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TAÍS DA CONCEIÇÃO BANDEIRA

Logística no Segmento do Processo de Produção


Niterói
2017
TAÍS DA CONCEIÇÃO BANDEIRA

LOGÍSTICA NO SEGMENTO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO

Projeto apresentado ao Curso de Engenharia


de Produção da Instituição Anhanguera de
Niterói.
Orientador: Mariana Sampaio
Niterói

2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 7

1.1 O Problema ........................................................................................................... 7

2 OBJETIVOS ............................................................................................................ 7

2.1 Objetivo Geral ou Primário ................................................................................... 8

2.2 Objetivos Específicos ou Secundários .................................................................. 8

3 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 9

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................ 9

4.1 LOGÍSTICA............................................................................................................8

4.2 SURGIMENTO DA LOGÍSTICA.............................................................................9

4.3 CONCEITO E IMPORTÂNCIA...........................................................................10

4.4 ATIVIDADES LOGÍSTICAS...............................................................................11

4.4.1 Atividades Primárias .......................................................................................11

4.4.1 FIGURA ...........................................................................................................14

4.4.2 Atividades Secundárias ...................................................................................14

4.5 A MISSÃO DA LOGÍSTICA..................................................................................16

4.6 LOGÍSTICA NA PRODUÇÃO...............................................................................17

4.7 SISTEMAS DE PRODUÇÃO................................................................................18

4.7.1 Tipologia Dos Sistemas.....................................................................................18


4.7.2 Sistema de Estoque Reserva............................................................................19

4.7.3 Sistema Empurrado...........................................................................................19

4.7.4 Sistema Puxado................................................................................................20

5 METODOLOGIA .................................................................................................... 24

6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO .......................................................... 25

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27
7

1 INTRODUÇÃO

A logística se apresenta como uma atividade fundamental para garantir a


sobrevivência de qualquer empresa, em qualquer segmento que esteja atuando.
Aplica-se como a administração onde pode prover melhor nível de rentabilidade nos
serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento,
organização e controle efetivo para atividades de movimentação e armazenagem
que visam facilitar o fluxo de produtos.
No segmento de processo de produção a logística é a etapa que implica no
processo que visa confeccionar, gerar, disponibilizar uma oferta de produtos para o
mercado. Sendo um ramo da indústria automatizado que se trata da gestão e
controle de mão de obra, material e informações do processo produtivo, tendo como
finalidade otimização de recursos e redução de custos ao máximo.
Sendo assim, através da redução de custos durante o processo de produção, pode-
se encontrar um bom método para reduzir os estoques e eliminar as atividades que
não agregam valor ao produto, por meio de ações que visam o aumento da
eficiência dos processos com a eliminação ou redução dos gargalos e reorganização
das atividades produtivas.

1.1 O Problema

De qual maneira a produção poderia executar atividades em paralelos ao invés de


executa-las em série?

2 OBJETIVOS
8

2.1 Objetivo Geral ou Primário

Verificar métodos de otimização de processos, e analise do controle da mão de obra


executada em cada processo.

2.2 Objetivos Específicos ou Secundários

Verificar a oferta de produtos no mercado

Observara execução dos processos produtivos

Analisar a otimização de custos ao máximo


9

3 JUSTIFICATIVA

Esta pesquisa tem como principal objetivo mostrar a funcionalidade da logística no


processo de produção. Durante esse processo é de grande importância a realização
de um planejamento, transformando os processos operacionais em mais produtivos.

A Logística em si vem substituindo uma posição de evidência no comando dos


negócios como uma técnica proveniente na arrumação de materiais e na sua
deslocação para fazer chegar produtos e serviços aos consumidores com baixos
gastos e no menor tempo possível.

Sendo assim o trabalho mostra uma preparação para melhores resultados na


estratégia de obter vantagens com todo o método de melhoria dentro das empresas
tornando-a mais produtiva e assim alcançando mais lucro.

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O capítulo possui importantes definições inseparáveis da logística que serviram de


suporte para o estudo do caso. Abordando a definição da logística e seu surgimento,
sua importância, a integração das atividades logísticas ou seja atividade primária e
atividades de apoio e a missão da logística. E logo depois aborda a logística na
produção e seus fundamentos e os tipos de sistema de produção.

