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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO - CIV 630 | ESTUDO DOS SOLOS

INVENTÁRIO E DIAGNÓSTICO DE CONDICIONANTES NATURAIS EM UMA ÁREA DE OCUPAÇÃO URBANA


BIANCA DE OLIVEIRA | BRUNA MOTTA | MATHEUS ALENCAR | MURILO HENRIQUE EBANI
PROFª ÉRIKA GOMES

LOCALIZAÇÃO INVENTÁRIO | MEIO FÍSICO §2º A ocupação do solo na ZPAM será admitida mediante parecer
O Bairro São Francisco pode ser dividido em duas regiões de instalações urba- favorável do Grupo Técnico – GT, criado pela Lei do Plano Diretor, e
nas distintas. Nossa área de estudo, a Rua Vereador Miguel Alves caracteriza a pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
área de maior ocupação do Bairro. Seu acesso é a partir da Rua Padre Rolim,
ponto mais raso dos morros, é de fácil acessibilidade para pedestres, mas de difí- Define-se, segundo o Plano Direto Municipal de Ouro Preto - 2006, ZAR - Zona
cil acesso para veículos. Possui baixo adensamento e não apresenta característi- de Adensamento Restrito, como:
cas arquitetônicas marcantes. As vias não são asfaltadas, sendo de terra batida e
pedras. Percebemos a ausência de meio fio, a existência de poucos passeios ci- regiões nas quais as condições de relevo, as características de risco
MINAS GERAIS OURO PRETO geológico, a geometria, a desarticulação do sistema viário ou a ten-
BRASIL
mentados e iluminação razoável, feita por postes de concreto. A dificuldade de se
construir devido à acentuada inclinação das encostas, e à menor qualidade das dência à ocupação residencial unifamiliar exigem a adoção de
tecnologias construtivas empregadas, criou uma tipologia de fachadas simples, parâmetros que devam ajustar e restringir o adensamento demográ-
pouco trabalhadas, próximas ao estilo colonial, sendo suas estruturas (alvenaria, fico; LEI COMPLEMENTAR N" 29 DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006.
fundações concretadas, ferragens, etc.) algumas vezes explícitas. As ruas seguem
a superfície inclinada do morro, e suas edificações não possuem uma unidade or-
N

MAPA 1 -
OURO PRETO ZONEAMENTO DA CIDADE DE OURO PRETO
SEDE REGIÃO 3 - DESTACADA
BAIRRO SÃO
FRANCISCO
ÁREA DE ESTUDO

HISTÓRICO
O bairro está localizado nas proximidades da entrada da cidade, essa é uma
das regiões onde houve a chegada dos primeiros exploradores de onde ali viria a
se estabelecer a Vila Rica. Apesar da região ao seu redor ter tido uma povoação de
início e grandes benfeitorias feitas pelo governo, o Bairro São Francisco só co-
meçou a ser povoado em meados da segunda metade do século XX. Essa região
é composta pela área do entorno da Igreja de São Francisco de Paula e pelo Morro
que fica acima da Rua Padre Rolim. Até a década de 1960 o bairro se resumia a
poucas edificações que ficavam próximas ao largo ou nas atuais ruas Henrique 0 50 100

Adeodato e Joaquim Jacinto Araújo e aos poucos foi iniciada a ocupação do


Morro dos Piolhos, onde hoje se adensa as edificações do bairro. Assim como Imagem 3 - Área de estudo, Rua Vereador Miguel Alves em destaque na imagem. Secretaria Municipal de Patrimônio e Desenvolvimento Urbano de Ouro Preto
muitos bairros de Ouro Preto, foi a partir do templo que surgiu a designação do Fonte: Google Imagens | Maps. 2018 Prefeirura de Ouro Preto - Minas Gerais - 2010

bairro, a congregação dos fiéis do Patriarca São Francisco de Paula, constituída De acordo com o zoneamento estabelecido no Plano Diretor Municipal da Projeção: UTM
Datum Horizontal: WGS84, Zona 23S
desde 1780. Outra referência histórica importante para o bairro é o Hospício Cidade de Ouro Preto, o bairro São Francisco e a área de estudo estão localizados Ouro Preto, 2011

