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Colabor@ - Revista Digital da CVA - Ricesu, ISSN 1519-8529

Volume 6, Número 21, Outubro de 2009

COMPETÊNCIAS FUNDAMENTAIS AO TUTOR DE ENSINO A DISTÂNCIA

Edivandro Luiz Tecchio1


Thiago Soares Nunes2
Simone Machado Moretto3
Marcos Baptista Lopez Dalmau4
Pedro Antônio Melo5

RESUMO

No modelo econômico e social dos dias de hoje, por uma questão de vantagem competitiva e
sobrevivência, as organizações demonstram forte disputa em razão de seus bens intangíveis.
O que faz do Capital Humano ponto fundamental na manutenção da competitividade
organizacional. Sendo então as instituições de ensino, àquelas que melhor caracterizam-se
como empresas do conhecimento. E em se tratando da atual sociedade, as pessoas diretamente
ligadas com o processo de ensino – seja este presencial ou a distância – são encaradas como o
diferencial competitivo da mesma. Assim, os tutores, no caso da EaD, assumem um papel
relevante no sucesso do curso. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo, identificar
quais as competências necessárias para ser tutor a distância no Curso de Administração na
Modalidade a Distância da Universidade Federal de Santa Catarina. A pesquisa caracterizou-
se como um estudo de caso, sendo a pesquisa caracterizada como exploratória, descritiva,
documental, bibliográfica, aplicada e predominantemente qualitativa. Assim com a percepção
das competências necessárias aos tutores no processo da EaD, pode-se dizer o seu a sua
atuação é fator fundamental no desempenho do curso.

Palavras-chave: Competências. CHA. Tutor. Tutoria. Ensino a Distância. Educação a


Distância. Estudo de Caso. UFSC.

1
Mestrando do Curso de Pós Graduação em Administração da Administração da Universidade Federal de Santa
Catarina – UFSC. Graduado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. E-mail:
edivandro@gmail.com
2
Mestrando do Curso de Pós Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.
Especialização em Gestão de Pessoas nas Organizações pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.
Graduado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. E-mail:
adm.thiagosn@gmail.com
3
Professora da Faculdade de Capivari de Baixo/SC. Especialização em Gestão de Recursos Humanos pela
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e Graduada em Administração pela Faculdade Estácio de Sá de
Santa Catarina. E-mail: s.m.moretto@gmail.com
4
Professor do Curso de Pós Graduação em Administração da Administração da Universidade Federal de Santa
Catarina – UFSC. Graduação em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina, Mestrado e
Doutorado em Engenharia de Produção pela mesma instituição. E-mail: dalmau@cse.ufsc.br
5
Professor do Curso de Pós Graduação em Administração da Administração da Universidade Federal de Santa
Catarina – UFSC. Graduação em Letras - Português e Literatura Brasileira, Especialização em Recursos
Humanos; Mestrado em Administração e Doutorado em Engenharia de Produção e Sistemas, pela Universidade
Federal de Santa Catarina. Especialista em Gestão Universitária pelo CRUB - Conselho de Reitores das
Universidades Brasileiras e pela OUI - Organização Universitária Interamericana, e Pós-Doutorado em Educação
Superior, pelo Instituto Internacional para la Educación Superior en America Latina y el Caribe - IESALC-
UNESCO (2008). Coordenador da área de Gestão Universitária; Vice-Diretor do Instituto de Pesquisas e Estudos
em Administração Universitária - INPEAU e técnico em educação superior da UFSC. E-mail:
pedromelo@inpeau.ufsc.br
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Volume 6, Número 21, Outubro de 2009

FUNDAMENTAL COMPETENCES TO A TUTOR IN DISTANCE EDUCATION

ABSTRACT

Nowadays the economical and social model, for a matter of competitive advantage and
survival, makes the organizations demonstrate fort dispute in reason of their intangible goods.
What makes the Capital Human fundamental point in the maintenance of the organizational
competitiveness. Being then the education institutions, those that are best characterized as
companies of the knowledge. And treating of current society, the people directly linked with
the education process – presencial or distance – are faced as the differential competitive of the
same. Like this, the tutors, in the case of EaD, assume a relevant part in the curse success. In
that sense, the present study has as objective: identify which competences area necessary to be
a distance tutor in the Administration Course in the Modality the Distance of the University
Federal of Santa Catarina. The research was characterized as a study case, exploratory,
descriptive, documental, bibliographical, applied and predominantly qualitative. Like this
with the perception of the competences necessary to the tutors in the process of EaD, the
performance is a fundamental factor in the course performance.

Key-Words: Competences. CHA. Tutor. Tutorship. Distance Education. Study Case. UFSC.