4.1 LOGISTICA
10

De acordo Fernandes (2008) se define a logística como uma atividade que acontece,
tanto em momentos profissionais como pessoais, sendo aplicado no
armazenamento, transporte, recursos, distribuição, informações, suprimentos,
produtos acabados ou não, matérias primas ou até mesmo em um telefonema ou e-
mail. Evidencia também que a logística permite o desenvolvimento das metas de
todas as áreas da empresa, mesmo que às vezes não seja notada a sua presença.
A Logística é um dos conceitos gerenciais mais modernos, é de extrema
importância uma boa administração da Logística para que as empresas obtenham
um lucro bem maior e tenham destaque e vantagem competitiva, como descrevem
Fleury; Wanke e Figueiredo:

O que vem fazendo da Logística um dos conceitos gerenciais mais


modernos são os dois conjuntos de mudanças, o primeiro de ordem
econômica, e o segundo de ordem tecnológica. As mudanças econômicas
criam novas exigências competitivas, enquanto as mudanças tecnológicas
cada dia mais complexas e demandantes (FLEURY; WANKE e
FIGUEIREDO, 2009, P. 27).

4.2 SURGIMENTO DA LOGÍSTICA

Do ponto de vista de Rodrigues (2000) o surgimento da logística foi referido ao


século XVII, quando logistique é derivado de um posto existente no exército francês,
onde o soldado que ocupasse tal posto, era o responsável pelas atividades relativas
ao deslocamento, alojamento e acampamento das tropas em campanha., referindo-
se como a arte prática de movimentar exércitos. Entanto a II Guerra Mundial, em
virtude das operações militares, que a logística obteve um grande efeito, pois
obtinham todas as atividades referentes ao fornecimento e administração de
materiais, pessoal e instalações, alcançando a prestação de serviços de apoio. De
11

acordo com Christopher (2000), no inicio de 1991 o mundo presenciou um exemplo


dramático da importância da logística. Como precedente para a Guerra do Golfo, os
Estados Unidos e seus aliados tiveram que deslocar grandes quantidades de
materiais a grandes distâncias, o que se pensava ser em um tempo impossivelmente
curto. Milhares de pessoas e mais meio milhão de materiais e suprimentos tiveram
que ser transportados através de 12.000 quilômetros por via aérea, mais 2,3 milhões
de toneladas de equipamentos transportados por mar – tudo isto feito em questão de
meses. Portanto a logística compreendia em não deixar faltar o suprimento que
fosse adaptado das tropas, com materiais e equipamentos que mostrava fator
determinante nas campanhas militares.

4.3 CONCEITO E IMPORTÂNCIA

Em virtude ao grande valor ligado aos custos logísticos, às empresas estão em


busca de empreender sempre o conhecimento dos processos logísticos. Então
podemos ver mudanças em sua concepção, porém estão atrás de concretização e
contentamento do cliente e diminuição de custos reivindicando estudo para a
eliminação de desperdícios de recursos e gastos atingindo o objetivo do processo,
consequentemente desde da iniciação a logística passou a obter aterações.
Segundo Ferreira e Anjos (2010, p. 1283), a palavra Logística é: “Parte da guerra
que trata do planejamento e da realização de: projeto e desenvolvimento, obtenção,
armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de
material (para fins administrativos ou operativos).
“Logística é a arte de administrar os negócios de forma integrada, otimizando os
recursos disponíveis, visando o ganho global no processo” (TECNOLOGÍSTICA,
2014).
Do ponto de vista Fleury; Wanke e Figueiredo (2009), entre 1940 até o início da
década de 60, a logística sofreu grande influência militar, passando a serem fatores
primordiais a eficiência no fluxo de materiais, principalmente ao se tratar do
armazenamento e transporte. Segundo Faria e Costa (2005), a partir da década de
80, a logística passou a ser caracterizada como um elemento diferenciador, desde
12