da Terra Santa, bem como a antiga Ponte do Xavier que ligava a Rua da Santa Casa entre uma ZPAM e uma ZAR-2 e ZAR-3, que podem ser definidas como:
à Igreja de São Francisco de Paula, foi demolida quando foi construída a Variante.
Com a construção do Terminal Rodoviário garantiu a região a movimentação ZPAM – Zona de Proteção Ambiental - Compreende as áreas que
O zoneamento representado no mapa acima traz informações dos limites de
constante nessa localidade. devem ser preservadas ou recuperadas em função de suas característi-
divisão por zonas que consta no arquivo da prefeitura de Ouro Preto. A
cas topográficas, geológicas e ambientais de flora, fauna e recursos hí-
dricos, e/ou pela necessidade de preservação do patrimônio arqueoló- região conta com uma zona de expansão mesmo em regiões de solo com-
gico ou paisagístico. prometido. As áreas de risco e susceptibilidade serão apresentadas à frente,
Dessa forma, o Plano Diretor estabelece proteção e cuidados ao construir afim de promover uma análise mais aprofundada no conteúdo do trabalho.
nessa zona:
§1º Compreende as áreas em que, em função de suas característi-
cas geo-ambientais, pela presença de condições geológicas de risco e
da necessidade de preservar o patrimônio arqueológico e ambiental, o
Imagem 1 - Vista para o Bairro São Francisco. Detalhe Imagem 2 -Vista da fachada frontal da Igreja São parcelamento e a ocupação do solo não sejam permitidos, ressalvado
para a baixa taxa de ocupação. 1979.
Fonte: PINHEIRO, A. L.; SOBREIRA, F. G.; LANA, M.S., 2004..
Francisco de Paula. 2011. o disposto no §2º deste artigo.
Fonte: acervo PMOP/SMPDU.
ESTUDO DOS SOLOS
INVENTÁRIO E DIAGNÓSTICO DE CONDICIONANTES NATURAIS EM UMA ÁREA DE OCUPAÇÃO URBANA
BIANCA | BRUNA MOTTA | MATHEUS | MURILO HENRIQUE
INFRAESTRUTURA DIAGNÓSTICO taludes e cortes
O Bairro São Francisco tem caráter predominantemente residencial, tornando seu fluxo menos intenso. DIAGNÓSTICO talude e corte de
MECANISMOS POTENCIAIS DE RISCO E DANOS ASSOCIADOS terreno mal executado
sinais de movimentação de
Possui abastecimento de água, coleta de lixo e drenagem pluvial. Sua baixa densidade o torna disperso risco - baixo
erosão em talude
no que se refere ao posicionamento das residências, permitindo uma maior quantidade de áreas verdes desprotegido
risco - alto
e lotes vagos. Por se localizar na encosta de morros, tem-se uma perspectiva abrangente da cidade de necessário a remoção
temporária dos residentes
Ouro Preto. corte do solo para contenção do solo Figura. 20 - Diagrama capim vetiver;
exposição de poros ruptura planar de
e desagregação da na rocha
rocha
rocha risco - baixo
risco - médio Imagem 17. Talude mal Imagem 18 - Erosão em talude ao
risco - baixo executado. Autoria do grupo. fundo de residência. Jan/2018.
Jan/2018.

ruptura de taludes e encosta


Imagem 4 - Rocha exposta. Autoria do Imagem 5 - Corte do solo direito Imagem 6 - Fraturamento de bloco de
grupo. Jan/2018. na rocha. Autoria do grupo. rocha diante de rede elétrica. Jan/2018. devido ação antrópica
Jan/2018. risco - médio
faz-se necessária a realização
de obras de contenção ou Figura 21 - Conteção de talude com capim vetiver. Figura. 22 - Raiz do capim;
retaludamento
Fonte: http://www.capimvetiver.com.br/.
abastecimento coleta de drenagem áreas vista Acesso em janeiro/2018
de água lixo pluvial verdes panorâmica Imagem 19 - Ruptura de talude e encosta soluções alternativas
devido à ocupação informal. Jan/2018.

