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Álgebra I

Prof. Miguel Zamora

frmiguel@id.uff.br
Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior - INFES
Universidade Federal Fluminense

26 de março de 2018

Aula 04
Relações de Equivalência e Partições

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Relação de Equivalência

Definição
Se uma relação binária R em um conjunto A é reflexiva, simétrica e
transitiva, dizemos que é uma relaçao de Equivalência em A.

Exemplo
1 Seja qualquer conjunto A, a relação em A definida por
aRb ⇐⇒ a = b é de equivalência.
2 Em A = {1, 2, 3, 4},
R = {(1, 1), (2, 2), (1, 2), (2, 1), (3, 3), (3, 4), (4, 3), (4, 4)}.
3 Seja A = R2 , dois pontos são equivalentes se equidistam da origem.

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Exemplo Importante

1 Seja Z o conjunto dos números inteiros e seja n > 1. Para a, b ∈ Z,


a ∼ b se a − b é um múltiplo de n. Relação congruência módulo n
2 Seja N o conjunto dos números naturais. Para
x = (a, b), y = (c, d) ∈ N × N, x ∼ y se a + d = b + c.
3 Seja Z o conjunto dos números inteiros. Para
x = (a, b), y = (c, d) ∈ Z × Z, x ∼ y se ad = bc.
Mostre que são relações de equivalência.
1 Reflexiva:
2 Simétrica:
3 Transitiva:

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Exercı́cio:
1 1 A propriedade 2(simétrica) de uma relação de equivalência afirma
que, se a ∼ b, então b ∼ a. A propriedade 3(transitiva) afirma que,
se a ∼ b e b ∼ c, então a ∼ c. O que há de errado com a seguinte
prova de que as propriedades 2 e 3 implicam a propriedade
1(reflexiva)?
Seja a ∼ b, então b ∼ a, donde, pela propriedade 3 (usando a = c),
a ∼ a.
2 Você pode sugerir uma propriedade que nos garantirá que as
propriedades 2 e 3 implicam a propriedade 1?
2 1 Considere o conjunto A = {1, 2, 3, 4} e
R = {(1, 3), (3, 1), (1, 1), (3, 3)}. Mostre que R é simétrica,
transitiva, porém não reflexiva.
2 Procure outro exemplo de um conjunto A e uma relação R que seja
simétrica, transitiva porém não reflexiva.

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Classes de Equivalência e Conjunto Quociente
Definição (Classe de Equivalência)
Se A é um conjunto e ∼ uma relação de equivalência. Para a ∈ A, o
conjunto dos elementos de b que estão relacionados com a é chamado de
classe de equivalência de a e o denotamos por a, ou [a]. Mais
precisamente
a := [a] = {x ∈ A|x ∼ a}.
O elemento a é chamado de representante da clase [a].

Observação
1 a ∈ [a]. Por quê?
2 Dizemos também que [a] é uma classe de equivalencia de ∼.

Exemplo
1 n = 3, [0]3 , [1]3 , [2]3 , [4]3 .
2 [(2, 3)], [(5, 4)].
3 [(2, 3)], [(5, 4)].
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Teorema
Seja A um conjunto, para quaisquer a, b ∈ A, ocorre uma das seguintes
ou [a] ∩ [b] = ∅ ou [a] = [b].Prova: Valendo participação :D.

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Definição (Conjunto Quociente)
Seja A um conjunto e ∼ uma relação de equivalência em A. O conjunto
formado por todas as distintas classes de equivalencia de ∼ é chamado
de conjunto quociente de X sobre a relação ∼ e é denotado por A/ ∼.
Mais precisamente
A/ ∼:= {[a]|a ∈ A}

Observação
Com essa definição, dos exemplos anteriores:
1 Zn := Z/ ∼ conjunto dos inteiros módulo n.
N×N
2 Z := , conjunto dos números inteiros.

Z×Z
3 Q := . conjunto dos números racionais.

Exercı́cio Mostrar que Zn = {[a]n |0 ≤ a ≤ n − 1} = {[0]n , . . . , [n − 1]n }

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Partição de Um Conjunto

Definição
Seja A um conjunto não vazio. Uma partição de A X é um conjunto de
subconjuntos não vazios de A, de modo que cada elemento a em A está
exatamente em um desses subconjuntos (isto é, A é uma união disjunta
dos subconjuntos).
Equivalente, uma famı́lia de conjuntos P é uma partição de A se e
somente se todas as seguintes condições forem válidas:
1 A famı́lia P não contém o conjunto vazio (isto é ∅ ∈
/ P).
[
2 A união dos conjuntos em P é igual a A (que é B = A ). Nesse
B∈P
caso dizemos que os conjuntos em P cobrem A.
3 A interseção de quaisquer dois conjuntos distintos em P é (isto é
para quaisquer A, B ∈ P) tais que A 6= B, temos que A ∩ B = ∅. Os
elementos de P são ditos disjuntos dois a dois.
Os conjuntos em P são chamados de blocos, partes ou células da
partição.