então a preocupação das empresas em integrar todas as áreas só vem aumentando


para atingir um objetivo comum. Para alcançar a redução de custos, aproveitamento
de tempo e espaço, e por sequência a satisfação do cliente.
De acordo com Fleury; Wanke e Figueiredo (2009), da década de 80 até hoje em
dia, além da preocupação das empresas com o nível de planejamento estratégico,
eles reforçam que outro elemento que tem sido decisivo na vantagem competitiva
das organizações é a inclusão da responsabilidade social, quando são feitos novos
projetos logísticos.
As empresas vem agregando diversos elementos, assim como a diminuição de
custos e o melhoramento alcançado da conformidade para o prazer e realização
dos clientes, que são conquistados e incluídos pelos fatores ecológicos. Faria e
Costa (2005) mencionaram que para ter eficiência nas operações militares, no dia-a-
dia atual ou nas organizações, é preciso gerenciar os objetivos, coordenar e integrar
as suas atividades logísticas.
Por meio dos métodos logísticos venhamos possuir a oportunidade de pesquisar
inúmeras formas para obter a redução dos custos das empresas e melhorar
aumentando a precisão de produtos/serviços, seja com transporte, compras,
movimentação ou armazenagem dos materiais.

4.4 ATIVIDADES LOGÍSTICAS

As atividades logísticas são de grande relevância para as empresas na obtenção de


grande preenchimento dos métodos, para que obtenha soluções operacionais e com
isso venha chegar ao propósito mais notável, a redução de custos operacionais e os
lucros com essa redução.
De acordo com Ballou (2006), as atividades logísticas variam conforme a estrutura
das empresas, das diferentes conceituações, da importância das atividades
específicas, entre outros fatores. Se originam as atividades são de grande mérito
para redução de custos, e também temos outras que favorecem para os custos das
empresas são as atividades primárias.
13

4.4.1 Atividades Primárias


Definição por Ballou (2010 p. 24) “Essas atividades são consideradas primárias ou
elas contribuem com a maior parcela do custo total da logística ou elas são
essenciais para a coordenação e o cumprimento d tarefa logística”. As atividades
primárias são:

Transporte: considerada pelas empresas a atividade mais importante, por ser a


atividade que mais gera custos.

Segundo Ballou (2010): “Transporte” refere-se aos vários métodos para se


movimentar produtos. Algumas das alternativas populares são os modos
rodoviário, ferroviário e aeroviário. A administração da atividade de
transporte geralmente envolve decidir-se quanto ao método de transporte,
aos roteiros e á utilização da capacidade dos veículos (BALLOU, 2010 p.
24).

As principais atividades envolvidas no gerenciamento do Transporte são:


- Seleção do modal e serviço de transporte: é de extrema importância tomar a
decisão certa sobre a escolha do modal, de acordo com as características
operacionais na qual cada modalidade apresenta;
- Consolidação dos fretes: negociação dos custos do frete;
- Determinar roteiros: melhor trajeto com o mínimo de custo;
- Programar veículos: os veículos possuem diferentes características e devem ser
escolhidos de acordo com o tipo de carga;
- Selecionar equipamentos: cada tipo de produto exige diferentes tipos de
14

equipamentos;
- Processamento de reclamações: ajuda a melhorar o sistema logístico;
- Auditoria do frete: o gerente de transportes deve ficar atento para que sua empresa
não seja cobrada acima do combinado, no caso de serviços terceirizados.

Gestão de estoques: “Para poder alcançar um grau na média de disponibilidade de


produto, é necessário manter estoques, que agem como ‘amortecedores’ entre a
oferta e demanda” (BALLOU, 2010, p. 24).
Deve se manter um olhar atento a essa atividade, pois sua má gestão pode refletir
ainda mais, nos altos níveis de custos das empresas, considerando o elevado custo
de manutenção.
As principais atividades envolvidas na Gestão de Estoques são:
- Estocagem de produtos acabados e matérias- primas: gera alto custo e deve ser
bem administrado;
- Previsão de vendas em curto prazo: as previsões de vendas são necessárias para
gerenciar estoques, administrar o tempo de ressuprimento;
- Variedade de produtos: maior vantagem competitiva;
- Número, tamanho e localização do estoque: para uma boa flexibilidade e redução
de custos;
- Estratégia Just In Time: garantir a eliminação de desperdício na gestão dos
estoques.