A execução de taludes em áreas de inclinação elevada e sem a devida cobertura para sua
proteção pode resultar em instabilidade do solo. Situações como as apresentadas ao lado
(fotos. 7 e 8) são recorrentes no bairro devido à ocupação informal. No eventualidade de
Assim como em toda a cidade de Ouro Preto, as ruas tem pavimentação em pedras tradicionais, e
ruptura total do talude nos exemplos anteriores há o comprometimento, em ambos casos, de
quanto às suas dimensões, não são tão ideiais, são espaços mínimos para o fluxo de carros, e não há Imagem 7 - Desagregação superficial de rocha. Autoria Imagem 8 - Esfarelamento de camadas superiores. Imagem 9 - Edificação sobre bloco de rocha
em processo de desagregação. Autoria do
do grupo. Jan/2018. Autoria do grupo. Jan/2018.
grupo. Jan/2018. uma residência, podendo haver comprometimento parcial ou total das residências límitrofes.
calçadas, assim o espaço é disputado entre o fluxo de pedestres, o que torna a mobilidade dificultosa.
desagregação superficial, fraturamento de rochas e blocos A ordenação da ocupação é essencial nesse quesito, haver um parcelamento e uma ocupação
Outro ponto negativo, é a inexistência de equipamentos e mobiliários urbanos, o que afeta no cotidiano
do solo mais segura, evitando assim a expansão em situações de risco mais elevado, como o
da população residente.
caso da foto 9. A cobertura dos taludes é essencial para a sua manuntenção. Um exemplo de
vegetação apropriada para emprego na área de estudo são as mudas de capim vetiver, cuja
raízes funcionam como uma armadura segurando o solo, impedindo seu deslizamento.
OCUPAÇÃO URBANA escavação do solo

No mapa abaixo podemos observar a mancha de tendência do crescimento urbano, que vai de en- exposição
ruptura no
contro com as ruas e becos que a comunidade vai criando, e as margens dessas vias as pessoas vão de camadas
muro e na laje
deformação de muro de contenção
inferiores risco - médio
construindo suas casas. Também podemos notar a pouca variedade de tipologias, já que a topografia e risco - médio
Imagem 11 - Exposição de fundações e Imagem 12 - Ruptura de muro e laje. deformação de muro de contenção
o solo em áreas de risco não permitem a construção de obras de porte médio ou grande. A expansão Imagem 10 - Escação do solo em trecho.
Autoria do grupo. Jan/2018. camadas do solo. Autoria do grupo. Autoria do grupo. Jan/2018.
risco - médio
Jan/2018.
da região se dá pela influência que a avenida que dá acesso a rodoviária tem no entorno da região estu- A ausência de mecanismos eficientes de drenagem das águas
dada. Observa-se ainda os aglomerados urbanos nas regiões de interseção entre ruas e becos, onde as vazamento pluviais pode ocasionar voçorocas de grande impacto em áreas
Imagem 23. Inchamento em muro de
contenção. Jan/2018.
Imagem 24 - Outra vista do muro de
contenção., detalhe para a mesclagem de
Foto 25. Residência abandona paralela à
muro de contenção. Jan/2018.

casas ficam mais próximas, e geram novas bifurcações. de rede de


de altitude elevada; principalmente caso não haja vegetação ou
materiais - concreto e blocos Jan/2018.

