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Salvador,
Junho, 2015.
BRUNA NAZARETH GUIMARÃES NOGUEIRA
DANIEL DE OLIVEIRA SOUZA
Salvador,
Junho, 2015.
i
RESUMO EXECUTIVO
ii
a 0,0579m². Com o uso destas equações foi possível determinar as temperaturas calóricas do
fluido quente, a qual é 68,97°C, e para o fluido frio, a qual é 36,88°C.
A temperatura de parede do tubo com o valor igual a 107,22°C, com viscosidade para a
mistura de orgânico igual a 0,48 cP e para a agua de resfriamento contida nos tubos do resfriador
igual a 0,63cP.
O último critério de projeto é a perda de carga. A perda de carga obtida nos tubos é igual
0,49 kgf/cm². Para o casco também usamos a perda de carga de carga ocasionada por seis
chicanas. Como resultado, a perda de carga no casco é igual a 0,043 kgf/cm².
De acordo com a TEMA, o uso do quebra-jato é recomendado o produto da
multiplicação entre massa especifica e o quadrado da velocidade ultrapassar o valor de
2270kg/(m.s²) para fluidos não abrasivos e não corrosivos e 756,67 kg/(m.s²) para os demais
fluidos. Como foi encontrado o valor de 3278,20 kg/(m.s²), o uso do quebra-jato é indicado
para evitar a corrosão dos tubos direcionadas a entrada do fluido quente no casco. O valor de
2,0 m/s foi escolhido devido ser o valor intermediário na faixa de velocidade do liquido.
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Sumário
1. Objetivos ......................................................................................................................................................... 5
2. Descrição Do Processo ................................................................................................................................... 5
3. Bases De Projeto ............................................................................................................................................. 5
A. Propriedades dos aromáticos: ..................................................................................................................... 5
B. Propriedades da água de resfriamento (AGR): ........................................................................................... 5
C. Composição dos aromáticos: ...................................................................................................................... 5
4. Premissas E Considerações ............................................................................................................................. 6
D. Projeto em geral.......................................................................................................................................... 6
E. Lado dos tubos ........................................................................................................................................... 7
F. Lado do casco ............................................................................................................................................. 7
5. Memória De Calculo....................................................................................................................................... 9
G. Dados operacionais .................................................................................................................................... 9
H. Propriedades Termodinâmicas e físicas ..................................................................................................... 9
I. Vazão de água ............................................................................................................................................ 9
J. Área de troca térmica ............................................................................................................................... 11
K. Geometria dos tubos no trocador .............................................................................................................. 11
L. Estimação do Coeficiente Global de Película ( hio) dos tubos ................................................................. 13
M. Determinação do Coeficiente Global de Película para o Casco ............................................................... 14
N. Temperaturas Calóricas ............................................................................................................................ 15
O. Correção dos parâmetros .......................................................................................................................... 16
P. Temperatura de Parede ............................................................................................................................. 16
Q. Perda de Carga ......................................................................................................................................... 18
R. Avaliação da necessidade do quebra-jato ................................................................................................. 18
6. Conclusão ..................................................................................................................................................... 19
7. Referências Bibliográficas ............................................................................................................................ 20
8. Anexos .......................................................................................................................................................... 21
iv
1. Objetivos
2. Descrição Do Processo
3. Bases De Projeto
5
4. Premissas E Considerações
D. Projeto em geral
o Escolheu-se o trocador do tipo casco-e-tubos;
o As propriedades físico-químicas utilizadas no projeto foram obtidas utilizando o
simulador Aspen-HYSYS® licenciado para FACS SERVIÇOS EDUCACIONAIS
(Licence Server: 172.22.31.100), utilizando o modelo termodinâmico Peng Robinson
para a corrente de aromáticos e UNIQUAC para a de AGR, como também a estimou-
se a vazão de AGR;
6
E. Lado dos tubos
o O arranjo de tubos escolhido foi de o tipo arranjo triangular, devido ao fato
de poder acomodar um maior número de tubos para mesmo diâmetro de casco;
o O diâmetro externo dos tubos considerado foi de ¾”;
o A partir do diâmetro externo escolhido e espessura dos tubos, foi considerado
tubos de aço-carbono ASTM A-214: ¾”, 14 BWG (mínima); (anexo B)
o Nos tubos considerou-se uma número de passes de 2 e no casco de 1;
o O número de tubos totais foi padronizado de acordo com o Quadro 2 (anexo B);
F. Lado do casco
o O TEMA recomenda que o espaçamento mínimo entre as chicanas seja o maior valor
entre 1/5 do diâmetro interno do casco e 2”, onde o espaçamento máximo foi limitado
pela distância máxima que um tubo pode ficar sem ser suportado, observando a seguir:
7
Tabela 1- Espaçamento máximo entre chicanas.