1 INTRODUÇÃO

O conhecimento e a informação tornaram-se as matérias-primas básicas e os


produtos mais importantes para a sociedade do conhecimento. O capital intelectual tornou-se
um dos principais parâmetros de aferição de sucesso das organizações (BIAGIO, 2007).
Nesse sentido, Brandão e Guimarães (2001) advogam que, nos últimos anos, as
organizações, cada vez mais conscientes de que seu sucesso será determinado pelas
habilidades, aptidões, talentos e experiências de seus empregados, passaram a atribuir maior
relevância à gestão de recursos humanos, principalmente no que diz respeito ao
desenvolvimento de competências profissionais. Surge assim, a gestão de competências como
um mecanismo para gerar vantagem competitiva para as organizações.
Nas instituições de ensino, que melhor caracterizam-se como empresas do
conhecimento, na atual sociedade, as pessoas diretamente ligadas ao processo de ensino – seja
este presencial ou a distância – são encaradas como o diferencial competitivo da mesma
(BIAGIO, 2007).
Assim, os tutores, no caso da educação a distância, assumem um papel relevante no
sucesso do curso. Para Emerenciano, Sousa e Freitas (apud MALVESTITI, 2005. p. 3) “o
tutor é sempre alguém que possui duas características essenciais: domínio do conteúdo
técnico-científico e, ao mesmo tempo, habilidade para estimular a busca de resposta pelo
participante”.
Complementa-se ainda, conforme Malvestiti (2005), que a tutoria é uma necessidade
dos sistemas de educação a distância, principalmente porque a existência de contato humano é
uma exigência do processo ensino-aprendizagem.
Dessa maneira o Curso de Graduação em Administração na Modalidade a Distância
da Universidade Federal de Santa Catarina, que é um programa da UAB – Universidade
Aberta do Brasil (projeto pertencente ao Ministério da Educação – MEC), dispõe de um
sistema de tutoria para auxiliar os alunos a distância. A tutoria conta com 8 tutores
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responsáveis por fazer a intermediação do conhecimento entre o professor e aluno, tornando-


se o tutor, responsável direto pelo desempenho do aluno. Faz-se necessário assim, ter tutores
com ampla quantidade de competências para corresponderem às expectativas dos alunos.
O que faz com que este estudo tenha como objetivo identificar quais são as
competências necessárias para ser tutor no curso de Graduação em Administração a Distância
da Universidade Federal de Santa Catarina.

2 GESTÃO POR COMPETÊNCIAS

De acordo com Zarifian (2001), foi em meados dos anos 80 que surgiu o modelo de
gestão por competências. Surgiu a partir da constatação de uma forte mudança no modelo de
julgamento avaliativo que as empresas faziam de sua força de trabalho e das modificações
potenciais das práticas de gestão de recursos humanos. Esse modelo, conforme o mesmo
autor, estava baseado em quatro premissas básicas: novas práticas de recrutamento; novo tipo
de compromisso no que concerne a mobilidade interna; insistência inédita na
responsabilização dos assalariados; e modificação dos sistemas de classificação e de
remuneração.
Nesse sentido, Leme (2005) expõe que o primeiro passo, em gestão por
competências é saber quais os requisitos da função, quais as competências que a função exige.
Num segundo momento, procura-se saber quais as competências e o quanto de cada uma delas
a pessoa que desempenha a função possui. Por fim, compara-se as competências que a função
exige com as competências que o ocupante possui, demonstrando a lacuna existente, para, a
partir disso, traçar um plano específico para cada colaborador.
Mediante o exposto, pode-se perceber que os sistemas tradicionais de gestão de
recursos humanos já não servem mais, pois, se está na era das competências e deve-se
implementar sistemas de gestão para identificá-las nos empregados e futuros empregados
(LEME, 2005). Mas, de fato, o que são competências?
De acordo com Durand (apud BRANDÃO; GUIMARÃES 2001) o conceito de
competência está baseado em três dimensões: conhecimento, habilidade e atitude (CHA),
englobando não só questões técnicas, mas, também, a cognição e atitudes relacionadas ao
trabalho. Neste caso, para Brandão e Guimarães (2001), competência diz respeito ao conjunto
de conhecimentos, habilidades e atitudes interdependentes e necessárias à consecução de
determinado propósito.
Para Leme (2005), o conhecimento é o saber, é o que se aprende nas universidades,
nos livros, no trabalho. Já habilidade é o saber fazer, é a utilização dos conhecimentos no dia-
a-dia. Por fim, a atitude diz respeito ao querer fazer, é o que leva uma pessoa a exercitar a
habilidade de um determinado conhecimento. Ainda, segundo o mesmo autor, as
competências podem ser classificadas em técnicas (conhecimentos e habilidades) e
comportamentais (atitudes).
As competências técnicas conforme o autor, dizem respeito a tudo o que o
profissional precisa para desempenhar sua função. É o que se precisa para ser um especialista
tecnicamente. Já as competências comportamentais referem-se a criatividade, liderança,
planejamento entre outras, é o que o profissional precisa demonstrar como sendo seu
diferencial competitivo.
Por sua vez, Dutra (2004), classifica as competências em: competências
organizacionais e competências individuais. As competências organizacionais, conforme o
mesmo autor, decorrem da gênese e do processo de desenvolvimento da organização,
concretizando-se em seu patrimônio de conhecimentos, o qual estabelece as vantagens
competitivas da organização no contexto em que se insere.
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Já as competências individuais, conforme Fleury (apud DUTRA, 2004, p. 24),