Processamento de pedidos: Nessa situação os pedidos são processados para


que se possa ser dado à ordem de produção dos mesmos. Encarregado pelo
procedimento de interface entre pedidos de compra e a transmissão de informações
sobre o pedido do cliente.
Essas três atividades são as principais para cumprir o objetivo de levar o produto
acabado ao seu consumidor final (Fig. 4.1). Essas atividades são consideradas
primárias por ter um alto custo de execução e manutenção.
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Figura 4.1 Relação entre as três atividades logísticas primárias para atender clientes
– o “ciclo crítico”.
Fonte: Ballou (2010, p. 25).

4.4.2 Atividades Secundárias (ou de apoio)


As atividades secundárias dão apoio indispensável às atividades primárias da
logística, essas atividades devem estar juntas umas as outras para o bom
desempenho da excelência do trabalho logístico. São consideradas secundarias
pelo seu custo ser de menor proporção comparado as atividades primárias. As
atividades de apoio são:

Compras: essa atividade consiste na execução das rotinas operacionais,


desenvolvimento de fornecedores, pesquisas e comparações de preços e qualidade
dos processos envolvidos na produção da matéria-prima por parte de seus
fornecedores. De acordo com Dias:
16

Um sistema adequado de compras tem variações em função a estrutura da


empresa e de sua política adotada. [...] De tempos em tempos esse sistema
vem sendo aperfeiçoado, acompanhando a evolução e o processo do
mundo dos negócios [...] (DIAS, 2009, p. 240).

Armazenagem: é a atividade que envolve o acondicionamento e movimentação de


bens (produtos) e a administração do espaço necessário para manter esses
produtos estocados. Essa atividade também é um componente importante e
essencial no sistema logístico devido à sua participação no custo total da empresa.

Manuseio de materiais: segundo Ballou (2010, p. 27), “É uma atividade que diz
respeito á movimentação do produto no local estocagem – por exemplo, a
transferência de mercadorias do ponto de recebimento do deposito até o local de
armazenagem e deste ate o ponto depacho’’.

Embalagem: as embalagens devem ser projetadas e desenvolvidas com a


finalidade de proteger o produto acabado das avarias que possam ocorrer durante o
manuseio e transporte do produto, como também deve facilitar essas mesmas
atividades.

Obtenção: “é a atividade que deixa o produto disponível para o sistema logístico.


Trata da seleção das fontes de suprimento, das quantidades a serem adquiridas, da
programação das compras e da forma pelo qual o produto é comprado” (BALLOU,
2010, p. 27). Essa atividade não deve ser confundida com a atividade de compras,
pois ela não exige os detalhes da negociação como, por exemplo, a avaliação dos
fornecedores e os preços das matérias.

Programação de Produção: para o início da produção deve-se fazer o


planejamento das quantidades que serão produzidas, como das que estão
estocadas. Para isso, as empresas utilizam o PCP- Planejamento e Controle da
Produção. O PCP fica responsável por analisar as previsões de demanda de
mercado, a capacidade produtiva da empresa, os níveis disponíveis para estoque
(produção e compra), com base nessas variáveis consegue-se chegar ao objetivo
proposto.
17

Manutenção de informação: atividade que reúne as informações


(preferencialmente em base de dados integradas) sobre clientes, concorrentes,
volumes de vendas, níveis de estoque e custos relacionados às demais atividades.

Independente de serem primárias ou secundárias (de apoio) as atividades devem


estar relacionadas umas a outras. Essas atividades contribuem com uma grande
parcela dos custos logísticos, é preciso um bom gerenciamento de todos os
processos da cadeia logística para obter o resultado esperado. Devido ao aumento
constante da competitividade entre as organizações, os elevados custos
relacionados aos estoques e a busca pela fidelização dos clientes, as empresas
trabalham para se adequar a essas condições. Com a redução de custos, as
empresas podem oferecer ao cliente um produto com o preço mais acessível.
Porém, a exigência do consumidor têm sido crescente e na atualidade já não é
suficiente ter um produto com preço menor do que o da concorrência, as empresas
precisam de bem mais para sobressair-se. Nasce então à necessidade de fabricar
produtos com qualidade superior e com redução dos custos. Por isso, a busca por
maior qualidade nos produtos / serviços, acompanhado da redução de custos são
fatores primordiais para as empresas quando se trata de fidelização dos clientes e
lucratividade. Tratando-se de estoque, quanto maior o nível, maior será o custo das
empresas, por isso existe a necessidade da diminuição dos produtos estocados
para, assim, diminuir os seus custos. Quando as empresas controlam os seus
estoques, evitando assim desperdícios, fabricam-se produtos de qualidade e
conquista-se a fidelização dos seus clientes, a mesma agrega valor ao seu produto e
alcança um lugar privilegiado no mercado competitivo. Existem ferramentas que
facilitam o controle de estoques, porém cada gestor precisa identificar os métodos
adequados para implementar em sua empresa.