As residências nessa região, em sua maioria, são de padrão baixo com algumas exceções em partes água O emprego de soluções estruturais para a contenção de
algum material impermeabilizante protegendo a camada solo durante os cortes no terreno é comum e essencial
mais planas, onde algumas casas apresentam padrão médio construtivo. As residências geralmente em superior do solo. No exemplo ao lado esquerdo há o início de
terrenos com declive maior, acompanham a vizinhança locada na parte mais superior do terreno, fazen- em vários casos. Porém, a ausência de drenagem
uma escavação no solo (Imagem 10) paralelamente ao muro de apropriada, o emprego inadequado de materiais e a
do com que uma seja alicerce da outra, mas de certa forma isso é arriscado, primeiramente por ser uma uma construção (Imagem 11). O resultado é a ruptura (Imagem
região de alto índice de risco, e em segundo por colocarem vidas das duas residências em risco. ruptura de contenção
ausência de manutenção e monitoramento dessas
Imagem 13 - Presença de vazamento subterrâneo de água à
montante da área escavada. Autoria do grupo. Jan/2018.
12) da construção em um de suas laterais. A recomendação para com pneus estruturas pode ocasionar o comprometimento de
o caso é a demolição do muro e sua reconstrução com um recuo construções. A deformação desses elementos (fotos. 17
da área afetada e a correção da contenção do solo. Para o Imagem 26 - Contenção de solo
rompida/emprego de material alternativo.
e 18) demanda uma inspeção detalhada para aplicação
Jan/2018.
percurso escavado do solo o processo para sua proteção de correção, seja por demolição e reconstrução ou
consiste no aterramento da área seguido da implantação de contenções do solo
correção das falhas (em casos não-críticos).
presença de canais para o direcionamento do potencial hidríco pluvial para implantação e ocupação de terrenos A construção de edificações próximas aos muros de
botafora e
edificações à
as galerias de coleta. contenção (foto. 20) demanda uma drenagem
jusante drenagem, água pluvial e abastecimento/coleta apropiada para evitar infiltrações na edificação. No
risco (em caso de talude em
ruptura) - alto processo de bairro existem casos de construções que sofrem
erosão infiltração de água devido ao contato direto com as
MAPA 5 - OCUPAÇÃO URBANA contenções. Esse tipo de situação pode se agravar e
Imagem 14 - Casas próximas à botafora. comprometer totalmente a estrutura residencial
Autoria do grupo. Jan/2018.
Entre as situações mais comuns estão a implantação de
casas sob perfis íngremes do solo, como taludes e
botaforas (foto. 21). Este tipo de construção é feito
ruptura de trecho de via
pedestre diante de um talude
geralmente com o lançamento de colunas e vigas sobre
botafora com presença de
entulhos, pedregulhos e risco - alto necessidade de Imagem 27 - Casa sobre talude em erosão
paralela a muro de contenção. Jan/2018. Imagem 28. Construção sobre
a encosta a partir de um ponto de apoio no nível mais
vegetação - alto risco remoção para contenção do canal de drenagem. Jan/2018. estável do solo. Essa solução, quando aplicada diante de
solo
Residências com um pavimento inclinações de até 35% é eficaz para não
comprometimento do solo, porém em situações de
Residência com dois pavimentos
Imagem 15 - Casas próximas à crista de
botafora. Autoria do grupo. Jan/2018.
Imagem 16 - Ruptura em trecho de aterro
mal executado. Autoria do grupo.
declividades superiores há o comprometimento do solo
Jan/2018. construção em frente e das fundações da edificação devido a resistência
de canal de drenagem
Mancha de expansão urbana risco - alto reduzida do substrato.
O manejo de aterros na execução de obras sem acompanhamento técnico adequado pode causar A ocupação de áreas não recomendadas, como bacias
Aglomerados urbanos situações com potencial de risco elevado, tanto do ponto de vista humano quanto do material. A naturais ou canais artificiais de drenagem (fotos. 22 e 23)
Imagem 29 - Detalhe para manilha de água
proximidade de edificações residenciais em aterros mal executados e/ou botaforas (fotos. 11 e 12) pode pluvial. Jan/2018. pode comprometer a estrutura das edificações devido o
ter seu potencial de risco acentuado devido às inclinações acentuadas presentes na região. Em caso de contato com a água e a a remoção de camadas do solo
Limite da área estudada
ruptura e movimentação de massa do solo há a possibilidade de comprometimento superficial ou total pelo fluxo hídrico. O mais correto neste caso seria a
das edificações. O monitoramento de casos de ocorrências como essas é fundamental para se evitar risco de ruptura da relocação das construções ou o seu recuo até os limites
encosta devido corte
tragédias. No caso de uma solução mais direta recomenda-se a reconstrução do aterro com a sua devida mal executado do solo mais seguros.
compactação e proteção. risco - alto Há também a implantação de residências diante de
grandes perfis de corte de rochas sem nenhum tipo de
FONTE
0m 50m 100m Diagnóstico elaborado pelo grupo através de Visitas de campo e
manejo de aterros Imagem 30 - Residência com corte
de encosta ao fundo. Jan/2018.
contenção (foto. 24). Esses casos necessitam de
Google Maps. 2017. monitoramento para avaliar eventuais ações.
ESTUDO DOS SOLOS
INVENTÁRIO E DIAGNÓSTICO DE CONDICIONANTES NATURAIS EM UMA ÁREA DE OCUPAÇÃO URBANA
BIANCA | BRUNA MOTTA | MATHEUS | MURILO HENRIQUE

INVENTÁRIO | MEIO FÍSICO


A área apresenta em sua maioria índices de suscetibilidade altos e muito altos, No mapa ao lado podemos observar a carta de risco à ocorrência de movimen- No mapa abaixo observa-se a litologia da área estudada com a composição
mesmo que algumas regiões identifica-se riscos baixos e médios, estes em pouca tação gravitacional de terra, e com ela avaliamos a do solo que em sua maioria é composto por Quarztito, Felito e algum conglo-
proporção se considerada a totalidade. O mapa abaixo relaciona a fragilidade da ocupação indevida de áreas de alto risco de catástrofes, sejam elas naturais ou merado.
ocupação frente a fatores que influenciam na eficácia e no impacto do solo. criadas pelo homem. As residências se encontram
nas áreas de menor estabilidade topográfica, e com isso coloca em risco a vida
de moradores, causando perda material e de vidas.