podem ser definidas como: “saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar,
integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor econômico à
organização e valor social ao indivíduo”.
De acordo com Dutra (2004), há uma relação íntima entre competências individuais e
organizacionais, uma vez que entre organização e indivíduo há uma troca contínua de
competências. Assim, o estabelecimento de competências individuais deve estar ligado às
competências organizacionais, pois há uma influência mútua entre as mesmas.
Se utilizar como base a definição sobre competências individuais, adotada por Fleury
(apud DUTRA, 2004), onde ele diz que o colaborador age de maneira responsável e
consciente, assim resultando em integração, mobilização, transferência de conhecimentos,
pode se fazer a seguinte analogia: competências individuais dos colaboradores estão para a
criação de valor econômico às organizações, tal que as competências individuais dos tutores
de ensino a distância, está para o desenvolvimento acadêmico dos alunos. Em razão disso,
faz-se necessário tratar em particular do tema Educação a Distância, como é feito abaixo.

3 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

A educação cresce significativamente em todo o mundo. Merecendo atenção das mais


diversas áreas do conhecimento. Segundo Neves (2003, p. 3), incentivados pelas tecnologias
de informação e de comunicações (TICs), as quais criaram novas possibilidades de interação e
pela inserção das mesmas em todos os processos produtivos, “cada vez mais cidadãos e
instituições vêem nessa forma de educação um meio de democratizar o acesso ao
conhecimento e de expandir oportunidades de trabalho e aprendizagem ao longo da vida”.
De acordo com Rekkedal (apud MORAES, 2004, p. 38), esse cenário de crescimento e
expansão, “também incentivou a produção acadêmica e a pesquisa na área, passando a haver
um investimento na conceitualização e caracterização da EAD”.
Keegan (apud MORAES, 2004, p. 39) aponta como características da Educação a
distância: a separação quase permanente do professor e do aluno durante todo o processo de
aprendizagem; a influência de uma organização educacional; o uso de meios técnicos; a oferta
de comunicação em duas vias (dialógica); e a ausência quase permanente de um grupo ao
longo de todo o processo de aprendizagem.
Mediante estas características, Moore e Kearsley (2007, p. 2) afirmam que educação a
distancia pode ser definida como: “o aprendizado planejado que ocorre normalmente em um
lugar diferente do local do ensino, exigindo técnicas especiais de criação do curso e de
instrução, comunicação por meio de várias tecnologias e disposições organizacionais e
administrativas especiais”.
Na educação a distância, o aluno constrói conhecimento – ou seja, aprende - e
desenvolve competências, habilidades, atitudes e hábitos relativos ao estudo, à profissão e à
sua própria vida, no tempo e local que lhe são adequados, não com a ajuda em tempo integral
da aula de um professor, mas com a mediação de professores (orientadores ou tutores),
atuando ora a distância, ora em presença física ou virtual, e com o apoio de sistemas de gestão
e operacionalização específicos, bem como de materiais didáticos intencionalmente
organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou
combinados, e veiculados através dos diversos meios de comunicação” (NEVES, 2003. p. 2).
Moraes (2004) ressalta que, para que seja oferecida uma educação de qualidade, é
necessária uma organização eficiente por parte da organização e uma equipe multidisciplinar
com profissionais preparados para atuar na educação a distância. Conforme a referida autora,
é importante a organização estar preparada, para oferecer ao aluno a distância, quantidade e
qualidade nos momentos de interação e agentes que medeiem estes processos.
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Dessa maneira, são criados serviços de apoio aos alunos, e mais precisamente,
sistemas de tutoria, os quais são expostos no próximo tópico.