4.5 A MISSÃO DA LOGÍSTICA


18

Para Ballou (1993), a logística tem relevância numa escala global, onde é incluso a
economia mundial, os sistemas logísticos tem capacidade de construir bases para o
comércio e a manutenção de um elevado padrão de vida nos países desenvolvidos.
Já no ponto de vista de Bowersox (2001), garantir que a logística existe para
corresponder as necessidades e vontades dos clientes, disponibilizando as
operações relevantes de produção.
A missão da logística envolve diversas características e fundamentos. Mas acima de
tudo tem como objetivo conquistar cada vez mais a confiança de seus clientes com
produtos e serviços de qualidade á custos menores e chances diferentes para cada
tipo de negócio. E o desafio que ele aborda:

‘’[...] é equilibrar as expectativas de serviços e os gastos de modo a alcançar


os objetivos do negócio [...]’’.

(BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.23)

4.6 LOGÍSTICA NA PRODUÇÃO

É a parte da logística que atinge esferas dentro da organização na mudança de


matérias em produtos acabados, com finalidade de estabelecer ao máximo de
auxílio envolvidos bem como diminuir as despesas ao máximo.
Logística e Produção tem uma grande integração, por terem os mesmos conceitos
básicos, como o controle, planejamento e organização,conceitos direcionados a
produção como também a prestação de serviços.
De acordo com Moreira (2008, p. 03) destaca que [...] “os conceitos e técnicas
aplicam-se a tomadas de decisão quanto aos recursos produtivos ou, mais
diretamente, às formas de utilizá-los, do ponto de vista administrativo, de forma a
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conseguir melhores resultados”. Esse controle torna-se vital para a empresa, pois
agrega competitividade à organização e a levará, no futuro, a frente dos
concorrentes. As empresas, segundo Slack; Chambers e Johnston (2009, p. 36)
“deveriam ser capazes de, em diferentes etapas, dominar as habilidades de primeiro
implementar’, depois ‘apoiar’ e por fim ‘impulsionar’ a estratégia das operações”.
Então, qualquer operação produtiva requer planos e controle, isso contribuirá
significativamente para o sucesso de qualquer organização, trará vantagens como
diminuir o montante do investimento em estoques, utilizando o capital de forma
eficaz. É fundamental otimizar esse investimento, aumentando a eficiência de
planejamento.
Dentro de uma determinada empresa, os produtos precisam ser processados,
cadastrados devidamente, caso ainda não estejam no sistema, precisam ser
incluídas fotos, vídeos, informações, preços. Precisa ser averiguada a margem de
lucro adequada e precisam ser incluídos nas checagens diárias de preços, banners
e newsletters.
Assim que são comprados, os produtos precisam ser retirados do estoque, levados
para a expedição, embalados, etiquetados, embalados para presente (quando
necessário) e enviados para a coleta, com o endereço/cliente correto e enviados
pelo formato correto para aquele pedido (PAC, Sedex, E-Sedex, Transportadora).

4.7 SISTEMAS DE PRODUÇÃO

4.7.1 Tipologia dos Sistemas


Segundo Gaither e Frazier (2002), visando atender as necessidades dos clientes e
produzir produtos com qualidade, o planejamento da produção tem como objetivo
planejar e controlar a compra de materiais para que o produto seja entregue no
prazo estabelecido. Porém, é preciso saber o tipo de sistema de planejamento e
controle da produção utilizado. Entre eles serão destacados: estoque reserva,
sistema empurrar e sistema puxar.
20

4.7.2 Sistema de Estoque Reserva


Nesse tipo de sistema de planejamento e controle da produção, o abastecimento de
materiais é feito para sustentar a produção e os produtos são fabricados
antecipadamente á demanda e armazenados no estoque de produtos acabados.