N N

MAPA 3 -
MAPA 2 - MAPA 4 - GEOLOGIA/LITOLOGIA
RISCO À OCORRÊNCIA DE
SUSCETIBILIDADE À OCORRÊNCIA DE
MOVIMENTO GRAVITACIONAL
MOVIMENTO GRAVITACIONAL
DE TERRA
DE TERRA

Baixo

Médio

Alto

Muito Alto

Limite da área estudada

FONTE
Modificado de Fontes, M. M. M. Contribuição para o Desenvolvimento de Metodologia de Analise, G Modificado de Fontes, M. M. M. Contribuição para o Desenvolvimento da Metodologia de Análise, Gestão e Controle de
estão e Controle de RiscosGeorétcnino Riscos Geotécnicos para a Área Urbana da Cidade de Ouro Preto. 2011.
para a área urbana de Ouro Preto Projeção: UTM
Projeção: UTM Datum Horizontal: WGS84, Zona 23S
Datum Horizontal: WGS84, Zona 23S Ouro Preto, 2011
Ouro Preto, 2011

FONTE
Modificado de Fontes, M. M. M. Contribuição para o Desenvolvimento da Metodologia de Análise, Gestão e Controle de
Riscos Geotécnicos para a Área Urbana da Cidade de Ouro Preto. 2011.
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INVENTÁRIO E DIAGNÓSTICO DE CONDICIONANTES NATURAIS EM UMA ÁREA DE OCUPAÇÃO URBANA
BIANCA | BRUNA MOTTA | MATHEUS | MURILO HENRIQUE
DIAGNÓSTICO DA RUA

FOTO 01 FOTO 02 FOTO 03 FOTO 04 Abaixo da casa existem outras residências alocadas
sequencialmente uma abaixo da outra. Este tipo de situação
acentua a possibilidade de que problemas que venham a
interferir em uma construção possam comprometer as
edificações anexas. Uma possibilidade de implantação mais
eficiente e menos arriscada seria a descrita pelo geólogo Álvaro
Autoria do grupo (Jan. 2018) Autoria do grupo (Jan. 2018) Rodrigues dos Santos. Segundo o autor, a ocupação de
encostas e morros deveria acontecer até o limite de declividade
Autoria do grupo
(Jan. 2018)
Autoria do grupo
(Jan. 2018)
de 35% (previsto sobre a lei federal 6.776/79). Recomenda-se a
inspeção mais detalhada da residência para monitoramento
FOTO 05 FOTO 06 FOTO 07 FOTO 08 futuro de eventuais patologias construtivas e movimentos do
solo (devido a instabilidade do terreno).
Imagem 31 - Estudo Solar da Área de estudo. Autoria: Bruna Motta. Jan 2018.
Caso haja o comprometimento da estrutura, a remoção da
família é essencial, junto de sua relocação em outro terreno
mais adequado à ocupação.
Construção finalizada. Foto de autoria do grupo.
Autoria do grupo (Jan. 2018) Jan/2018.
Autoria do grupo (Jan. 2018)
Possibilidade de ocupação de ladeiras e áreas em encostas
FOTO 09 FOTO 10 Autoria do grupo Autoria do grupo
(Jan. 2018) (Jan. 2018)
FOTO 11 FOTO 12

Autoria do grupo (Jan. 2018) CORTE

VAZIO
Autoria do grupo
(Jan. 2018) FUNDAÇÃO

Imagem 32 - Gráfico Pluviométrico da Área de Estudo. Autoria: Bruna Motta. Jan. 2018. FOTO 14 35% = 19,3º
Autoria do grupo Adaptado de [SANTOS, Álvaro Rodrigues dos. Áreas de risco, geologia e urbanismo. Drops, São
VISÃO SERIAL FOTO 13
(Jan. 2018) Paulo, ano 11, n. 044.08, Vitruvius, maio 2011 <http://vitruvius.com.br/revistas/read/-
0 50 100m
drops/11.044/3871>.]