4 TUTORIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

É essencial que as instituições que promovem cursos à distância disponham de órgãos


específicos para acompanhamento, atendimento e apoio aos alunos, proporcionando-lhes a
aquisição de hábitos e técnicas de estudo, interação com tutores e com outros alunos, afim de,
motivá-los a permanecerem no processo de ensino-aprendizagem (LANDIM apud MORAES,
2004).
O apoio ao aluno é primordial dentro do sistema de educação a distância. Dentro deste
sistema de apoio, de acordo com Dirr (apud MORAES, 2004), algumas funções são
primordiais, como apoio ao desenvolvimento pessoal, motivação e estímulo ao aluno, sendo
estas funções incumbidas ao tutor.
O tutor, dessa maneira, é encarado como

um agente educativo, quer dizer, um profissional que intencionalmente promove,


facilita e mantém os processos de comunicação necessários para contribuir para o
aperfeiçoamento do sistema, mediante a retroalimentação e a assessoria acadêmica e
não-acadêmica, e para apoiar a criação de condições que favoreçam a qualidade da
aprendizagem e a realização pessoal e profissional dos usuários (GRIJELBO apud
MORAES, 2004, p. 103).

Assim, conforme Aretio (2002), as tarefas básicas e imprescindíveis que um tutor


deverá desempenhar, poderão ser unidas em três grandes grupos, quais sejam: orientação,
institucional e de conexão e acadêmica.
Aretio (2002) afirma que a orientação diz respeito, a uma orientação continuada ao
aluno, de forma que o mesmo possa adotar as alternativas de aprendizagem que o meio lhe
oferece e não simplesmente uma exploração psicológica e conselho do orientador.
Com relação à função acadêmica, Aretio (2002) expõe que os tutores são selecionados
e capacitados para facilitar a aprendizagem dos alunos, porém de forma distinta de um
professor convencional. Deve-se entender que a ação tutorial é um meio para ajudar e reforçar
o processo de auto-aprendizagem, nunca uma simples transmissão de informação que leve a
uma relação de dependência.
Já as funções institucionais e de conexão do tutor, segundo Aretio (2002), referem-se a
formação do próprio tutor, a ligação que o mesmo estabelece entre alunos e instituições e as
de caráter institucional e burocrático.
Assim, mediante as atividades que o tutor realiza, acredita-se que o tutor deva possuir
determinadas qualidades. Nesse sentido Aretio (2002), explicita que o tutor deve possuir
algumas qualidades, como: autenticidade e honradez, maturidade emocional, bom caráter e
cordialidade, compreensão de si mesmo, capacidade empática, inteligência e agilidade mental,
capacidade de escutar, cultura social, estabilidade emocional, capacidade de aceitação,
inquietude cultural e amplos interesses, liderança, entre outras.
Portanto, de acordo com, Moraes (2004, p. 105), “o grande desafio do processo de
tutoria é construir e manter uma interação que realmente suporte a aprendizagem”, pois, as
grandes questões com as quais as instituições de educação a distância se deparam, no que se
refere às estruturas de suporte e tutoria, estão relacionadas com a “construção de um ambiente
adequado, tempo de dedicação dos tutores, promoção de uma relação empática e informal
entre alunos e tutores”.
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5 METODOLOGIA

O trabalho desenvolvido, em relação ao tipo de estudo, quanto à pesquisa cabe aqui


de três formas classificatórias, cujas finalidades são diferentes, estudos exploratórios,
descritivos e experimentais (TRIVIÑOS, 2006).
No primeiro momento, a pesquisa caracterizou-se como sendo um estudo
exploratório, uma vez que, buscou-se integrar práticas de recursos humanos com o sistema de
educação a distância. Já em um segundo momento, a pesquisa passou a ter caráter descritivo,
onde se descreveu quais as atividades devem ser desenvolvidas pelo tutor, bem como quais as
competências necessárias para que haja um bom desempenho por parte do mesmo.
Com relação aos procedimentos técnicos utilizados, de acordo com Triviños (2006),
o presente estudo é enquadrado como estudo de caso, pois, aprofunda-se na realidade de um
caso em particular, analisa-se apenas a tutoria do curso de Graduação em Administração a
Distância.
Cabe ressaltar que a pesquisa caracterizou-se, ainda, como sendo predominantemente
qualitativa. Conforme Triviños (2006), uma das características da pesquisa qualitativa é a
atuação do pesquisador no meio onde a pesquisa se desenvolve. Isso fica caracterizado por
serem os pesquisadores participantes do projeto onde a pesquisa foi desenvolvida.
Para fins deste estudo, preferiu-se utilizar para obtenção dos dados, apenas uma
parcela da população, ou seja, uma amostra retirada entre todos os membros do processo de
tutoria do curso de Graduação em Administração a Distância. Para determinação dessa
amostra utilizou-se de técnicas de amostragem não-probabilista, conforme Lakatos e Marconi
(1990) a amostra classifica-se como intencional, composta pelos 3 tutores-supervisores e pelo
coordenador da tutoria.
A obtenção de dados foi esquematizada de acordo com o objetivo estudo. Ela
ocorreu por meio de fontes primárias e secundárias (LAKATOS; MARCONI, 1990). Como
fonte de dados secundários foi realizada uma pesquisa documental, utilizando-se
principalmente o projeto pedagógico do curso, artigos e pesquisas na área. Além disso,
utilizou-se de instrumento para a coleta de dados primários, onde foi aplicado um formulário
Gosto/Não Gosto e Ideal. Seriam aos tutores supervisores, onde os mesmos descreveram as
competências que consideram necessárias ao tutor.
Por fim, com os dados coletados passou-se a descrevê-los. Por não ser uma pesquisa
quantitativa, os dados obtidos foram descritos pelo autor e validados pela coordenação da
tutoria, evitando que fossem expostos apenas com base na percepção do autor.