8
5. Memória De Calculo
G. Dados operacionais
Os dados usados como base de projeto tanto para a simulação no Aspen-Hysys quanto
para os cálculos no Excel foram sumarizados na seguinte tabela:
I. Vazão de água
A vazão do fluido quente deve ser posicionando para uma situação crítica de projeto,
onde uma folga resultará em um melhor dimensionamento para o projeto. Usando uma folga de
9
10%, ou seja, um fator de 1,1, a vazão mássica crítica da corrente do hidrocarboneto será igual
a 22,441 kg/s. Com os dados térmicos de entalpia, calculou-se a vazão necessária de água para
efetuar uma troca térmica eficiente. Os valores de calor trocado e a vazão de agua podem ser
encontrados abaixo na tabela e pode ser calculados pelas equações 1 e 2 :
.
q m .h (Eq.01)
qFluido q AGR (Eq.02)
Propriedades Valores
Q produto de fundo (kW) 1257,17
mAGR (kg/s) 103,45
Tabela 4- Calor Transferido e vazão mássica de água
Então, o LMTD foi calculado através do método de Kern em ordem de obter uma
plausível estimativa para a área a qual ocorrerá a troca térmica e são calculados pelas equações
3, 4, 5, 6, 7 e 8:
𝑡2 − 𝑡1
𝑆= (Eq.03)
𝑇1 − 𝑡1
𝑇1 − 𝑇2 (Eq.04)
𝑅=
𝑡2 − 𝑡1
1
1 R.S N
1 1 S (Eq.05)
X
R 1 R.S
1 S
1 x
R 2
1 0,5
. ln
1 x.R (Eq.06)
Ft =
R - 1. ln 2 x.R 1 R 2 1 0,5
2 0,5
2 x.( R 1 R 1
Tml
T1 t2 T2 t1 (Eq.07)
T t
ln 1 2
T2 t1
(Eq.08)
∆𝑇 = ∆𝑇𝑀𝐿. 𝐹𝑇
10
Para um racional dimensionamento do projeto térmico do resfriador o fator Ft deve-se
igual a 0,85. Este valor é resultado do escoamento em paralelo e contracorrente dos fluidos
dentro do trocador. O valor encontrado foi maior que o limite, portanto, a troca térmica deve
ocorrer dentro do desejado com alta eficiência na transferência. Os valores podem ser
observados pela a tabela 5.
Propriedades Valores
Parâmetro S 0,250
Parâmetro R 2,207
Parâmetro X 0,250
Ft 0,928
∆TML (°C) 32,726
∆T (°C) 30,355
Tabela 5- Determinação da diferença de temperatura
𝑞
𝐴= (Eq.09)
𝑈𝐷 . ∆𝑇
Propriedades Valores
UD [W/(m2.°C)] 644,82
A (m2) 64,25
Tabela 6- Área de troca térmica
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Propriedades Valores Unidades
Comprimento dos tubos (Lt) 6,000 m
Diâmetro externo tubo (DEt) 0,0191 m
Passo entre tubos 0,0222 m
Tabela 7- Geometria dos tubos
De acordo com a TEMA, a espessura dos tubos deve ser calculadas levando em
consideração a tensão admissível (SE/ 34,169 kgf/cm²) para um determinada espessura, a
pressão crítica de projeto e as condições de operações. Usando a pressão de 6,95 kgf/cm² g, foi
calculado a espessura da parede dos tubos através da equação 10 e escolhido uma espessura
padronizada, e então, determinado o BWG da tubulação como descrito na tabela abaixo. A
escolha da espessura padronizada deve obedecer ao critério de projeto o qual determina que esta
deve ser maior ou igual a espessura estimada pelos cálculos.
