformador.

→ Relé diferencial digital:


Apresentam os mesmos princípios dos relés eletromecânicos e dos relés estáticos.
Devido à tecnologia digital, os relés diferenciais são dotados de muitas características adicionais
de proteção dos transformadores, motores e geradores. De uma forma geral, as principais
funções de proteção dos relés diferenciais digitais são:

→ Proteção contra curto-circuito para transformadores de dois ou três enrolamentos;


→ Proteção contra curto-circuito para motores e geradores;
→ Proteção de sobrecarga com características térmica;
→ Proteção de sobrecarga de retaguarda de tempo definido ou tempo inverso;
→ Entradas binárias parametrizáveis, relés de alarme e disparo, além de sinalização
através de LEDs;
→ Medição de corrente operacional;
→ Relógio de tempo real e indicadores de falha e operação;
→ Registro de falha.

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 Conclusão:

Conclui-se que o relé de proteção diferencial (função 87 da ANSI) é muito utilizado


nos sistemas em média e alta tensão. Possuem uma funcionalidade eficiente, protegendo não
só os equipamentos, mas dando segurança a que os utiliza. Em relação ao estudo dele, pode-
se considerar de grande importância, pois é necessário para a área de eletrotécnica o
conhecimento de equipamentos e uma melhor familiarização com os mesmos.

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 Bibliografia:
http://www.contator.com.br/Tabela%20ANSI.pdf
https://www.adsdisjuntores.com.br/tabela-funcoes-ansi/
http://www.tcc.sc.usp.br/tce/disponiveis/18/180500/tce-31012013-
145629/publico/Martins_Diego_Luz.pdf
http://www.osetoreletrico.com.br/wp-
content/uploads/2010/06/Ed51_abril_fasc_protecao_seletividade_capIV.pdf
http://www.osetoreletrico.com.br/wp-
content/uploads/2011/01/ed58_fasc_protecao_capXI.pdf
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfoTEAH/tabela-ansi
http://www.conprove.com.br/forum/viewtopic.php?f=3&t=454
http://cadernoteca.polignu.org/w/images/d/d7/SENGER_P1_Aulas1a6.pdf
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&uact=8
&ved=0ahUKEwjKq5zy4YvbAhWJfpAKHYUcBVQQFgg7MAI&url=https%3A%2F%2Fs
elinc.com%2Fpt%2Fproducts%2F787%2F&usg=AOvVaw1Hg0hsy7S1yMf1er1u8tgf
https://www.smartgrid.gov/document/ieee_c3794_2002_ieee_standard_n_times_64_kilobit
_second_optical_fiber_interfaces_between_te
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8
&ved=0ahUKEwiV_72f4ovbAhVLI5AKHbbUAW4QFggoMAA&url=https%3A%2F%2F
www.itu.int%2Frec%2FT-REC-G.703%2Fen&usg=AOvVaw0soAmoyiYMr8ioDX-aFt6x

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