6 O CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO A DISTÂNCIA

As informações referentes a este tópico são apresentadas com base no que está
descrito no projeto pedagógico do curso.
A UFSC frente à demanda motivada pelo Ministério da Educação, com a finalidade de
atender às necessidades das empresas estatais em termos de qualificação dos servidores
públicos, em parceria com instituições de ensino superior, criaram o Curso de Graduação em
Administração, na modalidade a distância, como um programa da Universidade Aberta do
Brasil – UAB/MEC.
O objetivo geral do Curso de Graduação em Administração à Distância ofertado pela
UFSC é formar o profissional administrador para atuar na micro, pequena e média empresa
(pública e privada) dotado de capacidade empreendedora, capacidade analítica para elaborar
diagnósticos, propor mudanças, visão sistêmica e, que conduza dentro da ética as empresas a
atenderem as necessidades da sociedade.
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O curso dispõe de uma carga horária total de 3300 (três mil e trezentas horas)
horas/aulas, a maior parte ministrada a distância, sendo que não mais do que 20% das aulas
ministradas presencialmente. As aulas presenciais são constituídas por encontros presenciais,
seminários temáticos e exames. Este total de horas aulas está dividido em nove módulos,
totalizando um período para realização do curso de quatro anos e meio.
Atualmente conta com aproximadamente 450 alunos divididos entre os dez pólos de
ensino da UFSC: Araranguá, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville, Lages,
Laguna, Palhoça e Tubarão.
Cada pólo conta com um coordenador de pólo e um monitor, além de uma infra-
estrutura e organização que permitem o desenvolvimento de atividades administrativas e
acadêmicas, relacionadas ao curso de administração, para tanto a infra-estrutura conta com
microcomputadores, salas de videoconferência e biblioteca.
Para o desenvolvimento do Curso estabeleceu-se uma rede de comunicação que
possibilita a ligação dos vários pólos regionais onde é oferecido o curso, permitindo o
acompanhamento por parte dos professores, tutores e coordenação do desempenho e
desenvolvimento de cada aluno.
Para o acompanhamento da aprendizagem dos estudantes, o curso conta com tutores-
supervisores e tutores. Os tutores-supervisores trabalham diretamente com os tutores,
auxiliando os mesmos nas atividades de rotina, tanto pedagógicas quanto administrativas. Já
os tutores têm relevante papel no curso de graduação em administração a distância, pois,
atuam como elo de ligação entre os estudantes e a instituição. Cumprem o papel de
facilitadores da aprendizagem, esclarecendo dúvidas, reforçando a aprendizagem, coletando
informações sobre os estudantes para a equipe e, principalmente, na motivação.