Quando são feitos embarques para os clientes, o tanque “estoque de


produtos acabados” tem seu produto drenado, e a montagem final faz mais
unidades deles drenando as peças e submontagens que foram feitas
antecipadamente e guardadas no estoque de produtos em processo. À
medida que o estoque de produtos em processo se exaure, mais peças e
submontagens são produzidas drenando-se o estoque de matérias-primas.
À medida que o estoque de matériasprimas se esvazia pedidos de mais
matérias-primas são feitos aos fornecedores (GAITHER e FRAZIER, 2002,
p. 259).

No sistema de estoque reserva existe o risco de não atender as necessidades dos


clientes, além da possibilidade de gerar nível de estoque elevado.

4.7.3 Sistema Empurrado


Do inglês “push system”, o sistema de Produção Empurrada é determinado a partir
do comportamento do mercado. Neste modelo, a produção em uma empresa
começa antes da ocorrência da demanda pelo produto. Ou seja, a produção
depende de uma ordem anteriormente enviada, geralmente advinda de um sistema
MRP (Material Requirement Planning). Após o recebimento de tal ordem, é feita a
produção em lotes de tamanho padrão. Aqui não existe qualquer relação com a real
demanda dos clientes da empresa.
Este modelo de produção surgiu no início da era industrial, onde a qualidade dos
produtos não importava muito, uma vez que existia uma demanda praticamente
infinita em um mercado sem competição. O volume dos produtos produzidos para
atender à esta demanda era a única preocupação das indústrias.
21

O sistema empurrado faz com que o planejamento seja estipulado, de acordo com a
necessidade do mercado e disponibilidade de material. Os operadores recebem uma
lista do que deve ser produzido durante o dia, realizam a produção e “empurram” as
peças para a etapa seguinte do processo. O MRP controla o que, quanto e quando
deve ser produzido é o planejamento de produção.
Gaither e Frazier (2002) ressaltam ainda que o sistema que empurra a produção faz
as peças e logo são enviadas para onde é necessária ou para o estoque.
Conforme Moreira (2008):

Os produtos são empurrados por meio do sistema e são estocados em


antecipação à demanda, o que resulta frequentemente em superprodução
porque a demanda antecipada não pode se materializar. Também existem
custos associados em se ter estoques de produtos esperando pelo
consumo (MOREIRA, 2008, p. 507).

4.7.4 Sistema Puxado


A produção puxada controla as operações fabris sem a utilização de estoque em
processo. Neste modelo, diferentemente da produção empurrada, o fluxo de
materiais ganha relevante importância. Aqui, a demanda gerada pelo cliente é o
“start” da produção. O controle de o que, quando e como produzir é determinado
pela quantidade de produtos em estoque. Assim, a operação final do processo
“percebe” a quantidade de produtos vendidos aos clientes, e que, naturalmente,
saíram do estoque, e as produz para repor o consumo gerado.
Desta forma, cada processo produtivo “puxa” as peças fabricadas no processo
anterior, eliminando, assim, a programação das etapas do processo produtivo
através do MRP. Neste tipo de produção o consumo do cliente é que determina a
quantidade produzida, gerando o que chamamos de sistema com nível mínimo de
inventário.
A produção puxada surgiu em um cenário onde a qualidade começou a determinar a
compra de um produto e a demanda deixou de ser infinita. Assim, tornou-se
necessário um modelo produtivo mais avançado e menos estático.
22

De acordo com Arnold (1999, p.461) a produção no sistema puxado “começa no fim
da linha e puxa os produtos da operação precedente conforme necessário. A
operação anterior não produz nada a não ser que um sinal seja enviado pela
operação seguinte para que o faça”. As características do sistema puxado são:
produzir o que o cliente pedir, reduzir a quantidade de material em processo; fazer
manutenção preventiva de equipamentos; garantir a qualidade do produto, afinal, os
estoques devem ser mínimos. A implementação do sistema puxado necessita de
uma boa comunicação entre cliente e fornecedor. Em cada parte do processo,
produz-se somente o necessário, evitando assim estoques elevados. O tempo de
setup também deve ser mínimo, para ter flexibilidade; um sistema de puxar a
necessidade de peças é necessário para um melhor planejamento e da produção e
os estoques são reduzidos justamente para facilitar e resolver os problemas.