N FICHA DE CAMPO

Autoria do grupo (Jan. 2018)


Legenda:
Ângulo de visão

Autoria do grupo
(Jan. 2018)
Autoria do grupo (Jan. 2018)

O mapa ao lado é referência da visão serial da rua, para dar uma base de sua com-
14.
posição.

13.

12.
ANÁLISE DE EDIFICAÇÃO
11.
A edificação localizada na rua Vereador Miguel Alves n. 366 é implantada em frente a uma encosta de alta
10.
declividade diante de uma bacia de drenagem natural das águas oriundas do topo da serra de Ouro
9.
Preto.
8. Sua implantação segue uma lógica simples utilizando um sistema de vigas e colunas para sustentação
7.
das lajes e do demais componentes da residência.
6. Paralela a sua fachada frontal existe um muro de contenção ao nível da rua em contato direto com parte REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
das vigas. Esta ligação direta propicia a infiltração da água na estrutura, comprometendo-a através da INVENTARIO DE PROTEÇÃO AO ACERVO CULTURAL, DISTRITO SEDE – BAIRRO
5.
exposição a intempéries, fungos e outras patologias. SÃO FRANCISCO, Ouro Preto, Agosto de 2011
Os fechamentos da residência são realizados em blocos de tijolo cerâmica comum. Sua divisão interna é
4.
mais simples: sala, quartos, cozinha, banheiro e uma garagem em áreas pequenas.
04/02/2018 366 R. V er. Miguel Alves Pereira - Google Maps
04/02/2018 366 R. V er. Miguel Alves Pereira - Google Maps
04/02/2018 366 R. V er. Miguel Alves Pereira - Google Maps
SANTOS, Álvaro Rodrigues dos. Áreas de risco, geologia e urbanismo. Drops, São
Paulo, ano 11, n. 044.08, Vitruvius, maio 2011
366 R. V er. Miguel Alv es P ereira 366 R. V er. Miguel Alv es P ereira
366 R. V er. Miguel Alv es P ereira

3.
<http://vitruvius.com.br/revistas/read/drops/11.044/3871>.
Base cartográfica:
2. Mapa cadastral do Distrito
Sede de Ouro Preto, 2014.
MOREIRA MORANDINI FONTES, Michel . Contribuição para o desenvolvimento da
PMOP.
metologia de análise, gestão e controle de riscos geotécnicos para a área urbana
1.
Fonte de informações:
Levantamento de campo realizado Minas Ger ais
Captur a da imagem: dez 2009 © 2018 Google
Captur a da imagem: jun 2012 © 2018 Google Minas Ger ais
Captur a da imagem: f ev 2014 © 2018 Google da cidade de Ouro Preto. 2011. 188 p. Dissertação (Mestrado em Geotecnia)-
em Janeiro/2018 pelos autores. Imagens da Evolução da construção da residência estudada. Anos: 2009, 2012 e 2014.
Escola de Minas, UFOP, Ouro Preto, 2011
Minas Ger ais
Google, Inc. Google, Inc.
Google, Inc.
Street View - dez 2009 Street View - f ev 2014
Street View - jun 2012

Autoria: Fonte: Banco de dados Google.


Bianca de Oliveira, Bruna Motta, https://www.google.com.br/maps/@-20.378106,-43.5085761,3a,90y ,347.96h,69.18t/data=!3m6!1e1!3m4!1sSoE6YUiqbBy6VdC3aT_deQ!2e0!7i13312!8i6656 1/1 https://www.google.com.br/maps/@-20.3781836,-43.5086279,3a,75y ,18h,80.98t/data=!3m6!1e1!3m4!1sNAr0dnGY aq7b7No1_vnLEA!2e0!7i13312!8i6656 1/1

Matheus Alencar e Murilo Henrique. https://www.google.com.br/maps/@-20.3781 103,-43.5085799,3a,90y ,339.97h,76.74t/data=!3m6!1e1!3m4!1sluT2Ko12SaZkLRohi7Gmrg!2e0!7i13312!8i6656 1/1

Plano Diretor Municipal. Prefeitura Municipal de Ouro Preto. 2006.

GOMES, Érika. Material de Aula. 2017.

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