7 TUTORIA

A tutoria do curso de graduação em administração a distância, está localizada no


Centro Sócio Econômico da Universidade Federal de Santa Catarina. O sistema de tutoria é
composto por 1 coordenador do curso, 1 coordenador da tutoria, 3 tutores supervisores, 14
tutores e 1 supervisor informática. Os tutores são alunos de cursos de graduação e pós-
graduação da UFSC. Os mesmos estão divididos em dois turnos de 6 horas, compreendendo
os seguintes horários: 8:00 às 14:00 horas o primeiro turno e o segundo das 14:00 às 20:00
horas, sendo que, em média, cada tutor é responsável por tutorar 40 alunos. Conforme exposto
na fundamentação teórica, o tutor é responsável por auxiliar o aluno a sanar suas dúvidas, bem
como fornecer orientações aos estudantes a distância. Os contatos são realizados
periodicamente por telefone, ambiente virtual de ensino-aprendizagem, chats e e-mails.
Para a admissão de tutores, conforme o projeto pedagógico do curso, leva-se em
consideração alguns requisitos, como: análise do histórico escolar; ser estudante de graduação
ou pós-graduação, regularmente matriculado em áreas da Administração; ter dedicação de
carga horária compatível com seu contrato, incluindo possíveis atividades, inerentes à tutoria
fora do seu horário normal de trabalho; ter facilidade de comunicação; ter conhecimentos
básicos de informática; e participar de Cursos de Formação.
Após a seleção, os tutores são submetidos a uma formação, onde são familiarizados
com a educação a distância, sendo explicitada a filosofia da educação a distância, o
funcionamento do curso, sua metodologia, bem como aprendem a operacionalizar o ambiente
virtual de ensino-aprendizagem.
Complementando, anteriormente a cada disciplina ministrada, ocorre a capacitação
com o professor da mesma. São repassadas aos tutores informações pertinentes ao conteúdo
da disciplina. Os mesmos têm acesso ao material didático impresso, aulas gravadas pelos
professores das disciplinas e aos gabaritos das atividades exigidas. Eles ainda ficam sabendo
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quais os objetivos da disciplina, mediante discussão sobre as atividades que serão realizadas, e
como serão avaliados os alunos. Isso se faz necessário para que haja uma adequada sintonia
entre os agentes que participam do processo de acompanhamento ao aluno.
Dessa maneira, de acordo com o projeto pedagógico do curso e analisando-se as
atividades que devem ser desenvolvidas pelo tutor, principalmente, as expostas por Aretio
(2002), no presente curso o tutor realiza as seguintes atividades:

a) conhecer os fundamentos, estruturas, possibilidades e metodologia da educação a


distância;
b) participar de atividades de formação e promover estudos sobre educação a distância,
com o intuito de manter-se constantemente atualizado;
c) informar o aluno sobre os diversos aspectos que compõem o sistema de educação a
distância, possibilitando a integração e a identificação do aluno com o mesmo;
d) familiarizar o aluno com a metodologia, as ferramentas e os materiais dispostos para
o estudo;
e) conhecer e operacionalizar o ambiente virtual de ensino e aprendizagem;
f) informar aos alunos, os objetivos e conteúdos do curso ou da matéria, destacando a
relevância dos mesmos;
g) auxiliar os alunos na realização das atividades, responder a dúvidas seja através de e-
mail, Chat ou telefone;
h) fazer avaliação das atividades realizadas pelos alunos e fornecer feedback das
mesmas;
i) estar com as atividades burocráticas em dia, (correção de provas, atividades de
aprendizagem, entre outras);
j) manter contatos com professores e demais envolvidos com o processo de educação a
distância;
k) conhecer e avaliar os materiais de estudo, possibilitando a melhoria dos mesmos;
l) conhecer os alunos, entendendo as diferenças individuais como condicionantes do
ritmo de aprendizagem;
m) estimular a interação entre os alunos, favorecendo a comunicação entre os mesmos,
sugerindo a organização de círculos de estudo;
n) apontar falhas no sistema de tutoria;
o) sugerir melhorias no sistema de educação a distância, seja por observação de falhas
ou mediante críticas feitas pelos alunos;
p) motivar e estimular o aluno, em torno dos objetivos traçados, fomentando um
sentimento de auto-responsabilidade, proporcionando a permanência do aluno no
curso;
q) controlar a participação dos estudantes, mediante monitoramento no ambiente virtual
de ensino-aprendizagem;
r) detectar com antecedências as possíveis dificuldades e problemas de aprendizagem
que poderão surgir, possibilitando a busca de soluções;
s) comunicar-se pessoalmente com o aluno, afim de, criar uma relação compreensiva
entre ambos, evitando atitudes autoritárias, como também as atitudes extremamente
permissivas;
t) incentivar o uso de bibliotecas, a busca de material de apoio, estimulando a pesquisa,
e outras formas de trabalho intelectual;
u) participar das videoconferências, bem como de outras atividades;
v) oferecer vias de contato entre aluno e instituição, animando e orientando o aluno nas
possíveis dificuldades;
w) tirar dúvidas quanto a informações relacionadas ao curso em questão; e
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x) reforçar os materiais de estudo, enviando aos alunos, matérias complementares que


preencham possíveis lacunas do livro texto.

Como pode-se perceber o tutor deve desempenhar uma série de atividades


fundamentais ao desenvolvimento do curso, assim, o tutor deve possuir diversas
competências, as quais irão ser de significativa importância para o bom desempenho e
qualidade do mesmo. Dessa maneira, são apresentadas no tópico a seguir as competências
necessárias e desejáveis ao tutor do curso de Graduação em Administração a Distância.