A lógica do sistema puxado é simples: a comunicação no JIT começa ou


com a última estação de trabalho na linha de produção ou com o cliente – e
depois trabalha para trás por meio do sistema. Cada estação requisita da
estação de trabalho prévia quantidade precisa de produtos que é
necessária. Se os produtos não são requisitados, não são produzidos.
Dessa forma, os estoques em processo não são gerados (MOREIRA, 2008,
p. 507).

Cada sistema possui suas particularidades, sendo diferenciado pelas características


que seu produto ou serviço apresentam. Por exemplo, sistemas que possuem um
alto volume de produção apresentam uma baixa variedade de produtos ou serviços
(empresas fornecedoras de energia elétrica, por exemplo) e empresas com baixo
volume possuem uma alta variedade (empresas de engenharia). É difícil falarmos
em grandes volumes e ficarmos atentos a itens minuciosos do projeto.
Analogamente, baixos volumes caracterizam uma atenção maior aos processos,
devido natureza do projeto.
23
24

5 METODOLOGIA

Para o desenvolvimento deste estudo, o presente artigo tem como metodologia


empregada a uma revisão bibliográfica, ou pesquisa bibliográfica, que segundo Gil
(2002) é a etapa "desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos’’. Severino (2007) explica que:

A pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do registro


disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos,
como livros, artigos, teses etc. Utiliza-se de dados ou de categorias teóricas
já trabalhados por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os
textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador
trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos
constantes dos textos (SEVERINO, 2007, p. 122).

A pesquisa foi planejada com o objetivo de agrupar dados coletados sobre o


assunto pesquisado formando, assim, a matéria-prima da pesquisa bibliográfica. De
acordo com Lakatos e Marconi (2012, p. 57), a finalidade da pesquisa bibliográfica “é
colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito dito ou filmado
sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debate que tenham
sido transcritos por alguma forma, quer publicada quer gravada”.
Martins e Lints (2007) expõem que a pesquisa bibliográfica busca explicar e discutir
um assunto com base em referências teóricas, conhecendo e analisando os
conhecimentos científicos, sendo assim será possível atingir o objetivo proposto.
25

6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do Trabalho de


Conclusão de Curso.

2016 2017
ATIVIDADES AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

Escolha do tema. Definição


do problema de pesquisa x
Definição dos objetivos,
justificativa. x x x
Definição da metodologia. x x x x
Pesquisa bibliográfica e
elaboração da
fundamentação teórica. x x
Entrega da primeira versão
do projeto. x
Entrega da versão final do
projeto. x
Revisão das referências
para elaboração do TCC. x x x x
Elaboração do Capítulo 1 .
Revisão e reestruturação do
Capítulo 1 e elaboração do
Capítulo 2.
Revisão e reestruturação
dos Capítulos 1 e 2.
Elaboração do Capítulo 3.
Elaboração das
considerações finais.
Revisão da Introdução.
Reestruturação e revisão de
26

todo o texto. Verificação das


referências utilizadas.
Elaboração de todos os
elementos pré e pós-
textuais.
Entrega da monografia.
Defesa da monografia.
27

REFERÊNCIAS

ARNOLD, J. R. Tony. Administração de materiais. Atlas: São Paulo, 1999.

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Empresarial. 5. ed. 2006.
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Distribuição Física , 1º edição. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2001.

BOWERSOX, D. J e CLOSS, D. J. Logística Empresarial\ O Processo de


Integração da Cadeia de Suprimento. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2001.

DIAS, Marco Aurélio P.. Administração de Materiais. 6. ed. Altas S.A.: São Paulo,
2009.

FARIA, Ana Cristina de; COSTA, Maria de Fátima Gameiro da.. Gestão de Custos
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Empresarial. 1. ed. Atlas S.A.: São Paulo, 2009.

GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da Produção e Operações. 8.


28

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MARTINS, G. A.; LINTS, A.. Guia para Elaboração de Monografia e Trabalhos de


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