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Partição de Um Conjunto

Figura: Partição do conjunto A em 4 subconjuntos.

Exemplo
Os conjuntos {0}, {1, 2, 3, . . .} e {. . . , −3, −2, −1} formam uma partição
do conjunto dos inteiros Z. Porém o conjunto dos inteiros não negativos
e os inteiros não positivos não forma uma partição dos inteiros. Por quê?

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Exemplo
1 Seja A = {a, b, c, d}.
1 Há 6 partições em 3.
2 Há 7 Partições em 2.
2 Em Z definimos A1 = {2x|x ∈ Z} e A2 = {2x + 1|x ∈ Z}. Então
P = {A1 , A2 } forma uma partição de Z.
3 A1 = {0, 1}, A1 = {n ∈ N|n é um número primo} e
A2 = {n ∈ N|n é um número composto} formam uma partição de N.

Observação
As vezes é melhor usar a notação {Ai }i∈I onde I é um conjunto não
vazio, chamado de conjunto de ı́ndices e cada Ai é um subconjunto não
vazio de A para denotar a uma famı́lia de subconjuntos de A. Assim
uma partição de A é uma famı́lia {Ai }i∈I tal que:
[
1 A= Ai .
i∈I
2 Para i, j ∈ I , i 6= j temos Ai ∩ Aj = ∅.

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Teorema
Seja A um conjunto não vazio. Toda relação de equivalência em A induz
a partição em A. Recı́procamente toda partição de A induz uma relação
de equivalência em A.

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Exemplo
Seja X = {1, 2, 3, 4, 5}. Então

P = {{1, 2, 3}, {4}, {5}}

é uma partição de X . Como podemos achar a relação de equivalência


induzida por P?

R = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (2, 2), (2, 3), (3, 3), (2, 1), (3, 1), (3, 2), (4, 4), (5, 5)}

Exercı́cio:
1 Seja n ∈ Z. Mostre que a relação de equivalência módulo n forma
uma partição de Z.
2 Seja A = {a, b, c, d, e, f } e P = {{a, c}, {b, d}, {e}, {f }} uma
partição de A. Determine a relação induzida por P.

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Exercı́cio: Seja A um conjunto não vazio:
1 Seja R uma relação de equivalência em A, então R define uma
partição P de X . Seja ∼P a relação de equivalência induzida por P.
Qual é a relação entre R e ∼P ?
2 Seja P uma partição de A, então P define uma relação de
equivalência R. Seja PR a partição induzida por R. Qual é a relação
entre P e PR ?

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Exemplo
Seja X = Z e ∼ dada por

x ∼ y ⇐⇒ (x − y )(x + y ) é par

Como são as classes de equivalência?

Solução: Lembremos que (x − y )(x + y ) = x 2 − y 2 , então (x − y )(x + y )


é par se, e somente se, x 2 − y 2 é par.Vejamos algumas classes
1
[1] = {x ∈ Z|x 2 − 1 é par} = {x ∈ Z|x 2 é ı́mpar}
= {x ∈ Z|x é ı́mpar} = [3] = [7] = . . .

2
[2] = {x ∈ Z|x 2 − 22 é par} = {x ∈ Z|x 2 é par}
= {x ∈ Z|x é par} = [4] = [6] = . . .
Não há mais outras clases pois cada inteiro está em uma dessas duas
classes.

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Exemplo
Seja X = R2 e defina ∼ por (x1 , y1 ) ∼ (x2 , y2 ) se, e somente se,
x1 − x2 = y1 − y2 . Como são as classes de equivalência?

solução: Seja (3, 5), determinemos sua classe de equivalência:


[(3, 5)] = {(x, y ) ∈ R2 |(x, y ) ∼ (3, 5)} = {(x, y ) ∈ R2 |x − 3 = y − 5}
= {(x, y ) ∈ R2 |y = x + 2}
Essa é a reta y = x + 2 que passa pelo ponto (3, 5). Em geral

[(a, b)] = {(x, y ) ∈ R2 |y = x + b − a}

é a equação da reta que passa pelo ponto (a, b). Assim, R2 / ∼ é uma
coleção de retas paralelas que cobrem o plano.
Exercı́cio:
1 Seja A = R2 \ {(0, 0)} e ∼ dada por (x1 , y1 ) ∼ (x2 , y2 ) se, e somente
se, x1 y2 = x2 y1 . Como são as classes de equivalência?
2 Com base no exercı́cio anterior, procure informações sobre o plano
projetivo real.

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