8 IDENTIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS

Partindo-se das atividades desempenhadas pelo tutor e das respostas obtidas com a
aplicação do formulário Gosto/Não Gosto/o Ideal Seria aos tutores-supervisores, pode-se
elencar quais as competências que o tutor deve possuir para ocupar o cargo.
O formulário Gosto/Não Gosto/O Ideal Seria, de acordo com Leme (2005), consiste
em elencar comportamentos que as pessoas gostam, não gostam e que consideram ideais
durante a realização das atividades em um ambiente de trabalho. Para tanto, um grupo de
pessoas é convidado a pensar em seus colegas de trabalho, um a um, não importando se são
superiores, subordinados ou pares, analisando e registrando os comportamentos das pessoas,
separando-os nas colunas: Gosto, Não Gosto e O Ideal Seria.
Obtém-se dessa maneira, subsídios para definir qual o perfil de competências que o
cargo. Esse perfil foi definido levando-se em consideração o conjunto de conhecimentos,
habilidades e atitudes que o mesmo exige, ou seja, as competências que o cargo requer. Para
facilitar o entendimento, as competências identificadas foram classificadas em técnicas e
comportamentais.

Competências Comportamentais Competências Técnicas (conhecimentos e


(atitudes) habilidades)
- Organização e Planejamento; - Conhecimento das rotinas de trabalho;
- Pró-atividade; - Conhecimento em informática básica/ ambiente
- Auto-motivação; virtual de ensino-aprendizagem;
- Capacidade de síntese e análise; - Conhecimento pleno da disciplina ministrada;
- Empatia; - Conhecimento sobre educação a
- Equilíbrio emocional; distância/sobre o curso;
- Flexibilidade; - Relacionamentos interpessoais;
- Assiduidade; - Comunicação (oral/escrita);
- Comprometimento; - Trabalho em equipe.
- Liderança;
- Criatividade.
Quadro 1: Perfil de competências do cargo tutor
Fonte: Elaborado pelos autores

Após terem sido elencadas as competências, torna-se necessário conceituá-las, uma


vez que isso facilitará o entendimento e a compreensão das mesmas.
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a) Organização e Planejamento: capacidade para determinar o conjunto de


procedimentos, ações necessárias para a consecução das atividades de forma
organizada, com o intuito de aperfeiçoar os procedimentos e conseguir melhores
resultados;
b) Pró-atividade: capacidade de oferecer soluções e idéias novas por iniciativa própria,
antecipando-se a possíveis problemas que poderão surgir, disposição para iniciar e
manter ações que irão alterar o ambiente;
c) Auto-motivação: forte impulso para a realização. Capacidade para perseguir os
objetivos por conta própria, com energia e persistência;
d) Capacidade de análise e síntese: capacidade para analisar cada parte do processo,
reunindo-as, combinando-as de forma a chegar a uma visão geral e concisa do todo;
e) Empatia: capacidade para tratar as pessoas de acordo com suas reações emocionais e
perceber as necessidades alheias, tentando identificar-se com a mesma, sentir o que
ela sente;
f) Equilíbrio emocional: capacidade para manter o bom humor, não sofrendo alterações
bruscas devido ao surgimento de situações adversas;
g) Flexibilidade: capacidade para adaptar-se rapidamente a variações na realização ou
surgimento de novas atividades; maleabilidade de espírito para se dedicar a vários
estudos ou ocupações;
h) Comprometimento e assiduidade: capacidade para estar sempre presente, apegado ao
trabalho, disponibilizando todo o seu potencial em prol do alcance dos objetivos e
metas do curso, colaborando, dando suporte, com total dedicação;
i) Liderança: capacidade para inspirar, fazer com que os outros a trabalhem com
insistência, visando realizar tarefas importantes;
j) Criatividade: capacidade para sugerir novas maneiras para realização das tarefas,
para resolver problemas de maneira inovadora, para maximizar o uso dos recursos
disponíveis;
k) Conhecimento das rotinas de trabalho: conhecimento de como devem ser realizadas
as atividades no processo de tutoria;
l) Conhecimento em informática básica/ ambiente virtual de ensino-aprendizagem:
conhecimento, capacidade de operacionalização de softwares, ferramentas de buscas
pela internet e das ferramentas disponíveis no ambiente virtual de ensino-
aprendizagem;
m) Conhecimento pleno da disciplina ministrada: conhecimento, capacidade de
entendimento do conteúdo da disciplina que será ministrada;
n) Conhecimento sobre educação a distância/sobre o curso: Conhecimento e capacidade
para entender os fundamentos, estruturas e metodologias referentes a educação a
distância, compartilhando a filosofia da mesma;
o) Relacionamentos interpessoais: capacidade, competência para administrar
relacionamentos e criar redes. Capacidade de encontrar pontos em comum e cultivar
afinidades;
p) Comunicação (oral/escrita): capacidade de receber e transmitir informações de forma
clara, concisa e pertinente no ambiente de trabalho; e
q) Trabalho em equipe: capacidade para trocar informações, conhecimentos, com o
intuito de agilizar o cumprimento de metas e o alcance de objetivos compartilhados.
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Volume 6, Número 21, Outubro de 2009