𝑃𝑝𝑟𝑜𝑗 . 𝐷𝐸 (Eq.10)
𝑡𝑐𝑎𝑙𝑐. =
2. 𝑆𝐸 − 0,4. 𝑃𝑝𝑟𝑜𝑗
A partir destes resultados pode-se calcular a área de escoamento do fluido nos tubos, o
qual é igual 0,01341 m². Em adição, a vazão mássica por área de água dentro dos tubos será
igual a 1588,38 kg/(m.s).
12
Com os dados acima, pode-se calcular a quantidade de tubo necessária para uma
eficiente troca térmica e o diâmetro interno do resfriador através da área externa por metro linear
do tubo e da equação 11. Os resultados são mencionados na tabela 10. O diâmetro interno do
caso é padronizado com a quantidade de tubos no espelho do trocador de acordo com a
geometria tubular.
𝐴 (Eq.11)
𝑁𝑡 =
𝑎". 𝐿𝑡
Diante destes dados, se faz necessário calcular a real área de troca de calor devido a
padronização do diâmetro interno do casco e o número de tubos no espelho do trocador. Como
também, foi necessário calcular o coeficiente global de troca térmica para estes novos valores
e verificar se ele encontrar na faixa de eficiência para a troca de calor entre compostos orgânicos
leves e a água [439,65 a 879,3 W/(m2.°C)]Com isto, os resultados foram sumarizados na tabela
11.
Propriedades Valores
UD (W/(m2.°C)) 732,75
A (m2) 58,358
Tabela 11- Real Coeficiente Global de Troca Térmica e Área de Troca Térmica
𝜌. 𝑣. 𝐷
𝑅𝑒 = (Eq.12)
𝜇
13
Propriedades Valores Unidades
Diâmetro InternoTubo 0,00146 m
ReEntrada 25813,30 --
ReSaída 33921,80 --
Tabela 12- Estimação do valore de entrada e saída de Reynolds da água
Então, por mais uma estimativa empírica, tenta-se encontrar o valore referentes ao
coeficiente global de película usando o fator de correção igual a uma unidade, já que ainda não
foi obtida os valores da temperatura de parede dos tubos. As equações 13 e 14 foram usadas
como ferramenta para encontrar o valor deste coeficiente. Estes últimos valores estão na
seguinte tabela.
𝐷𝐼 (Eq.14)
ℎ𝑖𝑜 = ℎ𝑖 .
𝐷𝐸
14
finalmente, estimou os coeficientes globais de películas para a entrada e saída, os quais são
1882,47 W/(m².°C) e 1116,29 W/(m².°C), respectivamente. Estes valores são descritos na
tabela 14.
N. Temperaturas Calóricas
O primeiro passo para calcular as temperaturas calóricas deve ser os cálculos pertinentes
aos coeficientes globais de polimento. Este somente pode ser determinados pelos coeficientes
globais de películas tanto da parte interna dos tubos (fluido frio) como também da parte externa
dos tubos (fluido quente). Este pode ser determinado pela equação 15.
1 1 1 (Eq.15)
= +
𝑈𝑐 ℎ𝑖𝑜 ℎ𝑜
15
𝑈𝑞 − 𝑈𝑓 (Eq.16)
𝑘𝑐 =
𝑈𝑓
∆𝑡𝑓 (Eq.17)
𝑟=
∆𝑡𝑞
1 𝑟
+ 1
𝑘𝑐 𝑟 − 1
𝐹𝑐 = − (Eq.18)
ln(𝑘𝑐 + 1) 𝑘𝑐
1+
ln(𝑟)
𝑇𝑐 = 𝑇2 + 𝐹𝑐 . (𝑇1 − 𝑇2 ) (Eq.19)
𝑡𝑐 = 𝑡1 + 𝐹𝑐 . (𝑡2 − 𝑡1 ) (Eq.20)
Com o uso destas equações foi possível determinar as temperaturas calóricas do fluido
quente, a qual é 68,97°C, e para o fluido frio, a qual é 36,88°C. Os valores dos parâmetros
podem ser observados na tabela 16.