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As organizações estão competindo muito mais em função dos seus bens intangíveis do
que em função dos tangíveis. O capital humano, tornou-se fundamental para as organizações
que desejam manter-se competitivas e, o seu desempenho um fator de sucesso. Entra-se em
uma nova era, onde o conhecimento e a informação estão se tomando mais importantes que o
capital financeiro.
Nas instituições de ensino, que melhor caracterizam-se como empresas do
conhecimento, na atual sociedade, as pessoas diretamente ligadas com o processo de ensino –
seja este presencial ou a distância – são encaradas como o diferencial competitivo da mesma
(BIAGIO, 2007). Portanto, é necessário que os tutores no processo de educação a distância
possuam uma ampla quantidade de competências, uma vez que o desempenho dos tutores é
fator fundamental no desempenho do curso.
Nesse sentido, as competências identificadas como necessárias ou desejáveis para o
tutor do curso de Graduação em Administração a Distância foram classificadas em
competências comportamentais e técnicas, sendo competências comportamentais,
organização, planejamento, pró-atividade, auto-motivação, capacidade de síntese e análise,
empatia, equilíbrio emocional, flexibilidade, assiduidade, comprometimento, liderança e
criatividade. Já as competências técnicas identificadas são: conhecimento das rotinas de
trabalho, conhecimento em informática básica/ ambiente virtual de ensino-aprendizagem,
conhecimento pleno da disciplina ministrada, conhecimento sobre educação a distância/sobre
o curso, relacionamentos interpessoais, comunicação (oral/escrita) e trabalho em equipe.
Por fim, salienta-se que, as competências listadas são fundamentais para um bom
desempenho das atividades do Tutor, portanto, o desenvolvimento destas é de grande
importância para o aprimoramento da função. Deve-se assim, elaborar e executar uma
avaliação de desempenho por competências a fim de identificar os pontos fortes e os pontos a
melhorar do Tutor, fazendo com que haja um aprimoramento contínuo do mesmo.

REFERÊNCIAS

ARETIO, Lorenzo Garcia. La educación a distancia: de la teoría a la práctica. Barcelona:


Ariel, 2002.

BIAGIO, Luiz Arnaldo. A importância do capital intelectual nas instituições de ensino.


Disponível em:<www.institutoinovacao.com.br/downloa/artigo_Capital_Intelectual>
Acesso em: 05 out. 2007.

BRANDÃO, Hugo Pena; GUMARÃES, Tomás de Aquino. Gestão de competências e


gestão de desempenho: tecnologias distintas ou instrumentos de um mesmo construto? RAE,
São Paulo, v. 41, n. 1, Jan./Mar. 2001. Disponível em: <www.rae.com.br/rae/index> Acesso
em: 25 Ago. 2007.

DUTRA, Joel de Souza. (Org.). Gestão por competências: um modelo avançado para o
gerenciamento de pessoas. São Paulo: Gente, 2004a.

LEME, Rogério. Aplicação prática de gestão de pessoas por competências: mapeamento,


treinamento, seleção, avaliação e mensuração de resultados de treinamento. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2005.
Colabor@ - Revista Digital da CVA - Ricesu, ISSN 1519-8529
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MALVESTIT, Mirela Luiza. Tutoria em cursos pela internet. Disponível em:


<www.abed.org.br/congresso2005>. Acesso em: 15 Ago. 2007.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 1992.

MOORE, Michael; KEARLEY, Greg. Educação a distância: uma visão integrada. São
Paulo: Thomson, 2007.

MORAES, Marialice de; Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-


Graduação em Engenharia de Produção. A monitoria como serviço de apoio ao aluno na
educação a distância. Florianópolis, 2004. 229f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de
Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de
Produção.

NEVES, Carmen Moreira de Castro. Referenciais de qualidade para cursos a distância.


2003. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/ReferenciaisdeEAD.pdf>.
Acesso em: 18 ago. 2007.

ROJETO PEDAGÓGICO do curso de Administração a distância. Departamento de Ciências


da Administração - CAD. Florianópolis, 2006.

TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa


qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2006.

ZARIFIAN, Philippe. Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001.

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