Propriedades Valores Unidades
kc 0,571714546 --
r 0,596658711 --
Fc 0,419913713 --
TC 68,97533373 °C
TC 36,87879198 °C
Tabela 16- Temperaturas Calóricas para o Fluido Frio e para o Fluido Quente
Com estes valores, os valores de Reynolds podem ser corrigidos. No lado dos tubos, o
Reynolds corrigido temo valor de 33087,40. Como resultado, o valor de hi/φt é igual a 8101,28
W/(m².°C) e o valor de hio/φt, 6308,10 W/(m².°C). Enquanto, o valor de Reynolds para o lado
do casco é corrigido para 14161,30 e o coeficiente de película igual a 1139,57W/(m².°C).
P. Temperatura de Parede
Usando a Equação 21, foi possível determinar a temperatura de parede do tubo com o
valor igual a 107,22°C. Após, foi usado o simulador Aspen-Hysys® para estimar as
16
viscosidades dos fluidos quente e frio. Então, viscosidade para a mistura de orgânico é igual
0,48 cP. Para a agua de resfriamento contida nos tubos do resfriador é igual a 0,63cP.
Um outro passo deve ser corrigir os valores dos coeficientes globais de películas,
calculando o valor de φ para o tubo e para o casco usando os novos valores de viscosidades na
equação 21.
𝜇 0,14
𝜑=( )
𝜇𝑤 (Eq.21)
Os valores de φtubo onde a agua está contida é igual a 1,01. Enquanto, o φcasco o qual contem
a mistura de hidrocarbonetos é igual a 0,96. Como consequência, o valor de
hio=6385,48W/(m².°C) para o tubo e o valor do coeficiente de película para o lado do casco é
igual a 1097,42W/(m².°C).
A última etapa de correção compete a determinação final do coeficiente global de
polimento. O valor do coeficiente global de polimento calculado pode ser obtido usando os
valores dos coeficientes globais de películas na equação 15. O valor calculado pela equação é
igual a 936,5 W/(m².°C). E o desejado que será igual 732,75 W/(m².°C) como calculado
anteriormente. Então, os parâmetros estão de acordo com o critério de projeto que determina
que o valor do coeficiente de polimento calculado seja maior que o desejado.
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Q. Perda de Carga
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6. Conclusão
O presente resfriador de produto de topo da coluna de destilação aromática foi
projetado seguindo as condições inicialmente fornecidas. Todos os valores obtidos para o
trocador casco e tubo seguiram os devidos critérios de projeto, visando obter as melhores
condições que atendam aos valores de processo desejados, buscando assim um
funcionamento com maior confiabilidade e eficiência.
Concluiu-se que o diâmetro externo dos tubos deve ser igual à ¾” com arranjo
triangular de 1”, e o BWG de 14. O número de tubos padronizado será de 82, com
comprimento igual a 16ft e a área de escoamento de 0,076 ft2. Já o casco deverá ter um
diâmetro interno de 12”. O resfriador deverá ser confeccionado em aço carbono. Dessa
forma, atenderá a situação pretendida e resfriará o fluido de fundo da coluna de
destilação de aromáticos como se pede.
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7. Referências Bibliográficas
1. Fraas, Arthur P. Heat Exchanger Design. 2° Edição. New York. Wiley and Sons.
1989.
2. Shah, Ramesh K.; Sekulic, Dusan P. Heat exchanger – Design and Construction.
New Jersey. Wiley and Sons. 2003.
3. Nee, Michael J. Heat Exchanger Engineering Techniques: process, air
conditioning, and electronic systems. New York. ASME Press. 203
4. MUSTAFA, GEORGE DE SOUZA. Equipamentos de Troca Térmica –
Trocadores de Calor. Operações Unitárias da Indústria Química. Volume 1.,
Salvador 2009;
5. KERN, DONALD Q. Processos de Transmissão de Calor. 1. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara, 1980;
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8. Anexos
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ANEXO B – Tensão admissível de tubo para cálculo de espessura
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ANEXO C – Dados sobre trocadores de calor
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ANEXO D – Disposição dos espelhos
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ANEXO E– Fatores de atrito para o interior de tubos
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ANEXO F – Perdas de pressão de retorno no interior dos tubos
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ANEXO G – Fatores de atrito do lado da carcaça
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ANEXO H – Codificação TEMA
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